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Asteroide ou Nave Espacial?

Terça-feira, 12.12.17

Ilustração (de ESO/M. Kornmesser) do asteroide INTERESTELAR descoberto no passado dia 19 de Outubro de 2017 pelo telescópio PAN-STARRS 1 (localizado no Hawaii).

 

Breakthrough Listen is Going to Scan

OUMUAMUA

 

interstellar_asteroid.jpg

Ilustração

 

You Know, Just to be Sure it’s Just an Asteroid and Not a Spaceship.

(Matt Williams/Universe Today)

 

“‘Oumuamua’s presence within our solar system affords Breakthrough Listen an opportunity to reach unprecedented sensitivities to possible artificial transmitters and demonstrate our ability to track nearby, fast-moving objects. Whether this object turns out to be artificial or natural, it’s a great target for Listen.”

(Andrew Siemion/SETI)

 

Deixando todo o Mundo minimamente interessado com a passagem recente (meados de Outubro) de um corpo celeste INTERESTELAR no interior do nosso SISTEMA SOLAR ‒ o asteroide OUMUAMUA ‒ o relativo interesse demonstrado pelo raro acontecimento ocorrido (este ano) no interior deste Sistema Planetário cresceu exponencialmente (entre leigos e eruditos), quando todos tomaram finalmente conhecimento das dimensões e sobretudo da forma do referido objeto: e a partir daí surgindo a dúvida se (esse objeto Interestelar) seria mesmo um Asteroide (inicialmente pensava-se ser um cometa) ou até uma Nave Espacial (como a da história de Arthur C. Clarke Encontro com Rama em que uma nave espacial de forma cilíndrica e chamada RAMA, viaja pelo Sistema Solar a caminho de outra Estrela ‒ e talvez sendo/sem consenso oriunda de VEGA).

 

E a partir daí levando os cientistas a estudar com mais profundidade este asteroide Interestelar (oriundo do exterior do Sistema Solar) centrando toda a atenção sobre OUMUAMUA pelo menos enquanto estiver por perto (e no interior do Sistema): tendo passado no seu ponto de maior aproximação ao Sol em Setembro (de 2017) e quando observado em Outubro (do mesmo ano) estando já a mais de 32 milhões de Km da Terra e deslocando-se a uma velocidade superior a V=315.000Km/h (e a esta velocidade podendo já ter-se distanciado mais uns 450 milhões de Km) ‒ mas por este mês de Dezembro (ainda de 2017) ainda estando a caminho do 5º planeta do Sistema (Solar) o planeta gigante Júpiter. Para tal empreendimento a ser iniciado no mais curto período de tempo (cada dia que passa o asteroide vai-se afastando uns 7/8 milhões de Km do Sol) e tendo como objetivo o estudo deste objeto cilíndrico e de uns 400 metros de comprimento (Asteroide? Nave?), com os cientistas a conjugarem esforços e a juntarem todos os seus conhecimentos para definitivamente poderem (claramente) informar se tal objeto seria mesmo um asteroide ou um outro artefacto.

 

Com as Iniciativas BREAKTHROUGH (apoiando-se num projeto do empresário russo Yuri Milner para procurar Inteligência Extraterrestre) a assumirem as Rédeas do Processo (de observação do objeto) e a apontar todos os instrumentos (de observação espacial disponíveis sendo o caso dos observatórios de ondas de rádio) em direção a OUMUAMUA: e tendo o apoio de homens-sábios como o do físico Stephen Hawking, tentando OUVIR o OBJETO e descobrir o que ele é. Iniciando-se já esta quarta-feira (dia 13 de Dezembro) a observação de OUMUAMUA (com a preciosa colaboração do GREEN BANK OBSERVATORY localizado no estado da Virgínia/EUA) e tendo-se dado o arranque caso se ouvissem sons (estranhos) oriundos do objeto, então tendo-se mesmo que colocar a questão de a comunicação ser (a resposta vinda de Oumuamua) artificial e alienígena.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:08

Radioatividade em Júpiter

Terça-feira, 12.12.17

New Radiation Zones on Jupiter

(Photojournal/11.12.2017)

 

PIA22179.jpg

Novas Zonas Radioativas em Júpiter

(PIA 22179)

 

No novo esquema/gráfico editado (em 11 de Dezembro de 2017) pelos cientistas da NASA responsáveis pela missão da sonda JUNO ao distante (em Novembro deste ano encontrando-se a 960 milhões de Km da Terra) planeta JÚPITER (o maior planeta do nosso Sistema Planetário), os mesmos descobriram uma nova zona radioativa rodeando o Gigante Gasoso (lá cabendo 1321 Terras) localizada perto do seu equador e mesmo por cima da sua camada atmosférica: na imagem anterior publicada no PHOTOJOURNAL (photojournal.jpl.nasa.gov) com essa ZONA RADIOATIVA a aparecer como a parte assinalada com uma cor azul-brilhante, rodeando a parte média do planeta Júpiter.

 

Com essa zona a ser identificada aproveitando a maior aproximação ao planeta JÚPITER levada a cabo pela sonda JUNO (passando num dos seus voos rasantes a apenas 3400Km do topo da camada de nuvens rodeando o planeta), descobrindo aquando dessa passagem algumas das caraterísticas responsáveis por esses efeitos (o aparecimento de uma zona de radiação azul-brilhante) sobre o seu equador: fazendo parte dessa Zona Radioativa (a azul-brilhante) IÕES energéticos de ENXOFRE, HIDROGÉNIO e OXIGÉNIO circulando no seu interior a uma velocidade perto dos 300.000Km/s (a velocidade da luz).

 

E com a explicação para todo este processo originando esta Zona Radiativa envolvendo a região média de Júpiter (sobre o seu equador), a ter segundo os cientistas como seus remetentes (destinatário Júpiter) as suas duas luas IO e EUROPA: “Juno scientists believe the particles creating this region of intense radiation are derived from energetic neutral atoms -- that is, fast-moving atoms without an electric charge -- coming from the tenuous gas around Jupiter's moons Io and Europa. The neutral atoms then become ions -- atoms with an electric charge -- as their electrons are stripped away by interaction with the planet's upper atmosphere.” (nasa.gov)

 

No seu Cinturão Radioativo (e na presença do seu poderoso campo magnético aqui representado por linhas meio azuladas) mesmo nos seus pontos mais extremos (afastados do planeta) detetando-se ainda a presença dessas partículas de alta-energia os iões ‒ anteriormente pensando tratar-se de eletrões deslocando-se perto da velocidade da luznão sendo (no entanto) ainda muito bem compreendido (pelos cientistas) a origem dessas partículas (e o seu mecanismo de formação): podendo ser inerente ao interior (constituição) do próprio planeta (Júpiter), à influência das suas luas (como Io e Europa) ou então a influência externa (intrusiva) por exemplo exercida pelos Raios Cósmicos e pelo conjunto de todo o Sistema Sola.

 

Imaginando (por fazer parte da Realidade) … Num Futuro (em princípio) ainda longínquo e com a Terra já no seu declínio final (com a estrela a crescer e a engolir o planeta) ‒ para lá da Cintura de Asteroides e a mais de 1000 milhões de Km do SOL ‒ com um Novo Mundo (tendo evoluído e atingindo o seu estado final) pronto para tudo e preparado para nos receber.

 

(a partir de imagem/dados fornecidos por: photojournal.jpl.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:03

Iémen ‒ O Problema da Máscara

Terça-feira, 12.12.17

EUA pedem o fim do bloqueio da Arábia Saudita aos portos do Iémen

(Dezembro 2017)

 

funeral-bombing-e1512692173331.jpg

Bombardeamento efetuado pela força aérea Saudita

De uma cerimónia fúnebre em Sanaa/Iémen matando cerca de 150 pessoas

(2016)

 

Em função da destruição catastrófica de infraestruturas (básicas) e do genocídio em curso no Iémen (da sua população), os EUA inicialmente apoiando a intervenção militar dos Sauditas na Guerra Civil do Iémen (ao lado das forças do Governo contra as forças rebeldes houthis),

 

Vêm-se agora na necessidade de recuar um pouco nessa aliança (tentando manter a máscara), solicitando o fim do bloqueio aos portos iemenitas:

 

Um pedido ainda sem resposta por parte da Arábia Saudita (talvez e mantendo um interlúdio, esperando uma reconfirmação por parte da Casa Branca) e (deveras relevante) não tendo exclusivamente um aspeto humanitário (nesta intervenção norte-americana) ‒ como inicialmente se suporia;

 

Sendo pelo contrário um reflexo do aumento de crimes de guerra (daí a queda da Máscara) ainda com o bloqueio ao Qatar (anterior aliado) e as ameaças contra o Líbano (retendo o seu 1ºMinistro).

 

Com os EUA inicial e eventualmente comprometidos com o bloqueio militar (inicial) a quererem distanciar-se cada vez mais do crescimento brutal e sem fim à vista deste genocídio (e dos seus autores),

 

E face à relutância Saudita (e do seu novo Príncipe Herdeiro) aumentando as suas críticas (mesmo no interior dos EUA e entre os seus aliados) pela atitude deste poderoso Estado do Golfo (o mais importante).

 

(imagem: dissidentvoice.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:16