ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Preso Político Julian Assange
[O “Preso Político Britânico”, por delegação temporária Norte-Americana (enquanto estes últimos, lhe fazem cuidadosamente “a cama”). Estranhamente esquecido (certamente por repentino, por processo de Lobotomia) pelos seus anteriores colegas e jornalistas − num misto de hipocrisia e de covardia − antes publicando-o, elogiando-o e até o premiando como símbolo (a seguir por todos, incluindo por eles) da Liberdade (incluindo a de Imprensa), no presente e simplesmente “não existindo” (nem como notícia de canto).]
WikiLeaks founder Julian Assange appears confused at extradition hearing
(independent.ie/21.11.2019)
Julian Assange fundador de Wikileaks
(num cartaz afixado nas proximidades do tribunal de Westminster em Londres)
Com o apoio tácito da Corporação de Jornalistas na verdade não o sendo como profissionais engajados da Comunicação Social e dos Média que são − representando outro tipo de Corporações (associadas às anteriores), por acaso suas financiadoras – e como tal não necessitando de dizer a verdade (sempre perigosa) mas uma versão da mesma (não colidindo com a adotada, garantindo a segurança e mantendo o pagamento) sobre determinados acontecimentos por qualquer motivo tornados mais relevantes,
O relembrar no interior deste ambiente de passividade e de indiferença face às constantes violações dos Direitos Universais em todo o canto do Mundo onde qualquer Ser Vivo exista (Homem e restante fauna e flora, resistindo, persistindo e evoluindo) − onde tudo é banalizado e nivelado (equiparado) seja objeto ou seja sujeito (e progressiva e inevitavelmente com o objeto a superiorizar-se ao sujeito, tomando o seu lugar, substituindo uma máquina por outra, pretensa e exclusivamente considerando-se BIO) –
Julian Assange (jornalista australiano, fundador do Wikileaks) e John Pilger (jornalista australiano, radicado no Reino Unido) em conversa na prisão de Belmarsh (situada em Londres) onde o primeiro se encontra detido: |
Julian Assange: "I think I'm going out of my mind." |
John Pilgwe: "No you're not. Look how you frighten them, how powerful you are." |
Que neste Mundo os Crimes continuam a ser praticados impunemente, chegando-se mesmo ao cúmulo (ao extremismo da coação) de face à falta de provas evidentes (impossíveis de obter, pois só sendo apanhados a cometer o delito, em flagrante), serem aqueles por todos nós reconhecidos como Predadores (apontados, mas por covardia não identificados) a julgarem e a condenarem quem os denuncia, apenas por informarem as restantes vítimas (os colaterais, nós, a esmagadora maioria dos 7,5 biliões de almas) daquilo que estes criminosos faziam (fazem e continuarão infelizmente a fazer) em nosso nome:
Assassinando-nos das mais variadas formas (violenta mais suave, lenta mais demorada) − com Guerras, mas não o sendo sempre necessário − como o faz com JULIAN ASSANGE.
For 22 hours a day, Julian is confined in "healthcare". It's not really a prison hospital, but a place where he can be isolated, medicated and spied on. They spy on him every 30 minutes: eyes through the door. They would call this "suicide watch". |
He is still denied a laptop and software with which to prepare his case against extradition. He still cannot call his American lawyer, or his family in Australia. |
(John Pilger sobre Julian Assange, na prisão de Belmarsh/rt.com) |
Questionando-nos onde estará o grande paquiderme representante de classe (dos Jornalistas, parecendo estar com a sua tromba, enfiada no cu) ainda não tendo entendido (talvez por causa das orelhas, tapando-lhes os olhos) que é o seu Rei, que com eles vai alienado e descoberto − por nu.
(imagem: Henty Nicholls/reuters.com)