ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Bomba ─ Consequências do Confinamento
“The Trump administration reportedly considered
conducting the first nuclear test explosion in 28 years
in response to China and Russia.”
(Sophia Ankel/23.05.2020/businessinsider.com)
IVY MIKE
O primeiro teste norte-americano de uma Bomba de Hidrogénio
(1 de novembro de 1952)
Após quatro anos de um violento e sistemático confinamento político-social (aqui não se contando mortos) ─ cercando Donald Trump e a sua Administração ─ seguido de mais dois meses de um ainda mais violento e catastrófico confinamento sanitário-económico (aqui já se contando mortos) ─ cercando Donald Trump e a população norte-americana ─ uma consequência esperada de tão longo período de isolamento, agora que este tempo parece perto do fim, mas por outro lado nunca mais parece chegar: como se as praias repentinamente se abrissem, não se respeitando minimamente o semáforo vermelho lá colocado.
E assim depois de tantos acordos descontinuados e “atirados às urtigas” pela administração atualmente no poder (Republicana de Donald Trump, como num Universo nada alternativo podendo ter sido, Democrata de Hillary Clinton) ─ como o do abandono da luta contra as “Alterações Climáticas”, do acordo “nuclear com o Irão”, do acordo dos “Céu Abertos” e agora do regresso aos “testes nucleares” ─ o regresso à normalidade por tantos julgada completamente impossível, provando apenas como “normalidade e anormalidade” se confundem e na nossa mente (obedecendo aos mesmos mecanismos psíquico-físicos, ainda e sempre prevalecentes) se completam.
Passadas quase 24 anos sobre o acordo firmado para o fim dos testes nucleares ─ 24 de setembro de 1996, subscrito na ONU pelos EUA, pela Grã-Bretanha, pela França, pela Rússia e pela China ─ e enquanto se assistia a uma tentativa de não proliferação dos mesmos até pela chegada de outros países ao “Clube Nuclear” (como a Índia, o Paquistão, a Coreia do Norte e Israel), eis que tentando demonstrar a sua presença ainda bem efetiva no mundo e a sua imagem de sistema (e de marca) querendo manter a sua supremacia global, os EUA ainda perseguido pelos seus inúmeros “fantasmas internos” (problemas por resolver) colocados à vista de todos com o surto Pandémico Covid-19 (como a total falência do seu inexistente Serviço Nacional de Saúde e a inexistência de qualquer tipo de apoio socioeconómico em tempos de crise) ensaiam mais uma “entrada ao serviço” agora com armas pensando-se ultrapassadas (piores em efeitos que o vírus SARS-CoV-2, não só como este matando seres vivos, como também destruindo infraestruturas fundamentais à nossa sobrevivência e da nossa civilização). E ainda-por-cima pela diversificação dos efeitos extremamente negativos e muitas das vezes incontroláveis (por inesperados ou desprezados) sentidos e observados ao longo do tempo e do espaço, com a utilização de um instrumento tão primitivo como este.
O regresso dos testes nucleares
Em debate entre a Administração Civil e o Complexo Militar
(maio de 2020)
“Com a Administração da Casa Branca sob a tutela de Donald Trump
e com o apoio do poderoso e liderante Complexo Industrial-Militar,
como muitos dos presos saídos da cadeia e para se mostrar,
começando desde logo a ameaçar.”
Desconfinado e querendo (à falta de imaginação) recuperar referências ─ até para arranjar culpados, para os seus erros cometidos ─ servindo-se do nuclear para tentar recolocar a Rússia e a China no seu respetivo lugar: voltando-se assim á normalidade de um mundo sempre dividido entre o Ocidente e o Oriente (referindo-nos ao Hemisfério Norte, mais rico e desenvolvido, ao contrário do Hemisfério Sul, mais pobre e explorado), sendo um deles os representantes do Eixo do Bem (com sede em Washington e aparentemente em queda) e o outro os representantes do Eixo do Mal (com sede em Pequim e aparentemente em ascensão): numa temporada terminando no início de novembro (deste ano de 2020), data em que face às duas faces da mesma moeda, ela cairá para um ou para o outro lado, no fundo para um mesmo lado, por baseado na mesma moeda ─ o Dólar. Faltando apenas saber o que valerá mais no futuro, se os detentores das impressoras e do respetivo papel empregue (os EUA) ─ neste caso apoiado pela sua Máquina Militar capaz de destruir um maior nº de vezes o Planeta ─ ou se os detentores dos metais preciosos como o ouro (a Rússia e a China) ─ mais limitados e capazes de destruir um menor nº de vezes a Terra.
Já que se sendo livre e expondo-se (mas continuando a aceitar-se como única verdade o que se diz), podendo-se com os raios do Sol e com a água do mar, matar “o bicho”. Por mim esperando que por sua própria iniciativa (do vírus) ─ dado o Homem se ter vindo a mostrar totalmente incapaz de se assumir aderindo à teoria da evolução ─ no mínimo “o bicho” adormeça. Regressando e tornando-se crónico (tal como o vírus da gripe) podendo ser (mais) um “sinal”.
(sobre notícias/imagens: Business Insider/businessinsider.com
e US Nuclear News/youtube.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Portugal e SARS-CoV-2 (72º Dia)
Ao 72º dia da Pandemia Covid-19 (iniciada a 14 de março) e sempre próximos da linha ideal (=1) ─ momento em que tendendo o número de óbitos diários para zero, se manteve de um dia para o seguinte, esse mesmo número. Apontando ainda o dia em que o vírus terá atingido a sua atividade máxima de contaminação (1,64) ─ 23 de março ─ atingido o seu Pico Máximo (1,18) ─ 3 de abril ─ e o nível atual (1,01) ─ 24 de maio.
SARS-CoV-2 e COVID-19
Variação de 14.03.2020 a 24.05.2020
Mantendo-se o Norte com maior nº de VM (738/56%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (316/24%), o Centro (231/18%), o Algarve (15/1%) e os Açores (15/1%) e finalmente a Madeira (Vítimas Mortais/VM = 0/0%). E com 87% das VM a integrarem o grupo etário de 70 anos ou mais. E depois da correção anunciada (no dia anterior pela DGS) com o nº de recuperados (17.549 em 30.263) a cifrar-se já nos 58%.