ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Outro Planeta Solar
No início da passada semana foi notícia a hipótese levantada por alguns cientistas (astrónomos) de que o corpo celeste 2015 BP 519 (orbitando o Sol a uma distância média superior ao do planeta Neptuno, o planeta mais distante do Sistema Solar),
‒ Um planeta-anão de 400/700Km de diâmetro, orbitando o Sol a 35/825 UA de distância (mínima/máxima) e tendo um período orbital de aproximadamente 8912 anos ‒
Objeto 2015 BP 519 e Nono Planeta
(possíveis órbitas)
Poderia esconder atrás de si um outro objeto maior movimentando-se nas proximidades dos limites virtuais (regiões fronteiriças) do nosso Sistema Solar, sendo este o responsável entre outros aspetos pela excentricidade extrema do planeta-anão 2015 BP 519 (0.92) e pela sua inclinação (54⁰), no cumprimento da sua elipse.
Confirmando assim uma notícia anterior (de 2016), com outros dois cientistas (igualmente astrónomos) a declararem a existência de um outro objeto circulando bem para além da órbita de Plutão (localizado para além de Neptuno e anteriormente, antes de ser despromovido, considerado o planeta mais afastado do Sol), muito possivelmente um planeta gigante com uma massa umas 10X superior à da Terra:
Não o Planeta X (o misterioso e lendário planeta integrando o nosso Sistema muito falado mas nunca encontrado) quando Plutão ainda o era, mas o Nono Planeta (integrando o Sistema Solar e apesar da sua órbita extrema, rodeando em maior proximidade ou distância o Sol e os seus planetas e podendo no seu trajeto intersetar em tangente ou secante outras órbitas) despromovido o mesmo.
E deste modo relançando (para a ribalta e de novo) o nosso SISTEMA SOLAR,
‒ Considerado pequeno ou grande com muitos Segredos ainda por desvendar ‒
Inserindo-nos no Real (projetado) e confirmando o (nosso) Imaginário, apresentando-nos como proposta um Mundo-Irmão talvez do passado e de novo em aproximação (e como tal ‒ compreensão, prevenção e segurança ‒ necessitando análise e discussão).
Com o novo corpo celeste (o tal Planeta-Gigante afetando o Planeta-Anão) circulando atualmente para lá dos limites do nosso Sistema mas podendo ter a sua referência e centro na mesma estrela o SOL.
E falando do acompanhante ‒ o corpo celeste 2015 BP 519 ‒ e do protagonista ‒ o tal Planeta Misterioso ‒ deste cenário compartilhado ‒ extrassolar mas vizinho (e tendo ainda como hipótese, poder mesmo integrar o Sistema) ‒ aproveitando para refletir mais um pouco sobre esse planeta enigmático (recorrendo à nossa Imaginação como parte da Realidade) ‒ conhecido (entre outros nomes) por Nibiru, Planeta X, Nono Planeta ‒ atravessando e resistindo ao Tempo como se realmente existisse no Espaço.
A Nuvem de Oort e o Sistema Solar
(comparação de distâncias)
Tendo em consideração que um corpo celeste como a Terra (um planeta) integrando o Sistema Solar (um Sistema Planetário tendo como referência o Sol) e circulando a apenas 1 UA de distância do Sol demora 1 ano a cumprir a sua órbita,
‒ Com um corpo do Cinturão de Asteroides (localizado entre as órbitas de Marte e de Júpiter) como Ceres (planeta-anão) e localizado a 2.8 UA de distância a demorar 4,6 anos a cumprir a sua órbita, com outro como Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar) a 5.2 UA demorando 11.8 anos, com Plutão (planeta-anão) a 39.4UA a demorar 248 anos e com Eris (planeta-anão) a 97UA a demorar 557 anos ‒
Facilmente se chegando para objetos inseridos na Nuvem de Oort assim como para todos os outros localizados para além do seu limite (circulando periodicamente nessa região do Espaço ou atravessando-o acidentalmente),
‒ Entre 5.000UA/100.000UA de distância ‒
A uma estimativa aproximada (trajetória/órbita) de objetos circulando a tão incríveis distâncias ‒ recordando-se entre outros objetos tendo o seu berço (e rampa de lançamento) na Nuvem de Oort, cometas como o Hyakutake: em 1996 passando perto da Terra (a uns 15 milhões de Km) depois de uma viagem de cerca de 17.000 anos desde a longínqua Nuvem de Oort.
[Aproveitando para referir o trabalho do jovem astrónomo português Pedro Lacerda (juntamente com a especialista em língua anglo-saxónica a italiana Marilina Cesario) tendo como objeto da investigação o estudo de corpos celestes (viajantes) oriundos de pontos bem distantes no Espaço, localizados nos limites e para além da fronteira do Sistema Solar (a nuvem de Oort estendendo-se a uma distância do Sol entre mais de 5000/100.000 UA) ‒ como será o caso dos Cometas ‒ que recorrendo a dados já existentes sobre estes “viajantes” (muitos deles provavelmente extrassolares) oriundos das mais diversas organizações científicas (como por exemplo as NASA) e comparando esses dados das suas passagens, trajetórias e órbitas com registos assinalados em documentos históricos antigos (aqui entrando a linguista italiana para análise dos escritos medievais/em tapeçarias referido ao período séc. IX/XI), tenta recuperar dados sobre essas e outras passagens anteriores e desse modo levar à descoberta de outros desses corpos entretanto perdidos mas um dia podendo retornar ao nosso Sistema (como será o caso dos cometas de curto/Kuiper ou longo curso/Oort). Como poderá ser o caso do misterioso Planeta X (em versão antiga) ou do Nono Planeta (versão moderna).]
Com a descoberta do asteroide 2015 BP 519 relançando-se de novo a hipótese da existência de um planeta extra no nosso Sistema Solar (e talvez mesmo de trajetória parcial/secante ou totalmente extrassolar/tangente ao nosso Sistema),
Pedro Lacerda e Marilina Cesario
Investigadores da Universidade Queen’s em Belfast/Irlanda do Norte
(explorando o conhecimento medieval anglo-saxónico dos céus)
Aquando da sua aproximação (ao Sol) sendo talvez um dos responsáveis pelas alterações orbitais registadas nalguns dos corpos celestes integrando o nosso conjunto (planetário) centrado no Sol: um planeta cerca de 10 X maior que a Terra (um pouco como Júpiter) e localizado a cerca de 90.000.000.000Km do Sol (600UA/valor médio) ‒ ou seja abandonado o Cinturão de Kuiper (umas 100UA) e já no Espaço Profundo (600UA), a caminho da fronteira interior da longínqua Nuvem de Oort (bem para das 1000UA).
Um objeto no entanto com uma trajetória e período orbital só sugerido, mas ainda não conhecido nem sequer confirmado: mas certamente e pela distância (a que se encontrará existindo), com um período orbital bem superior ao de 2015 BP 519 (quase 9.000 anos) na ordem dos 10.000/20.000 anos (propostos para o Nono Planeta) ou ainda um pouco maior.
E sendo verdade a passagem em tempos anteriores no passado ‒ mais ou menos profundo (num Sistema com 4,5 biliões de anos de idade) ‒ e perto do nosso Sistema (e da Terra que hoje habitamos) de tal Planeta Gigante (possivelmente acompanhado pelo seu sistema de luas), sendo curioso associar tais possíveis passagens com Eventos (interligados) podendo ter ocorrido no mesmo (Sistema Solar) e afetando (simultânea e igualmente) a Terra:
Procurando a repercussão desses Eventos nos registos geológicos da Terra e associando-os aos seus principais momentos da sua Evolução (intimamente ligados à transformação/evolução das espécies) confirmando um com o outro.
(como terá sido o caso do mais conhecido impacto/extremo ocorrido há 65 milhões de anos, com um asteroide de 10Km a atingir o nosso planeta ‒ na América Central/Península do Iucatão/Golfo do México ‒ e a provocar a Extinção dos Dinossauros então a espécie dominante)
Um corpo celeste em possível aproximação ao Sistema, futuramente e confirmando-se, certamente enviando sinais (se por acaso já não o estiver a fazer, fazendo-se notar).
(imagens: quantamagazine.org ‒ wikipedia.org ‒ qub.ac.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Maio de 68 já foi há 50 anos
Com a Guerra do Vietname e o Maio de 1968 em Paris a terem uma forte influência nos processos de descolonização ‒ tendo como consequência (entre outros) a Revolução do 25 de Abril (de 1974 em Portugal).
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Guerra do Vietname
Execução sumária nas ruas de Saigão/imagem 1 e fuga de Kim Phuc/imagem 2
(a criança de 9 anos nua ao centro da imagem da direita, que devido às queimaduras no seu corpo as enfermeiras diziam não iria sobreviver, no entanto hoje com 55 anos de idade e mãe)
‒ Atual Embaixadora da UNESCO ‒
Da sua aldeia bombardeada (com napalm) e incendiada
Quando em MAIO de 1968 e no decorrer da GUERRA do VIETNAME (1955/1975) ‒ no início do período da Vietnamização do território, ou seja, coincidindo com a retirada das tropas norte-americanas (instaladas no terreno) e substituindo-as por soldados sul-coreanos ‒ uma Manifestação Estudantil de Universitários de Paris (com origem em 2 de Maio na Universidade de Nanterre), levou a uma Greve Geral (a 13 de Maio com 9 milhões de grevistas), à paralisação total de um país (a França), ao caos geral social e no decorrer do processo (obrigando o Presidente De Gaulle) à convocação de eleições (antecipadas) ‒ terminando todo este processo (com promessas de aumentos e progressiva desmobilização) com as eleições de Junho e a derrota dos Estudantes (e do Movimento) ‒ o que aí emergia era a Revolta de uma Geração (não só Nacional mas pelo seu apoio e participação e Internacional) que via na preservação da Liberdade e na defesa dos Direitos Humanos o seu objetivo Fundamental, face ao que então se passava no Mundo (23 anos após o fim da II Guerra Mundial) não só no Vietname como noutros lugares do Globo Terrestre (abrangidos pela Guerra Fria) sugerindo um regresso ao passado (gradual e cíclico) replicando situações já bem conhecidas (nas causas e nas consequências esmagadoramente negativas, mesmo que para uma minoria ‒ os “Adeptos da Guerra” ‒ extremamente lucrativas).
Com os nascidos nos anos 50 e em meados dos anos 60 (década iniciada em 1960) sendo ainda jovens curiosos e aventureiros em formação (bastante recetíveis) num Tempo Ideológico acelerado e num Espaço ilimitado (ou não fosse Tempo Dinheiro e com a Morte ainda impercetível), depois de anos de sonhos e de explosão (de ideias) com um único objetivo (comum) a cumprir o da construção dum Mundo Perfeito ‒ onde Máquinas substituíssem o Homem nos seus Deveres quotidianos, reservando aos Humanos o usufruto do Tempo para o cumprimento dos seus Direitos de Vida ‒ e do descalabro do mesmo (o Fim da Esperança Interna), virando-se para o Tempo da Ciência e ficando a olhar para a Lua (para o exterior do nosso ecossistema): juntamente com as naves APOLLO (em 1969 e em direto na TV tocando a superfície da Lua).
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Manifestações de Maio de 68 (1) e Festival de Woodstock de 1969 (2)
Desfile de 13 de Maio de 1968 em Paris integrando estudantes e trabalhadores
(greve geral)
E Festival de Música de Woodstock realizado durante 3 dias de Agosto
(no estado de Nova Iorque)
C/Santana, Canned Heat, Ten Years After, Jimi Hendrix, entre tantas outras lendas
E já no ano seguinte (de 1969) derrotado o Movimento (de 1968 em Paris, na França e na Europa), transportando-se inconscientemente (ou então por simples contágio) as bases para o continente Americano e de novo com o Vietname ‒ com a realização do Festival de WOODSTOCK em Agosto de 1969 (na fazenda de Max Yasgur, cidade de Bethel, estado de Nova Iorque). Mais tarde com um penso rápido aplicado em Julho de 1985 (de apoio às vítimas da fome da Etiópia) com a realização do conhecido (e mundialmente transmitido) concerto rock LIVE AID, enquanto aos portugueses e inesperadamente saía a Sorte Grande (em 25 de Abril de 1974, mas rápida e infelizmente com a verdadeira Festa Popular a acabar). Restando-nos questionar hoje quantas Etiópias terão surgido (entretanto e incluindo as ativas no presente) ‒ no Mundo atual a caminho de 1000 milhões de pessoas a passar fome ‒ e quantas estarão a caminho ou em preparação. E assim passados 50 anos sobre os acontecimentos de Maio de 68 em França (com o jovem de 15 anos de então a ter hoje 65 anos) sendo completamente incompreensível a atual situação socioeconómica no Mundo (sobretudo a total falta de igualdade e a proliferação de guerras brutais, mortes e doenças) assim como a identidade do Homem que o dirige: um milionário do género masculino explorador do ramo do Imobiliário, de Jogos & Casinos e da Indústria do Sexo (conhecedor do poder do dinheiro especialmente se armado) natural de Nova Iorque e de nome Donald Trump.
No dia de hoje (no calendário semanal terça-feira considerado dia útil) em finais de Maio de 2018 (a um mês da chegada da monotonia selvática do Verão) e habitando na ponta sudoeste da Península Ibérica (em Albufeira autoproclamada capital turística do Algarve), já nem para o Céu se olhando, quanto mais para a Lua sempre presente, e no entanto abandonada: só se desejando um filho, muitos carros e casas, mas sobretudo dinheiro sinónimo de abundância (concentrada) e poder (além de tóxico e aditivo, terrestre e material e como tal estático e mortal).
(imagens/dados da legenda: worldpressphoto.org ‒ ladepeche.fr/AFP e WEB)