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Chegada a Hora da Tosquia, Legislativas 2019

Domingo, 06.10.19

[E com os primeiros resultados a saírem.]

 

Em caso de dúvida entre o “ir e o não ir” sabendo de antemão que “deixando-se levar pelo ir” estando-se “a fazer uma boa ação e a cumprir a nossa obrigação” (como uma Religião, como um Culto): arranjando emprego para alguém e simultaneamente (pelo menos neste ainda subdesenvolvido Portugal) respeitando os mandamentos do “Patrão-dos-Patrões (o Estado).

 

Para entender o que são, para que servem e o que revelam estas eleições Legislativas, bastando para tal observar o nível de participação nas mesmas e ao longo de todos estes 40 anos (1975/2015) dos nossos cidadãos eleitores (em menos de 10 milhões de cidadãos, com pouco mais de 5 milhões de votantes) − desconhecendo-se ainda os resultados de 2019 mas com a tendência atual a apontar para um novo crescimento – com a taxa de abstenção a evoluir de 8,5% para 44,1%: ou seja a crescer mais de 400%.

 

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A resposta ignorada dos portugueses,

mesmo já na sua maioridade:

Tendo já feito 44 anos!

 

Com tantos “doutores e fazedores-de-opinião” substituindo num estalar-de-dedos e por certificação

 

− Transformando de uma forma extraordinária e em menos de uma geração –

 

Analfabetos em Iluminados

 

Mas infelizmente (por especialização por “curtos-de-vistas”, experimental e cientificamente falando) considerando-se descendentes do prémio Nobel da Medicina Egas Moniz e partidários convictos da Lobotomia, física como mental (os mesmos que dão mais importância ao objeto, face ao sujeito):

 

Descartando-se por outro lado do outro “o das Letras”, até por contraproducente, não produtivo, “manipulativo− o Nobel José Saramago.

 

Ainda se lembram dele?

 

E de Aquilino Ribeiro?

 

Isto para não falar das outras, pouco relevantes e únicas (nunca se tendo direito e acesso ao Livro de Reclamações) 3 participações dos cidadãos portugueses na decisão (devendo sempre e democraticamente falando, ser coletiva) sobre as opções futuras de desenvolvimento do nosso país − Europeias, Autárquicas e Presidenciais – no caso da eleição para Presidente da Republica (e pelo que o mesmo representa e afirma representar) com a situação a ser ainda mais extrema – tratando-nos como frangos de um qualquer aviário (colocados num pesadelo climatizado) só sendo chamados em determinados momentos (como o da sua morte, da sua transformação), fulcrais para o normal funcionamento da automatizada (eliminada a pouco eficaz componente animal) – sobretudo lucrativa, baseando-se exclusivamente em objetos, subalternizado o sujeito e passando-o a subobjecto − linha de montagem.

 

Hoje dia 6 de Outubro (ainda-por-cima um domingo, um dia devendo ser sagrado) e passado o tempo devido (optando-se pela Profanação) chamando-se de novo o rebanho para uma nova e “alegre(talvez pelo convívio, tão espaçado e desligado) tosquia.

 

(imagem: pordata.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:49

Puxando o Autoclismo

Domingo, 06.10.19

Mattel launched a line of dolls with no distinctive feminine or masculine features because “kids don’t want their toys dictated by gender norms”

 

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[a Gender-Neutral Doll]

 

Neste novo ciclo evolutivo centralizado na América entrando agora em cena (e como tal estando na moda) “os bonecos ou as bonecas” olhando-lhes para a cara sendo claramente designadas como “Neutras de Género”, quando (não sendo pois novidade e saindo muito mais barato) até nas feiras e desde há muitos anos se vendiam bonecos(as) facilmente podendo ser considerados como “neutros”, dado não terem pila nem possuírem mamas.

 

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Com as questões do “SEXO & DINHEIRO” a continuarem a ser de uma forma cada vez mais indesmentível, temas centrais (mesmo entre homem & mulher) do nosso quotidiano “monótono e de miséria” (em que até as crianças são utilizadas e “banalizadas”, a nível não só físico como psíquico, tal como o faria alguém designado como um pedófilo), eis que nem sequer respeitando as mais baixas e desprotegidas faixas etárias (os jovens, os menores, as crianças) os adultos refletindo nos seus descendentes todos os sintomas visíveis da sua doença (inserida ou hereditária, degenerativa, “mortal”), tentam desesperadamente reproduzir nos seus filhos e como se fosse a sua derradeira tentativa de se manterem à superfície (tentando unicamente sobreviver), os seus receios e medos (impostos pelos limites, recusando reconhecer a evolução), como se os transferissem deles se exorcizassem dos mesmos − ficando limpos, como se tivessem sido reiniciados.

 

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Agora com as “Bonecas” (até hoje sendo vistas como objetos, amanhã como os primeiros “humanoides”) – ou será Bonecos? − a terem de suportar as angústias dos adultos, obrigatória e falando-se de género (masculino/feminino) tendo-se de manter neutrais: não o sendo e revelando deliberadamente o seu sexo, certamente tendo de ser destruídas (não será racismo?). E nesse jogo atual e moderno (e bem assente nesta “sociedade espetacular”, da base até ao topo) de sobrevivência comercial prioritária − sendo a Economia e o Mercado os únicos a ditar leis − vendo-se desde já a Mattel (“espalhando e divulgando o Evento”) a tomar a dianteira com as suas Bonecas-Neutrais incluindo a linha Barbie. Segundo os especialistas sendo esta intervenção escolhida (lobotomia sexual adaptada) pela razão simples e central de que os miúdos nas suas brincadeiras − com bonecos & bonecas −  pouco se importavam com o sexo, não ligando aos limites (talvez como cortar-lhes, mamas ou pilas, numa aventura com objetos, sobrepondo-nos e sendo incrível) apenas com o seu reflexo-de-adulto (???): mesmo quando em miúdos manipulando bonecos(as) e olhando para a sua cabeça, logo lhe procurando o sexo ou arrancando-lhe cabeça/tronco/membros.

 

(imagens: Time/youtube.com/humansarefree.com − Mattel)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:35