ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Autoestrada Algarvia
Tubarão-Frade e Baleia-Anã
Avistados perto da costa da região do Algarve
Tubarão-Frade
Uma boa notícia para o meio ambiente (Ecossistema) que no presente parece caraterizar o território marítimo do sul de Portugal, num momento da História do Algarve em que tendo como motor (Protagonista) do seu desenvolvimento económico o Turismo (e logicamente o Imobiliário), a mesma região ainda não se librou definitivamente do maior perigo para o seu desenvolvimento futuro (como destino turístico europeu e mundial que ainda é): numa luta tendo como um dos seus principais ativistas o anterior presidente da Câmara de Albufeira (Carlos Eduardo da Silva e Sousa 2013/18) tentando impedir o início das perfurações – em busca de Petróleo −ao longo da costa sul do nosso país nele incluindo o Algarve. Colocando desde logo em causa um projeto (Cultural e de preservação da nossa Memória) deveras importante até para o desenvolvimento e enriquecimento do Turismo na região, como o é o da candidatura de três localidades do barlavento algarvio (Sagres, Lagos e Silves) a Património Imaterial da UNESCO: ou não tivessem essas perfurações/explorações consequências bem nefastas (em todo o Ecossistema marítimo e terrestre envolvente), podendo-se traduzir a breve prazo num aumento da poluição marítima (lá se vai o mar, lá se vai a praia) e na transformação de todo o território terrestre numa verdadeira Muralha-Estaleiro (reconvertida a apoio da Industria Petrolífera).
Baleia-Anã
Região do Algarve caraterizada pelo seu tempo mediterrânico (com tempo geralmente ameno − e suportável − do Inverno ao Verão), pelo seu interior maioritariamente agrícola (abastecendo de produtos típicos regionais o mercado turístico rodeando o Mar e a Praia) – com produção de laranjas, de amêndoas, de figos, de vinho, de medronho, etc. − e pelo seu litoral (rico em peixe do melhor, especialidade gastronómica de região dando origem a cataplanas, feijoada de buzinas e claro a sardinha assada ) completamente entregue à Indústria do Turismo (de Sagres ao Guadiana), disponibilizando-nos uma paisagem e um ambiente (envolvente) de duas faces, com os antigos agora mais sedentários (e ultrapassados) habitando a serra e os novos-nómadas (oriundos das mais variadas origens e nível social) movimentando-se (para os da serra e do campo erraticamente) pela costa. Mas que mantendo a sua vitalidade e crença no presente (e no futuro deste povo já de muitas origens) ainda nos premeia e dá a usufruir de espetáculos como aqueles fornecidos por Tubarões e Baleias: com um Tubarão-Frade (de 7 metros) a ser avistado perto da Ilha do Farol em Faro e com uma Baleia-Anã (de 7/8 metros) a ser avistada perto do Carvoeiro no concelho de Lagos. Algo normal de se ver nestas águas (ou não fosse o Cabo de S. Vicente um marco de comunicação marítima importantíssimo entre o Atlântico norte e sul e o Mediterrâneo) localizadas na ponta sul e mais ocidental do continente europeu, dando-nos a observar duas das maiores e mais fantásticas (e belas) espécies marinhas e assim (como contraponto) alentando-nos mais um pouco face à cada vez maior escassez (em quantidade e qualidade) da Sardinha (pequenina e gostosa) do Algarve: assada na grelha e a nível de peixe uma das Maravilhas Gastronómicas do Algarve.
(imagens: Kike Calvo/AP Photo/sputniknews.com e Greg Skomal/NOAA/wikipedia.org)
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Passagem do Ciclone Idai por Moçambique
Últimas de IDAI:
Tempestade Tropical de Categoria 3
19 Mortos (mais 24 no Zimbabwe)
Centena e meia de desaparecidos (Moçambique e Zimbabwe)
500.000 pessoas afetadas (Moçambique)
Destruição material (casas/árvores/pontes)
A chegada a 14/15 de Março do ciclone IDAI a Moçambique
(trajeto)
Tal como previsto (devido à sua evolução/movimentação) o Ciclone tropical IDAI abateu-se na passada quinta-feira (dia 14 pelas 23:30 UTC) sobre o litoral de Moçambique, atingindo sobretudo (e entre outas) a região da Beira e a localidade de Chinde (localizada a 400Km a NE):
Com ventos atingindo os 170Km/h e acompanhado de intensa precipitação. Provocando enorme destruição material e ainda (pelo menos) um morto e vários feridos (5).
Idai aterrando na Beira
(1)
Com a passagem do ciclone IDAI a provocar dados significativos na cidade da Beira (telhados e árvores derrubadas) chegando mesmo a destruir algumas habitações e deixando cerca de 500.0000 moçambicanos sem eletricidade (naquela que é a 4ª maior cidade de Moçambique).
Para já não falar da forte agitação marítima com ondas de 2 metros deixando alguns locais (do litoral) isolados.
Idai aterrando na Beira
(2)
E há medida que o ciclone foi entrando por terra com o mesmo a enfraquecer (às 12:00 UTC do dia seguinte com o mesmo a transformar-se numa depressão com ventos na ordem dos 65Km/h) dirigindo-se de seguida para o Zimbabwe e atingindo-o ao fim da tarde:
Prevendo-se para este país (e ainda por ação da tempestade IDAI) vários dias de intensa precipitação.
Idai aterrando na Beira
(3)
E numa 1ª atualização à passagem de IDAI por Moçambique (e Zimbabwe) com as autoridades a comunicarem o aumento dramático do número de vítimas (dados de 16 de Março) com as mesmas a chegarem aos 19 em Moçambique (e 24 no Zimbabwe).
Para além da quase centena e meia de desaparecidos (nos dois países).
Estimando-se um total de 500.000 afetados a eles se acrescentando uns 100.000 de inundações anteriores (em Março nas províncias de Tete e da Zambézia).
Com outras localidades como Chimanimani (cortada do resto da sua província) e Ngangu (25 casas destruídas) a serem igualmente atingidas.
(texto/consulta: watchers.news − imagens: OCHA Southern & Eastern Africa/@UNOCHA_ROSEA e 1/2/3 Anouk Delafortrie/@ECHO_CESAfrica)