ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
2º Confinamento Geral
Tal como em março (1º) agora em janeiro, talvez a poucas horas ─ o vírus não espera ─ de entrarmos num Novo (2º) Confinamento Geral (incluindo de novo as escolas).
Já com muitos dias de atraso e com os responsáveis pelo acompanhamento da 1ª vaga Covid-19 (já aí obstrutores do que deveria ter sido feito antes, prevenindo e não remediando) ainda em funções, eis que mesmo para os “mais ceguinhos” o Confinamento Geral se torna inevitável: e mesmo com o genocídio em curso e já em ritmo de cruzeiro (normalizada por banalização da morte) dos mais velhos e mais doentes ─ abandonados à sua sorte, em lares (legais/ilegais) e locais isolados ─ insiste-se na manutenção concentrada dos mais jovens nas Escolas como se não pudessem ser infecionados (com gravidade até pelas mutações do vírus) ou tornarem-se em transportadores do vírus. Nem sequer valendo a pena falar de turmas (tal como antes da chegada do vírus) com cerca de 25 alunos numa sala, com portas e janelas abertas (dado o tempo tão convidativo) com o fim de arejar.
Evolução máxima do Covid-19
Como é possível que o Governo ainda esteja à espera de terça-feira?
(com o SNS perto da rutura e os hospitais perto do colapso)
Como consequência desta evolução e dado os últimos números entretanto e finalmente divulgados (mantidos como que em segredo, entre o Natal e a Passagem de Ano) pelas nossas entidades competentes, não se podendo fazer esperar a ação do coronavírus nem da doença que o mesmo propaga, esperando-se a antecipação da data “oficiosamente” prevista (terça-feira, 12 de janeiro) para o novo Confinamento agora da 2ª vaga: e com cerca de 10.000 novas infeções e de mais de 100 vítimas mortais diárias, ficando-se a não perceber de que é que o Governo está à espera ─ ainda e sempre com muitos (pensando apenas em si, sendo os mesmos da 1ª vaga) a quererem deixar andar. E no que diz respeito à Região do Algarve e aos seus dezasseis concelhos, se antes (do Natal/Passagem de Ano) a esmagadora maioria do território se poderia considerar normal, agora (já em 2021) estando a grande maioria na zona do vermelho, liderando (no crescimento de casos de contágio) Tavira e seguindo-se logo Albufeira.
(imagem: worldometers.info)