ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Missões da NASA
[Sondas Automáticas e Sistema Solar]
Com a NASA cada vez mais limitada nos seus financiamentos (até pela chegada dos privados como a SPACEX, desviando investimentos) e ainda-por-cima preocupada com as suas próximas idas à Lua e a Marte − utilizando inicialmente sondas automáticas de modo a preparar o regresso do Homem à Lua e a colocação da sua primeira pegada em Marte – eis que no estreito corredor que para já lhe é proporcionado (no Espaço e no Tempo), limitando-se ao estudo não presencial do Universo genericamente recorrendo a cada vez mais poderosos telescópios e a sondas não tripuladas, a agência espacial e governamental norte-americana (NASA) escolhe (entre tantos outros mais ambiciosos, pelos custos certamente postos de lado) quatro objetivos a cumprir (para as expetativas criadas no século passado, podendo ser considerados mínimos) utilizando entre outros − incluindo a colaboração de vários grupos de cientistas e engenheiros − o seu Programa de Descobertas (NASA’s Discovery Program).
Sistema Solar
Sol, Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Cintura de Asteroides,
Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e outros objetos como cometas
Sendo as quatro (4) propostas aceites (para a concretização dos objetivos e respetivas missões) as seguintes (tal como designadas pela NASA):
(1) DAVINCI+ (Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging Plus);
(2) Io Volcano Observer (IVO);
(3) TRIDENT;
(4) VERITAS (Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy).
E tendo como objetivos bem definidos das missões dos remetentes (da TERRA) destinatários como VÉNUS (um Planeta Interior) e duas luas como IO e TRITÃO respetivamente de Saturno e de Neptuno (dois Planetas Exteriores). DAVINCI+ utilizado para o estudo da atmosfera de Vénus, IVO para estudar os fenómenos de vulcanismo em IO, TRIDENT para o estudo da lua gelada Tritão e finalmente VERITAS, incidindo ainda sobre Vénus e fazendo um mapa geológico do planeta (o 2º mais perto do Sol e nosso vizinho interior, o exterior sendo Marte) de modo a assim entender melhor a sua evolução, a sua história geológica.
E a presença do Homem?
Explorando o Sistema Solar e mais além,
somente com telescópios e sondas automáticas?
E mais uma vez recordando os meados do século XX (num passado com cerca de sete décadas) e o registo dos primeiros passos do Homem e da sua civilização em direção ao Espaço (com o lançamento em 1957 do 1º satélite artificial de origem soviética, o Sputnik) – concluindo com o programa norte-americano Apollo e a chegada do 1º Homem à Lua colocando lá o seu pé/a sua bota – seguido pelo abruto e inexplicável fim das viagens espaciais tripuladas (limitando-se no presente às idas e vindas entre a Terra e a ISS), questionando-nos para quando assunção de que para sobreviver (evoluir/persistir), o Homem mais cedo ou mais tarde terá de deixar esta Terra, neste Tempo/Espaço de conforto, no futuro de Inferno (senão por outro motivo) engolida pelo Sol. Mais tarde ou mais cedo sairemos de casa, nem que seja para o cemitério.
(imagens: NASA)
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Trump e as Primárias Democratas EUA 2020
TRUMP Vs. DEM
Fossem hoje as Eleições para Presidente dos EUA,
sendo a certeza praticamente de 99%,
de que Donald Trump seria reeleito.
Candidatos Democratas à nomeação Presidencial
(ainda sem a presença do milionário Bloomberg)
Assegurada a tranquilidade REP (com o seu candidato há muito escolhido) e a continuação do drama DEM (com a corrente oficial do partido a não conseguir impor) – com duas votações concluídas nem Biden (6 delegados) nem Warren (8) conseguindo emergir face à forte agitação provocada pelos candidatos Buttigieg (22 delegados) e Sanders (21) e ainda-por-cima com outro candidato à espreita Klobuchar (7 delegados) – com mais duas votações a caminho (Nevada e Carolina do Sul) a tendência parece querer manter-se:
Sondagens
Estados do Nevada e da Carolina do Sul
(14.11.2020)
C | DE | Nevada (%) | D | Carolina do Sul (%) | D |
Buttigieg | 22 | 9,0 | 36 em disputa | 7,5 | 54 em disputa |
Sanders | 21 | 21,5 | 20,0 | ||
Warren | 8 | 12,0 | 9,0 | ||
Klobuchar | 7 | 7,0 | 4,5 | ||
Biden | 6 | 18,5 | 28,0 | ||
Steyer | 0 | 9,5 | 16,0 | ||
Gabbard | 0 | - | 2,0 |
(C: Candidato DE: Delegados já Eleitos D: Delegados a eleger)
Não incluindo os delegados não eleitos
Ao mesmo tempo que surgem as últimas sondagens sobre o embate presidencial de 2020, com TRUMP já escolhido como o representante REP − pela 1ª vez que se saiba na história, julgando-se o desempenho de Trump com taxa de aprovação 50/50 (não negativa e talvez nunca registada por outro presidente, por esta altura) – a bater surpreendente todas as variações para já apresentadas como candidatos DEM (até o milionário e paraquedista Michael Bloomberg, acabado de chegar com os seus milhões e podendo ser biliões, à campanha do partido Democrata): com Trump a derrotar todos os seis candidatos DEM apresentados na sondagem, desde Sanders por 47/45 (2 pontos) até por Buttigieg/Bloomberg/Klobuchar por 46/41 (5 pontos) e com Biden (4 pontos) e Warren (3 pontos) pelo meio.
(sondagens: via RCP – imagem: Guardian News/youtube.com)
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Chelyabinsk, Rússia (15.02.2013)
Um dia, sem aviso e tal como com o Euromilhões,
podendo-se ser contemplado!
Chelyabinsk
(15 fevereiro 2013)
Faz hoje 7 anos que um míssil oriundo do Espaço exterior à Terra explodiu na sua atmosfera, com uma força superior à de uma bomba nuclear e chegando com o seu brilho intenso a ofuscar momentaneamente o Sol.
E impactando com a Terra (pequenos fragmentos) no entanto sem consequências.
No dia 15 de fevereiro de 2013 explodindo sobre a cidade russa de Chelyabinsk e provocando uma violenta onda de choque, danificando milhares de edifícios (janelas, telhados, etc.) e originando entre a população cerca de 1.500 feridos (devido à projeção dos mais diversos objetos).
Fragmentos do meteoro
(recolhidos no Lago Chebarkul)
E com esse míssil a ser na realidade um meteoro (com 20m de diâmetro) direcionado para a Terra e sem que ninguém o tenha detetado antes, apenas o sendo, aquando da sua explosão. O que seria (connosco) se não se tivesse passado tudo assim?
[Nalguns sites alternativos e/ou adeptos das Teorias da Conspiração com o impacto do meteoro de Chelyabinsk a (felizmente pelas consequências dramáticas) só não ter um maior impacto – depois da explosão na atmosfera desfazendo-se em pequenos fragmentos, originando unicamente e de relevante uma onda de choque – devido à intervenção dos militares russos, intercetando-o com um míssil e destruindo-o ainda pleno ar: e desse modo evitando um impacto direto sobre o solo desse objeto − originando uma grande cratera numa região habitada − com cerca de 20 metros de diâmetro.]
(de notícia, parcialmente/e imagens: space.com)
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Céu Marciano
Uma observação do céu de Marte de 6 de fevereiro (deste ano) registada no 425º dia (SOL 425) de estadia da sonda automática norte-americana InSight (operada pela NASA) na superfície marciana:
Tendo como objetivo da missão estudar o interior do Planeta Vermelho (e a partir daí tentar perceber melhor a evolução dos planetas rochosos do Sistema Solar, como Mercúrio, Vénus e a própria Terra) baseando-se num estudo sismográfico (instrumento SEIS), do fluxo de calor (instrumento HP), da rotação do planeta (instrumento RISE) e da temperatura e ventos à superfície (instrumento TWINS) − neste último caso contribuindo para monitorizar o clima marciano.
Céu de Marte
(Missão InSight − Câmara ICC − SOL 425)
Ah … e ainda um instrumento para a definição de campos magnéticos produzidos pela sua ionosfera (sujeita à radiação solar). Numa imagem (da responsabilidade da NASA/JPL-Caltech) registada pelas câmaras do NASA INSIGHT MARS LANDER pouco antes das 22.42 PM (já sendo noite em Albufeira).
Mostrando-nos um cenário infinito polvilhado por um número incontável de estrelas − cintilando umas maiores outras menores, com maior ou menor intensidade e com um colorido diferenciado, percorrendo diversos espectros de cores – ponteando e iluminando como faróis, diversas zonas do Espaço (espalhados pelo Tempo), aqui e ali sendo atravessadas por linhas tracejadas deixados por um outro viajante mais apressado:
SOL 425
(ampliação parcial/centro-direita)
Objetos em princípio de origem natural (como pequenos meteoros ou asteroides) atravessando nesse momento o céu colocado diante das câmaras da InSight (e dada a deslocação com a representação do objeto de um ponto a passar a uma linha), igualmente podendo ser de alguma forma de origem artificial se nisso quisermos (mesmo nunca tendo visto) acreditar:
Seja ele terrestre (sendo homocêntricos) ou extraterrestre (acreditando em alienígenas não mexicanos, mas do espaço).
[SOL: dia solar marciano correspondendo a 24 horas 39 minutos e 35,244 segundos.]
(imagem: nasa.gov)