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Coronavírus

Terça-feira, 11.02.20

[COVID-19, a 11 de fevereiro/ponto de situação (já c/ mais de 1.000 vítimas mortais).]

 

Com a curva de crescimento do surto do Corona vírus (2019-nCoV) na China continental mantendo-se inalterável na sua curva ascensional (dos nem  50 casos inicialmente confirmados em meados de janeiro, indo-se já em mais de 42.000), mas notoriamente diminuindo o seu impacto (de um crescimento inicial de 38% e chegando a atingir os 95%, tendo estado a diminuir consistentemente − ainda há uma semana nos 20% e a descer) indo no presente nos 6%.

 

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E tal como a WHO afirma com o novo coronavírus a ser

“Um inimigo comum não respeitando fronteiras e ideologias”

 

Com a epidemia de CORONAVÍRUS (2019-nCoV) tendo até ao momento (11.02/17:49 Lisboa) afetado mais de 40 milhares de pessoas (42.000), ultrapassando já as 1.000 vítimas mortais (1016, esmagadoramente habitando a China) e deixando ainda cerca de 1.500 (1499) em estado critico. Aparentemente tendo nos últimos dias apresentado sinais de alguma desaceleração (no contágio e na sua disseminação), parecendo querer de novo recuperar e no presente parecendo de novo estabilizar e poder de novo (talvez definitivamente, tendo atingido o seu pico máximo) desacelerar:

 

As I told media yesterday, #2019nCoV spread outside #China appears to be slow now but could accelerate. The detection of a small number of cases may indicate more widespread transmission in other countries; in short, we may only be seeing the tip of the iceberg.(WHO/Tedros Adhanom Ghebreyesus/@DrTedros/twitter.com)

 

Mais uma epidemia atingindo o maior país asiático − a CHINA − e o mais populoso país do Mundo (perto dos 1,4 biliões de habitantes, mais de 4X a população dos EUA), curiosamente um dos países mais investindo na indústria farmacêutica global e abastecendo maioritariamente (exportando para os EUA) o mercado norte-americano: comprovando para todo o mundo (que queira ver) e perante o espanto hipócrita ocidental dos instalados no poder (dos nossos políticos decadentes apenas interessados em nós como intermediários na obtenção de mais-valia e rendimentos), serem os mesmos (a Europa) igualmente responsáveis pela (possível) propagação da epidemia, que apesar de ter como base (numa versão racista) um vírus sendo chinês”(despoletando no ocidente anedotas de que, “sendo chinês não funcionava”) tendo por demissão do próprio produtor Ocidental (unicamente interessado economicamente, explorando a mão de obra barata chinesa) o apoio e suporte neste esquema norte-americano: levando a mais este surto (mortal), deixando o Mundo de mãos atadas (nas mãos da China) e esperando mais uma vez (atingido o seu pico máximo, esperado agora ocorrer até ao fim de fevereiro) pela regressão natural (e milagrosa) da epidemia.

 

E certamente que “a culpa não sendo do chinês”:

 

“Today, about 80% of pharmaceuticals sold in the U.S. are produced in China. This number, while concerning, hides an even greater problem: China is the largest and sometimes only global supplier for the active ingredient of some vital medications.” (The silent threat of the coronavirus: America's dependence on Chinese pharmaceuticals/theconversation.com)

 

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Com o novo coronavírus a ser oficialmente designado pela WHO como COVID-19

E podendo-se desde já afirmar ser mais poderoso do que um ataque terrorista

 

Relativamente a este novo surto de coronavírus reportando o seu início ao mês de dezembro do ano passado (passados mais de dois meses e com o surto epidémico e mortal ainda em curso) e de momento ultrapassando já o número de vítimas mortais provocado por uma das versões anteriores do mesmo vírus (SARS atingindo 26 países e afetando 8.000 pessoas, provocando 800 mortos), para além da China continental onde se situa o epicentro do contágio e infeção origem da maioria das vítimas mortais, com outros 28 países a terem de alguma forma ou de outra sido igualmente atingidos: a 11 de fevereiro (esta terça-feira) com a China (seguida do Japão com 163) e como seria de esperar a liderar o número de pessoas infetadas (42.638), de vítimas mortais (1016) e de pessoas recuperadas (3.996) e com as outras 2 vítimas mortais (confirmadas) a surgirem de Hong Kong (1) e das Filipinas (1) – na Europa contabilizando-se 9 países (incluindo a Rússia e excluindo para já Portugal) com mais de 40 casos confirmados, nenhuma vítima mortal e até 1 doente recuperado.

 

E num rescaldo provisório deste novo coronavírus 2019-nCoV, com o chefe (Tedros Adhanom Ghebreyesus) da Organização Mundial de Saúde (WHO) a afirmar, que este novo surto poderá provocar “uma grave ameaça para o Mundo(apesar de 99% dos casos ocorrerem na China, só provocando duas mortes no Resto do Mundo): isto porque o contágio já se verificava entre pessoas  − de pessoa para pessoa − nunca tendo (ambas) estado na China.

 

"With 99% of cases in China, this remains very much an emergency for that country, but one that holds a very grave threat for the rest of the world. Use the window of opportunity that we have now." (Director-General Tedros Adhanom Ghebreyesus/WHO)

 

China continental onde a taxa de mortalidade referido ao 2019-nCoV não é idêntica, variando entre os 4% na província de Hubei (capital Wuhan, o epicentro do surto/epidemia) e valores abaixo dos 1% como as registadas mais a sul na província de Guangdong.

 

(imagens: Getty Images/stripe.com e AFP/yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:21