ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Jogos Olímpicos de Inverno
“O Doping, os Russos, a Política, as Olimpíadas, as Sanções e os EUA (como os Suspeitos do Costume) no guião de uma única realização. Só mesmo de Profissionais.”
Depois de Sochi 2014 (Rússia) e de Pyeongchang 2018 (Coreia do Sul), seguindo-se Pequim 2022 (China). Entretanto com os EUA bem ativo nessas três frentes (política, económico/financeira e militar) englobando o Eixo do Mal formado pela Rússia, Coreia (do Norte) e China (só faltando mesmo incluir o 4º elemento o Irão). Desporto?
Como já todos sabíamos desde os últimos Jogos Olímpicos de Inverno disputados na cidade russa de Sochi entre 7/23 de Fevereiro de 2014 ‒ já com Vladimir Putin (tal como o Ocidente o apresenta, o ex-agente do KGB) como Presidente da Rússia ‒ os Jogos Olímpicos seguintes (de Inverno) disputar-se-iam na Coreia do Sul entre 9/25 de Fevereiro de 2018: e se no caso de Sochi alguns dos indivíduos mais atentos às movimentações nos diversos campos políticos (tentando aí introduzir o influente Mundo do Desporto) poderiam prever que algo iria acontecer (brevemente) inquinando os Jogos Olímpicos, o Desporto e sobretudo os Atletas (e obviamente nessa lista incluindo obrigatoriamente a Rússia, já posta em causa com a Guerra Civil a decorrer na Ucrânia e que levariam à anexação da Crimeia em Março desse ano) ‒ e claro está politicamente tentando arranjar um motivo e um bode expiatório que não só servisse para encobrir (todos os) outros bodes e sendo necessário e extremando o conflito (o que aconteceu nestes 4 anos que entretanto se passaram) tornando esse Bode no Rei de todos os Bodes (de iniciais VP). Como se a única Besta Negra do Desporto (e como tal da Política) fosse a Rússia do ex-KGB Vladimir Putin, obrigando os seus Atletas a doparem-se indiscriminadamente (não se sabe se voluntaria/involuntariamente) só para serem os Melhores do Mundo (Rússia) e no fundo Melhores que os Excecionais (EUA): no Desporto não se falando mais em Doping senão do oriundo da Rússia (como se tal fosse credível/e seu exclusivo entre nações neste campo muito mais avançadas), tal como agora se fala mas Politicamente (a verdadeira origem de todos os problemas) referindo-se à dupla formada pela Rússia e pela China ‒ agora e segundo os norte-americanos (a nova Administração Norte-Americana) os Maiores Inimigos do Mundo (e da Humanidade) suplantando o Terrorismo Global.
E com a Política Internacional em clima de Mudança (com os EUA a substituírem estrategicamente os seus investimentos na Europa por outros muito mais lucrativos na Ásia) e sobretudo de Desespero (como é o caso mais flagrante desta Europa decadente, substituindo suicidariam o investimento/sempre dinâmico pelo rendimento/simplesmente estático e não reprodutivo) a deslocar o seu Eixo de Maior Influência para a Ásia (com grandes países produtores como a China, a Índia, a Coreia do Sul, o Japão e até a própria Rússia), abandonando os seus, as suas razões e as suas Esperanças (os norte-americanos e seus aliados europeus) apenas tendo como objetivo único (estritamente económico-financeiros) o controlo da matéria-prima (das coisas, dos minerais), a saúde das empresas (Corporações/Conglomerados criadoras de objetos) e o maior lucro possível no mais curto tempo possível (ou não fosse o Tempo estimado de vida do Homem/o Sujeito tão curto e desgastante, face à imensidade do Espaço): com os EUA graças à sua moeda o Dólar (inundando o Mundo graças às suas incansáveis impressoras, ao serviço do Banco Mundial e do FMI ambos sediados em Washington) e graças à sua Demolidora Supremacia Militar (quase 50% das despesas Globais em Armamento e com a China em 2º lugar a despender apenas 35% desse orçamento e a Rússia/3ª apenas uns miseráveis 11%, se comparados com os gastos norte-americanos), desde o desaparecimento da URSS (mantendo até aí o equilíbrio entre as partes, obrigando-as à constante confrontação, superação e investigação) a tomarem em mãos o Controlo Global do Mundo (pessoas, matéria-prima e ideologia), assumindo (apesar de todo o seu passado recente nada aconselhável) todo o seu poder financeiro, económico, cientifico, militar e até ideológico, controlando agora (numa nova fase de desenvolvimento do Homem face à sua manipulação genética) o pensamento e condicionando as expetativas (Humanas).
Nos Jogos Olímpicos de Inverno anteriormente realizados na Rússia (Sochi 2014) com a Confederação a ganhar o maior número de medalhas (11/9/9) colocando-se à frente da Noruega (11/5/10) e do Canadá (10/10/5) ‒ com os EUA em 4º lugar (9/7/12) apesar de 2º em número de medalhas. E desde o fim da II Guerra Mundial (1939/45) sobretudo desde as Olimpíadas de Inverno de 1956 realizadas em Itália (em Cortina d’Ampezzo), com os países de leste e de uma forma avassaladora a dominarem o panorama destas modalidades, típicas de países com muito frio e gelo e usufruindo em regra de extensos territórios (em longos períodos de tempo) para a sua prática e treino. E se anteriormente (antes de 1956) os Noruegueses dominavam (5 vitórias em 6 ‒ sendo uma partilhada com a Suécia ‒ e com os EUA com 1 vitória) depois de 1956 e em 16 edições com os países de leste a dominarem em 10 (URSS/Rússia/9 e Alemanha Oriental/1) e os restantes em 7 (Alemanha/3, Noruega/2 e Canadá/1). Como se vê e mantendo-se a tradição (que já não é o que era) com as nações dominadoras (pelo menos nas Olimpíadas de Inverno) a serem a Rússia, a Noruega e a Alemanha ‒ perguntando-nos de imediato: “onde se encontram os EUA”? Nestas Olimpíadas de Inverno a decorrerem na Coreia do Sul (em Pyeongchang) e com Portugal nunca tendo ganho qualquer medalha (de ouro/prata/bronze) ‒ as únicas medalhas tendo sido ganhas nos Jogos Olímpicos de Verão nas modalidades de Hipismo (0/0/3), Esgrima (0/0/1), Vela (0/2/2), Atletismo (4/2/4), Tiro (0/1/0), Judo (0/0/2), Ciclismo (0/1/0), Triatlo (0/1/0) e Canoagem (0/1/0) ‒ com a participação portuguesa (a quinta no total e com as últimas 4 consecutivas) a limitar-se a 2 atletas e com o primeiro deles (Kequyen Lama) a já ter atuado na prova de Cross Country classificando-se no 113º lugar (entre os 116 participantes nesta modalidade olímpica).
“Com a perseguição à Rússia e aos seus atletas (no que diz respeito ao controlo antidoping) a ser intensificada a partir das Olimpíadas de 2008 (realizadas em Pequim), persistindo sensivelmente nas mesmas modalidades/números em 2012 (nas olimpíadas realizadas em Londres) e após as Olimpíadas de Sochi (em 2014) tendo as consequências que já se conhecem e infelizmente (para os atletas inocentes) ainda persistem (sem fim à vista). Por curiosidade coincidindo com o ciclo ascensional de uma determinada personalidade política (internacional) colocada à frente de um dos mais poderosos países do Mundo (antes parecendo em queda, depois e como que reencarnando de novo em ascensão) ‒ o ex-KGB Vladimir Putin ‒ de 2000/2008 Presidente da Rússia, de 2008/2012 1º Ministro da Rússia e a partir de 2012 reassumindo a Presidência (ou seja tal como o seu país, reencarnando de novo).”
Em Pyeongchang nestes Jogos Olímpicos de Inverno (a realizar-se de 9/25 Fevereiro) e com o dia 18 (domingo) prestes a iniciar-se, com a Noruega a liderar a lista de medalhas conquistas com 9 de Ouro (9/9/8), seguida da Alemanha em 2º com outras 9 (9/5/4) e da Holanda em 3º com 6 (6/5/2) ‒ com o Canadá em 4º (5/5/6), os EUA em 6º (5/3/2) e com a equipa de atletas russos (que não a Rússia/a OAR) em 20º lugar (0/3/8) entre 26 países já medalhados. Pelo que por mais que se faça para se afastar os nossos rivais do cenário (competitivo) de modo a sermos claramente declarados como os Vencedores (o protagonista) ‒ ou seja por mais que se force ou ameace ‒ se não tivermos qualidade para tal mesmo que manipulemos (e não me digam que são os russos os Mestres da Manipulação) jamais o conseguiremos: ninguém acreditando serem os russos os únicos a utilizarem o Doping (com tantos casos descobertos/encobertos em tantas modalidades e envolvendo o Mundo Ocidental e o Mundo Oriental), bastando para tal olhar para trás (no tempo e nos jogos). Para quem ainda tem Memória ou algum resto de Cultura recordando o último terço do século XX, com a problemática do Doping a entrar em cena e com os primeiros casos a serem divulgados, investigados, confirmados e logicamente (pela sua revelação) difundindo-se e alastrando-se: com os casos mais falados a apontarem para a URSS/Rússia, para a Alemanha de Leste (agora integrada na Alemanha), para os EUA e nos últimos tempos para a China (para além dos novos países oriundos da antiga URSS). E até com Portugal (um seu atleta) a poder ter sido uma das vítimas de um possível caso de Doping (de outro tipo mas beneficiando um seu adversário) perdendo uma Medalha de Ouro (e ficando-se pela de Prata):
Na final dos 10.000 metros dos Jogos Olímpicos realizados em Montreal (Canadá) no dia 26 de Julho de 1976 (já lá vão 42 anos de distância e com milhares de portugueses a assistirem pela TV à conquista da 1ª Medalha para Portugal numa Olimpíada) e com o ainda vivo mas já mítico atleta português Carlos Lopes (aí presente e) a tomar a dianteira da prova pouco passava dos primeiros 3Km ‒ livrando-se progressivamente de quase toda a concorrência ‒ com o único atleta tendo conseguido acompanhá-lo (o finlandês Lasse Virén) mas sempre com o português na frente a puxar (e o finlandês sempre a trás a aproveitar), a pouco mais de 400 metros da meta arrancou, acelerou e ultrapassou (Carlos Lopes) chegando com cerca de 30 metros de avanço (aí vencendo a sua 4ª medalha de Ouro Olímpico, 2 em 72 e outras 2 em 76) ‒ para quem viu e nessas poucas centenas de metros (numa prova de milhares de metros), “como se passasse por ele de mota”. Nos dias de hoje e a comprovarem-se certas denúncias (nunca confirmadas), levantando-se a forte possibilidade de uma prática na altura já aplicada (aos atletas) de modo a melhorarem significativamente o seu rendimento desportivo (hoje considerada completamente ilegal), possa ter sido utilizada por Lasse Virén retirando assim o Ouro a Carlos Lopes: utilizando um método ilegal mas na altura não detetável das Transfusões Sanguíneas.
No Global dos Jogos Olímpicos e das Medalhas retiradas (supostamente por doping mas ultimamente não se sabendo bem ser essa a única razão) com a Rússia (41) bem à frente (dado o grande impulso ultimamente dado à Rússia pelos EUA e seus Aliados após as Olimpíadas russas de Sochi) mas com países como os EUA (8) ‒ o criador e moralista ‒ partilhando o Top 5.
(imagens: davegranlund.com, sportingintelligence.com e cnn.com)
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Snooker ‒ Open da Grã-Bretanha 2018 (Feminino)
British Open
(Final)
Reanne Evans ‒ 4 Nutcharat Wongharuthai ‒ 0
Estando presente nas 4 Finais das 4 provas até agora realizadas (contando para o Ranking Mundial) e das 4 Vencendo 2 (as outras 2 ganhas pela natural de Hong Kong Ng On Yee), a inglesa REANNE EVANS tornou-se na jogadora com melhor aproveitamento nesta época de 2017/18. Justificando mais uma vez a razão de ter sido 11X Campeã do Mundo (10X consecutivas entre 2005/13) e de ainda se manter como Líder do RM (prestes a perde-lo para Ng On Yee/HK logo agora que ganha o Open da Grã-Bretanha).
Evolução das duas Finalistas:
(do British Open)
Reanne Evans/ING e Nutcharat Wongharuthai/TAI
Final | Reanne Evans | ING | 1 | 4-0 | Nutcharat Wongharuthai | TAI | 60 | 18.02 (2018) |
Fase (anterior) | Jogador | N | RM | F | Jogador | N | RM | F |
G/1ªJ | - | - | - | - | Yvette Greenway | ING | 59 | 3-0 |
G/2ªJ | - | - | - | - | Rebecca Kenna | ING | 4 | 1-2 |
1ªR | Suzie Opacic | ING | 7 | 3-0 | Maria Catalano | ING | 3 | 3-0 |
QF | Laura Evans | GAL | 5 | 3-0 | Wan Ka Kai | HK | 6 | 3-1 |
MF | Rebecca Kenna | ING | 4 | 4-1 | Ng On Yee | HK | 2 | 4-2 |
(N: Nacionalidade RM: Ranking Mundial F: Frame G: Grupo J: Jornada R: Ronda QF: Quartos-Final MF: Meia-Final)
Nas 4 provas de Ranking (para Amadores) disputadas por NUTCHARAT nos anos de 2017/18, tendo vencido o Campeonato do Mundo Sub-18 de Snooker de 2017 (batendo na final a também tailandesa Siripaporn Nuanthakhamjan por 3-2), o Campeonato do Mundo de Sub-21 (batendo na final a chinesa Yuying Xia por 5-3), os Jogos Asiáticos/6-Reds (batendo na final a sua compatriota Waratthanun Sukritthanes por 4-0) e atingido a meia-final do Campeonato do Mundo (perdendo para W. Sukritthanes por 4-0).
Aproveitamento após 4 provas disputadas contando para o RM:
(com jogadoras presentes no mínimo numa MF)
Ng On Yee/HK e Rebecca Kenna/ING
P | J | N | RM | V | F | MF | QF |
1º | 1º | Reanne Evans | ING | 2 | 2 | - | - |
2º | 2º | Ng On Yee | HK | 2 | 1 | 1 | - |
3º | 3º | Nutcharat Wongharuthai | TAI | - | 1 | - | - |
4º | 4º
| Rebecca Kenna | ING | - | - | 3 | 1 |
5º | 5º
| Maria Catalano | ING | - | - | 2 | 1 |
6º | 6º | Katrina Wan | HK | - | - | 1 | 2 |
(P: Posição)
Seguindo-se agora a nível do Snooker Feminino Profissional (época 2017/18) a prova Rainha da modalidade: o Campeonato do Mundo de Snooker Profissional Feminino a disputar de 11/17 de Março em Malta, onde Ng On Yee (HK) tentará reerguer o Troféu (reconquistado o ano passado depois de o ter ganho em 2015) e Reanne Evans erguê-lo pela 12ª vez ‒ naturalmente se as outras jogadoras presentes estiverem de acordo (algo em que não se acredita).
Snooker no Masculino
E já agora iniciando-se hoje o Grande Prémio Mundial (Ladbrokes) ‒ Masculino ‒ contando para o Ranking Mundial, com a presença de 32 jogadores e disputando-se de 19/25 Fevereiro (com transmissão na Eurosport a partir das 19:00). Com Mark Selby/ING Líder do RM e com Ronnie O’Sullivan/ING Líder do Ranking da época (2017/18).
(imagens: WLBS)