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O Intere$$e no Lítio

Terça-feira, 19.11.19

[Ou, “A Pedreira do Galamba”.]

 

Com as maiores companhias de exploração de LÍTIO e só mencionando o Top 5 Mundial a serem, a Tianqi Lithium (CHINA) com um mercado 33 biliões de dólares, a Jiangxi Ganfeng Lithium (CHINA) com 29 biliões, a Albemarle (EUA) com 8 biliões, a SQM (CHILE) com 4 biliões e a  Livent (EUA) com 1,5 biliões: e aqui já se vendo (especialmente para quem, não o quer fazer) o poder da Ásia e da CHINA (no centro), entre estas (cinco companhias de topo) com mais de 80% do mercado.”

 

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Lítio

Relatório do Grupo de Trabalho “Lítio

C/ os preços do carbonato de lítio em 2018 já nos 23 dólares/Kg

e c/ a previsível expansão a curto-prazo dos carros elétricos

(só na Europa, a BMW, a Volkswagen, a Mercedes e a Renault),

C/ o lítio a poder criar emprego e a desenvolver as regiões (temporariamente)

 

Para já e desde logo − sendo um tema, para além da questão público-privada, envolvendo muito dinheiro − apresentando-se de seguida a lista dos 9 maiores produtores mundiais de LÍTIO (com o maior contribuidor europeu e único integrando o Top 9, a ser curiosamente Portugal):

 

Top 9

Produtores Mundiais de Lítio

(atuais)

 

Posição

País

Continente

Produção

(t)

Variação

(%)

Reservas

(t)

Austrália

Oceânia

51.000

21

2.700.000

Chile

América

16.000

11

8.000.000

China

Ásia

8.000

15

1.000.000

Argentina

América

6.200

8

2.000.000

Zimbabwe

África

1.600

100

70.000

PORTUGAL

Europa

800

0

60.000

Brasil

América

600

200

54.000

Namíbia

África

500

(s/ dados)

(n/ ind.)

EUA

América

(n/ ind.)

(s/ dados)

35.000

(dados: 2017/18/19)

Com certas variações mais elevadas motivadas pelo início da exploração (ZIM) ou mesmo estando dispersas pela quantidade obtida registando crescimentos relevantes (BRA)

 

No topo tendo a Austrália esmagando toda a concorrência e certamente fazendo o preço do Mercado com as suas impressionantes 51.000 toneladas (produzidas), talvez no futuro tendo como seu principal concorrente (face às suas impressionantes reservas) o Chile (por “coincidência” em forte convulsão política e popular) e complementarmente (sendo o 4º em produção, o 3º em reservas e ambos sul-americanos) a Argentina (por acaso atravessando há anos, uma crise económica profunda).

 

Com o nosso país na rota das multinacionais interessadas na exploração e na comercialização de um minério como o Lítio − ou não fosse Portugal o maior produtor europeu e o 6º mundial (e com a 6ª maior reserva mundial de lítio), possuindo a maior mina de lítio da Europa (na região da Guarda, operada pelo grupo Mota/Felmica e com reservas para 30 anos de produção) – tendo já várias delas como parceiros (de negócio e sobretudo de investimentos) – entre outras (50 candidatas em 2015)  como a Novolitio, a Savannah e a Lepidico −  o interesse em volta do Lítio começa a atingir um dos seus picos máximos, com os diversos investidores a quererem tomar nas suas mãos o controlo do processo, não só para satisfazer os pedidos (no caso deste minério, crescentes) dos seus clientes (como será por exemplo o caso da Tesla) como  para deles tirar o seu respetivo dividendo (lucro). Faltando saber apenas o que pensam as populações (afetadas pelas “pedreiras” de lítio) desta violação a “céu-aberto” do seu território − não se sabendo até agora terem sido devidamente consultadas (como sempre nestes casos envolvendo muito dinheiro e maioritariamente dirigido para os privados e suas concessões), apenas se sabendo o nome de alguns dos testas-de-ferro (nacionais, com ligações governamentais, mesmo que apenas como “facilitadores”) e “publicamente (“o segredo é a alma do negócio”) pouco mais.

 

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Lítio

Mas não em tornar Portugal, num país rico

(já assim o afirmando o DN em abril/2018, pela mão de Ana Sanlez)

Como se tivéssemos descoberto ouro: n/ se podendo comparar Ouro e Lítio, n/ só pela diferença de valores, como por um deles ser provisório (Au) e o outro (Li) “apenas” uma referência económica e financeira Global

 

Nesta lista dos maiores produtores mundiais deste minério (pela indústria respetiva, considerado momentaneamente, precioso) estando Portugal (vejam lá, os alertas da comunicação social sendo verdadeiros, por intervenção de políticos, sendo até preocupantes), 6º do Ranking Mundial tanto na produção como em potenciais reservas. E num país como o nosso onde proliferam negócios, legais ou ilegais, mas nunca com a presença de corruptos (corruptores ou corrompidos) – pelos vistos não se destacando ninguém (tribunais vazios), nem em quantidade nem em qualidade (nas cadeias, nas escolas) – num cenário de uma simples e comum “pedreira (como diria o nosso jovem mas ambicioso, secretário da energia João Galamba) como esta (do secretário) e entre um povo dócil e acolhedor em princípio (se necessário, no fim) aceitando tudo, parecendo os responsáveis em vez de estarem interessados em esclarecer as populações, querendo-lhes atirar para cima (e acertar-lhes com uma) outra pedra.

 

“Em momentos decisivos como este, questionando-nos sempre

− Algo devendo ser da exclusiva responsabilidade das autoridades –

Onde se encontra a população?”

 

E com uma Empresa equiparada a um Fantasma (recém-nascida e com um só destino) a deter nas suas mãos (milagrosamente e com todo o apoio da Junta, recebendo esta última uns troquinhos) os milhões do projeto, sendo pequenina e sem casinha, mas com uma sede futura (e já prevista) à medida e grandiosa − vindo daí (claro está) os milhões. E a nível internacional falando-se da canadiana Dakota Minerals, da britânica Savannah Resources e da australiana Novo Lítio (entre outras), cada uma delas com os seus testas-de-ferros (mercenários individuais ou coletivos) internos. Já em Setembro de 2017 com o Lítio sendo notícia: “Corrida ao lítio em Portugal já se transformou num caso de polícia.(24.09.2017/publico.pt)

 

(imagens: Grupo de Trabalho “Lítio” e Rui Manuel Ferreira/Global Imagens em dn.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:15

Invasão de Marte Declarada

Terça-feira, 19.11.19

No início do Terceiro Milénio após o desaparecimento do “Alienígena Espacial” que um dia nos apresentou e prometeu o “Céu (já lá vão, segundo a nossa história, 2019 anos), continuando presos no mesmo e pequeno “Ponto Azul” e sem que o “Nosso Aliena” tenha dado, entretanto testemunho público, da sua presença

 

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Terra e Marte

 

– Deixando-nos entre duas opções possíveis,

(neste mundo hoje-em-dia − e eliminadas as cores – condicionado ao Preto & Branco e mesmo assim, suprimindo as tonalidades intermédias)

 

Terem-nos abandonado definitivamente

(durante a evolução do nosso processo evolutivo e de desenvolvimento)

 

Ou estarmos ainda num período (transitório)

n/ presencial do ciclo (n/ necessitando da presença efetiva desta Entidade) –

 

Enquanto o nosso Alienígena Espacial não reaparece (fisicamente) e simultaneamente continuando a prestar-lhe a devida homenagem − tal como o têm vindo a fazer sucessivamente com fé e profunda esperança os nossos antepassados (acreditando num Deus ou não, mas dando total crédito à morte) − incompreensivelmente (nós todos e sem exceção, de uma forma ou de outra) e sem qualquer tipo de lógica (como se a Terra fosse infinita e a sua exploração o nosso único objetivo) continuamos impunemente a destruir não só o nosso planeta como a nossa civilização − ainda-por-cima invocando nada podermos fazer (em sentido contrário) – ao mesmo tempo que talvez como redenção/Religião (sendo nós extremamente religiosos, certamente dos nossos pecados)  mas também por seleção necessária e obrigatória/Científica (de sobrevivência da nossa espécie, isso se não quisermos representar o mesmo papel dos Dinossauros) apontamos para o que nunca passará de mais uma (entre tantas, por mera falta de orientação) impossibilidade: com a Terra no decurso do seu processo evolutivo (integrada no Sistema Solar, de mais de 4,5 biliões de anos) a meio do seu percurso de Vida (acompanhando a evolução do Sol, talvez um total de 10 biliões de anos), pretendendo-se eliminar o limite (imposto) e sabendo-se integrar o Universo (Infinito), nada mais nos restando senão sair de casa (da Terra, o mais breve possível) e partir para outras paragens (para o Espaço) − em Viagens Interplanetárias (com 7 planetas disponíveis), ponto de partida para a procura de uma outra estrela compatível (sua escolha e adoção) com as Viagens Interestelares. Mas faltando-nos a nave (espacial) compatível com esta ambição (da Exploração do Universo pelo Homem) − com homens no local tripulando-a e não com um comando à distância (remoto e a várias UA de distância) − e para além disso (e sobretudo) faltando-nos a vontade (perdida memória e cultura, de pensar) e a ambição (face à dor de sobreviver, de existir) tão característica da nossa espécie, tal Evento sendo impraticável − pelo menos de momento e segundo o que se conhece − tanto a nível de conhecimento científico como de evolução (revolução) tecnológica (presente): entregue a iniciativa espacial aos privados (tal como com a exploração da água, das fontes de energia, dos transportes, da educação, da saúde, etc., levada a cabo na Terra pensando-se apenas na obtenção de mais-valias e com tão maus resultados até agora obtidos), optando-se obvia e deliberadamente pela matéria-prima em substituição das pessoas, daí a proliferação de conflitos.

 

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China Rover Mars 2020

 

E não existindo saída (para todos, na Terra ou fora dela) insistindo-se sempre no mesmo (nas sondas automáticas), todos eles optando apenas, para ver qual deles “o melhor(do acontecimento e naturalmente, tirando mais proveito): pelos vistos sendo Marte o primeiro planeta a ser invadido, para já por veículos motorizados – para os marcianos caso existam (ou tenham existido) alienígenas (ou talvez não, existindo algum tipo de ligação Terra/Marte) − norte-americanos (já lá e “a caminho”), russos, europeus e até chineses (estes últimos “a caminho”). E na concretização desta tentativa de saída talvez um pouco delirante por obsessiva (há já quase um século que o Homem, largando o projeto Apollo, abandonou os voos tripulados), escolhendo-se logo para o Homem um planeta com um Ambiente Extremo, sem atmosfera (extremamente rarefeita), sem água visível (pelo menos à superfície) e como que calcinado (por milhões e milhões de anos de bombardeamentos de objetos, raios solares e raios cósmicos), apresentando-se como um deserto árido e sem vida juncado aqui e ali por pequenas/grandes rochas todas elas mais ou menos cobertas por extensões maiores ou menores de dunas, poucos segundos nos proporcionando de Vida caso lá puséssemos (tal como o fazemos na terra) o nosso pé: o célebre Planeta Vermelho ainda hoje sujeitando-se à nossa Imaginação pelos seus pretensos (mas pelos vistos inexistentes) Canais − sem água – quando outros mundos mais promissores (sendo certa a presença de água) e ainda pertencendo à vizinhança (ao nosso Sistema Planetário) − apesar de mais distantes (mas tudo custa, no fim “sabendo melhor”) − continuam esquecidos ou postos de lado (entre outros como Ceres e como algumas luas de Júpiter como  Europa ou de Saturno como Enceladus), talvez lhes sobrando (sendo dedicado) uma ou outra sonda (automática, certamente com um veículo terrestre, talvez com um veículo aéreo e equipada, não ainda com um robot mas com um laboratório).

 

Mas regressando-se à obsessão apontando de novo a Marte (seja o interesse e investimento público, seja em alternativa ou em conjunto privado) e considerando ainda o peso de todos os intervenientes e interessados nesse (grande) investimento – com os EUA já lá e a Europa/Rússia (cooperação ESA/ROSCOSMOS) e a China (tentando mesmo construir a sua própria Estação Espacial) já a caminho – na corrida ao Planeta Vermelho e antes da chegada dos terrestres (alienígenas para os “marcianos”), assistindo-se já no presente a uma verdadeira perseguição ao planeta (nosso vizinho) com três novas sondas planeadas para se dirigirem e aterrarem (no mesmo), partindo para o ano (2020) e chegando no seguinte (indo fazer companhia à Curiosity − com Rover − e à InSight − sem o mesmo, ambas norte-americanas): a sonda norte-americana Mars 2020, a sonda europeia (num projeto conjunto com a Rússia) ExoMars 2020 e ainda uma sonda chinesa – não só com veículos motorizados, talvez com veículos aéreos. E acreditando-se na ligação Marte/Terra (especialmente no atualmente mais “pobre”, em Marte) − podendo um deles ser o passado, ou o futuro do outro − dependendo daí a resposta (dúvida) da nossa adaptação, integração e evolução (sobrevivência).

 

Talvez até 2030 ainda sem voos tripulados (no presente, só viagens de ida e volta à ISS) e sendo a Viagem a Marte uma “conversa de treta(dado interesses paralelos, muito mais importantes, por muito mais lucrativos), sem grandes inovações (em viagens mais longas, mais cuidadas, logo mais problemáticas) apenas com objetivos comerciais (em viagens de prospeção de mercado, podendo até 2050 ter-se já iniciado, algumas operações de mineração). Viagens Interplanetárias de passageiros, talvez no próximo século (XXII) e só se alguém nos refundar, irreversível e mentalmente (implodindo-nos o cérebro, livrando-nos do seu interior e deixando-nos impregnar de uma forma ilimitada − e utópica − por tudo aquilo rodeando-nos, formando um todo): se, entretanto, a Terra não explodir.

 

(imagens: nasa.gov − Xinhua/CNSA/space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:35