ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Lua e o Sol no início da Primavera
Iniciasse hoje dia 20 de Março de 2019 a estação da Primavera,
a qual se estenderá por cerca de três meses,
concluindo-se a 21 de Junho de 2019.
Aurora à luz da Lua
(Peter Schurte/Noruega/12.03)
No mesmo dia em que entramos (finalmente) na bela estação da PRIMAVERA (com início a 20.03) no Hemisfério Norte (e no Algarve), eis que o nosso único (e peculiar pela sua dimensão e colocação, face ao planeta à volta do qual gira) satélite natural (localizado a mais de 384 mil Km de nós) nos oferece um espetáculo com um nome especial, apresentando-nos a
LUA CHEIA DO VERME
Indicando-nos o momento do degelo (em terra) e o começo da grande agitação (entre outros seres vivos) das minhocas em jardins há muito adormecidos (antes mais secos, agora bem mais húmidos).
E simultaneamente com o SOL − o nosso astro ou estrela de referência – parecendo sugerir de alguma forma ou feitio o desejo de participar na Festa (da Primavera), a fazer emergir na sua coroa duas novas manchas solares (uma remanescente do 24º ciclo solar – a AR 2735 – e a outra mais recente ainda não numerada) apontadas diretamente para a TERRA.
Num dia em que ainda mais dois asteroides (2019 CD5 e 2019 ES2) se juntarão a estas festividades, o maior/e mais rápido deles (149 metros) passando a menos de 3,9 milhões de Km (da Terra) e o mais pequeno/e mais lento deles (24 metros) a pouco mais de 2,9 milhões de Km: suficientemente distantes para nos preocuparmos.
(texto e imagem: apoio spaceweather.com)
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Impacto − Violenta Explosão Detetada na Atmosfera Terrestre
Com o Impacto de um Calhau de uma certa dimensão,
A poder surpreender-nos tal como o fez aos Dinossauros.
“Sneaky Meteor Evades Earthling Detection,
Explodes with Force of 10 Atomic Bombs.”
(Live Science)
No presente com a descoberta de uma cratera de impacto (com mais de 30Km de diâmetro) localizada debaixo da camada de gelo da Gronelândia/Dinamarca (criada há cerca de 13.000 anos no final da era do Pleistoceno) a sugerir a ligação desta (cratera) a um devastador Evento de Mudança Climática (deixando toda a região a arder)
Notícias de mais um calhau em rota de colisão com a Terra e tendo-a mesmo impactado (em 18 de Dezembro de 2018), que entrando na atmosfera terrestre a alta velocidade e sendo vítima de forte atrito (produzido entre o Calhau e a Atmosfera), explodiu no ar sobre o nosso planeta com um impacto de energia equivalente a 10 Bombas Atómicas:
O maior desde que se fazem registos semelhantes (iniciados há 30 anos), unicamente batido pela Bola de Fogo que explodiu e se desintegrou sobre a cidade russa de Cheliavinsk (há 6 anos), com alguns dos seus fragmentos precipitando-se e caindo em terra
− Para além da inevitável onda de choque (resultante da explosão) provocando mais de um milhar de feridos e muita destruição material.
No caso do Calhau-Fantasma (de 18 de Dezembro de 2018) com o mesmo a explodir 25Km acima do oceano (Pacífico), dando origem a uma libertação de energia de mais de 170 Kt de TNT (cerca de 10X a bomba atómica de Hiroshima).
Mar de Bering situado entre o Alasca e a Rússia (e integrando o oceano Pacífico) região onde se verificou uma forte explosão na atmosfera (apenas detetada na altura pela Força Aérea dos EUA) − em 18 de Dezembro de 2018 − consequência da entrada e explosão (sem aviso ou alerta prévio) de um Calhau (felizmente pequeno) oriundo do Espaço
Não tendo sido previamente detetado antes de se dar o impacto (com a Terra) e como tal, passando despercebido para os diferentes grupos de monitorização desses calhaus (oriundos do Espaço e podendo atingir-nos): essencialmente devido à sua pequena dimensão (com os telescópios modernos a serem utilizados para detetar objetos, com mais de uma centena de metros) e com os mais pequenos a conseguirem escapar às observações.
Comparando-o (o Calhau) com o de Cheliavinsk (maior dimensão/cerca de 19 metros) com a explosão libertada por este último (menor dimensão) a libertar apenas 40% do libertado pelo anterior.
E segundo a NASA com mais este Calhau Fantasma de cerca de 1.500 toneladas e 10 metros de diâmetro (cerca de metade do de Cheliavinsk), a atravessar a atmosfera terrestre (a v = 32Km/s) e a explodir pouco depois: tal ocorrendo sem que ninguém sequer o notasse (antes, durante e pouco depois) – com o facto a ocorrer sobre o mar de Bering e longe de qualquer zona habitada (da Rússia e do Alasca) − sendo apenas divulgado (por acaso, devido a uma Conferência e num artigo da Live Science) exatamente três meses depois.
Graças à US AIR FORCE e aos seus voos de monitorização de satélites (certamente espionagem).
(texto/consulta: Brandon Specktor/livescience.com/Março 2019 – imagens: thisinsider.com e pbs.org)