ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ronan O'Rahilly ─ Radio Caroline
“Farewell to Radio Caroline founder Ronan O'Rahilly,
The man who made the impossible possible and changed radio forever.”
(Johnnie Walker, um ex-apresentador do início das transmissões da
Rádio Caroline)
O desaparecimento do fundador ─ o irlandês RONAN O’RAHILLY ─ da RÁDIO CAROLINE, a primeira estação PIRATA fora do Reino Unido e instalada (não em terra, mas no mar) num barco movimentando-se ao longo da costa do ESSEX (sudeste britânico). Ainda hoje emitindo e sendo a própria a anunciar a morte do seu fundador.
Aparecendo nos anos sessenta (1964) para lutar contra o monopólio da BBC ─ desafiando a estação do estado ─ e posteriormente servindo de impulso a muitas outras rádios piratas, tendo o mesmo objetivo: e enquanto a BBC transmitia apenas 1 hora de música Pop por dia, a Radio Caroline fazia-o todo o dia.
(imagens: Gareth Branwyn/Getty Images/bbc.com/boingboing.net)
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Governo de Quarentena
“Devido a problemas técnicos aos quais somos completamente alheios,
pedimos imensas desculpas por esta interrupção.”
Ursa Jenny cumprindo a sua quarentena
“O Programa segue dentro de momentos.”
Um conjunto ─ texto e imagem ─ que nos faz lembrar o nosso atual Governo, sempre de dedo esticado e à boleia, esperando que o levem a algum lado.
(“texto”: RTP tal como saído/adaptado da memória ─ imagem: Rob Beschizza/
Orphaned Wildlife Center/youtube.com/boingboing.net)
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Nova Iorque 2020
Não sendo uma imagem de uma cidade deserta invadida por mutantes vítimas de um vírus ou por outras criaturas tipo Zombies, nem sendo um registo do filme “Eu Sou a Lenda” com o protagonista do filme “Will Smith” ─ a correr num cenário pós-Apoclítico. Sendo em tudo semelhante, mas tratando-se de algo de real (não de SCI-FI).
Tratando-se apenas da cidade norte-americana de Nova Iorque em pleno surto Pandémico do SARS-CoV-2 e da doença pelo mesmo provocado (Covid-19): com todos fechados em casa enquanto o vírus vai percorrendo o seu caminho e com o número de vítimas mortais (pelas 15:14 TMG de 21 de abril) perto dos 19.000 (44% de todo os EUA).
(imagem: usatoday.com)
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O Mundo do Snooker Face ao Covid-19
Interrompida a época 2019/20 do Circuito Mundial de Snooker – devido à PANDEMIA COVID-19 − com duas provas (do circuito principal) ainda por realizar – o CORAL TOUR CHAMPIONSHIP (no País de Gales) e o BETFRED WORLD CHAMPIONSHIP (em Inglaterra) – estão já marcadas as novas datas (provisórias e ainda incompletas) para estas provas (em falta) se concretizarem: Coral Tour Championship de 21 a 26 de julho e Betfred World Championship a partir de 1 de agosto (Qualificações a partir de 30 de julho):
Como se vê com as datas para o Mundial 2020 (e respetivas qualificações) unicamente com o dia de início definido.
Tudo dependendo da evolução deste surto pandémico no Reino Unido, a dois meses destes eventos desportivos (envolvendo num recinto desportivo fechado, funcionários, jogadores e logicamente público) ainda lutando contra esta doença infeciosa e mortal (e tendo até 21 de abril provocado mais de 16.500 vítimas mortais) felizmente parecendo já ter ultrapassado o seu pico máximo (de atividade do vírus):
Até porque nos países entrando numa 2ª fase deste Evento Global – depois de fechados em casa, o chamado “DESCONFINAMENTO” – os grandes Eventos Desportivos disputados em recintos abertos como fechados e com a participação de muito público, estão temporariamente e ainda sem data marcada de regresso, proibidos (falando-se só para depois de 31 de agosto).
E com a única solução a ser permitida (pelas autoridades) e aceite (pelos jogadores), a ser realizarem-se as provas, mas sem a presença de público (ou então em número muito reduzido) – apenas com transmissão via TV.
World Championship Qualifiers (Dates TBD) Tour: Main Tour Date: 30 Jul 2020 Venue: English Institute of Sport, Sheffield, England (No matches registered) |
Betfred World Championship (Dates TBD) Tour: Main Tour Date: 1 Aug 2020 Venue: Crucible Theatre, Sheffield, England Type: Ranking Defending champion: Judd Trump (No matches registered) |
Assim e se tudo acontecer como o esperado, só lá para o fim de julho/início de agosto voltarão (pelo menos à televisão) as competições de SNOOKER, confirmando-se aí o Líder 2019/20 do Ranking Mundial (o mais certo ser, o inglês Judd Trump) e ficando-se a conhecer o nome do novo Campeão do Mundo 2019/20 (atual detentor do título, o inglês Judd Trump).
Restando-nos esperar para ver qual ou quais os jogadores que se juntarão aos vencedores desta época (2019/20) em provas de Ranking Mundial, de momento estando limitado a sete e sendo estes Judd Trump/ING (c/6), Shaun Murphy/ING, Neil Robertson/AUS e Mark Selby/ING (c/2) e ainda Yan Bingtao/CHI, Ding Junhui/CHI e Michael Holt/ING (c/1).
E pelo meio ainda se tentando realizar e concluir a “2ª Divisão do Circuito”, o “Campeonato de Seniores” e o “Mundial Feminino”.
Veremos, esperando que sim e que se mantenha (no circuito principal) a transmissão via TV e via canal Eurosport.
(imagem: wst.tv – dados: snooker.org)
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Portugal Covid-19 (39º dia)
De segunda-feira para terça-feira (20 para 21 de abril) com o número de “óbitos” a aumentar de 27, totalizando 762 vítimas mortais. E com a taxa de mortalidade (provisória) a situar-se nos 3,6%. Nos cuidados intensivos (UCI) com 213 em estado grave/crítico.
Verificando-se na razão “Vítimas Mortais Totais registadas até um dia/Vítimas Mortais Totais registadas no dia anterior”, uma ligeira subida ─ de 1,03 para 1,04 ─ mas mantendo-se a razão estável, dada a aproximação entre a linha VM₂/VM₁ e a linha Ideal.
A nível nacional com 917 recuperados (4,3%). E com a Região do Algarve registando 313 infetados (Albufeira e Loulé com o maior aumento, +7) e 11 vítimas mortais: Loulé (3), Lagoa, Albufeira e V.R.S.A. (2 cada) e Portimão e S. B. Alportel (1 cada ) ─ apresentando uma taxa de mortalidade (provisória) de 3,5%.
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O Motor da Europa
“Desconfinamento”
Considerando a Alemanha o “Motor Económico-Financeiro da Europa”, apenas subordinada a Ocidente ao “Superpoder dos Dólares e das Armas” − na posse dos Estados Unidos da América, não se autoproclamando por acaso como os “Excecionais” − achando por bem informar num momento em que a Alemanha ainda luta contra o SARS-CoV-2 – hoje com mais 64 vítimas mortais (num total de 4.706 e com uma taxa de mortalidade/provisória de 3,2%), 2.889 infetados em estado grave/crítico e 91.500 recuperados (extraordinário, uma taxa de recuperação de 62,4%) – o início do regresso dos alemães e de todos os outros residentes no território à vida ativa (depois da Vida a Economia), no entanto e dado ser um processo ou “Missão de Alto-Risco”, de uma forma segura, lenta e progressiva: com o “Tiro de Partida” a ter sido dado hoje (segunda-feira, 20 de abril) no que poderá ser (resultando, até olhando para as últimas semanas e no que diz respeito à doença Covid-19) um bom exemplo a seguir por Portugal.
Alemanha
Assim e numa 1ª fase, depois do “confinamento” forçado em casa – apenas com os serviços ditos essenciais abertos e em funcionamento – seguindo-se agora uma 2ª fase inversa na ocupação de espaço (e antónimo do termo anterior), o “DESCONTINAMENTO”. E para usufruto imediato deste novo bocado de Liberdade agora posto à disponibilidade neste espaço alargado − até para se poder distrair e aliviar grandes tensões − abrindo esta segunda-feira muitos mais edifícios (já menores que 800m²), considerados espaços extras e como (de uma forma ou de outra, para todos) verdadeiros “balões de oxigénio”: num primeiro episódio desta saga (“Desconfinamento”, iniciada a 20 de abril), lojas de roupa, de sapatos e de múltiplos outros produtos (tão gratas, do pequeno comércio), livrarias e estabelecimentos/oficinas da mais variada manutenção e num segundo episódio (a iniciar-se a 4 de maio) arrancando finalmente as escolas com aulas (pelo menos algumas) presenciais sem pressa (gradualmente) e com muita cautela (mantendo-se algumas restrições/como a distância mínima e recomendações/como o uso de máscara); não se sabendo ainda qual a data do 3º episódio (e seguintes), continuando à espera muitos outros setores económicos, desde cafés e restaurantes até espetáculos culturais e competições desportivas.
Portugal
Deixando-nos aqui a pensar o que se irá passar no Algarve (assim como na Madeira), sujeito à monocultura turística – e com todos os outros sectores dependentes, por a essa monocultura associada − e arrastando-se o processo, arriscando-se a naufragar: pelo que no Turismo (e não me referindo a Lisboa/Tejo e ao Porto/Douro) e dirigindo-me ás suas duas grandes zonas que dão maior nome a Portugal – a Região de Turismo da Madeira e a Região do Turismo do Algarve – a intervenção terá que ser a decisiva e a muito curto-prazo (e não como o Governo tem feito até agora, delegando dinheiro/aos Bancos e responsabilidades/esperando pela iniciativa de outros agentes internos/externos) caso contrário emergirá o desemprego (pelo abandono/pelas falências) e com ele a miséria (o que nem “ricos” nem pobres querem). Mas nem sequer necessitando de ser otimista – que se saiba não fomos bombardeados, mortos, destruídos, continuando lá as pessoas e as coisas, bem seguras e de pé – confiando mais uma vez no nosso pobre mas (quando necessário) grande Povo: o protagonista da “1ª Fase Covid-19” (e não nos políticos e governantes) e podendo clamar “Fomos Nós” (mesmo sabendo não ir ser mais ouvido) com toda a autoridade derivada da sua responsabilidade (e sacrifício). Portugal podendo até ser considerado (mais uma vez) um bom aluno pela Alemanha e daí tentar tirar benefícios.
(imagens: archyde.com − keyc.tv)
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Passar o Tempo com Cometas
[Além dos Agentes Internos, os Agentes Externos.]
Nestes tempos de Pandemia deste novo coronavírus ao fim do 83º dia de contágio/infeção (com os primeiros casos a serem notificados na China a 22 de janeiro de 2020) indicando (a 14 de abril) para números de mais de 120.000 vítimas mortais (e mais de 50.000 em estado grave/crítico),
ATLAS
(C/2019 Y4)
Com cinco dos maiores Eventos Mundiais a Nível Planetário registados na História do Homem e provocando milhões de vítimas mortais a poderem ser consideradas (entre outras) a Colonização da América pelos Europeus (100 milhões), a Peste Negra (mais de 75 milhões), a 2ª Guerra Mundial (72 milhões), a 1ª Guerra Mundial (65 milhões), a Gripe Espanhola (50/100 milhões), sendo importante parar, para pensar algum tempo e procurar compreender melhor o que na realidade aqui se passa (uma explicação, até por comparação): significando desde logo que apesar do nº de vítimas mortais (podendo ser maiores ou menores) um Evento de um nível aparentemente muito menor poderá por diversos tipo de circunstâncias levar a consequências provavelmente (e inesperadamente) muito mais gravosas (das derivadas de um Evento de um nível elevado), até pelas mesmas nunca terem sido previstas e ainda por se repercutirem por falta de preparação das sociedades não só nesse momento como na fase seguinte ─ como todos temem com este Evento Biológico que vivemos e que podendo nem ultrapassar poucas centenas de milhares de mortes (nunca nem sequer perto, de um milhão) ─ numa suposta 1ª Vaga ─ manifesta já sinais preocupantes de que se poderá estender ainda mais no tempo agora com um Evento Económico e Social podendo atirar muitos mais e até definitivamente (dos 7,6 biliões de pessoas espalhados pelos cinco continentes) para o lado da miséria. Isto para nem falar numa hipotética, mas possível (talvez uns 50% de probabilidade, sendo Sim ou sendo Não) 2ª Vaga, o que então poderia ser mesmo falando da nossa atual Civilização, o “Fim e o Recomeço” talvez mesmo a sua “Refundação”.
Atlas
(no periélio)
E no meio deste Evento (para já com a maior preocupação a ser o de salvar vidas) ainda em curso, tendo-se iniciado no Hemisfério Norte (Oriental, na Ásia), ainda por lá andando (Ocidental, na Europa e na América do Norte) e começando agora a dirigir-se para o Hemisfério Sul (América do Sul, África e Oceânia) ─ dispondo-se de menos dinheiro e mais tempo ─ ressurgindo na mente do Homem outros Eventos Extraordinários provocados por Fenómenos Naturais ou Artificiais (estes últimos com a intervenção Humana) e originados interna ou externamente: remetidos do Espaço (e como tal assumindo o papel de Agentes Externos) surgindo então o caso dos Cometas (como o poderia ser dos Asteroides), da sua possível fragmentação e do impacto dos mesmos (estando estes objetos ainda em aproximação ao Sol e nas proximidades do nosso planeta) com a Terra, podendo ter consequências devastadoras aí sim até ao Nível da Extinção (nem sequer existindo tempo nem para a escolha nem sequer para a seleção) ─ como terá supostamente acontecido com os nossos antepassados (como raça dominando o planeta) os Dinossauros (há uns 60 milhões de anos). Para uma análise rápida recorrendo-se a dois cometas, um afastando-se do Sol (logo da Terra) o cometa “2I/BORISOV”, o outro em aproximação o cometa “Y4 ATLAS” – por sinal com os dois a já se terem “partido” (fragmentado). Já para não falar de mais um igualmente em aproximação (e recentemente descoberto) ─ “não há dois sem três” − o cometa “SWAN” (ou C/2020 F8, pelos vistos ainda “inteiro”) passando a 27 de maio de 2020 a cerca de 65.000.000 Km do Sol.
Cometa | Menor Distância ao Sol (Km) | Data | Menor Distância à Terra (Km) | Data |
C/2019 Q4 (21/BORISOV) | 300.000.000 | 06.12.2019 | 290.000.000 | 27.12.2019 |
C/2019 Y4 (ATLAS) | 39.000.000 | 31.05.2020 | 117.000.000 | 23.05.2020 |
(Valores aproximados)
No caso de 21/Borisov (C/2019 Y4) com este cometa (de cerca de 1Km) − o primeiro a ser avistado de origem Interestelar (o segundo sendo Oumuamua), dotado de uma trajetória hiperbólica extrema e velocidade bem acima do normal (o que carateriza estes cometas “exteriores”) − ultrapassado o seu periélio em dezembro de 2019 e no cumprimento da sua órbita, encontrando-se já há quase quatro meses a afastar-se igualmente da Terra (v = 32Km/s) – constituído maioritariamente por gelo e poeiras e não sendo como muitos outros originários do Cinturão de Kuiper (interiores ao sistema Solar) ou então da Nuvem de Oort (os limites do Sistema) – retornando em direção à sua origem e ao espaço para além das fonteiras do nosso Sistema Planetário, talvez a uma outra estrela/sistema de onde tenha sido inicialmente ejetado (a sua casa, a sua estrela que não o Sol, podendo até ter as duas): e sabendo-se que a nossa fronteira poderá estar para lá das 100.000 UA e a mais próxima estrela − Alpha Centauri − a quase 4,4 anos-luz, sendo só fazer as contas e imaginar daqui a quantos milhares de anos o cometa voltará (se voltar). De regresso ao Além-Mundo e sem problemas para nós (terrestres), apenas se lamentando a falta de tempo (nem sempre se tem visitas) para o conhecermos melhor − já que os outros mais interessantes (os “Aliens From Space”) nunca mais aparecem: em último caso e preparados até se apanhando boleia, com Borisov a ser o veículo de transporte.
21/BORISOV
(C/2019 Q4)
Já quanto a Atlas (C/2019 Y4) um cometa solar, a conversa sendo outra: até pela sua maior aproximação (à Terra) antes do seu periélio (a ocorrer no fim de maio) – e por se ter começado a desintegrar (normal neste tipo de objetos) no início deste mês, antes do seu ponto de maior aproximação à Terra (23 de maio) − felizmente a mais de 100.000.000Km (mais distante da Terra do que Marte e mais próximo do que da cintura de Asteroides) − e antes do seu periélio (oito dias depois). E num suicido previsto, mergulhando em direção ao Sol.
Mas será que manterá a sua rota (prevista antes de se fragmentar) agora que se partiu (no início de abril, talvez por volta do dia 2) e que direção terá, cada um dos seus fragmentos (nas primeiras observações, pelos vistos 2 a 5)? Sabendo-se que desde que se fragmentou e ao passar nas proximidades (de nós e inicialmente, a mais de 100 milhões de Km) terão passado já (desde esse início) umas três semanas (de cerca de oito e meia). E que a uma V = 20Km/s (supondo ser perto dessa) a cerca de 146 milhões de Km da Terra (hoje, 20 de abril), podendo fazer (até 23 de maio) no máximo uns 60 milhões de Km e aí estando safos: já que passando “interior” à órbita de Mercúrio mesmo antes do seu periélio (a 31), estando já a afastar-se do “nosso querido” planeta − e nenhum dos seus fragmento sendo possível em qualquer cenário passar perto ou atingir-nos. Voltando daqui a 6.000 anos.
(imagens: Martin Gembec/cnet.com − spaceweather.com/ssd.jpl.nasa.gov
− NASA/ESA/J. DePasquale/nytimes.com)