ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 e Algarve
Ponto de Situação na Região do Algarve
SARS-CoV-2 − Covid-19
19.04.2020
(título/imagem: sulinformação.pt)
C | I | VM | R | |||
Nº | % | Nº | % | Nº | % | |
Vila do Bispo | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Aljezur | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Lagos | 4 | 1,3 | 0 | 0 | 1 | 5,3 |
Monchique | 1 | 0,3 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Portimão | 33 | 10,8 | 1 | 10 | 13 | 68,4 |
Lagoa | 7 | 2,3 | 2 | 20 | 0 | 0 |
Silves | 21 | 6,9 | 0 | 0 | 2 | 10,5 |
Albufeira | 63 | 20,7 | 2 | 20 | 0 | 0 |
Loulé | 53 | 17,4 | 2 | 20 | 1 | 5,3 |
Faro | 56 | 18,4 | 0 | 0 | 0 | 0 |
S B de Alportel | 2 | 0,6 | 1 | 10 | 0 | 0 |
Olhão | 14 | 4,6 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Tavira | 33 | 10,8 | 0 | 0 | 2 | 10,5 |
Castro Marim | 3 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Alcoutim | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
VRSA | 15 | 4,9 | 2 | 20 | 0 | 0 |
Total | 305 | 100 | 10 | 100 | 19 | 100 |
Covid-19 na Região do Algarve
(16 Concelhos do Barlavento para o Sotavento)
(imagem: sulinformacao.pt)
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Pandemia em Portugal (37º dia)
[14 de março a 19 de abril]
Reflexão: 87% dos óbitos provocados pelo Covid-19 (714), atingindo homens/mulheres com 70 anos de idade ou mais (621) − como se fosse um extermínio planeado e dirigido (e logo por um bicho) aos mais idosos. Mas fora a questão do bicho (a culpa é sempre dos outros), o extermínio sendo da responsabilidade do Homem: que o digam (entre outros) os golfinhos e os passarinhos − regressando para junto de nós − o ar e a água (mais limpos e transparentes). |
Continuando como referência o dia 3 de março (uma data para o pico máximo) com as suas 37 vítimas mortais (valor máximo): hoje nas 27 (menos dez, passados dezasseis dias).
Evolução do nº vítimas mortais por dia
(com o valor máximo registado a 3 de abril)
Com a razão entre as vítimas mortais num dia e as registadas no dia anterior (1,64 a 23 de março), a indicar-nos atingindo o valor 1 não se ter registado nenhum óbito (o desejado).
Aproximação da razão VM₂/VM₁ ao número ideal igual a 1
(dia em que o nº de óbitos será igual a zero)
E ainda se confirmando o grupo etário mais atingido − 80 anos de idade ou superior – com 66% das vítimas mortais, no género equilibrados: 50,1% Homens e 40,9% Mulheres.
Óbitos e % por grupo etário registados desde 16 de março
(bem visível o mais atingido)
E na evolução global desta pandemia tendo a mesma já percorrido todo o Hemisfério Norte (o mais rico, mais desenvolvido, mais poluído e com mais população) e entrado no Hemisfério Sul (o oposto do outro hemisfério), prevendo-se por um lado e gradualmente o regresso á Economia e ao Trabalho e esperando-se por outro lado, que com precaução e com consciência − da possibilidade de uma outra Vaga − nos não desleixemos e preparemos: não seja este coronavírus como a gripe e volte de novo para o ano.
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Filho de Krakatoa, Anak Krakatau ─ Vulcão de novo em ação
“Mount Krakatoa is an example of a stratovolcano, a tall, conical volcano with multiple strata of solidified lava, tephra, as well as volcanic ash. These types of volcanoes typically have steep sides and usually erupt frequently & violently.” (John Carl Villanueva/universetoday.com)
O barco à vela e a vapor Rainha Batavia em fuga do vulcão Krakatoa
(e preparando-se para o embate do subsequente tsunami)
Em erupção desde que se conhece e com mais de meia centena de erupções desde o início do calendário cristão, o vulcão ANAK KRAKATAU ─ descendente do famoso vulcão KRAKATOA, protagonista de um filme norte-americano de 1969 (realizador Bernard L. Kowalski) denominado “KRAKATOA EAST OF JAVA” (um filme trágico baseado num Evento desastroso de causas naturais) ─ entrou desde há alguns dias num período de maior atividade eruptiva, lançando para a atmosfera e em altitude plumas sobretudo de jatos de água e de gases (não tanto de cinzas, caso contrário a cor destas não seriam brancas mas para o cinzento escuro): localizado entre as ilhas indonésias de Java e de Sumatra (estreito de Sunda) e integrando o “ANEL DE FOGO DO PACÍFICO” ─ a maior, mais ativa e mais Viva, região geológica do planeta Terra.
Vulcão Anak Krakatau em plena atividade eruptiva
(abril 2020)
Vulcão KRAKATOA vítima em 1883 (agosto, 26) de uma violentíssima erupção num registo ao nível de um Evento Catastrófico regional ─ numa explosão eruptiva escutada a cinco mil quilómetros de distância e com milhões de toneladas de cinzas lançadas para a atmosfera alterando o clima global fazendo descer as suas temperaturas em cerca de 1,2°C ─ como que “rebentando” e deixando a ilha onde se situava completamente arrasada estilo terraplanada (formando-se posteriormente um lago, na base dos restos da sua antiga cratera): para além das sucessivas erupções, tendo durado até ao episódio final quase um dia, ao extraordinário fenómeno vulcânico (considerado o 2º mais fatal e o 6º mais intenso da história) seguiram-se vários TSUNANIS, nas proximidades da ilha (então Krakatoa) originando ondas superiores a 40 metros (utilizando-se barcos do século XIX) ─ a causa da maioria dos 30.000/40.000 mortos (e não a erupção/explosão, já com o povo em fuga pelo mar). E de um conjunto de três picos vulcânicos 137 anos passados restando o vulcão ANA KRAKATOU, como se vê ainda bem ativo.
A sudoeste da Ferradura dando forma ao Círculo de Fogo
(região da Indonésia e de Timor-Leste)
Vulcão Ana Krakatau inserido (entre centenas de outros nas proximidades, no mínimo com 130 ativos) numa região do globo terrestre onde três Placas Tectónicas se encontram ─ com duas delas sendo atiradas para debaixo da outra, derretendo ambas a cerca de 100Km de profundidade e assim, tornando a área muito viva e rica geologicamente, “alimentando-a” em termos vulcânicos: de um momento para o outro podendo-se tornar “radical”, entrar repentinamente em erupção e originar uns tsunamis. Inserido na ponta ocidental da “Ferradura” (a forma associada ao Círculo de Fogo) e apanhando Timor-Leste, fazendo-nos por associação recordar um acontecimento extremo e do género ocorrido neste século XXI (no ano de 2004):
Tomando consciência do 1º de 6 tsunamis e colocando-se em fuga
(Krabi, Tailândia)
“O sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 foi um terremoto/sismo submarino que ocorreu às 00:58:53 UTC de 26 de dezembro de 2004, com epicentro na costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O maremoto foi causado por uma subducção que desencadeou uma série de tsunamis devastadores ao longo das costas da maioria dos continentes banhados pelo Oceano Índico, o que causou a morte de mais de 230 mil pessoas em 14 países diferentes e inundou comunidades costeiras com ondas de até 30 metros de altura. Foi um dos mais mortais desastres naturais da história. Com uma magnitude de entre 9,1 e 9,3, foi o maior terremoto já registado em um sismógrafo. Este sismo teve a maior duração de falha já observada, entre 8,3 e 10 minutos. Isso fez com que o planeta inteiro vibrasse em um centímetro e deu origem a outros terremotos em pontos muito distantes do epicentro, como o Alasca, nos Estados Unidos. Seu hipocentro foi a cerca de 30 km de profundidade.” (wikipedia.org)
(imagens: modelshipsinthecinema.com ─ universetoday.com e gettyimages.