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Covid-19 Portugal (abril, 3)

Sexta-feira, 03.04.20

No dia em que o número de óbitos

− De um dia para o outro

Duplicar,

Entraremos definitivamente na

Zona Vermelha”.

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O dia em que o Covid-19 chegou a um Lar de Idosos de Boliqueime

(Algarve, concelho de Loulé e terra natal do ex-1º Ministro Cavaco Silva)

 

Mapa indicativo do número de “óbitos + casos críticos ou graves” registados diariamente em Portugal, desde 2 de março até 3 de abril de 2020.

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Numa contagem iniciada a 16 de março − 1º óbito registado – e registando o primeiro valor de casos graves/críticos a 20 de março. Hoje (abril, 3) indicando um total acumulado de 246 óbitos e 245 em estado grave/crítico.

 

Num Universo de mais de 10.000.000 pessoas (10.276.617) e numa amostra de quase 10.000 contaminados (9.886) – 0,01% da população de Portugal − com 246 óbitos (taxa de mortalidade = 2,5%) e com 245 em estado grave/crítico (2,5%).

 

Ou seja, amanhã (abril, 4) até se podendo atingir (um cenário trágico) as 491 vítimas mortais, praticamente duplicando o número de óbitos e aí sim, tornando-se uma verdadeira preocupação lançados como estaremos a caminho do tão falado Pico Máximo.

 

(dados: wikipedia.org − imagem: regiao-sul.pt/TVI)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:02

Caça ao Bicho em Albufeira (e arredores, mas com o bicho não sendo o mesmo)

Sexta-feira, 03.04.20

Com a ARS Algarve não tendo publicado hoje (abril, 2) o seu relatório diário sobre o coronavírus Covid-19 (nem se sabendo se o voltará a fazer) − segundo a mesma e apesar da desconfiança de muitos, tentando articular os seus dados (recolhidos regionalmente) com os da DGS (nacionais), o que nos deixa um pouco arrepiados (eu que que sou natural do Porto e observei o que a DGS e os seus matemáticos por pouco não fizeram na minha cidade) – uma curtíssima vista de olhos (pouco sendo noticiado, pois nem sequer existindo um verdadeiro e abrangente jornal, de todo o Algarve) sobre a imprensa escrita algarvia especificamente tendo como objetivo o que se passa no concelho de Albufeira.

 

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Pior que o COVID-19

 

Assim (e focando apenas dois deles) enquanto no Jornal do Algarve ficando-se a saber da decisão da Câmara de Albufeira de isentar durante três meses (abril/maio/junho) o pagamento de renda das lojas municipais − auxiliando as pessoas − no diário Região Sul com a mesma autarquia não abandonando os animais (irracionais) à sua sorte − auxiliando e não se esquecendo dos mesmos − decidindo apoiar instituições dedicadas à defesa dos mesmos (como por exemplo, cães e gatos), sabendo como por estas alturas críticas muitos deles são por diversas razões são deixados para trás (algo sem dúvida positivo para racionais e irracionais, umas vezes sendo amigos outras, surpreendendo certamente os ditos sem psique, pelos vistos nem tanto). Pouco mas sempre alguma coisa, questionando-nos se no entanto algo mais não poderia ser feito, sabendo-se (por exemplo e só mencionando dois casos) da existência da Proteção Civil – só a tendo visto a colocar umas fitas e uns quantos avisos em redor de parques infantis municipais (vê-se logo com as crianças, saltando a cerca, a não serem assim defendidas) muito mais úteis sendo os trabalhadores da limpeza e da recolha do lixo, arriscando-se muito mais e com mais eficácia e no seu caso (gritante, a tal “diferença entre o rico e o pobre”) sem acesso às mordomias de outros e ainda (muito mais notório e incompreensível) com os dois maiores e mais frequentados takeaway da cidade completamente encerrados, sabendo-se igualmente como eles poderiam ser importantíssimos na entrega e na distribuição de comida aí não consumida, pelos mais necessitados (nem sequer culpando os seus donos, mas a passividade e inexistência interventiva, pelo que se vê, das autoridades responsáveis).

 

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Só mesmo o Homem

 

Mas sem dúvida e nada tendo a ver com este surto epidémico agora transformado numa Pandemia − ás 22:39 desta quinta-feira e a nível global (num planeta e num universo com mais de 7,5 biliões de pessoas) registando já mais de 1.000.000 de infetados, mais de 0,01% dos habitantes deste planeta (de momento a amostra do poder deste novo coronavírus, só sendo ultrapassado pela Influenza e certamente batendo os seus congéneres SARS e MERS) e tendo já ultrapassado as 50.000 vítimas mortais, praticamente numa taxa de mortalidade de 5% (Influenza pelos 1%, SARS e MERS pelos 2%), em Portuga e acreditando nos números da DGS (tal como em todos os países, muitos não contabilizando os mortos em casa, podendo muito bem o total de mortes ser o dobro) de momento com 9.034 infetados, 209 vítimas mortais/taxa de mortalidade 2,3% e 230 em estado grave/crítico ou seja 2,5% (20 Mortes/1 Milhão de pessoas) – e simultaneamente pensando que neste momento nada de pior poderia acontecer na região do Algarve, com o caso macabro e brutal (e nele podendo-se acrescentar todos os adjetivos mais brutais, até pela forma como tal ato foi praticado e envolvendo três jovens aqui residentes) de assassinato, seguido de decapitação e de esquartejamento (até custando a acreditar, fazendo-nos ainda pensar se não estaremos perante um filme, algo de ficção ou mais uma das obra das Redes Sociais) de um jovem de 21 anos, antigo aluno da Escola Secundária de Albufeira, técnico de informática e residente na Guia/Albufeira, pelos vistos e segundo agora se sabe (identificados e presos os seus assassinos), morto, separado e espalhado aos bocados de uma ponta à outra do Algarve (descobertas já duas partes, faltando pelo menos outras duas) num ato horrendo e inimaginável cometido por outras duas jovens (igualmente residentes no algarve e de, imagine-se até pela violência do ato) de 19 e 23 anos, no que aparenta ser um ajuste de contas muito provavelmente (só pode, mas não foi) por motivos de negócios de droga – na realidade por dinheiro (e segundo as Redes Sociais, esmagadoramente errada) resultante de uma indeminização recebida (por um dos familiares da vítima): ocorrido numa ponta da região onde foi encontrado o seu carro e uma das partes do seu corpo − Sagres no Barlavento Algarvio − e com uma das outras partes a ser descoberta (por acaso) na região de Tavira − no Sotavento Algarvio. Ainda hoje num cenário e numa prática impossível de digerir talvez mesmo por um dos maiores assassinos − só mesmo sendo um MONSTRO SEM UM TRAÇO DE PSIQUE, uma verdadeira BESTA − ou não fossem jovens, extremamente jovens e raparigas: mas que raio de educação terão recebido estes ANIMAIS (eu que já lecionei no passado nesta escola e que ainda não acredito)? Duas jovens muito piores (sendo racionais) que o Vírus igualmente mortal (mas irracional, primário, apesar de identicamente eficaz) Covid-19. Certamente uma tristeza profunda para toda a comunidade algarvia, incluindo familiares da vítima e familiares das jovens assassinas: provocando em poucas horas 1 morto (1 morto/dia) quando o Covid-19 num mês originou 3 mortes (0,1 morto/dia), ou seja, com o poder mortal das duas jovens a ser 10X ao do vírus.

 

(imagens: postal.pt − sulinformacao.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:12