ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Lixo Espacial
“Com imensas lixeiras espalhadas um pouco por todo o planeta
e ainda com uma outra (como que a coroá-lo) a rodeá-lo.”
Atingidos à superfície do planeta Terra por uma doença tendo certamente algo a ver com a poluição do seu Ecossistema ─ a doença COVID-19 caudada pelo vírus SARS-CoV-2 e agindo internamente ─ sendo atualmente e cada vez mais atingidos por um outro mal vindo dos céus e igualmente contribuindo para essa mesma poluição, tendo como remetente as proximidades do espaço exterior e como destinatário o meio ambiente que nos rodeia (aéreo, marítimo e terrestres): o lixo espacial.
Lixo Espacial em volta da Terra
(hoje com uns 2.000 satélites, amanhã com uns 14.000)
Depois dos mais de 2 milhares de satélites colocados durante mais de 60 anos (por agências governamentais) em órbita mais ou menos afastadas da Terra, eis que uma agência espacial privada (a Space X) depois de já ter lançado umas dezenas prepara-se para lançar mais uns milhares: enchendo e poluindo visualmente o céu noturno, com longos comboios de STARLINK’S (os satélites de Elon Musk). |
E se cá por baixo nos concentramos na atual pandemia tendo já atingido 4,4 milhões e vitimado umas 400 mil pessoas ─ com o confinamento forçado por outro lado tendo diminuído drasticamente a poluição ambiental ─ teremos forçosamente de nos começar igualmente a preocupar, agora que estamos rodeados de mais de 2.200 satélites artificiais a orbitarem na nossa proximidade a Terra ─ o pioneiro pequeno sendo o SPUTNIK, o grande icónico sendo a ISS ─ com muitos mais que já aí vêm a caminho: como os da SPACE X.
Destroços de um foguetão caídos na Terra
(caso do Longa Marcha chinês podendo ter caído na Costa do Marfim)
Com os satélites apesar de todos os benefícios (para a humanidade) que consigo possam transportar (os de Elon Musk numa luta de supremacia no controlo da Internet entre os norte-americanos e os chineses, estes últimos com a tecnologia G5), mais cedo ou mais tarde avariando-se, danificando-se ou sendo por qualquer motivo descontinuados, e abandonados acabando por cair podendo atingir algo ou alguém. |
E até pela aplicação da por todos conhecida e experienciada Lei da Gravidade ─ “sabendo-se que tudo o que sobe desce” ─ ficando-se com a certeza até pelo sucedido antes com outros objetos, que um dia todos eles entretanto colocados em órbita inevitavelmente decairão, entrando na atmosfera, incinerando-se e acabando por impactar com a superfície terrestre: desde os mais pequenos satélites até à Estação Espacial Internacional (ISS). E caindo podendo atingir algo na sua viagem aérea ─ no ar, no mar ou até no solo ─ muito desse espaço podendo ser território habitado, podendo provocar danos materiais e/ou vítimas humanas.
(imagens: Johan Swanepoel/Shuttertock/theconversation.com
e Aminata24/Jonathan McDowell/Twitter/room.eu)
Autoria e outros dados (tags, etc)
99 anos atrás o Sol disparou na nossa direção
Estando-se cada vez mais perto da comemoração do centenário da “Grande Tempestade Geomagnética de 1921” atingindo o planeta Terra de 13 a 15 de maio de 1921
Região solar ativa AR 1842
(13 de maio de 1921)
─ Um Evento nunca visto antes (até pelas suas consequências) e iniciado a 12 de maio com diversas explosões ocorrendo na superfície do Sol (oriundas da grande mancha solar AR 1842) e ejetando poderosas quantidades de energia na nossa direção ─ questionando-nos do que poderia ocorrer hoje se uma ou mais CME semelhantes atingisse a Terra e a nossa civilização:
Com várias CME a atingirem e a sacudirem intensamente a atmosfera terrestre ─ fazendo saltar para fora da escala todos os aparelhos de medida (como os magnetómetros) ─ atingindo entre outros e fortemente as comunicações (como o telégrafo e a rádio) e a rede ferroviária e provocando mesmo nesses locais (devido a grandes sobrecargas de energia elétrica induzida) grandes incêndios. Para além da possibilidade da observação de auroras a baixas latitudes e dos problemas para a saúde devido às radiações elevadas.
Erupção na coroa solar
(originando uma CME)
Podendo assim afetar as redes elétricas, as comunicações, a saúde e até a localização de fenómenos geomagnéticos associados e geralmente só visíveis a altas latitudes, como as espetaculares “Luzes do Norte”:
No Evento do ano de 1921 chegando a ser visíveis em Nova Iorque e em Chicago (perto dos 15° N) e ainda mais a sul na Samoa e no Tonga (perto dos 15°S).
Uma Tempestade Solar atingindo o seu pico máximo de atividade a 15 de maio e podendo ser equiparada ao “Evento de Carrington” ocorrido em 1859:
Originado numa grande ejeção de material da coroa solar a 28 de agosto (vento solar e plasma) e atingindo a Terra localizada a 150 milhões de Km menos de 18 horas depois, com grande intensidade sobretudo a 1 e 2 de setembro.
Impacto de uma Tempestade Solar
(sobre sistemas e infraestruturas terrestres)
Se tal acontecesse hoje maio de 2020 ─ e com o Sol a atravessar no presente um período com atividade reduzida, na passagem do 24º para o 25º Ciclo Solar e sem manchas solares visíveis ─ vivendo-se numa Sociedade toda ela assente numa base suportada (cientifico-tecnologicamente) pela Rede Elétrica, pela Eletrónica e pelas Redes Digitais, com as consequências a poderem ser muito mais graves se não mesmo catastróficas, transformando esta última crise ─ SARS-CoV-2/COVID-19 e apesar das quase 300.000 vítimas mortais (13 de maio) ─ numa “brincadeira de crianças” (como a seguir o refere Mike Hapgood (spaceweather.com):
"This could include regional power outages, profound changes to satellite orbits, and loss of radio-based technologies such as GPS. The disruption of GPS could significantly impact logistics and emergency services" ─ ou seja, instalando o Caos na nossa Sociedade e logicamente afetando o normal desenvolvimento (e transformação) da nossa Civilização, necessariamente (bastando para tal ver o que provocou um pequeno vírus) regredindo.
(imagens: ann-geophys.net ─ raeng.org.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Portugal ─ SARS-CoV-2 em 62 dias
Portugal (Universo: 10.200.461 habitantes): 28.319 infetados (a amostra, sendo 0,28% do Universo), 1.184 vítimas mortais (taxa de mortalidade da amostra, 4,2%), 23.937 casos ativos ─ dos quais 108 em estado grave/crítico ─ e 3.198 recuperados (taxa de recuperação da amostra de 11,3%).
Registando-se (de um total de 1.184) 674 vítimas mortais (VM) a Norte (56,9%), 221 VM no Centro (18,6%), 259 VM em Lisboa e Vale do Tejo (21,9%), 1 VM no Alentejo (0,1%), 14 VM no Algarve (1,2%), 0 VM na Madeira (0%) e 15 VM nos Açores (1,3%). E ainda das 1.184 VM com quase 87% tendo 70 anos de idade ou mais.
(dados: worldometer.com e dgs.pt)