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Pôr-do-Sol no Espaço

Quarta-feira, 13.11.19

Proporcionado pelo ex-oficial do Exército dos EUA e astronauta da NASA Jeff Williams (60 anos de idade, sendo natural da cidade de Superior/condado de Douglas County/estado do Wisconsin) durante o período da sua 47ª/48ª Expedição à Estação Espacial Internacional (ISS) abrangendo o período de 18 de março de 2016 a 7 de setembro do mesmo ano:

 

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Pôr-do-Sol como observado a partir da ISS

(num retrato do recordista de permanência no Espaço/ISS de 2016)

 

Tendo já anteriormente participado na 21ª/22ª Expedição – início a 30 de setembro de 2009 e conclusão a 18 de março de 2010 – e sendo atualmente o astronauta recordista em permanência no Espaço a bordo da ISS com (um total de) 534 dias 2 horas e 48 minutos (nas 4 expedições).

 

Num conjunto de imagens tendo como tema “A Terra Vista do Espaço” apresentando-nos diversas “retratos” do nosso planeta como visto lá de cima a uma altitude ligeiramente superior a 400Km (com a ISS a deslocar-se a uma velocidade aproximada de 7,7Km/s e fazendo a órbita da Terra em pouco mais de hora e meia)

 

“A luz solar é formada por diversas cores e ao atravessar a atmosfera, dispersa-se devido às partículas existentes no ar. No entanto, as radiações de cada cor dispersam-se de forma diferente, de acordo com o valor de comprimento de onda que apresentam.”

(texto: retirado de um trabalho efetuado por Mikail Ribeiro aluno do 10ºano em 2006/2007 c/ orientação da Professora Laila Ribeiro/A Cor do Pôr-do-Sol/worfpress.com)

 

– Um planeta que quando visto do Céu se assemelha às nossas ideias (feitas/implantas) do Paraíso, quando a realidade cá por baixa só significa “uma só e única coisa” o Inferno (atravessando-se o “olho−do−furacão” vivendo-se temporariamente no Purgatório, um tempo de aparente calma, mas não passando da mais pura ilusão)

 

E concluindo com o momento em que o Sol desaparece para lá do horizonte terrestre, um fenómeno que denominamos como o “Pôr-do-Sol” (anoitecer ou entardecer):

 

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Pôr-do-Sol como observado a partir da superfície de Marte

(num retrato do Rover Spirit captado na cratera Gusev em 2005)

 

“O comprimento de onda da luz azul permite que o céu apresente a cor azul que vemos durante o dia. Mas ao pôr-do-sol ou ao amanhecer, a luz solar incide obliquamente na atmosfera percorrendo um caminho bem mais longo através da atmosfera terrestre que a luz solar que se vê ao meio-dia.”

(Mikail Ribeiro)

 

E tudo se originando no movimento de rotação da Terra (concretizado em 24 horas).

 

E sobre a Terra redonda (contrariando os teóricos da “Terra Plana) e envolvendo-a na integra, surgindo

 

– Ao pôr-do-sol (com o vermelho e o laranja) mais brilhante que ao nascer-do-sol –

 

“Nesta trajetória mais longa, a luz azul é toda dispersada pela atmosfera (portanto, retirada do feixe de luz branca), pelo que os nossos olhos detetam apenas a luz menos difundida (que sofre menor desvio) como parte da luz amarela, luz laranja e luz vermelha (que apresentam comprimento de onda maior que a luz azul).” (Mikail Ribeiro)

 

O colorido da atmosfera contrastando com a escuridão profunda do Espaço, depois do mesmo se pôr (o Sol) ainda podendo e como se fosse mágico ser visto não fisicamente, mas (como tudo) projetado.

 

E acontecendo por aí o Crepúsculo entre o antes e o depois.

 

(imagens: astronauta Jeff Williams a bordo da ISS/2016/NASA – nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:26