ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Moçambique − Cada Vez Mais Perto Dos 500 Mortos
[A passagem do ciclone IDAI − Portugueses, Indianos e Chineses]
A importantíssima colaboração da Diáspora Indiana (e não como todos pensaríamos da Diáspora Portuguesa) na ajuda e solidariedade (por iniciativa própria e no momento certo) ao povo amigo (e que antes os soube acolher) de Moçambique:
Indian diaspora supports relief efforts in Mozambique
Helicopters from the Indian Navy have undertaken a number of sorties to evacuate survivors. Additionally, the helicopters have been used to drop food and water.
(Times of Oman/timesofoman.com/25.03.2019)
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Com a diáspora indiana a apoiar fortemente
o auxílio às populações moçambicanas
afetadas pelo ciclone Idai
Com uma população perto dos 30 milhões (e com um aumento percentual médio de cerca de 3%) − e uma densidade populacional de 38 habitantes/Km² − espalhada por um território de aproximadamente 800 mil Km² − e com 1/3 da população vivendo em centros urbanos – e sendo suportada por numa economia de baixo perfil/praticamente de sobrevivência e baseada na agricultura (ou não fosse o país um dos mais pobres de África e ao contrário de Angola sem riquezas − petróleo/diamantes − no seu subsolo), este país de língua oficial portuguesa e de maioria católica (católicos/24% e muçulmanos/18%), de origem étnica esmagadoramente africana (99%) e com apenas 20% da sua população tendo acesso à utilização de eletricidade, vê-se agora perante um cenário extremo e verdadeiramente dramático (económico/financeiro/social/civilizacional), como resultado de um fenómeno meteorológico extremo protagonizado pela passagem (por Moçambique e entrando pela região da Beira) do ciclone tropical IDAI:
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Com a marinha indiana
a ser a primeira a responder à crise humanitária
passado o ciclone Idai
Causando imensa destruição (material) à sua passagem, atingindo sobretudo e com grande intensidade (ventos fortíssimos/200Km/h e elevada precipitação) a região da Beira (em Moçambique) e no seu trajeto (desde Madagáscar seguindo posteriormente para Moçambique) atingindo ainda outras regiões próximas e até outros países africanos vizinhos (como o Malawi, o Zimbabwe e a África do Sul) − e só entre os residentes nesta antiga colónia portuguesa com o número de vítimas mortais caminhando rapidamente para as 500, parecendo querer confirmar as estimativas iniciais apontando para mais de 1000 mortos.
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Com o Alta-Comissão Indiana no Maputo a colaborar
com 3 navios da marinha, o INS Sujata, o ICGS Sarathi e o INS Shardul
na ajuda humanitária a Moçambique
No fundo mais um território abandonado (sem matéria-prima a cobiçar) por muitos daqueles (como por exemplo António Guterres trocando o lugar de Alto Comissário da UN para os Refugiados, pelo cargo de Secretário-Geral da UN) que o deveriam tornar como uma das referências de intervenção prioritária e obrigatória/senão moral até por humanitária – como os Europeus e os Portugueses (entre eles os antigos colonialistas portugueses e seus apoiantes internacionais) − no presente apenas sendo auxiliados (em maior escala de investimentos) pela Índia e pela China como consequência das respetivas políticas de penetração (económica e global) destes dois gigantes asiáticos em África (substituindo entre outros e talvez com alguma estranheza para os africanos, os seus já conhecidos/por com eles já terem vivido/sobrevivido Europeus).
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Com a Marinha da Índia a poder orgulhar-se
do salvamento (das cheias) de cerca de 200 pessoas
e da assistência médica (em campos de acolhimento) a quase 1400
Daí a estranheza (até para nós em Portugal) de vermos um militar português (valha-nos as pessoas boas, que existem em muitos de nós) a tentar salvar (e certamente a consegui-lo) a vida de moçambicanos em risco de vida (neste caso uma mulher doente), fazendo-o a bordo de um helicóptero indiano:
O único ali mais habilitado a fazê-lo ou não falasse português (e querendo-o como se viu levar a cabo e concretizar) como assim o aceitaram (ou não fossem aí/na ajuda todos solidários) os tripulantes indianos.
Deixando-nos um amargo de boca sobre tudo o que poderia ter sido feito (por ex-colonialistas e ex-colonizados mas agora tendo acesso ao poder) − mas nunca o tendo sido feito (executado) − postos perante (perplexos) quase nada (de ajuda, solidariedade, dinheiro) e (por outro lado) um monte crescente de abutres (que sempre aparecem nunca nada resolvendo mas penetrando o mercado aparentemente e segundo os mesmos dando-nos nada mais que um pouco de conforto) palrando e aproveitando apenas para aparecer na TV.
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Uma tempestade tropical causando (para já e só em Moçambique) 500 vítimas mortais (com as previsões a ultrapassarem as 1000) atingindo dramaticamente o país (pessoas e infraestruturas) e como tal afetando (ainda mais) a já tão frágil sociedade moçambicana
Por causa destas e de outras a saída da Europa (e de Portugal) de África e a sua substituição pela Ásia e pelo Novo Império Chinês:
Connosco a Europa a morrer (veja-se o espetáculo do Brexit) e os EUA para já a ver (não sabendo bem ainda, quem atacar/invadir).
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Com o primeiro de dois aviões C-130 com apoio português às operações de socorro em Moçambique (ocorrido de 4 para 5 de Março) a ser esperado (finalmente) dia 22 (passadas mais de quinze dias) na cidade da Beira ( a região mais afetada)
[Compreendendo-se mais uma vez que sendo os portugueses tão fortes em certos parâmetros (e com razão e resultados) – maioritariamente oriundos das bases das hierarquias e como tal (e como deveria ser com todos) tendo-se que fazer à vida − noutros deixamos claramente “mesmo muito, senão tudo” a desejar (comprovado caso após caso) – maioritariamente oriundos do topo das hierarquias (aqui habituados ao deixa-andar deixando o resto (tal como diria Camões) para a inveja. Mas no geral e ignorando os Média (com o seu matraquear incessante, mais manipulador que informativo) um assunto não parecendo despertar grande interesse entre nós – mesmo nas nossas redes/sociais mais interessadas/direcionadas em redor de factos banais. Se ainda fosse para “mironar” sexo ou então cozinha! Mas felizmente e não sendo todos iguais (nem diferentes) com a ajuda portuguesa a aumentar ainda que demasiado tranquila mas com boa-vontade e progressivamente.]
(imagens/informação de legendas: 1 @indiannavy on twitter/timesofoman.com – 2/3/4/5 mynation.com – 6 sapo.pt )
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Vida no planeta Marte
"Mesmo que não a vejamos a Verdade anda sempre por aí"
Aqui estando bem exposta
a diversidade geológica
verificada no monte Sharp
(Marte)
Num artigo (publicado em room.eu.com) de Eriita Jones (Universidade do Sul da Austrália) relativo ao ano de 2018 e contando (na investigação) com a colaboração (no terreno) do módulo de aterragem da sonda PHOENIX e do laboratório científico-marciano do ROVER CURIOSITY (recolha de dados), o lançamento da hipótese de que a possível solução para a já tão antiga questão da existência de Vida no planeta Marte (talvez ainda hoje), poderá residir nos fluxos salgados líquidos ainda escorrendo por extensas regiões da subsuperfície marciana: e neles podendo albergar Vida Microbiana. Tentando com este estudo levar os cientistas a abandonarem a ideia (errada) de que Marte se resume apenas a um planeta seco e sem vida, até pela diversidade (extensa) de solo (apresentado) e de alguns meios ambientes temporários − instalados no subsolo − podendo obviamente sugerir o contrário: aparentemente seco mas ainda com Vida.
(imagem: nasa.gov)
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Snooker − Coral Tour Championship – Final
“O’Sullivan completes astonishing return to world no 1
with Tour Championship victory”
(Desmond Kane/Eurosport.com)
Como chegar de novo a Líder do Ranking Mundial aos 43 anos?
Depois de:
Se sagrar 5X Campeão do Mundo
(2001/04/08/12/13);
Ganhar 34 provas de Ranking Mundial
(última – 2019 Coral Players Championship);
Fazer 1000 breaks centenários.
Ronnie O´Sullivan
Novo Líder do RM
Vencendo a sua 35ª Prova de Ranking Mundial
E fazendo o seu 1008º break centenário
(no 2019 Coral Tour Championship)
Final | J | J | Final | Final | J | J | Final |
F | Ronnie O’Sullivan (ING) | Neil Robertson (AUS) | R | F | Ronnie O’Sullivan (ING) | Neil Robertson (AUS) | R |
1ª S | Dia/23.03 | H/19:00 | - | 13º | 27 | 82 | 7-6 |
1º | 6 | 69 | 0-1 | 14º | 89 | 0 | 8-6 |
2º | 29 | 87 | 0-2 | 15º | 7 | 61 | 8-7 |
3º | 74 | 0 | 1-2 | 16º | 7 | 68 | 8-8 |
4º | 97 | 0 | 2-2 | 3ªS | D/24.03 | H/19:00 | - |
5º | 77 | 16 | 3-2 | 17º | 129 [129] | 5 | 9-8 |
6º | 106 | 24 | 4-2 | 18 | 36 | 62 | 9-9 |
7º | 71 | 60 | 5-2 | 19 | 95 | 0 | 10-9 |
8º | 35 | 65 | 5-3 | 20 | 10 | 77 | 10-10 |
2ª S | Dia/24.03 | H/13:00 | - | 21 | 80 | 30 | 11-10 |
9º | 100 [100] | 17 | 6-3 | 22 | 91 | 4 | 12-10 |
10º | 49 | 60 | 6-4 | 23 | 20 | 73 | 12-11 |
11º | 0 | 106 [106] | 6-5 | 24 | 83 | 35 | 13-11 |
12º | 69 | 32 | 7-5 | 25 | - | - | - |
À melhor de 25 frames
(J: Jogador F: Frame R: Resultado S: Sessão []: Breaks Centenários)
Neil Robertson
(7ºRM)
E assim com o Open da China aí à porta (início no próximo domingo 01.04) e com o Mundial a menos de um mês de distância (fase final com início a 20.04) eis que o penta Campeão do Mundo Ronnie O’Sullivan (The Rocket) assume de novo a liderança do Ranking Mundial: na sua posse e pela última vez a 3 de Maio de 2010 (já lá vão quase nove anos e tendo como seu antecessor e sucessor outra lenda ainda no ativo o escocês John Higgins) e agora reassumida (Março de 2019) com a conquista do 2019 Coral Tour Championship. Numa final fantástica tendo como seu opositor outro dos maiores jogadores da atualidade o australiano Neil Robertson e justificando definitivamente a forte candidatura de THE ROCKET ao título de 6X Campeão do Mundo. Esta época (faltando o Open da China e o Mundial) sendo o único a ter ganho 3 provas de RM (para além do triunfo noutras 2 de n/RM).
[Transmissão na Eurosport do Open da China (a partir do Beijing National Olympic Center Gymnasium) e do Campeonato do Mundo (a partir do Crucible Theatre em Sheffield).]
(imagens: eurosport.com – wikipedia.org)