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Os Piratas das Caraíbas

Quinta-feira, 18.07.19

[Século XXI − Era TRUMP]

 

Adicionando-se ao Caos que há muito se regista “em terra (e no ar)”, com mais “Conflitos, Guerras e Doenças” a surgirem diariamente e um pouco por todo o lado, sem que ninguém faça o mínimo desejado pela esmagadora maioria dos 7,5 biliões (valor sempre em crescimento) de seres humanos (a raça agora dominante) circulando sobre o nosso planeta e sabendo-se antecipadamente e por experiência quais os (dois) fatores que inevitavelmente estarão na base da resolução deste problema (1) a sobrelotação mundial com a população a poder atingir rapidamente os 10 biliões de indivíduos e (2) a total ausência da possibilidade de expressão individual e coletiva livre, adicionada à absoluta falta de representação política (com os nossos representantes a oparem, segundo eles para nossa segurança, por defenderem o interesse das empresas)

 

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Piratas das Caraíbas

Com a ficção inspirada numa realidade passada

A ser substituída por uma nova realidade adaptada

 

Eis que agora e até nos “mares” a opção da legalidade (internacional) e do dialogo (representativo) foi substituído pelo da ilegalidade (mercados paralelos) e do conflito (comércio e tráfico ilegal), replicando em subconjuntos (espalhados um pouco por o Mundo) o comportamento e as atitudes emanando das Entidades Dominantes, os EUA (envolvendo equitativamente Democratas e Republicanos, efetivamente vistos como pertencendo de facto a um partido único − apesar de bipolar − lembrando-nos a URSS): e se atos desta categoria já se verificavam noutros pontos do Globo terrestre − como se tem constatado por exemplo no “Corno de África” com a Guerra Civil no Iémen – eis que agora a América Central é de novo “intervencionada” (não na nossa Imaginação mas na Realidade) pelos nossos conhecidos e aparentemente desaparecidos PIRATAS das CARAÍBAS.

 

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Pirataria do séc. XXI

Em pleno Continente Americano

Nas proximidades de Cuba e de Miami

“It’s criminal chaos, a free-for-all, along the Venezuelan coast,” said Jeremy McDermott, co-director of Insight Crime, a non-profit organisation that studies organised crime in Latin America and the Caribbean. Comprehensive data on piracy is largely lacking for Latin America and the Caribbean. But a two-year study by the non-profit Oceans Beyond Piracy recorded 71 major incidents in the region in 2017 – including robberies of merchant vessels and attacks on yachts – up 163 per cent from the previous year. The vast majority happened in Caribbean waters. The incidents range from glorified muggings on the high seas to barbaric attacks worthy of 17th-century pirates.

(scmp.com/The Washington Post/23.08.2018)

 

Não a série de filmes integrando os Piratas das Caraíbas (baseados em personagens da Walt Disney) e contando com a participação de Johnny Depp (personificando o capitão Jack Sparrow) − deitado fora pela Disney para as próximas produções (da mesma série) – não os piratas por aí circulando e florescendo como na época dos “Corsários Britânicos (século XVII) − Idade de Ouro da Pirataria Caribenha e de vultos (tornados lendários) como o do (respeitado como temido) capitão Henry Morgan lutando pelos ingleses contra os espanhóis –

 

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Pescador num local do mar das Caraíbas

Entre a Venezuela e Trinidad e Tobago

Onde outros já foram roubados e/ou mortos por Piratas

 

Mas simplesmente o regresso de um novo tipo de Piratas reaparecendo e aproveitando a completa desordem instalada um pouco por toda a América Central e Caraíbas (e promovida pela potência regional e global da América do Norte, os EUA) – num cenário no presente ainda mais agravada pela situação crítica em que se vive (sobrevive) na Venezuela (completamente cercada pelos EUA e respetivas sanções económicas/aplicadas, esmagando a sua população) – para trocarem todo o tipo de produtos sobretudo os mais lucrativos direcionados para os mais diversos tipos de tráfico sobretudo ilegais e envolvendo (entre outros) seres humanos, drogas, armas e órgãos (tendo como principal cliente os EUA). Tudo isto se passando sob os olhos de todos nós e passando (obliterando-nos no processo) como algo de aceitável e de banal (por positivo para o Déficit) − da Venezuela passando pela Nicarágua e chegando ao Haiti (salvando-se a igualmente sancionada Cuba). Sob os olhos de Donald Trump e com o cenário a poder apontar (infelizmente e por culpa da incompetência e falta de estratégica dos seus “irmãos Democratas”) para a sua reeleição (já em 2020).

 

(imagens:  ebay.com − wikivoyage.org – Washington Post)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:21