ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O URSO-PARDO GALEGO, CONTRABANDISTA E LOUCO-POR-MEL
“Espanhol, visitando Portugal e não dando conhecimento às autoridades; e ainda-por-cima roubando cerca de 50Kg de mel, antes de abandonar o nosso país. Certamente à caça em Portugal e com a sua mulher e possíveis crias. esperando-o ansiosamente em Espanha.”
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Parque Nacional do Montesinho
Nele sendo avistado um Urso-Pardo (espanhol)
Fazendo o percurso (eminentemente) turístico
Entre La Tejera (ESP) e Vilarinho (POR)
Numa aplicação (no decurso da História da Humanidade) por tantas vezes tentada e repetida
− Mesmo que de uma forma subtil, não consciente ou não deliberada, ou seja, “inocente” –
Utilizando certos aspetos (relevantes) das mesmas (aplicações/execuções) para de uma maneira “Soft e Humorística” (de modo a eventualmente − e talvez sendo um erro − não assustar e afastar ainda mais o Povo) retratar e assim desmascarar tudo aquilo que nos limita e nos condiciona
− Neste Quotidiano monótono e repetitivo (não nos dando Esperança)
e como consequência de Miséria –
2
Urso-Pardo
Um animal da sua espécie (considerado extinto há 176 anos)
Apanhado a passear-se em Portugal
Para já isolado, clandestino e sem passaporte
Verificando-se de novo a introdução (em estilo de substituição) de um Animal dito não Racional e compartilhando connosco o mesmo Espaço (no mesmo Tempo da História), expondo à falta de melhores meios e instrumentos (divulgação/voluntários) aquilo que de mais ridículo e de trágico (pelos efeitos e comportamentos artificiais induzidos) nos tem cerceado a Vida (certificando-nos como pretensos especialistas e alienando-nos progressivamente de tudo)
− Sendo incapazes de diretamente e por voz própria o afirmar –
(por medo de reação coletiva/psicologia das massas à sua ação individual)
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Pegada de Urso-Pardo
Extinto por cá desde o séc. XVII (apesar do último registo apontar para meados do séc. XIX) e por vezes circulando por perto (a uns Km da fronteira), agora introduzindo-se no nosso país (à volta de 1Km) deixando vestígios (pegadas) da sua passagem
E exigindo finalmente o retorno do que nos foi ilegalmente e por contranatura há muito tempo (e de uma forma crescentes) sendo intencional e sistematicamente retirado.
Neste Episódio (desta Temporada de 2019) com o protagonista a ser um URSO-PARDO espanhol (por nascendo e tendo residência habitual, em Espanha), circulando entre a província de ORENSE (Galiza, norte de Espanha) e o território português (próximo da fronteira Portugal/Espanha) de TRÁS-OS-MONTES (Parque Natural do Montesinho): respeitando como o deveria fazer o Meio Ambiente Natural e as suas regras (de usufruto partilhado e dignificando o espaço), mas desconhecendo as Leis do Homem (feitas exclusivamente à imagem deste) sobre esses mesmos territórios e tudo o mais nele incluído – e assim violando-A (A Lei) – atravessando indevidamente a fronteira, cometendo deliberadamente um crime (punível com multa ou prisão) e com tal comportamento e atitude (ilegal/perigosa) podendo pôr em causa não só a sua Vida como o de toda a comunidade (espanhola/portuguesa, humanos, animais e flora) envolvente.
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Luís Correia
Podendo fazer 25Km numa noite e sendo as fêmeas mais “sedentárias” (para sua proteção e reprodução, criando as crias “por onde nasceram”) com os ursos-pardos macho por serem mais “nómadas” e dinâmicos (talvez por uma necessidade de espaço) a gostarem de passear de preferência sozinhos – que o diga L. C. um apicultor local, num instante ficando sem 50Kg de mel (e mesmo assim reabrindo, as portas ao regresso do Urso-Pardo)
Para já sendo apenas “um-único” URSO-PARDO (detetado e espanhol), mas com alta probabilidade (no futuro) de poderem ser alguns mais, oriundos de “nuestros hermanos”, do outro lado da fronteira e penetrando-nos talvez em turismo (ou algum tipo de “investimento” pessoal/ramo imobiliário/alimentar), território (para eles) estrangeiro: transformando-se aí (os Ursos e tal como muitos migrantes) em “Alienas do tipo Mexicano”, vilipendiados e perseguidos e com muitos TRUMP’s (anteriormente os OBAMA’s) a caçá-los (sejam eles Elefantes/REP ou em alternativa Burros/DEM). Residindo a única diferença no território em causa (podendo fazer condicionar e diversificar/entortar a solução) no caso do Homem sendo (essencialmente) Urbano, no caso do Urso Rural (num cenário mais natural, beneficiando o Urso). Isto se o URSO-PARDO (óbvio, mas não tão simples) escolher Portugal.
(imagens: (1/3/4) Tânia Rei/10.05.2019/Correio da Manhã/cmjornal.pt − (2) Dreamstime/Joana Marques Alves/13.05.2019/Jornal i/ionline.sapo.pt)
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Radioativos
“Com o Homem e o Camarão,
há já 74 anos,
partilhando a mesma Luta.
A Favor da Vida e Contra o Nuclear!”
Com toda esta história a começar e a estender-se (intensa e inicialmente) durante um período de 18 anos (1945/1963), com o registo de cerca de 500 testes envolvendo a detonação de Bombas Nucleares (testes maioritariamente norte-americanos e russos, mas contando ainda com a participação inglesa e francesa) – com mais de 75% dessas explosões a decorrerem na Atmosfera – sujeitando todo um Ecossistema local a uma Brutal Agressão (com uma coordenada de espaço e de impacto, mas propagando no tempo e ao longo deste, os seus efeitos como uma onda) e levantando então a questão das consequências para os aí tendo nascido e residido −ou seja (vivendo aí ou nos arredores, mais ou menos distantes) para a Vida e Sobrevivência do Homem: por alguma razão ou pretexto passados 56 anos (desde o seu fim) e já no interior de outro século (XXI), mantendo-se a questão e o problema “Suspenso e ainda no Limbo”, falando-se antes num crustáceo pela aparência “primo” do CAMARÃO (outro animal/local que não o Homem, por acaso sem voz, irracional) e ignorando-se (pelos vistos sendo apontada como vítima colateral) quem que lhe está acima na Cadeia Alimentar, aquele que o Come, o HOMEM. |
'Bomb Carbon' from Cold War Nuclear Tests Found in the Ocean's Deepest Trenches
(Mindy Weisberger/Live Science/May 13, 2019)
Como a Natureza nos demonstra mais uma vez e tal como sucede com o Homem
E como não poderia deixar de ser, acolhendo-o e protegendo-o como uma das partes de um todo e sendo uma das réplicas do molde original,
Ser um Organismo Vivo e organizado, capaz de processar (percecionar/sentir) e de arquivar (memorizar)
– E desse modo Evoluir, transformando-se e adaptando-se ou seja sobrevivendo (algo de natural de modo a não só nos proteger dos perigos interiores/exteriores, como e igualmente extremamente relevantes para manter o equilíbrio entre as várias espécies) e dessa forma mantenho de todas as formas possíveis e imagináveis (complementadas pelas impossíveis/utópicas mas por algum motivo sendo resilientes) intacto, este único (só conhecemos este) e Maravilhoso Ecossistema (permitindo-nos nele viver e dele usufruir)
− Ou não fosse ele o nosso Berço (talvez e completando um Ciclo, num Salto Evolutivo, introduzindo-nos/reintroduzindo-nos), posteriormente o nosso Lar (a nossa Cápsula Protetora) e dado finalmente o Sinal (da necessidade de abandonarmos obrigatoriamente, como nómadas e sobreviventes que somos, a nossa Zona de Conforto), o nosso Novo Desígnio e Ponto de Partida (Evolutivo e se não nos quisermos tornar extintos), depois da Aventura da Descoberta dos Oceanos (Aventura Interior) virando-nos agora para a Extraordinária Aventura no Espaço (Aventura Exterior) −“abrindo-nos ainda mais os olhos, os sentidos, a nossa mente” − e daí originando um novo e revolucionária composto, incorporando e conjugando nele toda a experiência e conhecimento (de um, do todo) − adquirido, aplicado e sucessivamente replicado (por aceite/não rejeitado) – assente (tendo como Base de Sustentação)
No Mundo Mineral (a nossa Base ou Coluna Vertebral);
No Mundo Orgânico (o que deu Conteúdo/Objetivo a essa Base);
No Mundo Material (assente na Energia, na Matéria e no Movimento);
No Mundo Espiritual (segundo o ponto de vista, mais religioso ou mais científico) incorporando de um lado, forças pela esmagadora maioria nunca vistas (comprovadas) como o Espírito ou a Alma e do outro forças igualmente para muitos invisíveis (não sendo diretamente sentidas) como o será Magnetismo.
[Mas para tal suceder
Só mesmo largando Thomas Edison
Adotando NIKOLA TESLA]
E com esta história bio nuclear prosseguindo por meados de 2019 (Maio, com o artigo publicado) − e como sempre e estrategicamente concluindo-se “De Momento” – com uma notícia envolvendo cientistas e investigadores trabalhando na Fossa das Marianas, tendo detetado níveis elevados de carbono radiativo numa determinada espécie marinha (de crustáceos), as Hirondellea gigas (um Amphipoda) um “parente” do Camarão: entre umas 7.000 espécies conhecidas tendo de 5/17cm (dimensão), vivendo a uns 10.000 metros da superfície (do nível médio do mar) e alimentando-se de plantas marinhas (de elementos delas obtido como o “sunken”).
Crustaceans that live in the deepest part of the ocean carry radioactive carbon in their bodies, a legacy of nuclear tests performed during the Cold War. (Mindy Weisberger/Live Science)
No caso das Hirondellas (gigas pelo seu tamanho), com estas criaturas marinhas vivendo no oceano Pacífico (no seu lado Ocidental) para lá dos 10.000 metros pelas bandas da Fossa das Marianas (região chegando a atingir mais de 11.000 metros de profundidade), a apresentarem níveis elevados e anormais de radiocarbono (no seu corpo), claramente como consequência – e “LEGADO” − dos testes nucleares aí realizados durante o período da Guerra Fria (de 1945 fim da II Guerra Mundial a 1991 fim da URSS): através da transmissão entre sucessivas gerações destas criaturas “sem concha e semelhantes a um camarão”, devido à ingestão de alimentos provenientes da superfície e carregados do isótopo carbono 14 – “Bomba-de-Carbono” – com estes animais marinhos a levarem consigo a assinatura da presença de Radioatividade no seu Corpo (e tal como no presente com os Plásticos, invadindo/poluindo ainda mais os Oceanos). Como se tal fosse necessário (o estudo, a investigação, a conclusão) postos frente-a-frente a Hiroshima e Nagasaki (mais de 250.000 mortos de imediato/curto-prazo, fora os incontáveis/indefiníveis de médio/longo prazo que se lhe seguiram) aqui envolvendo a Espécie Dominante – na Terra e na atualidade o Homem − e ainda hoje vitimando esta (por acaso a nossa espécie). Coisas de cientistas talvez mesmo preocupados, num presente (antecedendo um futuro provavelmente idêntico, com primeiras e segundas linhas − hierárquicas/de prioridade − e com o Homem ocupando a segunda) onde para além da recordação de milhares e milhares de pessoas “Instantaneamente” mortas (entre civis, mulheres, velhos, crianças e restantes inocentes e como tal, apanhados completamente de surpresa, num Genocídio “mais que criminoso por inútil” e levado a cabo sem Punição) ainda no presente (2019, a fazer 74 anos sobre o lançamento das bombas atómicas, Little Boy/Hiroshima e Fatman/Nagasaki) trazendo grande sofrimento aos que sobreviveram (alguns deles ainda vivos) e às gerações (filhos, netos e por aí fora) que até hoje se lhes seguiram:
“As consequências das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki foram desastrosas. O poder consumidor das bombas foi além da destruição de lugares e pessoas, atingindo a área da genética. Os efeitos causados fizeram com que os seus sobreviventes transmitissem as lesões para as próximas gerações. Até hoje, crianças nascem com problemas genéticos causados pela radiação das bombas.” (Recortes/Rejane Borges/obviousmag.org) |
(imagens que n/pela ordem: Daiju Azuma U.S. Department of Energy/Talkuku Blog/talkutalku.com.ng − Los Alamos Daily Post/ladailypost.com − USA TODAY/usatoday.com − general-fmv/Andrei Marincas/Shutterstock/livescience.com)