ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Ciclone Kenneth sobre Moçambique (Cabo Delgado)
Percurso do ciclone Kenneth
Na ilha (10Km x 5Km) turística de Ibo (localizada em frente da província de Cabo Delgado) integrando uma área de conservação da natureza − o Parque Nacional das Quirimbas (e lá residindo umas 6.000 pessoas) – com 90% das suas habitações a serem terraplanadas. Segundo um operador turístico local dono de um hotel em Ibo (depois da passagem do ciclone Kenneth e vendo toda a destruição em voltar),
“It looks like the island has been bombed... It is biblical.”
Kenneth ao chegar à costa com ventos de 160Km/h
A praia de Wimbi na ilha de Pemba duramente atingida pelo ciclone
E depois da passagem do Ciclone IDAI (no final do dia 4 de Março deste ano) provocando entre a população moçambicana mais de 1000 vítimas mortais (e cerca de 7 milhões de dólares em danos materiais), eis que um novo Ciclone Tropical (de Categoria 4) atinge Moçambique com rajadas de vento máximas chegando a atingir os 220Km/h – o Ciclone KENNETH: a primeira vez que uma tempestade (Kenneth) desta envergadura atinge esta região – a província de Cabo Delgado a norte desta ex-colónia portuguesa, no ano de 1975 adquirindo a sua independência como mais um país africano – assim como a 1ª vez que dois ciclones tropicais (Idai e Kenneth) atingem o território (de Moçambique) numa única época (típica destas tempestades tropicais).
Uma recordação da cidade de Buzi atingida pelo ciclone Idai
Com mais de 30.000 pessoas a serem evacuadas das zonas mais atingidas pelo ciclone Kenneth (levando atrás de si elevada precipitação e aumentando o risco de novas inundações) − como será o caso de certas localidades em Cabo Delgado – dado o perigo não só das inundações (referido antes) como do deslizamento de terrenos (como lógica consequência): colocando em risco de vida cerca de 750.000 moçambicanos. Com as últimas notícias referindo-se à passagem do Ciclone Kenneth sobre Moçambique (publicadas há cerca de dez horas) a noticiarem estragos materiais espalhados um pouco por toda a região e (para já) uma vítima mortal.
(imagens: AFP Photo/yahoo.com)
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A Lua Engolindo Saturno
Como utilizando um telescópio terrestre (neste caso um bom aparelho ótico − mas podendo ser um bem mais barato − o telescópio GSO 12" Ritchey Chretien, podendo ultrapassar os 4500€) a partir do Hemisfério Sul (África do Sul) unicamente para observar e simultaneamente registar (adaptando-lhe uma máquina fotográfica) uma imagem ou evento por algum motivo particular (objetivo/subjetivo) achado num determinado momento algo relevante (por exemplo ocorrendo longe para lá da Terra, no nosso Sistema Planetário), se consegue obter uma sequência de um fenómeno astronómico (Ocultação) envolvendo dois astros em movimento e interpondo-se (nas suas respetivas trajetórias), com um (neste caso a Lua) fazendo desparecer o outro (Saturno) por algum tempo e com o outro a reaparecer pouco tempo depois. Tendo já observado há muitos anos (atrás) e com um telescópio muito mais rudimentar tanto a Lua (bem definida) como Saturno e seus anéis (assim o Rei-Sol e as suas manchas solares) mas nunca tendo observado tal fenómeno, no fundo tão repetido como tão natural (dependendo apenas dos objetos e dos postos de observação).
Ocultação
A Lua um objeto Anão (d=3.475Km)
Fazendo desaparecer Saturno um objeto Gigante (d=120.536Km)
(imagem: Cory Schmitz/Joanesburgo/África do Sul)
No caso desta observação astronómica levada a cabo pelo fotógrafo sul-africano Cory Schmitz com o seu telescópio RC (e câmara fotográfica adaptada) em Joanesburgo − no dia 29 de Março de 2019 (faz amanhã quatro semanas) – com a Lua a intrometer-se entre o posto de observação de Cory Schmitz na Terra (África do Sul) e o planeta Saturno e como consequência, devido à proximidade do nosso único satélite e á grande distância a que se encontra Saturno (mesmo que Saturno tenha um diâmetro quase 35 X maior que o da Lua) – a Lua a pouco mais de 384.000Km e Saturno a uns 1.500.000.000Km (3.900X mais) – com a aparentemente “Gigante-Lua” a como que engolir o aparentemente “Pequeno-Saturno”. Com a Lua ocultando o Gigante durante durante uns 104 minutos, num fenómeno astronómico denominado Ocultação. No caso do nosso único satélite ou lua – natural, ao contrário da ISS (Estação Espacial Internacional) um satélite artificial – com o Homem a já ter pisado por diversas vezes a sua superfície e a pensar (finalmente) voltar a fazê-lo brevemente (quase meio século depois da última “pisadela lunar”) − com o apoio do presidente Trump e da sua Administração.
Sistema Solar
Para além do Sol e dos seus 8 planetas principais
Com o Cinturão de Kuiper (origem de asteroides)
E a Nuvem de Oort (origem de cometas)
Já no caso do planeta Saturno (e tendo ainda pelo meio uma viagem planeada − uma pública/NASA e outra privada/SPACE X − ao vizinho planeta Marte) − e falando-se já no presente da viagem tripulada a Marte só lá para o final de 2030/início de 2040 – tornando-se tudo muito mais difícil pela distância e pelo tempo (com o Homem a durar em média uns 80 anos e com a velocidade máxima atingida por uma nave espacial a andar pelos 16,26Km/s): se recorrendo unicamente à ciência e à tecnologia disponível (pelo menos a conhecida) e se previamente não se derem outros passos “revolucionários” (por inovadores), adicionais e obrigatórios (como na proteção do Homem das radiações exteriores, no desenvolvimento das Naves e da sua propulsão e ainda na instalação de bases de apoio intermédias, como será já a ISS no presente e como poderá ser uma possível, futura e já planeada base na Lua). Só que a uns 16,26Km/s (18.450 X menor que a Velocidade da Luz), vivendo em média uns 80 anos e mesmo partindo lá para os 20 (anos de idade), em 60 anos de viagem ficaríamos apenas por uns míseros 31.000.000.000Km percorridos (pouco mais de 200UA): deixando-nos para lá do último e oitavo planeta integrando o Sistema Solar (Neptuno) − para lá mesmo de Plutão (o despromovido 9º planeta agora planeta-anão) − dirigindo-nos para o Cinturão de Kuiper (a umas 30UA/50UA do Sol) fonte de diversos objetos/KBO’s (como os asteroides), levando-nos a abandonar a Heliosfera e a atravessar a Heliopausa (a umas 100UA), para finalmente entrarmos no Espaço Interestelar a caminho da Nuvem de Oort (estendendo-se por vários milhares de UA, afirmando-se umas 50), talvez o último limite do nosso Sistema Planetário (centrado no Sol e sob a sua ação), a última membrana rodeando-o e protegendo-o (do Espaço Exterior), além de ser a fonte e a origem dos Cometas esses astros viajantes e ainda misteriosos portadores de Água e talvez de Vida (como se fossem Espermatozoides).
Por essa altura com 80 anos (se ainda vivos), mas talvez "mais Perdidos (já no Espaço Interestelar) do que Achados" (por nós/encontrando um Novo Mundo ou por outros/encontrando a nossa espécie).
(a partir de notícia e imagem 1: ufosightingshotspot.blogspot.com − imagem 2: spaceplace.nasa.gov)