[Com atraso de quase 24 horas, talvez depois de mais uma intragável conferência DGS, de qualquer forma desculpem lá.]
“E depois de varrido quase todo o Hemisfério Norte,
seguindo-se ainda a América do Norte e todo o Hemisfério Sul.”

Porque será que na Coreia do Sul a 25 de fevereiro e em plena Pandemia, as autoridades do país ainda permitiam o aparecimento de incontáveis filas quilométricas de pessoas (aqui para obterem máscaras) − e no entanto, sendo um “Grande Exemplo para o Mundo”
Esta segunda-feira (6 de abril) com a Europa apesar dos números elevadíssimos de vítimas mortais registados na Itália (16.523) e na Espanha (13.169) parecendo estar globalmente a querer desacelerar ultrapassando a fronteira − o Pico Máximo − e começando finalmente a descer a caminho de uma necessária e obrigatória estabilização (depois da Sanitária seguindo-se a Económica), verificando-se que entre os 1.330.497 infetados e os 73.875 óbitos ocorridos globalmente (até às 19:37) se mantem uma taxa de mortalidade elevada na ordem dos 5,6%: quando a China aponta para os 4,1% (e no extremo a Itália para os 12,5%, sendo logo acompanhada pela Espanha para os 9,8%).
Universo
(População)
|
10.204.104
|
Infetados
(Amostra)
|
11.730
|
Óbitos
|
311
|
Graves/Críticos
|
270
|
Ativos
|
11.279
|
Recuperados
|
140
|
Mortes/1 Milhão
|
31
|
Sendo a partir da razão Amostra/Óbito
que se calcula a taxa de mortalidade do vírus
No caso de Portugal e num Universo de mais de 10 milhões de pessoas registando-se até ao momento quase 12.000 infetados e mais de 300 mortes, representando uma taxa de mortalidade de 2,7%, menor que a da China (4,1%) mas maior do que a da Coreia do Sul (1,8%). Quanto às regiões com o Norte a apresentar 168 vítimas mortais (VT), o centro 76 VT, Lisboa e Vale do Tejo 60 VM e Algarve 7 VM.
Concelho
|
Infetados
|
Óbitos
|
Nº
|
%
|
Nº
|
%
|
Mortalidade
|
Vila Bispo
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
Aljezur
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
Lagos
|
3
|
1,3
|
0
|
0
|
0
|
Monchique
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
Portimão
|
24
|
17,0
|
1
|
14,2
|
4,2%
|
Lagoa
|
3
|
1,3
|
2
|
28,6
|
66,7%
|
Silves
|
11
|
4,8
|
0
|
0
|
0
|
Albufeira
|
44
|
19,2
|
2
|
28,6
|
4,5%
|
Loulé
|
39
|
17,0
|
0
|
0
|
0
|
Faro
|
39
|
17,0
|
0
|
0
|
0
|
S. B. Alportel
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
Olhão
|
9
|
3,9
|
0
|
0
|
0
|
Tavira
|
24
|
10,5
|
0
|
0
|
0
|
Alcoutim
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
V. R. S.A.
|
15
|
6,5
|
2
|
28,6
|
13,3%
|
Castro Marim
|
0/2
|
0,0/3,1
|
0
|
0
|
0
|
Total
|
229
|
100,0
|
7
|
100,0
|
22,2%
|
Com a DGS a não indicar o número de Infetados sendo eles < 3
(e o último valor indicado na coluna Mortalidade sendo uma Média)
Já no que diz respeito ao Algarve despachada a ARS Algarve e perdida toda a confiança nas conferências de imprensa da DGS − e constando-se o país estar como que dividido em 4 zonas, o Norte em Alerta Vermelho, o Centro em Alerta Laranja, Lisboa e Vale do Tejo em Alerta Amarelo e Alentejo/Algarve e Ilhas em Alerta mas ainda Meio-Esverdeado (mesmo com as 7 mortes no continente mas mais a Sul) – e mesmo com a maioria da população sem acesso a EPI’S (Equipamentos de Proteção Individuais), exceção feita a alguns priveligiados fugindo a tempo das suas grandes e desenvolvidas cidades e aparecendo por vezes como protegidos dentro de “escafandros” e olhando de lado desconfiados para os “indígenas primitivos locais” – apresentando uma taxa de mortalidade de 3,1%, tendo como justificação (uma entre tantas outras opções válidas e credíveis) o menor número de testes realizados, com a preciosa colaboração dos mais pobres, ainda dos mais idosos e até dos seus jovens descendentes, todos eles trabalhando nos sectores básicos e fundamentais do nosso país para desse modo ainda termos algumas coisas abertas até para comermos (e assim sobrevivermos) – ainda-por-cima despedidos em massa da restauração/hotelaria (direta/indiretamente talvez noventa e tal por cento dos empregos) da base (limpeza) quase até ao topo (diretores) e tendo agora que se sujeitar a “filas de espera” sem futuro apenas porque o “Estado os Ignora” , veja-se a fila nos CTT de Albufeira, verifique-se quem são eles e se por acaso os Correios (tal como os e-mail sem acesso ao “Cartão Dourado” a Senha de Acesso ao Serviço − para quem o tem, seja qual for a razão, exclusivo) – a Região se tem mantido mais-ou-menos em condições minimamente aceitáveis, pelo menos ainda escondidas (dentro de casa) e sem nenhuma explosão (vantagens de estarmos longe das “crateras do vulcão”), mas com as “contas obrigatórias a não pararem de cair”.
(imagem: asemana.publ.cv)