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Estação-Albufeira

Quinta-feira, 01.08.19

[Meteorologicamente falando e para os próximos dias prevendo-se para Albufeira uma estabilização das temperaturas do ar, com as mínimas a andarem entre os 16°C/29°C e as máximas entre os 32°C/35°C − significando uma amplitude térmica podendo atingir um máximo (elevado) de 19°C (já esta sexta-feira). Geralmente com o céu limpo, mas com o decorrer dos dias podendo passar a nebulado e apresentando vento moderado N ou NW. E mantendo os índices ultravioletas elevados (UV9 para este fim-de-semana). A nível sismológico com o sismo mais relevante sentido em Albufeira nos últimos 15 dias, a registar-se a 27 de Julho, a SW de Albufeira, a 25Km de profundidade e com uma magnitude M1,1 (não sentido e pouco passando da 1 da madrugada).]

 

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Galáxia NGC 5866

(de diâmetro 60 mil anos-luz − pouco mais de metade do diâmetro da Via Láctea − e distando da Terra 44 milhões de anos-luz)

 

Contrariando a maioria estando refugiado em casa (em vez de estar na praia), protegendo-me da luz intensa e das queimaduras solares (índice elevado de raios ultravioleta), vou deixando tranquilamente que as horas passem (na escuridão do quarto e entrando alguma luz pelas persianas), até que o Sol caia mais um pouco no horizonte (possibilitando o aparecimento de maiores sombras) e me possibilite sem risco de insolação ou de asfixia (por ação de algum choque ou golpe inesperado de temperatura), a transição para o meio ambiente exterior (essencialmente para a aquisição de alguns produtos necessários para o nosso dia-a-dia).

 

Meio Ambiente tornado mais agressivo (afastando-se da média climática, aqui sobretudo moderada) não só devido a condições meteorológicas mais extremas (difíceis de suportar) para muitos dos seres humanos (sobretudo jovens e velhos) – temperaturas e radiações elevadas − como simultaneamente tornado ainda mais impiedoso (irracional por termos “o cérebro a ferver”) e tecnicamente impossível de recurso (por exemplo de recuar), dada a avalanche de contingentes de humanos como nós (mais ou menos alienígenas) deslocando-se ao encontro do Mar: aumentando exponencial e dramaticamente (para os locais e suas infraestruturas) o número de seres por m².

 

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Praia do Peneco em Albufeira

(localizada junto ao elevador e seguindo-se para a esquerda, surgindo a praia do Túnel, a praia dos Pescadores e a praia do INATEL … e lá bem ao fundo a praia da Oura)

 

Saindo-se do cubículo habitacional (hoje designada como zona de conforto) isolando-nos (e protegendo-nos) do exterior e deslocando-nos num veículo (mais ou menos ligeiro) com (ou sem) motor associado − vivendo-se a norte ou a sul da Avenida dos Descobrimentos − imediatamente sendo-se confrontado com a avenida e com uma epidemia sucessiva de rotundas, deixando-nos esmagados (e desprotegidos) entre grandes edifícios (hotéis, centros comerciais, restaurantes) e sem alternativa arrastados para o “fim-do-mundo (onde nunca pensaríamos estar) pelas infindáveis e superaquecidas filas de trânsito (importadas do Inferno de Lisboa e do Porto): e passada a fronteira (existente por lobotomia urbana), atravessando-se ruas e descendo (pelo Pau da Bandeira, funcionando, através das escadas rolantes), passando-se por muita comida e bebida até se atingir a parte mais baixa e mais antiga (da cidade) – infelizmente já parcialmente destruída (e nem se invocando os efeitos de anterior tsunami), sendo o jardim (e a sua “transformação”) um caso de péssimo exemplo (mais valendo deixar estar como estava – com água, peixinhos e até alguns camones lá caídos) − andando-se um pouco mais e atingindo-se o areal (a areia e a água do mar). Com areal, mar e Sol.

 

(imagens: SPITZER/2003 a 2009/NASA − pt.webcams.travel)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:46

Estrelas Cadentes do Verão Português

Quinta-feira, 01.08.19

Visíveis no mês de Agosto, na escuridão noturna dos campos

E longe das zonas urbanas por mais iluminadas.

 

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Chegado o Verão é vê-las atravessar o céu noturno

 

À entrada do mês de Agosto em plena estação do Verão e com um pouco de nós (como nómadas que fomos) em ativa migração − tal como as sardinhas (em Junho) e as andorinhas (em Setembro) – chegada a altura acertada para a cinco dias de distância da ocorrência do Evento – tão experimental e científico, como popular e religioso – o citarmos mais uma vez tal como é habitual e normal até para nos prepararmos e melhor nos “mentalizarmos e aplicarmo-nos”: para que no dia marcado e nas horas que se lhe seguem mesmo que nada vejamos, o justifiquemos até como contrapartida (não sendo cegos do não expetável falhanço) com a visão sucessiva de centenas deles (softcore) ou então um impacto de um muito maior (hardcore).

 

Na próxima segunda-feira (5 de Agosto) pela noitinha (estendendo-se para terça-feira) chegando de vez (fragmentos originados num cometa) as ETA AQUÁRIDAS (no pico uns 20 meteoros/hora) − num trabalho iniciado no último terço do mês de Julho − para um pouco mais tarde em Agosto surgirem então as PERSEIDAS (com pico de atividade máxima entre 11 e 13 de Agosto e v=40Km/s) arrastando-se a atividade até ao fim deste mês: num mês cheio de “Chuva de Estrelas”, Bolas de Fogo ou Estrelas Cadentes (no fundo com muitos calhaus a atravessarem como relâmpagos o aparentemente estático céu noturno). Claro está e estando em Portugal sendo visíveis no Hemisfério Norte.

 

(imagem: spacedaily.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:49