ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Albufeira, 10°C
ʺRecolher obrigatório às 13:00
e proibição de circulação entre concelhos
no próximo fim de semana.ʺ
(24.sapo.pt)
E à medida que a falsa Descentralização ─ da Democracia ─ fixando os seus representantes locais, os vai afastando progressivamente do ponto central e foco principal ─ do Poder ─ onde se localiza e se decide tudo, reforçando prioritariamente (por necessidade de evolução e de adaptação) a Centralização em vigor ─ secundarizando o social (o Sujeito) e dando primazia ao económico (o Objeto) ─
Tudo devidamente justificado pelo agravamento ─ com a chegada da Pandemia ─ da crise social-económico-financeira pré-existente, impondo inevitavelmente para sobrevivência do Poder a opção única por um Reset Unilateral (por não social) Económico-Financeiro
Assiste-se neste aparente interlúdio desta Pandemia ─ com o novo normal a banalizar a evolução crescente dos números, ignorando o seu peso e significado, e equiparando as consequências da 1ª vaga aos da 2ª vaga ─ sem medo e sem grande urgência de resolução desta grave Crise Humanitária Global, a uma lenta continuação da readaptação dos diferentes Blocos (e seus interesses), agora que os EUA assumem uma nova (será?) liderança e enquanto a China e a Rússia prosseguem desde há muito a construção e consolidação do seu caminho.
Em Portugal e apesar da atual Presidência da EU, com os nossos representantes políticos (por formação e como sempre) aguardando pacientemente pelas notícias oriundas lá de fora ─ “á boleia na autoestrada” ─ sendo duros se os outros o forem e moles sendo tal necessário. E ainda no Algarve com o rápido acelerar da crise socioeconómica e sendo obrigatório esconder de tudo um pouco (ou muito) ─ ou ela “explode-nos nas mãos” ─ com o crescimento dos números (Covid-19) a obrigarem-nos de novo a um novo confinamento.
Passado o Natal, a Passagem de Ano e revelados os números (Covid-19), sendo mais um dos locais (de Albufeira) afetado pelas migrações desta quadra (festiva), certamente por razões mais altas (invocando e utilizando mais uma vez as famílias) temporariamente consentidas: e até com o meu rolo de carne, especial e encomendado (para um repasto familiar), a ter de ser suspenso com o recolher obrigatório.
(imagem: humansarefree.com)