ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os EUA e o Ciclone-Bomba
USA to FREEZE in arctic WEATHER BOMB:
'Snow hurricane' and blizzards to smash east coast
(express.co.uk)
Residentes tentando limpar a neve na cidade de Boston ‒ Massachusetts
(Getty)
Com temperaturas em torno dos 30⁰C negativos ‒ e em muitas regiões devido aos ventos extremamente frios (acompanhando a queda de neve e a formação de gelo) chegando a atingir os 70⁰C negativos ‒ o Canadá e os Estados Unidos têm-se visto nestes últimos dias debaixo de uma verdadeira TEMPESTADE (condições meteorológicas extremas), colocando muitas das suas estruturas básicas em risco (transportes, eletricidade, vida social, etc.) e instalando o caos em muitas partes da América do Norte (Canadá/EUA):
Com as temperaturas no Canadá/EUA a atingirem os 30⁰C negativos
(Getty)
Devido aos Ciclones-Bomba com as temperaturas registadas a atingirem valores recordes negativos e com as mesmas (temperaturas) ao descerem abrupta e rapidamente (deslocando-se posteriormente para sul) a estenderem os seus efeitos a estados (norte-americanos) tão distantes como a Flórida ‒ apanhando as iguanas desprevenidas, enregelando-lhe os membros e fazendo-as cair das árvores.
Massachusetts ‒ Inundações e formação de gelo tornando impraticável a condução
(EPA)
Entre outros fenómenos meteorológicos provocados pela TEMPESTADE com o vento forte (em certas zonas do Canadá) a provocar a interrupção da distribuição de eletricidade, com a queda de neve (e formação de gelo) a interromper importantes vias de comunicação (costa este dos EUA), com as condições de tempo extremo (para o Homem) a provocarem para já 21 vítimas mortais (19 dos EUA e 2 do Canadá), com os aeroportos parcial/totalmente paralisados (e com os passageiros continuando presos tanto no aeroporto como nos aviões),
Boston sob efeito da Bomba-Ciclone
(Getty)
Para no final e conjugando todos estes fatores (queda de neve, ventos ciclónicos e descida abruta de temperatura) ‒ associados ao fenómeno CICLONE-BOMBA ‒ deixar todo este território abrangendo todo o norte do continente americano exposto aos ventos do Ártico e assim proporcionando o aparecimento de temperaturas extremas podendo bater recordes (como os tais 70⁰C Negativos).
O Olho da Tempestade tendo à esquerda os EUA e (um pouco mais) à direita a Europa
(NOAA)
No caso de Portugal e das suas Tempestades (Ana, Bruno, Carmen e exterior à lista Eleanor) ‒ às quais no passado chamaríamos (simplesmente) Mau Tempo ‒ passado o efeito provocado pela passagem das mesmas (ao largo de nós especialmente Eleanor) ‒ nos próximos dias e segundo o IPMA com a previsão meteorológica a prever uma ligeira subida das temperaturas (mantendo-se no entanto tempo frio) e o regresso da chuva. E em Albufeira (subindo ligeiramente as mínimas) com as temperaturas a andarem (especialmente a partir de 4ª feira) entre os 8⁰C/16⁰C (até sensivelmente o meio do mês) verificando-se o regresso da chuva (3ª/4ª feira e regressando para o fim-de-semana) com vento fraco a moderado (com Alerta Amarelo para dias 10/11).
(imagens/dados da legenda: bbc.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Tsunami Físico (e Tsunami Mental)
Tsunami? Não.
Ação conjugada das marés com a Lua e/ou com o Sol.
(duplo impacto)
Há já uns anos atrás não me recordando bem quando (talvez perto da mudança anual de semestre) ‒ e observando de uma das margens do Arade o rio a deslocar-se (no que deveria ser correndo da terra para o mar) ‒ vendo o movimento das águas a deslocar-se em sentido contrário: em princípio provocado por um (pequeno) deslocamento de terras (submarino) ocorrido algures no mar e provocando a recessão (de águas) como resultado de um sismo ou então uma conjugação de mais uma maré-baixa mas aí interagindo com a Lua e/ou mesmo com o Sol, quando a Terra e o Lua se encontram no seu perigeu (a Lua relativamente à Terra e a Terra relativamente ao Sol).
Equador ‒ Costa do Pacífico
Santa Rosa ‒ 5 de Janeiro 2018
Numa localidade situada na América do Sul na costa oeste do Equador (fazendo frente ao oceano Pacífico) ‒ SANTA ROSA ‒ no dia 5 de Janeiro (deste ano) os seus habitantes (vivendo numa vila piscatória e como tal tirando a sua subsistência do mar) viram-se confrontados com um fenómeno raro e como tal preocupante (com muitos não o conhecendo e compreendendo e logo despertando medo e receio) ‒ envolvendo o seu local de trabalho o MAR ‒ que pelas suas caraterísticas seria um TSUNAMI: com as águas (do oceano Pacífico) a retrocederem mais de uma centena de metros, deixando o leito do mar à vista e os barcos dependurados.
Equador ‒ Costa do Pacífico
Baía de Caráquez em Manabé ‒ 4 de Janeiro de 2018
Já mais a norte ainda sobre o Pacífico e localizado na região da baía de Caraquéz (por estrada a cerca de 450Km a norte de Santa Rosa) ‒ ao contrário de Santa Rosa uma terra de pescadores, com a Baía de Caráquez a ser um destino turístico ‒ com a localidade costeira da província (equatoriana) de MANABÍ a ser afetado por um fenómeno semelhante (pela data o mesmo) com as águas a recuarem (para mais tarde regressarem) deixando o extenso areal a descoberto: aqui mais depressa interpretado (e reconhecido) como um fenómeno habitual (neste espaço) apesar de menor vezes observado e como tal conhecido (no tempo) ‒ “Un fenómeno tan natural, ahí si la gente tiene miedo, pero para la maldad, no hay ni el mínimo de temor.” (Kevin Arteaga/@ArteagaKevin/twitter.com)
Ainda no ano de 2017 com outros países a assistirem a fenómenos semelhantes
Com a água do mar (temporariamente) a desaparecer (do areal)
Mas nunca esquecendo (mesmo no anterior fenómeno) a interferência do Homem
E a sua contribuição para o Aquecimento Global e para as Alterações Climáticas.
(triplo impacto)
Felizmente com uma Instituição Governamental fazendo o devido esclarecimento (Instituto Oceanográfico da Armada Equatoriana ou INOCAR) explicando a razão do fenómeno e assim afastando medos, mitos e possíveis conspirações: “Aguaje máximo y factores océano atmosféricos causaron recogimiento del mar”: o que por vezes não acontece noutros países pela sua postura moral e poder militar efetivo (infelizmente interligados) com muitas mais obrigações e responsabilidades de defesa dos seus próprios cidadãos (caso exemplar os momentosa que se seguiram ao furacão Katrina com todos os esforços em princípio dedicados á salvação de vidas civis ‒ como disse George W. Bush da cidade de Pecadores de Nova Orleães ‒ a serem desviados para a assistência imediata às plataformas petrolíferas, enquanto centenas de cadáveres flutuavam à superfície de vastas zonas urbanas invadidas pela água dos rios saltando e submergindo rapidamente as suas margens).
Além das alterações climáticas (marés mais extremas, degelo nos polos)
Com todo o Hemisfério Norte a ficar congelado (Nova Iorque ‒ Rio Hudson)
Nem mesmo em países como Portugal recordando o caso recente dos Incêndios provocando grande destruição e um elevado número de vítimas (mais de uma centena) ‒ algo de impensável para todos aqueles que ainda valorizam o estatuto do Homem e do seu Direito à Vida, jamais aceitando a banalização da violência e da morte (como algo de natural apesar da sua origem imposta e artificial) e a substituição do que nos define como Sujeito transformando-nos agora num mero (e cada vez mais desprezível) subobjecto. Mas no caso do Equador (um país talvez mais discreto mas não menos sofrido no panorama geral e dramático da História da América do Sul) com os seus serviços a funcionarem divulgando explicações bem cuidadas, verificadas na difusão dos avisos como salvaguarda da segurança e proteção (1º) dos seus cidadãos e (2º) seus bens: falando-nos das marés, da atração gravitacional, do Sol e da Lua, da Lua Cheia e da Lua Nova, do nível da água do mar, do apogeu e perigeu … e até de como por vezes tudo isto se conjuga dando origem à ocorrência destes fenómenos parecendo tsunamis mas sendo apenas variações (extremas) de marés. Excelente pela oportunidade e pela atitude pedagógica.
(imagens: David Lainez@lainezch/twitter.com ‒ Noticiero 24 Horas/@24Horas/GYE/twitter.com ‒ ufosightingshotspot.blogspot.pt ‒ brasil247.com)