ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Freguesia de Quarteira
“Criada em 1916, a Freguesia de Quarteira é hoje bem conhecida dos portugueses pela magnífica praia, pelo peixe da melhor qualidade e pelos seus bosques de pinheiros mansos. A isto acresce a vertente piscatória, potencial importantíssimo não só pela riqueza que produz, como pela tipicidade que encerra, constituindo por isso uma das atrações dos turistas.” (jf-quarteira.pt)
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Quarteira
Peixe do seu mar em venda clandestina
(4ª Feira ‒ 8 Maio 2018)
No passado dia 8 decidi ir até à freguesia de Quarteira (no concelho de Loulé) para visitar o Mercado do Peixe (o legal e o clandestino) e a Feira Semanal aí realizada todas as quartas-feiras. À saída de Albufeira com o céu (a norte e a ocidente) cinzento e prometendo a chegada de chuva, mas na chegada a Quarteira (situada mais a leste uns 13Km) apresentando-se claro e limpo como numa manhã (amena e sem chuva) de Primavera (20 Março/21 Junho). Com o amigo do Cartaxo (invocando a toda a hora essa ave insectívora de sapais e de dunas) já na Rua da Alagoa, virando ao fundo à direita e partindo de imediato para a pesca (à porta do Porto de Pesca): num dia mau para o peixe ‒ só sardinha, carapau e cavala e peixe-pequeno para fritar ‒ com poucos chocos presentes mas sem um polvo para ver.
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Quarteira
Na Tasca do Jorge no Largo do Mercado
(4ª Feira ‒ 8 Maio 2018)
Apesar da falta de peixe e sem polvos na mira (um dos muitos objetivos da nossa ida a Quarteira) com o amigo do Cartaxo a vir bem carregado, claramente mais satisfeito mas mesmo assim indo ao Mercado (do Peixe): comprando aí uns carapaus (já arranjados) e descobrindo ainda (a chegar/grande sorte) dois belos polvos, pesados ultrapassando 1 Kl e custando uns 9 euros. Um bom motivo para parar e tomar o pequeno-almoço (ou um reforço do mesmo) a meio caminho dos mercados (clandestino e legal) e desde logo apontando para o nosso próximo destino: a Feira Semanal de Quarteira. Sentados na Tasca do Jorge apanhando um Sol quentinho (com a patroa da Tasca à esquerda falando com um pescador/cliente) e olhando para o movimento (em frente) tomando um cafezinho (com o amigo do Cartaxo à direita).
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Quarteira
Gabriela a gata do Mercado de Peixe
(4º Feira ‒ 8 Maio 2018)
Antes de partirmos para a Feira Semanal ‒ realizada todas as quartas-feiras (com a de Albufeira, ocorrendo duas vezes por mês e sendo à terça-feira, realizando-se apenas na 1ª e 3ª terça-feira do mês) ‒ e passando de novo pelo Mercado do Peixe (não para uma nova volta e possível compra de mais peixe ‒ e outros produtos oriundos do mar /local ou distante ‒ mas para uma reflexão sobre a visão que este local de venda e de convívio nos proporcionava), encontrando num dos corredores e entre as várias bancas de venda (algo vazias mas bem alinhadas) a gata Gabriela, não uma ocasional cliente daquele local de troca (comercializando produtos do mar por moeda) mas uma habitual ocupante senão mesmo residente (tantas as horas lá passadas aberto ou fechado o mercado) daquele espaço de encontro e de múltiplos intercâmbios (incluindo cultural, experimental e como tal de memória e com histórias oriundas das mais variadas regiões do Mundo), igualmente definido como aberto e de usufruto público (animal/racional e porque não irracional) não apenas de pessoas como de outros animais (pelo menos os domésticos): e aí entrando a Gabriela (esterilizada e bem tratada) adotada pela instituição com sede no Mercado de Peixe (fazendo-nos lembrar a gata do café do Oliveira do Mercado Municipal de Albufeira).
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Quarteira
Feira Semanal de Quarteira
(4º Feira ‒ 8 Maio 2018)
Vindos do Largo do Mercado e afastando-nos da zona da avenida marginal (ao mar), dirigindo-nos agora para norte por umas ruas estreitas (também com negócios e percorridas), para minutos depois e sempre a pé entrarmos no nosso novo destino pela rua Gil Eanes: com o recinto da feira estendendo-se entre 3 paredes (rodeado de prédios por 3 lados) e 1 grande avenida (avenida Francisco Sá Carneiro), num ambiente essencialmente agrícola, vegetal e animal e sobretudo dirigido para a área da alimentação (e para outros produtos direta ou indiretamente associados): diferenciando-se da Feira de Albufeira não tanto pela área ocupada (apesar da de Quarteira pela área/densidade estar muito mais lotada) mas por ser Alimentar (excelente variedade) enquanto aqui sendo Alimentar (variedade aceitável) assim como de Vestuário (ao contrário de Quarteira/menos visível com a etnia cigana presente). E aí comprando frutas, legumes, queijos, azeitonas e enchidos, por vezes uns feijões, grãos, frutos secos ou mel (entre tantos outros produtos) e olhando sempre ao passar para as flores (locais e variadas), aves (periquitos, galinhas, canários) e mamíferos (coelhos) aí presentes mas presos (muitos deles em vasos ou gaiolas). Partindo-se então de regresso (aí já bem carregados) de novo em direção ao local onde deixáramos o carro.
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Quarteira
O mar visto a partir da Av. Infante de Sagres com o Farol à direita
(4º Feira ‒ 8 Maio 2018)
E a caminho do carro e do regresso a Albufeira (já a caminho do meio-dia) indo ter à Avenida (Infante de Sagres) já muito perto do Mercado e com o Farol à direita: num dia de praia agradável, já com um ou outro no areal e com as pessoas circulando, usufruindo do calor (dos raios quentinhos do Sol) e do aroma do mar (salgado). Recolhendo então à viatura e passando por Vilamoura, e iniciando a viagem de volta para a cidade de Albufeira (para colocar o peixinho a salgar, usufruir um pouco do mar ‒ da varanda lá de casa ‒ e depois de relaxar, então ir almoçar). Num último esforço e paragem (o carro estando com poucos travões), passando pela Patã (de Baixo) para levar umas laranjas (e outros seus familiares): concluindo o dia a comer, uns belos jaquinzinhos (fritos), queijinho e azeitonas, pão caseiro e umas nêsperas e ainda uns copitos de tinto (pelo menos).
(imagens: (1 a 5) ‒ Publicações Anormais)
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Israel Vs. Palestina
Uma questão (elucidativa na resposta) dirigida pelo diário Times of Israel a um alto-dirigente político israelita (Avi Dichter), ao ser colocado perante a situação de conflito (desde já com mais de 60 mortos e mais de 2000 feridos registados num só dia) provocada pelas manifestações de protesto de cidadãos palestinianos próximo da fronteira entre Israel e Palestina.
Israel Vs. Palestina
Com a filha de Donald Trump cerca de 1hora de um lado
E com 60 mortos e 2000 feridos durante 24 horas do outro
Maio 2018
Faixa de Gaza
Segundo a definição e a lei internacional sob um tipo de apartheid
Bombardeamente nos arredores de Tuffah
Julho 2014
Times of Israel:
(Referindo-se à tentativa dos palestinianos
De passar a fronteira entre Palestina e Israel)
Aren´t you worried about A possible border breach on Monday? (Não está preocupado com o possível aparecimento De mais uma brecha na fronteira?) |
Avi Dichter:
(Explicando como Israel resolveria o problema
Dessa passagem não autorizada de palestinianos)
No. We have enough ammunition for everyone. (Não. Temos munições suficientes para todos.) |
[Ou: “De como os Políticos postos a nu se revelam como visceralmente criminosos ‒ habitando um Mundo de Cegos e pelos mesmos Projetado ‒ sendo nas suas ações inapelável e irreversivelmente um Nojo.”]
Desde que no ano de 1947 após o fim da II Guerra Mundial e sob direção dos Vencedores ‒ desse período Catastrófico da História da Europa bem demonstrador de tudo o que de mais tenebroso o Homem é capaz de fazer a si e à sua própria espécie ‒ os líderes políticos de então sujeitos aos mais diversos tipos de pressão (social, económica e financeira dada a destruição da Europa e o caos instalado no Mundo, ainda visto e partilhado sob uma perspetiva colonial) decidiram resolver o problema de um dos principais contingentes de vítimas (os Judeus) desse Grande Conflito da Humanidade tendo durado 6 anos (1939/1945),
‒ Com antecedentes (sinais/avisos) bem claros e sucessivos avisando do que aí vinha (como terá sido o caso da Guerra Civil de Espanha travada de 1936 a 1939) e posteriormente ‒ ultrapassado este período de tragédia Humana ‒ concluindo-se não ter o mesmo (período experimental) servido minimamente de lição (e aprendizagem) continuando a replicar-se indiferentemente (como nada se tivesse passado) no tempo (com a ocorrência de conflitos como a Guerra da Indochina, a Guerra do Vietname, as Guerras do Golfo) ‒
Um povo inteiro desde o tempo do Império Romano habitando uma região do Médio-Oriente denominada (pelos mesmos romanos) como Palestina e então localizada entre o mar Mediterrânico e o que é hoje a fronteira terrestre com a Arábia Saudita e o Iraque, viu-se forçado por entidades exteriores à sua (própria e tradicional) evolução territorial e geracional ‒ na defesa do seu território e da sua integridade e soberania ‒ a partilhar as suas terras, memórias e culturas (ancestrais) com outro povo completamente estranho (numa terra para os mesmos antes bem distante ou desconhecida e como tal igualmente estranha),
‒ Aproveitando-se a ocasião (a ocasião faz o ladrão) para definir politico-geograficamente uma região (por parte dos países ocidentais, coloniais e vencedores da II Grande Guerra para com as suas colónias) partindo-a em 3 e distribuindo-as pelo que é hoje a Jordânia, Israel e pelo que deveria ser a Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia) ‒
Acabando de imediato (no ano seguinte de 1948) perseguido, pondo-se em fuga e quase que sendo pulverizado (para não utilizar o termo bem conhecido pelos judeus exterminados).
Unilateralmente com o Estado de Israel a declarar a sua Independência (com a cumplicidade passiva dos EUA e das potências aliados ocidentais) e a originar de imediato e como resposta (já prevista) o eclodir de um violento conflito militar com todos os restantes países árabes da região (Guerra entre Israel e árabes de 1948/49),
‒ Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita (com Israel o vencedor) ‒
Refugiados palestinianos
Em fuga das suas terras devido à declaração unilateral de Independência de Israel
Originando a 1ª Guerra Israelo-Árabe
Palestina ‒ 1948
Yasser Arafat
Fundador da Fatah (em 1959)
Posteriormente líder da OLP (desde 1969)
Damasco ‒ Síria ‒ 1970
E já depois de desrespeitar a resolução da ONU de 1947 que lhe atribuía direitos (um país Israel) mas também deveres (respeitando o país do outro a Palestina) ‒ a chamar a si a outra parte (do território antes partilhado entre judeus e palestinos) fazendo a partir daí sempre o que quis, expropriando, expulsando e não tendo outra hipótese final e definitiva (pelo menos para já) encostando, concentrando, degradando e destruindo (matando):
Em pleno século XXI com a maior prisão a céu aberto e sem qualquer tipo de obrigação (individual ou coletiva) na manutenção das condições mínimas de sobrevivência das pessoas aí detidas (criminosos ou inocentes, homens, mulheres e crianças),
‒ Por excedentárias sendo retiradas da sua anterior categoria de sujeitos e recolocadas na prateleira dos subobjectos ‒
A estar localizada na Palestina na Faixa de Gaza. Segundo notícias recentes com uma revolta a ocorrer na Prisão (Faixa de Gaza) obrigando as autoridades policiais (os israelitas) a intervirem e com o balanço (entre os detidos os palestinos) a cifrar-se em cerca de 60 mortos e uns 2000 feridos (segundo as autoridades apenas usando fumo e balas/explosivas? de borracha) ‒ e em uníssono com os EUA e Israel a culparem os mortos e os feridos (dado o escândalo e Crime de Guerra até com franceses e ingleses a afastarem-se) chegando a acusar o Governo (da Palestina) de oferecer uns 500 (dólares) a todos os seus cidadãos que na manifestação tenham com uma bala israelita no corpo (mesmo podendo morrer ou ficar amputado).
Mas afinal quem dispara, logo com balas explosivas e para criar amputados?
Enquanto no mesmo momento e em Jerusalém,
‒ Segundo a resolução da ONU de 1947 declarado território Internacional e com Telavive até aos dias de hoje sendo considerada a capital de Israel ‒
O eterno mediador do conflito israelo-palestiniano (os norte-americanos) agora sob a presidência e tutela de Donald Trump (e dos seus Militares apontando em alternativa para o Irão), tomava para si uma das partes (a maior) desligando-se (da condução do processo) por não querer saber da outra (a parte menor):
Mandando para a Cerimónia a filha (de cera) sendo acompanhada pelo genro (de barro), ambos sendo básicos e compatíveis com o amigo israelita (segurando na mão o rastilho) e com o homem do botão (fornecedor da pólvora decisiva) para a construção do artefacto tornando o ambiente incendiário-explosivo. E a ser mais que óbvio o material indicado para incinerar (os pelos líderes israelitas considerados como sub-humanos).
Por último com os principais grupos ou movimentos de resistência palestinianos (certamente todos armados),
‒ Tendo origem no movimento de protesto e de revolta do povo árabe (expulso das suas terras) e congregando os grupos de resistência clandestinos de então (antes dispersos) em torno de uma grande organização a OLP (fundada em 1964) liderada pelo já lendário Yasser Arafat (nascido em 1929 no Cairo ‒ segundo o próprio em Jerusalém ‒ e tendo falecido em 2004 em Paris, suspeito de vítima de envenenamento pelos Serviços secretos Israelitas a conhecida Mossad ‒ uma espécie de GESTAPO, PIDE, CIA ou KGB) ‒
Como a Al-Fatah (início dos Anos 50), a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP/desde 1967), a Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP/desde 1969), a Jihad Islâmica (Palestiniana/79 a 81) e o Hamas (desde 1987),
Na sua altura e como o é agora o Hamas e a Al-Fatah a serem considerados Efetivamente & Combatendo-os como grupos Terroristas (governando atualmente a Palestina);
10 Dos Maiores Ataques Terroristas Registados No Século XXI
(iniciando-se pelo 11 de Setembro)
Ano
| Atentado | Autor | Alvo | Mortos |
2001 | Ataque 11 Setembro | Al-Qaeda (sauditas) | EUA | 2996 |
2004 | Tomada reféns escola Beslan | Separatistas chechenos (apoiados p’ Al-Qaeda) | Rússia | 385 |
2004 | Atentado estação ferroviária Madrid | Al-Qaeda | Espanha | 192 |
2007 | Bombardeamento comunidade Yazidi | Al-Qaeda (e sauditas) | Iraque | Mais de 796 |
2014 | Massacre Campo Speicher (Tikrit) | Estado Islâmico (e sauditas) | Iraque | Mais de 1576 |
2015 | Atentado Paris | Estado Islâmico | França | 137 |
2016 | Atentado Nice | Estado Islâmico | França | 87 |
2017 | Bombardeamento Mogadishu | Grupo ligado Al-Qaeda | Somália | 587 |
2017 | Ataque Sinai | Estado Islâmico | Egito | 311 |
2017 | Ataque Kabul | Taliban | Afeganistão | Mais de 150 |
Com a esmagadora maioria destes brutais atentados a terem origem nos terroristas bons
‒ Como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, terroristas mas apoiados pelos EUA/Sauditas ‒
E não pelos terroristas maus como os palestinianos do Hamas (da Al-Fatah ou da OLP) ou os iranianos do Hezbollah apoiados pelos Russos (e talvez pelos Chineses)
E no entanto não englobando nesse grupo dadas as mesmas senão piores consequências (mortais), grupos como os dos terroristas da Al-Qaeda e até do Exército Islâmico apesar das palavras (e assim mantendo as aparências) Efetivamente Financiando-os (e até do Hezbollah umas vezes aliado outras vezes inimigo, agora do lado de lá pela sua ligação ao Irão).
[Avi Dichter - responsável do comité de Negócios Estrangeiros e Defesa de Israel)]
(dados da tabela: wikipedia.org ‒ imagens: nytimes.com/independent.co.uk/wikipedia.org/wordpress.com)