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Excecionais (EUA) e Deploráveis (Resto do Mundo)

Sexta-feira, 13.03.20

Enquanto por todo o planeta o surto epidémico do novo coronavírus (COVID-19) prossegue o seu caminho − de expansão (conquista de território), intrusão (procura de hospedeiro), infeção (colonização do recetor), reprodução (reforço do contingente) e evolução (adaptação/metamorfose) 

 

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Em Espanha colocando uma máscara médica de proteção numa figura

após o cancelamento de um festival em Valência

causado pela pandemia de covid-19

 

No presente (13.03.2020/13:00/Lisboa) com os números globais a apontarem para mais de 135.000 contaminados, quase 5.000 vítimas mortais (taxa de mortalidade = 3,7%) e a caminho dos 70.000 recuperados (taxa de recuperados = 51,4%), o futuro deste surto (epidémico e mortal) afetando já 120 países (de todos os continentes) e agora finalmente promovido pela WHO (Organização Mundial de Saúde) a PANDEMIA, devido aos diversos fatores envolvidos (internos e externos, de cada país/povo/cultura/região) e às diferentes fases em que o mesmo processo se encontra (tendo-se iniciado aparentemente na China, a partir daí alastrando para todo o Mundo e por desenvolvimento do processo, atingindo a Europa e os EUA) ainda continua bastante incerto:

 

Na China (em principio o epicentro da crise) com o surto a parecer estabilizar podendo estar mesmo a abrandar (com reservas e numa 2ª hipótese, depois da 1ª ter falhado) − como parecem indicar os recentes dados económicos, estando a evoluir favoravelmente e em subida, acompanhando a descida dos casos de infeção/vítimas mortais sendo relatados (atingindo o nº de vítimas mortais um único digito/dia – ontem apenas c/ 8 mortos declarados  já tendo sido, dezenas/centenas/milhares, uma boa notícia para o Resto do Mundo sabendo-se 1/3 dele depender da China) – sendo acompanhada nesse caminho (de aparente regressão da ação do vírus) pela Coreia do Sul (ontem 5 mortes declaradas) com uma mortalidade inferior a 1% (neste grupo podendo incluir-se Macau até como um caso exemplar, com apenas 10 casos confirmados e dez casos recuperados, 100% de eficácia), mas por outro lado e contra todas as expetativas, previsões e negativamente, dado estarmos perante as sociedades mais desenvolvidas, organizadas e ricas do planeta (localizadas no Hemisfério Norte Ocidental), com a EUROPA (ITÁLIA à cabeça) perante a chegada do COVID-19 a paralisar, a deixar-se levar, a literalmente não saber bem o que fazer (perante a chegada da onda invisível e mortal deste vírus), refletindo de imediato a sua inação na explosão imediata e rápida dos números agora sendo inevitável e infelizmente repercutidos e replicados (tendo optado pela mesma estratégia de, “não quere ver, para não alarmar”) do outro lado do oceano (Atlântico), na Terra dos Excecionais (com a esmagadora maioria do seu povo não tendo acesso a testes e nem existindo perspetivas de vacina a curto-prazo), na Terra das Oportunidades (pelos vistos até para os vírus), na Terra do Amigo Americano (ontem virando as costas aos seus fieis Aliados Europeus, exceção feita ao reino Unido), nos EUA.

 

Para já não falar da vergonha sobre o que se passa no IRÃO, sem que ninguém diga nada para além do supérfluo, não passe da intervenção e atitude mais  hipócrita −  transformando a sua ação (só para cumprir serviço) numa mera e deliberada inutilidade  − e até com a UN (como sempre e mesmo com um Secretário-Geral português e contribuindo para o crime) a assobiar para o lado:

 

Irão com mais de 11.000 casos de infeção declarados e mais de 500 mortos registados (taxa de mortalidade < 5%) num cenário não sendo pior dado os seus mais de 3.500 recuperados (mas ainda com mais de 7.000 casos ativos).

 

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Ao pedido desesperado de auxílio – equipamento/pessoal especializado – por parte da Itália na luta contra a pandemia (tendo já provocado mais de mil mortos) c/ a Alemanha (tal como outros países europeus) a recusarem e c/ os chineses a oferecerem-se e já lá estando

 

Mas para nós Europeus (e portugueses) sendo mais relevante o se passa por cá − na EUROPA – assim e como dizendo-nos Ocidentais e sendo os nossos Aliados (preferenciais e de sempre) os EUA:

 

Na Europa saber o que se passa no seu epicentro (Itália) e nos países em seu redor (como na Alemanha, na Itália, na França e na Espanha, a caminho de Portugal) e nos EUA (para além da luta política EUA/CHINA, cada um acusando o outro por ser o criador da epidemia/pandemia – um dizendo ser o outro o seu criador mesmo que inadvertidamente e assim contaminando todo o Mundo, o outro dizendo terem sido as tropas dos EUA estacionados na Ásia a transportá-lo para a partir daí contaminando-se, contaminando outros) o que se passa verdadeiramente com o surto aí já em curso e se por acaso o mesmo já não se terá manifestado antes (em território dos EUA) sendo catalogado e arquivado (“escondido/camuflado”) como sendo a variante Influenza (dada a expressão deste vírus − em vítimas mortais − podendo-se estar a falar de milhares, nunca indo ser contabilizados).

 

Na EUROPA com os países com o maior número de mortes declaradas a serem a ITÁLIA (1.016) − uma brutalidade (taxa de mortalidade = 7%) − a ESPANHA (120), a FRANÇA (61), os UK (10), a ALEMANHA (7), a SUÍÇA (7), a HOLANDA (5) e SAN MARINO (5) e nos EUA com o número de mortes (nesta contagem) a atingir as 41.

 

Com o número de recuperados a nível global a ultrapassar já os 70.000 e com o número de mortos ultrapassando os 5.000, significando que por cada vítima mortal registada salvando-se 14 pessoas (em cada 15 morrendo 1).

 

E com a situação em Portugal a atingir os 112 casos confirmados (34 casos novos), sendo que 111 estando ativos e 1 já tendo recuperado:

 

Do total de 112 casos reportados (1 recuperado) noticiando-se 1 em estado grave, com a região mais afetada (entre os 111 restantes) a ser a do  Porto (53 casos/47,8%), seguida da de Lisboa (46 casos/41,4%), de Coimbra (6 casos/5,4%) e de Faro (6 casos/5,4%). Certamente proporcionando um mau cenário presente e futuro para a Indústria Hoteleira Portuguesa, para já não tanto no Algarve ,mas o mesmo não se podendo afirmar para o Porto e para Lisboa (pelo maior nº de contágios confirmados, com quedas mais acentuadas).

 

E hoje começando-se uma nova etapa da luta contra o COVID-19 em Portugal, esperando-se não ter sido tarde e continuar a janela ainda aberta:

 

E com todos aqueles que tendo responsabilidades e negando a evidência (não a contabilística) querendo retardar tudo criando por cá uma nova Itália − pondo em perigo de vida jovens e idosos − devendo ser obrigatoriamente colocados até para sua consciencialização na fila da frente de combate (por exemplo como máscaras, não “bico-de-pato”, mas “bico-de-homem”).

 

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Tentando aproveitar uma possível abertura ainda existente na “Janela de Oportunidade” e declarado finalmente o “Estado de Alerta”, c/ os nossos governantes entre a opção de Macau (aproveitando a experiência chinesa) e a de Itália (não prevenindo e remediando, atrasando, c/ os resultados que se vêm) felizmente escolhendo a primeira

 

Com a ANMSP na sua última comunicação (hoje 13 de março) a indicar para Portugal 5.674 casos em vigilância, 1.308 casos suspeitos, 112 casos confirmados, 108 doentes internados e nenhum em cuidados intensivos (a worldometers.info indicando 1) como zero mortes registadas.

 

Num momento e num Mundo onde todos deviam ajudar e ser solidários e no entanto, com os EUA colocando-se de lado (como se nada tivessem a ver com o assunto, sendo apenas as únicas vítimas e cortando desde logo as ligações com os infetados) e até com a Alemanha a virar as costas fazendo um manguito aos seus vizinhos (à aflitíssima Itália, prometendo “não esquecer” a atitude) − recusando a dispensa (urgente) de equipamento e de pessoal de saúde em falta (dizendo necessário para si) felizmente tendo chegado graças à ajuda da China (em máscaras, outros equipamentos e até profissionais de saúde).

 

Com todo o Mundo ansiando pelo pico (máximo de atividade do vírus) para a partir daí ser sempre a descer e se planear o que aí virá e o que haverá a fazer (para após esta crise na Saúde evitarmos uma outra, mas agora, Económica).

 

(imagens: Alberto Saiz/AP/npr.org − yicaiglobal.com − jornaldoluxemburgo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:16