ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Black Death (The fascinating origins of pandemic terms)
[Clint Witchalls/The Conversation/14.05.2020]
The current pandemic, COVID-19, is a contracted form of Coronavirus disease 2019. The term for this genus of viruses was coined in 1968 and referred to their appearance under the microscope, which reveals a distinctive halo or crown (Latin corona). Virus comes from a Latin word meaning “poison”, first used in English to describe a snake’s venom.
SELF-ISOLATION, the measure of protection which involves deliberately cutting oneself off from others, is first recorded in the 1830s – isolate goes back to the Latin insulatus “insulated”, from insula “island”. An extended mode of isolation, known as quarantine, is from the Italian quarantina referring to “40 days”. The specific period derives from its original use to refer to the period of fasting in the wilderness undertaken by Jesus in the Christian gospels.
LOCKDOWN, the most extreme form of social containment, in which citizens must remain in their homes at all times, comes from its use in prisons to describe a period of extended confinement following a disturbance.
Many governments have recently announced a gradual easing of restrictions and a call for citizens to “stay alert”. While some have expressed confusion over this message, for etymologists the required response is perfectly clear: we should all take to the nearest tall building, since alert is from the Italian all’erta “to the watchtower”.
[theconversation.com/stay-alert-infodemic-black-death-the-fascinating-origins-of-pandemic-terms-138543]
(imagem: Shutterstock/theconversation.com)
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Portugal ─ Covid-19 (64º dia)
Portugal: Em 28.810 infetados com 1.203 vítimas mortais/VM (mortalidade = 4,2%) e ainda 115 em cuidados intensivos (UCI). Com um aumento de VM (+7) de sexta-feira para sábado (de 14 para 16 de maio), sendo o 22º país do Mundo no nº de VM.
Brasil: 6º país do Mundo em VM, 1º da América do Sul assim como 1º do Hemisfério Sul. Ao contrário da maioria dos países com cada infetado a contaminar outro (R = 1), no Brasil com cada infetado a contaminar duas pessoas (R = 2) ─ podendo na evolução da pandemia no seu território atingir números de VM próximos do quarteto FRA/ESP/ITÁ/GB.
Cemitério de Nossa Senhora da Aparecida em Manaus, Brasil
(nova secção, 11 de maio de 2020)
País | P (milhões) | I | I (%) | VM
| VM (%) | UCI | R | R (%) | M/1M |
Portugal | 10,2 | 28.810 | 0,28 | 1.203 | 4,2 | 115 | 3.822 | 13,3 | 118 |
Brasil | 212,4 | 220.291 | 0,10 | 14.962 | 6,8 | 8.318 | 84.970 | 38,6 | 70 |
Último ministro da Saúde do Brasil, Nelson Teich
(sendo-o menos de um mês, de 17 de abril a 15 de maio)
Mundo: No Resto do Mundo com os EUA a liderarem o nº de vítimas mortais (88.523 em 1.484.579 infetados, taxa de mortalidade de 00%), seguidos pela Grã-Bretanha (33.998 em 236.711 infetados, taxa de mortalidade de 00%) e pela Itália (31.610 em 223.885 infetados, taxa de mortalidade de 00%). Num total Global de 4.649.079 infetados (0,06% da população mundial) e 309.047 vítimas mortais (1.771.799 recuperados), com uma taxa de mortalidade (em função dos infetados) de 6,6%.
[Dados recolhidos ─ DGS e WORLDOMETER ─ pelas 12:30 TMG num mundo a caminho dos 7.800.000.000 de habitantes.]
(imagens: Felipe Dana/AP/time.com ─ Evaristo Sa/AFP/Getty Images/theguardian.com)
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Bombs Away
“Num presente em que face à insistência dos EUA e caso a Alemanha não o aceite, a Polónia se oferece para receber e instalar no seu território bombas nucleares norte-americanas (apontadas à Rússia).”
Das 2.421 explosões atómicas 2 sendo efetivas e concretizadas sobre duas cidades japonesas (6 e 9 de agosto de 1045), provocando (no mínimo) ─ já a WW2 decidida ─ entre 130.000 e 230.000 mortos (civis).
Explosões atómicas desde 1945 (de 16 de julho dia da 1ª deflagrada e testada pelos EUA, pouco tempo antes da sua aplicação prática sobre civis em Hiroshima e em Nagasaki) até 2009 (atravessando todo o período da Guerra Fria)
País | Explosões | % | |
1º | EUA | 1.127 | 46,5 |
2º | URSS/Rússia | 976 | 40,3 |
3º | França | 210 | 8,7 |
4º | China | 48 | 2,0 |
5º | Grã-Bretanha | 45 | 1,9 |
6º | Paquistão | 7 | 0,3 |
7º | Índia | 6 | 0,2 |
8º | Coreia do Norte | 2 | 0,1 |
Total | 2.421 | 100,0 |
Como se constata com a esmagadora maioria devendo-se ao conflito (Guerra Fria) EUA versus URS/Rússia com 87% das explosões, ficando as restantes ligadas a países aderindo (em apoio e desenvolvimento tecnológico) a um ou a outro bloco (cerca de 13%).
E com os EUA a rasgarem o acordo invocando entre outros pretextos unilaterais para além da falta de confiança na Rússia ─ das bombas da Coreia do Norte e do futuro perigo iraniano ─ do crescente perigo chinês (esquecendo-se dos outros quatro, para já não falar de Israel).
(imagem: Every nuclear bomb explosion in history/Businness Insider/youtube.com)
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Merda ou a Revolta contra o Regresso mais uma vez ao Normal
“Desempregados e com fome com o povo a preferir em vez de agonizar,
morrer a trabalhar:
e não será colocando lá manequins, que nos conseguirão enganar.”
63º dia seguido
duma hipótese de extermínio
(apontando ideologicamente Trump e religiosamente seguindo-o)
Com o Mundo dominado por um vírus mortal sem que os seus especialistas nada consigam fazer para o travar ─ demonstrando bem para todos aqueles que ainda acreditavam no Sistema (tal como se fosse uma Igreja, uma Religião) que este está feito e programado apenas para a salvaguarda de alguns, para tal servindo-se de todos os outros como “muralha de proteção” previamente defendidos pelos seus fieis certificados (no passado disponibilizando-lhes armas, no presente atribuindo-lhes “canudos”) ─ depois da fase de confinamento onde fechados em casa se foi assistindo à morte física e ao abandono de pessoas (muitos deles nossos familiares) e simultaneamente ao definhamento mental de muitos outros de nós (fechados em casa, desempregados, com dívidas, sem comida e sem perspetivas de futuro), sem nada de facto se ter alterado a não ser a diminuição provisória do número de mortes locais registando-se estas agora noutras partes ali mesmo ao lado mas um pouco mais afastadas ─ afetando agora os mais desprotegidos dessa parte do Mundo (o Hemisfério Sul, África/América do Sul, depois de já ter feito o mesmo nesta outra parte do mesmo, atingindo cá como lá e como sempre os mais pobres (o dito mais rico e desenvolvido Hemisfério Norte) ─
“Porque será que aceitamos sempre o regresso deste quotidiano de merda,
em que nem sequer somos protagonistas (a merda escolhida)
nem mesmo ao nível das moscas (aqueles tendo brevet).”
E desde já,
despromovendo-nos por substituição
(e colocando lá manequins)
Seguindo-se agora a fase dita de desconfinamento (mas nem tanto, como o termo significa) deixando-nos sair de casa apenas para ver, olhar ou então fugir e regressar, ou então para nos sacrificar mais uma vez no altar: dizendo sim, dizendo não e nunca deixando de lado o talvez, sem emprego para oferecer, nem dinheiro para comer e pouco se importando eles (o Governo, as autoridades e todos os demais encostados) com os mais jovens de nós (dos idosos estamos falados), pressionando-nos a trabalhar em nome da Economia de alguns vindos todos nós de uma doença ainda em curso e não estabilizada e como (mesmo sendo políticos, não médicos) se já tivéssemos curados. Mostrando-nos como apesar de tudo e de todo o mal vomitado, sendo eles todos e firmemente ─ os nossos líderes ─ visceralmente TRUMPISTAS. E depois da crise sanitária vindo aí a económica, momento em que as máscaras cairão e eles se revelarão ─ mandando os pais para as fábricas, os filhos para as escolas e as ajudas às urtigas, isto se não quisermos uma WW3: sem emprego, sem comer e com uma nova vaga a aparecer. O Mundo esse continuando o normal, com os mesmos a sofrer talvez para finalmente (com um extermínio coletivo) desaparecer: vítimas como as da Atouguia existindo muitas (escondidas, desconhecidas) e assassinos (ou capachos, algozes, carrascos) infelizmente muitos mais (basta vê-los no poder ou então exibindo-se esperando ser chamados bem expostos na TV).
De repente como se estivéssemos inseridos
numa cápsula do tempo
(sem presente e sem futuro)
[Desresponsabilização: “Ir trabalhar/ficar em casa, ir para a escola/não ir, frequentar espaços públicos/não frequentar, ir a supermercados/não ir a restaurantes, tirar os semáforos/coloca-los nas praias, matar idosos/impor um imposto aos ainda vivos, usar proteção/mexer sempre nela, morrer de covid/não morrer de cancro, fornicar/não fornicar masturbar, negar o contrário/impor o essencial, dizer mentiras/negar verdades, recusar a civilização/assumir a barbárie, lobotomizar a memória/riscar do mapa a cultura, não ver o caos e a ordem/promovendo a desordem, insultar Trump/impondo a sua ideologia, num mar imenso dum planeta caótico berço e sepultura de biliões e biliões de seres (miseráveis) lutando por objetivos menores (se pensando nos irracionais) observados sem pormenor ─ apenas para sobreviver ─ num quotidiano tóxico e mortal por doentio e monótono, unicamente (o nosso governo/autoridades) nos apontando como direção irmos tal como eles e de preferência para a estrada (até por ser jovem, radical, ilegal) esticar o dedo e esperar por uma boleia: nesse dia com as garagens “deles e dos seus” a abrirem e a sermos mesmo na berma (danos não intencionais/colaterais) chacinados na estrada.”]
(imagens: Ruptly ─ news8000.com)