ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Visitante de Outro Mundo
[E talvez tendo partido no tempo do Homem do Neandertal (uns dizendo da região da distante estrela Veja), antes mesmo da chegada do aí denominado Homem-Sábio (Homo Sapiens) ao mundo que hoje nós conhecemos (pelo menos no interior do nosso Sistema) como o único existente com Vida ‒ a Terra.]
Tendo sido descoberto há pouco mais de oito meses (19 Outubro 2017) utilizando o telescópio PAN-STARRS 1 (instalado no Havaí),
‒ Já no interior do Sistema Solar, depois de ter ultrapassado o seu ponto de maior aproximação ao Sol (40 dias antes) e quando o mesmo se encontrava a mais de 30 milhões de Km da Terra ‒
O cometa Oumuamua
(ilustração)
O cometa OUMUAMUA o primeiro objeto Extrassolar (conhecido) a visitar o nosso Sistema Planetário (integrando o Sol e oito planetas), continua no cumprimento da sua trajetória (de excentricidade orbital elevada semelhante à de uma sonda ou de um cometa) o seu caminho de regresso ao Espaço Exterior (entrando e saindo do Sistema sem qualquer tipo de incidentes):
Com o seu novo destino a estar localizado para lá dos Limites da nossa Última Fronteira (tendo o Sol como referência central),
‒ Suponhamos que na NUVEM de OORT (podendo-se estender das 2 000 UA até as 100 000 UA ou mais) ‒
Talvez num outro Sistema como o de VEGA a uns 600 000 anos de viagem para o nosso protagonista misterioso (deslocando-se a uma V = 26Km/s).
Trajetória do objeto extrassolar Oumuamua
(entrando/saindo do Sistema Solar)
Um objeto de forma cilíndrica (irregular) ‒ de um cigarro ‒ com mais de 200 metros de comprimento, uns 30/40 metros de largura e com um período de rotação de 7/8 horas, anteriormente definido como um asteroide (e até com uma possível origem artificial),
‒ Não se encontrando (entre outros aspetos) uma cauda definida (caraterística de um cometa aqui em falta) ‒
Mas por outro lado aparentando ser autopropulsionado (uma caraterística já referida não dos asteroides mas dos cometas/naturais ou sondas/artificiais):
De qualquer modo um visitante (estrangeiro) acidentalmente passando por estas paragens perdidas na infinidade incomensurável do nosso Universo,
(para nós Humanos e relacionando Tempo e Espaço, passando mesmo ao lado de um Mundo habitado por uma espécie nem durando/em média uns míseros 100 anos)
Tendo partido da sua origem há umas centenas de milhares de anos (talvez quando na Terra predominava o Homem do Neandertal) sem causa ou destino conhecido e no presente invadido o Sistema Solar, passando perto de nós (1/5 da distância Sol/Terra) e deixando-os parados a olhar para este grande Calhau do Outro Mundo (com o tamanho de um petroleiro):
Um cometa com uma dimensão de um petroleiro
(dos dois o mais pequeno)
Sendo certamente de origem Natural (mesmo que como tudo consequência de um outro de origem natural ou artificial),
‒ Apesar da dúvida suscitada entre asteroide e cometa (com este último a ser o cientificamente escolhido) ‒
Chegando-se no entanto a levantar a questão,
‒ Dada a sua origem e a sua propulsão (não se movimentando apenas à interação de forças e de campos geomagnéticas mas a elementos libertados pelo mesmo) ‒
Se o mesmo se tratava de um Calhau (que mesmo vindo de longe poderia passar por um de cá) ou se não seria uma Máquina (uma sonda tripulada e com vida ou apenas comandada ou então perdida).
Levando entre outros o SETI (depois de testes levados a cabo, sem resposta, nem sinais) a afirmar perentoriamente que não.
[“If Oumuamua had been on a collision course with Earth, we would have had no warning. It had already passed us when it was discovered on 19 Oct. The impact would have been a week earlier on 14 Oct, unleashing an explosive yield equivalent to about 30 megatons of TNT.” (theanalysis.net/25.12.2017)]
(imagens: nasa.gov e gigantesdomundo.blogspot.com)