ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Snooker ‒ Campeonato do Mundo Feminino 2017/18
Open da Grã-Bretanha
17/18 Fevereiro 2018
Instituto de Stourbridge
Aproveitando o interregno que decorre de 12 a 18 de Fevereiro no Campeonato do Mundo de Snooker Masculino (Época 2017/18) ‒ e já com 14 provas disputadas (contando para o Ranking Mundial/RM) ‒ decorre este fim-de-semana (sábado/17 e domingo/18) o WOMENS BRITISH OPEN 4ª prova do circuito a contar para o Campeonato do Mundo Feminino (e para o RM). Com o panorama da época 2017/18 (após 3 provas realizadas) a ser o seguinte (1ª: Paul Hunter Women’s Classic 2ª: LITEtask UK Women's Championship 3ª: Eden Women's Masters):
Snooker/Feminino ‒ Após 3 provas realizadas
P | J | N | RM | 1ª | 2ª | 3ª |
1º | Ng On Yee | HK | 2 | F | V | V |
2º | Reanne Evans | ING | 1 | V | F | F |
3º
| Maria Catalano | ING | 3 | QF | MF | MF |
- | Rebecca Kenna | ING | 4 | MF | QF | MF |
5º | Katrina Wan | HK | (s/RM) | QF | MF | QF |
6º | So Man YaN | HK | 10 | MF | - | - |
7º
| Laura Evans | GAL | 5 | - | QF | QF |
- | Suzie Opacic | ING | 7 | - | QF | QF |
9º
| Shannon Metcalf | ING | 15 | - | - | QF |
-
| Paula Judge | IRL | 21 | - | QF | - |
-
| Diana Stateczny | GER | 23 | QF | - | - |
- | Fong Mei Mei | HK | 32 | QF | - | - |
(P: Posição J: Jogador N: Nacionalidade RM: Ranking Mundial F: Final V: Vitória MF: Meia-Final QF: Quartos-Final)
Nesta 4ª prova do Mundial Feminino estando inscritas 25 jogadoras, com 23 distribuídas por 7 grupos (de 3/4 jogadoras) das quais se apurarão as 2 primeiras (no total 14) juntando-se então na fase a eliminar às 2 primeiras do Ranking Mundial: e a partir daí com as 16 jogadoras apuradas (das 25) disputando uma 1ª ronda, seguindo-se os QF, as MF e a Final. Por curiosidade no ano passado e por esta altura (18.02) com a inglesa Maria Catalano a vencer na final do Troféu em Memória de Connie Gough a sua compatriota Rebecca Granger por 4-2.
Open da Grã-Bretanha ‒ Jogadoras inscritas
O | J | N | RM | O | J | N | RM | O | J | N | RM |
1 | Reanne Evans | ING | 1 | 10 | Jaique Ip Wan In | HK | 12 | 19 | Pui Ying Mini Chu | HK | 34 |
2 | Ng On Yee | HK | 2 | 11 | Sharon Kaur | ING | 13 | 20 | Sharon Lewis | GAL | 52 |
3 | Maria Catalano | ING | 3 | 12 | Aimee Benn | ING | 14 | 21 | Yvette Greenway | ING | 59 |
4 | Bex Kenna | ING | 4 | 13 | Shannon Metcalf | ING | 15 | 22 | Nutcharut Wongharuthai | TAI | 60 |
5 | Laura Evans | GAL | 5 | 14 | Stephanie Daughtery | ING | 16 | 23 | Chrissy Allwood | ING | 61 |
6 | Wan Ka Kai | HK | 6 | 15 | Jodie Allen | ING | 18 | 24 | Jackie Ellis | IRL | 82 |
7 | Suzie Opacic | ING | 7 | 16 | Claire Edginton | ING | 19 | 25 | Connie Stephens | ING | S/RM |
8 | Diana Schuler | ALE | 8 | 17 | Emma Parker | ING | 22 | - | - | - | - |
9 | Jenny Poulter | ING | 11 | 18 | Chloe White | ING | 31 | - | - | - | - |
(O: Ordenação por RM)
Concluída esta prova ficando por disputar (das 6 provas programadas para a época de 2017/18) o Campeonato do Mundo Feminino a realizar-se entre 14 e 17 de Março em Malta e finalmente o LITEtask Festival of Women’s Snooker a realizar-se entre 13 e 17 de Abril em Leeds (Inglaterra) ‒ esta última prova acompanhando no tempo as Qualificações do Campeonato do Mundo Masculino (a decorrer em Sheffield de 11/18 Abril) e antecedendo a prova Rainha do Snooker o Campeonato do Mundo Betfred (Masculino). A realizar-se no Crucible Theatre.
(imagem: WLBS)
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Edu Comissão
“Num Edifício em Ruínas (educativo) e construído aos Degraus (assente sobre cadáveres)
Agora Digitalizado (com as pessoas lá dentro) e com uma Escada Rolante (tornando tudo mais rápido).”
Enquanto o edifício escolar estiver à completa disposição das chamadas Forças Vivas da terra (como serão entre outros os políticos, os empresários, as corporações e certas profissões liberais), será fácil de constatar que a primazia dada (aparentemente até hoje) à Cultura e à Memória (base fundamental para a formação de qualquer individuo), será inevitavelmente substituída por um único objetivo direcionado exclusivamente para o lucro: substituindo a Cultura e a Memória por Dinheiro e um Emprego. E como consequência ‒ sendo diferente ter um emprego (o que toda a gente quer) ou estar a trabalhar (do que toda a gente foge) ‒ criando uma massa acéfala (doutrinada e subserviente) incapaz de evoluir (não sendo resiliente, não sendo capaz de se transformar) apenas de replicar.
1
Numa publicação da responsabilidade da OCDE indicando quais os países Mais Educados do Mundo (numa lista integrando 36 países), Portugal surge na 28ª posição (com 23.8 pontos) numa tabela liderada pelo Canadá (com 56.3 pontos): ou seja com o nosso país a situar-se na liderança da parte inferior da 2ª divisão (18 na primeira e outros 18 na segunda) ‒ abaixo da média da OCDE (com 35.7 pontos) ‒ deste Campeonato Mundial da Educação. No global dos 36 países analisados sendo 27 Europeus, 5 Americanos, 2 Asiáticos e 2 da Oceânia (nenhum do continente Africano): com o Canadá pela América em 1º, com o Japão pela Ásia em 2º, com Israel pela Europa em 3º (Reino Unido em 4º) e finalmente com a Austrália pela Oceânia em 7º; e encerrando a tabela o México (com 16.8 pontos) no 36º lugar.
Significando através da utilização de uma fórmula leiga, rudimentar, mas provavelmente correta, que se classificássemos o coletivo português como sendo uma individualidade sob avaliação educativa, a nota que lhe seria atribuída (numa escala de 0 a 20) por associação ao seu nível educativo seria de 8.4: com o Canadá (no topo) com 20 valores, com o México (no fundo) com 6 e com 9 países (25%) com avaliação negativa (1 desses 9 sendo Portugal) ‒ sendo a avaliação média da OCDE de 12.7 (positiva). Numa análise levada a cabo entre adultos com a idade compreendida entre os 25 e os 64 anos de idade, de modo a determinar a percentagem (de 0 a 100%) de cidadãos de um determinado país com algum tipo de formação superior (ou equiparada).
2
Mas deixando o estudo (da OCDE) e as previsões estatísticas (como todos sabem fáceis de manipular), atirando para aqui a questão que já atravessa (de uma forma crescente) a comunidade académica (no topo formatando-se na universitária), dividindo-se (na dúvida) entre a missão de Educação (preservar a cultura e a memória e a partir daí fortalecer/desenvolver a comunidade) e o objetivo específico de Formação: num processo a decorrer (provavelmente irreversível) de subvalorização do Sujeito (e das suas Idiossincrasias Morais e Científicas) e da sua substituição progressiva ‒ pelo Objeto (sobrevalorizando a componente económica) ‒ apoiada pela Automação e pela Inteligência Artificial. Com as Universidades a verem-se perante a opção (inevitável) de Criarem (movimentando-se entre sujeitos/e ideias e assim evoluindo) ou de apenas Replicarem (utilizando um molde desgastado, apontando para o fim do modelo). Criando Cientistas (trabalhando e servindo as pessoas) ou então Contabilistas (empregados e servindo as empresas).
(imagem: The Audiopedia/youtube.com)