ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Grande Tempestade Marciana (2018)
[E os Rovers]
NASA recently declared about suspensions of science operations for its Opportunity rover in the wake of the massive dust storm on Mars. NASA is waiting for the storm to blow over before it could resume its operations.
(Shazma Khan/brecorder.com/12.06.2018)
Mais uma imagem (referida a SOL 2094) enviada pelas câmaras do veículo motorizado CURIOSITY circulando na superfície do planeta Marte (com o outro e mais velho a ser o Rover Opportunity circulando na MERIDIANI PLANUM desde 23 de Janeiro de 2004) ‒ no interior da cratera GALE ‒ desde 6 de Agosto de 2012: no dia 27 de Junho de 2018 disponibilizando-nos mais um cenário da típica paisagem marciana (com a sua cor avermelhada devido à presença de óxido de ferro), neste caso com todo o Planeta Vermelho engolido por uma Tempestade de Poeiras Global (iniciada há cerca de um mês) impedindo a passagem dos raios solares e dificultando a visibilidade: e afetando obviamente todo o equipamento colocado na superfície do planeta Marte, estando nesse caso as sondas (não as orbitais) e os seus módulos de superfície ‒ como o de aterragem e os rovers.
Com a Tempestade Global ainda presente
Marte ‒ 27 Junho 2018 ‒ Cratera Gale
(Curiosity Rover ‒ Sol 2094)
E dos dois veículos motorizados circulando no planeta ‒ Rover Curiosity há 6 anos e Rover Opportunity há 14 anos ‒ com o equipamento/funcionamento a ser mais afetado por esta Grande Tempestade Global (atmosférica e extrema e como tal afetando a superfície) a ser o da sonda mais velha, não só devido à sua idade adiantada (uma sonda inicialmente prevista para durar alguns meses e já resistindo mais de uma dezena de anos ao Inferno térmico e tóxico/radioativo marciano) como a ser apenas alimentada por um gerador funcionando a Energia Solar (painéis solares): impossível de recarregar nestas circunstâncias de tempestade atmosférica (dificultando a passagem da luz oriunda do Sol) e obrigando o Rover Opportunity a entrar em Estado de Suspensão (até ao fim da Tempestade, preservando um mínimo de segurança, de energia necessária a um novo arranque).
Comparação das distâncias percorridas até Junho de 2018 pelos veículos motorizados circulando na Lua ou em Marte
(estando apenas ativos os Rovers Opportunity e Curiosity)
Mas não afetando do mesmo modo o Rover Curiosity (muito mais novo que o seu irmão 2,5 X mais velho Opportunity), equipado como está de uma fonte de energia nuclear e assim não dependendo da receção ou não dos raios Solares.
(imagens: nasa.gov)
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E não é que Marte vai andar para trás?
Alerta:
“Amanhã Marte vai parar ao olharmos o céu noturno, começando então a andar para trás!”
MARTE ‒ CRATERA GALE
ROVER CURIOSITY ‒ SOL 22486 ‒ 15 Junho 2018
Ainda sob os efeitos da grande Tempestade de Poeiras
(reduzindo a luz e a visibilidade)
Com o planeta Marte a caminho de um dos momentos de maior aproximação ao nosso planeta registado nos últimos 15 anos,
‒ Passando a pouco mais de 57,5 milhões de Km da Terra
(facto a ocorrer no dia 20 de Julho de 2018) ‒
Para além da maior intensidade do brilho refletido por Marte devido à incidência (nele) dos raios solares (continuando em crescimento) e posteriormente chegando até nós,
Outro fenómeno conjunto possível de se observar simultaneamente (dirigindo o nosso olhar para cima em direção ao céu noturno) e tendo sido cientificamente confirmado pelos maiores especialistas na área,
‒ Possível de se ver em caso de dúvida e até à vista desarmada ‒
É que o Planeta Vermelho ao olharmos para o céu como que PARARÁ no seu movimento celestial noturno,
‒ Rigorosamente amanhã (quinta-feira) dia 28 de Junho ‒
Para de seguida e durante cerca de dois meses se deslocar,
‒ Para nosso duplo espanto ‒
Precisamente em sentido CONTRÁRIO.
Num Evento apenas explicável pela simples introdução (por Acaso ou por Necessidade) de mais uma simples Ilusão.
E passados esses dois meses com Marte a regressar às origens e ao seu sentido habitual (e movimento celestial), então olhando-se para o céu (já com o brilho em decrescimento) e tendo tudo regressado ao normal.
(imagem: nasa.gov)