ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Migrações Verticais Oceânicas
[Diel Vertical Migration (DVM)]
NASA
French Space Laser Measures
Massive Migration of Ocean Animals
(nasa.gov/27.11.2019)
Utilizando o satélite Calipso para observar, medir e registar a maior migração do planeta Terra − envolvendo pequenas criaturas marinhas − subindo à superfície depois do pôr-do-Sol (para se alimentarem) e regressando a casa (às profundezas oceânicas) antes do nascer-do-Sol
Tendo conhecimento de vários tipos de migrações − em todas as direções e sentidos − em curso diariamente no nosso planeta – sendo um dos sinais de Vida, a existência de Movimento – a comprovação experimental e científica utilizando tecnologia humana – um laser espacial destinado a medir a circulação dos animais nos oceanos (migrações) – de que estas movimentações típicas dos seres vivos − como nómadas que são – não se verificam apenas em terra (migrações terrestres/ex. do Homem) e no ar (migrações aéreas/ex. das aves) como também no mar (nos oceanos) − e como um dia ocorrerá obrigatoriamente (connosco como raça inteligente, organizada e dominante) e como uma questão de sobrevivência (e de Evolução) no Espaço:
“Every night, under the cover of darkness, countless small sea creatures – from squid to krill – swim from the ocean depths to near the surface to feed. This vast animal migration – the largest on the planet and a critical part of Earth’s climate system – has been observed globally for the first time thanks to an unexpected use of a space-based laser.” (nasa.gov/27.11.2019)
Utilizando o satélite CALIPSO (Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Satellite Observations) – nome do último barco do lendário especialista oceanográfico Jacques-Yves Cousteau − lançado no ano de 2006 (28 de abril) numa operação conjunta do CNES (França) e da NASA (EUA) da base da força aérea norte-americana localizada em Vandenberg (estado da Califórnia) – quase 587Kg de massa, circulando a cerca de 700Km de distância da Terra e com um período de 98,5 minutos (dados Wikipédia) – com os equipamentos (sensores) a bordo deste satélite artificial e observando a atmosfera e superfície terrestre – continuamente, 24 em 24 horas − a registarem nesse mesmo período (ou seja, diariamente) “migrações maciças de animais marinhos” − pequenas criaturas marinhas do Krill até às lulas.
Com estes pequenos animais marinhos (Krill e lulas) fazendo parte de uma determinada hierarquia da cadeia alimentar (havendo uns acima e outros abaixo), subindo à superfície para se alimentarem (de fitoplâncton) para depois descerem e alimentarem (outros)
“The study looks at a phenomenon known as Diel Vertical Migration (DVM), in which small sea creatures swim up from the deep ocean at night to feed on phytoplankton near the surface, then return to the depths just before sunrise. Scientists recognize this natural daily movement around the world as the largest migration of animals on Earth in terms of total number.” (nasa.gov/27.11.2019)
E tal como na fotossíntese com as plantas utilizando a energia solar, dando origem a processos físico-químicos e através da utilização de dióxido de carbono e da água obtendo em troca “alimentos” − em forma de glicose – no caso dos animais habitando a grande extensão (e profundidade) dos nossos oceanos e como todos nós sabemos cobrindo mais de 70% da superfície terrestre entre zonas mais superficiais e com maior profundidade (podendo ultrapassar os 11Km), com os mesmos a migrarem “Verticalmente” deslocando-se das profundezas oceânicas quase que até à sua superfície e cumpridas as suas necessidades (temporárias, periódicas, diárias) – entre elas Alimentares − retornando ao fundo oceânico (ao seu domicílio habitual).
(imagens: Timothy Marvel e Chandler Countryman/nasa.gov)