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As Aventuras de Tintim

Quinta-feira, 10.01.19

Tintim nasceu a 10 de Janeiro de 1929 faz hoje 90 anos

 

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Já em 1953/1954 com Tintim e seus companheiros

(entre outros como Milu e o capitão Haddock)

A rumarem à Lua e a explorarem-na pelas mãos de Hergé

16 Anos antes de o Homem pisar pela 1ª vez (1969) a superfície lunar

 

Nos 90 anos após o aparecimento de TINTIM e do seu cão MILU – aparecendo pela 1ª vez em 10 de Janeiro de 1929 num suplemento infantil (Le Petit Vingtième) de um jornal belga e assinado por HERGÉ (como se dizia antigamente em “histórias aos quadradinhos”) – e recordando (igualmente) a chegada da revista com o mesmo nome “TINTIM” a Portugal no ano de 1968 (para todas as idades dos 7 aos 77 anos), não posso deixar de aproveitar para destacar algumas das muitas Aventuras de Tintim sempre acompanhado pelo seu fiel cão Milu – para além do maior amigo de Tintim (chegando mais tarde) o Capitão Haddock (e outras figuras curiosas como os detetives Dupond & Dupont e o professor Girassol) – neste caso (agora em destaque) com as suas aventuras apontando não para o nosso Mundo e para os seus Continentes & Oceanos (para a Terra) mas para tudo o resto que nos rodeia e do qual (como um todo) fazemos parte (o Espaço): e tal como Júlio Verne antecipando-se no Tempo (e no Espaço) com Hergé oferecendo-nos (entre outros temas e com textos/imagens) RUMO À LUA (de 1953) e EXPLORANDO A LUA (no ano seguinte). Integrando muitas das leituras da minha juventude (passada quase toda a ler/daí nunca ter chegado a lado nenhum/sem arrependimento) desde Júlio Verne a Emílio Salgari, de Hugo Pratt a Moebius, mas nunca esquecendo (as minhas primeiras leituras) a coleção Argonauta.

 

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Voo hipersónico utilizando um Buraco-de-Minhoca

Buraco-Negro versus Nave Espacial

Entrando num Buraco-Negro e assumindo-o (viabilizando-o)

Como uma via alternativa de comunicação e de transporte (instantânea)

 

Aventuras anunciadas (não profetizadas) por indivíduos que no seu tempo (e no espaço não só pelos outros disponibilizado) conseguiam ver para além do que lhes era indicado (entre outros um dos perigos da especialização/olhando só para um ponto, sem algo de externo que a integre num determinado conjunto/de pontos e funcionando a confirme), descobrindo desde logo no seu Imaginário (um dos componentes formadores da nossa Realidade) cenários de um Mundo Futuro (antecipando-se no Tempo) com pormenores posteriormente confirmados e devido ao seu sucesso (e eficácia cientifico-tecnológica) assumindo protagonismo: antes estabelecendo-se na Literatura (e aí reinando/desenvolvendo-se) e espontaneamente espalhando-se por outras áreas – levando a grandes descobertas científicas e multidisciplinares, suportadas (seja no sagrado seja no profano ou noutro nível qualquer) inicial e maioritariamente pelo conhecimento de pensadores/autodidatas/Experimentais – para nos dias de hoje e aproveitando essa base (de pensamento/reflexão) consistente por flexível (sempre em renovação tal como a nossa espécie em constante Evolução) se reproduzir nos mais diversos campos do conhecimento como o será o da Ciência e da Exploração Espacial (em que a distância e o tempo de viagem continuam a ser um imenso problema/para já sem solução, se comparado com o curto tempo de vida/comparando-o com o Infinito, disponibilizado aos seres humanos – certamente para todos nós uma enorme contradição, especialmente ao depararmo-nos com o nascimento e a morte, para nós absoluta):

 

“Spinning Black Holes Could Open Up Gentle Portals for Hypersonic Spacecraft”

(Gaurav Khanna/livescience.com)

 

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Interestelar – o filme

Inspirando o estudo sobre naves estelares hipersónicas

(e das teorias expostas no filme atravessando-se um buraco-negro)

Tentando solucionar o problema das Grandes Viagens no Espaço

 

Neste caso (dos voos hipersónicos) com o Homem (neste cado e por coincidência mulher) inspirando-se nas investigações científicas e nas respetivas experimentações e conclusões, para chegar a um único ponto conjugando Buracos-Negros/Voos Hipersónicos:

 

“Under all conditions an object falling into a rotating black hole would not experience infinitely large effects upon passage through the hole's so-called inner horizon singularity. This is the singularity that an object entering a rotating black hole cannot maneuver around or avoid. Not only that, under the right circumstances, these effects may be negligibly small, allowing for a rather comfortable passage through the singularity. In fact, there may no noticeable effects on the falling object at all. This increases the feasibility of using large, rotating black holes as portals for hyperspace travel.”

(Gaurav Khanna/livescience.com)

 

Mas nunca se podendo esquecer que outros problemas adicionais poderão ainda persistir – nesta tentativa de algum dia, podermo-nos deslocar de um ponto para outro, como se sempre lá estivéssemos (ou seja instantaneamente e sem sentirmos na pele a ação Tempo/Espaço): como o da largura do buraco – com o buraco-negro a ter de ser de grande dimensão de modo a evitar-se (diminuindo os efeitos) as poderosas forças aí presentes e em constante ação – e o problema da radiação (mortal para os Humanos). Mas dado tudo ser possível, certamente com solução.

 

(imagens: nerddps.com – Aaron Stone/Shutterstock/livescience.com – imdb.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:27