ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Times − Personalidade do Ano 2019
Greta Thunberg
“Since our leaders are behaving like children, we will have to take the responsibility they should have taken long ago. We have to understand what the older generation has dealt to us, what mess they have created that we have to clean up and live with.” (Greta Thunberg)
Greta Thunberg
The Swedish teenager who has transformed the global climate change debate,
has been named TIME Magazine’s Person of the Year 2019,
making her the youngest person ever to received the nod.
(extra.ie)
“You’ll Die of Old Age, We’ll Die of Climate Change.”
(poster VERDE)
“Adults Ruin Everything. Stop Brexit.”
(demonstração anti-BREXIT)
Greta Thunberg
De louca e perigosa (Jeremy Clarkson/Top Gear)
a doente mental (Jair Bolsonaro/presidente Brasil)
com a revista TIMES a nomeá-la personalidade do ano (de 2019)
E concluindo a RT (canal de televisão global/estatal/russa emitido em inglês, com sede em Moscovo e segundo os EUA, sendo a Voz do Dono, Vladimir Putin) sobre o Mundo, os Adultos e as Crianças (ou seja, no conflito geracional originado no aumento da razão Velhos/Novos > 1 quando deveria ser Velhos/Novos < 1) − pondo em causa a sugestão (remetentes/jovens) apontando os suspeitos do costume (destinatários/velhos):
“It’s a symptom of a sick & confused world when adults make children their leaders.” (rt.com/11.12.2019)
(imagens: TIME Magazine/extra.ie e extra.ie)
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Eleições Gerais na Grã-Bretanha
Num duelo delegado
EUA Vs. RÚSSIA
[Realizando-se a 12 de dezembro de 2019 (próxima quinta-feira).]
“Nas Eleicões Gerais de amanhã (quinta-feira) − no Reino Unido (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte) − com a vitória a ser decidida entre os Conservadores de Boris Johnson e os Trabalhistas de Jeremy Corbyn (aqui ao contrário da América, com os Média todos a favor do seu “Trump”) e com o parlamento − para além obviamente dos Liberais (possível balança) − ainda a poder ser decorado com os representantes escoceses e talvez com um ou outro deputado/grupo oriundo dos Brexiteers: mas tudo indicando para uma vitória folgada de Boris Johnson, podendo este mesmo atingir − sendo difícil mas possível, ou não fosse ele o verdadeiro BREXITEER, para além do TRUMP EUROPEU (apoiado pelo Trump igualmente louro mas o original) − a maioria absoluta.”
Boris Johnson
Na Rota não da Seda, mas de Trump
O próximo 1ª Ministro do Reino Unido
(na prática talvez o próximo estado/território dos EUA)
Quase três anos e meio sobre a realização do referendo sobre a permanência (ou não) da GB na EU − levado a cabo pelo ex-Primeiro-Ministro Conservador David Cameron, apologista do SIM, mas praticante do NÃO (no fundo esperando que tudo se mantivesse na mesma) – e desrespeitando o resultado expresso pela maioria dos cidadãos Ingleses, Galeses, Escoceses e Norte-Irlandeses (mais de 46,5 milhões de eleitores) votando não cerca de 52% − ainda-por-cima com a GB claramente dividida em duas partes muito semelhantes (em quantidade de votantes), uma contando com o apoio de 52% (não à Europa)/grande parte da população mais velha e da Grã-Bretanha rural a outra de 48% (sim à Europa) dos cidadãos-eleitores/maioria da população mais jovem do país, incluindo muitos imigrantes e com o centro a focar-se e irradiar a partir de Londres (estendendo-se a outras metrópoles próximas) – depois do reinado de Theresa May (recebendo o nado-morto das mãos de David Cameron o pai, mas não querendo fazer-lhe o funeral) e já no interior do ciclo (infernal como se verá para a GB, caso Boris tenha mãos-livres, com uma possível maioria absoluta) iniciado com Boris Johnson, eis que passadas todas estas semanas de palhaçadas (no Parlamento Britânico como fora dele) ridicularizando e pondo em causa a história e a credibilidade de um país − ainda se considerando ingenuamente (pelo menos sendo essa imagem transmitida ao povo) um Império − mas prosseguindo num declínio de desenvolvimento cada vez mais acentuado assim como (uma consequência) de novas ideias (parecendo quere delegar a sua futura orientação nos EUA, arriscando-se na prática não a ser mais um Estado dos EUA − o 51º − mas apenas mais um seu território como o Havaí, não como entreposto turístico mas comercial), apenas para uma disputa de poder e com a Rainha como sempre nem sequer − deliberada e estrategicamente − a ver (ou um dia no Parlamento atrevendo-se ela a intrometer-se, podendo ver toda através dela, toda Realeza a desaparecer),
Eleições na Grã-Bretanha
(Sondagens)
Partido | YouGov (4/10 Dez) % |
Conservador | 43 |
Trabalhista | 34 |
Liberal | 12 |
Escocês | 3 |
Verde | 3 |
Brexit | 3 |
(outros) | 2 |
(Amostra: mais de 100.000 consultados)
Jeremy Corbyn
Vítima de ingerência c/ remetente identificado (EUA),
elogiando o seu candidato e denegrindo o outro:
“Jeremy Corbyn WILL BE SO BAD FOR UK”.
O novo grande líder nomeado que não eleito mas oriundo do mesmo “saco-de-gatos” político (os Conservadores) detendo nas suas mãos toda a Engrenagem que interessa (do poder, dos média, do governo), esquecendo tudo o estando para trás (por nunca concretizado apesar de repetidamente afirmado) e ainda contando com a colaboração dos Trabalhistas de Jeremy Corbin (com este enfiado noutro “saco-de-gatos”) marca para antes do nascimento de Jesus e dos festejos de Natal (não vá a quadra natalícia, amolecer os britânicos) novas Eleições Parlamentares: desprezando definitivamente os resultados do referendo do Brexit (passada quase uma legislatura, sendo de 4/5 anos) e sendo qual for a opção final (SIM ou NÃO, quatro anos depois e de uma forma desrespeitosa e enviesada) mantendo-se por direito no poder. Com as previsões e tal como esperado (por todos) a apontarem como favorito BORIS JOHNSON (vencedor, mais jovem, louro) o TRUMP BRITÂNICO, por mais forte, mais popular, mais apoiado (para além de tosos os canais privados, até pela BBC) face a JEREMY CORBIN (derrotado, mais velho, cinzento) o PUTIN BRITÂNICO e claro está que para a tomada de decisão tendo papel fundamental as FAKE NEWS (sendo apenas entre todas, necessário de escolher as mais “interessantes”, para a concretização do projeto). Reatando-nos apenas acrescentar (e limitando geograficamente as perdas): desgraçados dos britânicos (ao saírem), desgraçados dos europeus (ao deixarem-nos sair).
Boris Johnson v Jeremy Corbyn (Martin Rowson– cartoon)
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A menos de 24 horas das Eleições Parlamentares no Reino Unido (dia 12) e com os Conservadores a liderarem nas sondagens sobre os Trabalhistas por 42% contra 32% − mas dado o elevado erro habitualmente introduzido nas previsões e o crescimento ao longo dos últimos dias dos Trabalhista, podendo até suceder (mesmo que por margem mínima) o inverso – havendo a hipótese de ao fim do dia (13) se poder deparar com cenários bem diferentes (parlamentares 650/maioria absoluta a 326) e possíveis (incluindo Jeremy, digamos que três): (1) vencendo Boris com maioria absoluta − com BREXIT a 31 de janeiro − (2) vencendo Boris com maioria relativa – obrigando-o a um governo minoritário e adiando de novo o BREXIT − e (3) vencendo Jeremy com Maioria relativa – aí podendo alterar-se tudo ou (o mais provável) manter-se tudo na mesma (tantos os inimigos de Jeremy, no exterior como no interior dos Trabalhistas), com o coma político britânico a manter-se até um novo referendo. |
“E seja qual for o resultado das eleições gerais no Reino Unido, prevendo-se tempos difíceis para todos os cidadãos britânicos − tenham votado SIM ou NÃO no referendo e tendo ou não alterado a sua intenção de voto, para um lado ou para o outro − abandonando a Europa (a sua família, o seu continente e ainda-por-cima sendo uma ilha) no próximo ano (tal como prometido por Boris Johnson caso ganhe as eleições) e não se sabendo ainda bem a quem se irão juntar ou associar por necessário e obrigatório, para a sua sobrevivência como de qualquer outro território ou população, nunca podendo evoluir e persistir vivendo isolado: naturalmente com os EUA (interferindo na política de um país e de um continente que não o seu, ou seja e segundo os norte-americanos, numa ingerência inadmissível) de olhos bem em cima.”
E o que tem feito o nosso país para prevenir (não remediar) o que aí poderá vir − como consequência (do BREXIT) − a nível da nossa Indústria Turística dada a nossa extrema dependência (tradicional, tornada habitual) do mercado britânico: ou não será o Turismo uma área extremamente importante (englobando vários serviços associados ao turismo, num país de prestador de serviços) para Portugal? Mas sendo tanta a hipocrisia e a manipulação reinante − dos dois lados (UK e EU) – que mais vale não mexer muito na porcaria (político/ideológica).”
(imagens: Barker Illustration/garybarker.co.uk − mirror.co.uk/2015 − Martin Rowson/The Guardian)
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O Porquinho-Macaquinho
Tentando replicar o que para muitos de nós poderia passar por um animal mitológico com um corpo híbrido formado a partir da mistura (de células) do PORCO e do MACACO
– Introduzindo nos porcos algumas células de macacos e acompanhando o desenvolvimento destas através da introdução de proteínas fluorescentes –
Pig-Primate Chimera
This piglet had some cells from a monkey
but died within a week of birth
(Tang Hai/New Scientist)
Com investigadores do Laboratório de Células Estaminais e de Biologia Reprodutiva de Pequim, a criarem a primeira QUIMERA PORCO-MACACO. De mais de 4000 embriões implantados em porcos (fêmea) tendo nascido 10 leitões, segundo os investigadores com 2 deles sendo quimeras (os restantes 8 não): mas sendo-o ou não (uma quimera, um conjunto neste caso que resulta da conjugação de dois elementos diferentes) com todos eles morrendo no espaço (temporal) de uma semana. Mas no final com os investigadores a não quererem tirar como conclusão definitiva a “não eficiência total deste processo” (ou não tivessem todos os leitões morrido), culpando em alternativa (até porque por vezes e utilizando esse processo, se terem obtido resultados idênticos) a reprodução in vitro (“técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na união do espermatozoide com o ovócito em ambiente laboratorial”/wikipedia.org). Insistindo certamente no processo e segundo estes investigadores − como muitos outros por todo o mundo, da Ásia à América e do animal irracional ao racional (quimeras Porco-Homem) – fazendo-o com a única (e boa) intenção de “fazer crescer órgãos humanos em animais para serem utilizados em transplantes”:
“The ultimate aim of the work is to grow human organs in animals for transplantation.” (Michael La Page/newscientist.com/06.12.2019)
E neste Mundo a P/B, estando contra ou a favor?
(imagem/legenda: Tang Hai/newscientist.com)