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Tsunami nos Himalaias

Domingo, 07.02.21

Himalaias

 

“Um fenómeno habitual de se ver nesta região dos Himalaias maioritariamente agrícola (com as populações dependentes dos rios e dos respetivos canais de irrigação) ─ assim como turística (um complemento importante) ─ expondo-a e potenciando mais o efeito provocado pelos glaciares ou então pelas chuvas intensas (como por exemplo no caso da elevada precipitação transportada pelas monções): em junho de 2013 e devido a elevada precipitação com cerca de 50.000 pessoas (desta região dos Himalaias) a ficarem presas/isoladas, devido a grandes inundações e deslizamentos de terra, contabilizando-se ainda 150 mortos e mais de 14.000 desaparecidos (por identificar, vivos ou mortos).”

 

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Cenário de destruição num dos vales do rio Dhauki Ganga (Índia)

após a passagem de mais um “tsunami dos Himalaias”

(podendo ser causado por elevada precipitação,

aqui sendo provocado pela quebra de um glaciar)

 

Notícia

 

Entre milhares de notícias divulgadas este domingo (1º de fevereiro) por qualquer motivo escapando da direção imposta pela fortíssima corrente (maioritária nos média globais), a informação da quebra de um glaciar na região dos Himalaias no estado indiano de Uttarakhand (localizado a norte da Índia e fazendo fronteira com a China e o Nepal): desencadeando a formação de uma verdadeira muralha de água, de lama e de detritos, encaminhada por vales profundos (as margens) e literalmente levando tudo à sua frente (entre estes e apanhados de surpresa, pessoas). Estimando-se que entre os trabalhadores que labutavam nas diversas barragens instaladas ao longo do rio e dos sucessivos vales (localizado entre montanhas, onde se deu a quebra do glaciar e a subsequente e extensa inundação) ─ pelo menos centena e meia na construção de uma barragem/central hidroelétrica ─  assim como entre outras pessoas apanhados desprevenidas (alguns mesmo em casa) pelo chegar repentino de um volume extremo e inusitado de água, se possam contabilizar cerca de 150 vítimas mortais. Com uma enorme avalanche de rochas, lamas, água e outros detritos a descerem todo o vale (vales) do rio Dhauki Ganga, destruindo tudo à sua passagem (materiais e pessoas) e colocando mais uma vez na berlinda um importante tema ambiental e local:  questionando-se se num ecossistema tão frágil como este (lugares de muita precipitação onde existem muitas inundações e deslizamentos de terra), seria responsável a construção de mais barragens expondo toda uma região e abrindo uma autoestrada para fenómenos como este. Até pelos antecedentes como será o caso dos “tsunamis dos Himalaias”: “torrents of water unleashed in the mountainous area, which sent mud and rocks crashing down, burying homes, sweeping away buildings, roads and bridges.” (Tom Batchelor/Independent/yahoo.com)

 

(imagem: AP/Yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:10

Nova Normalidade ─ O Futuro do Algarve poderá estar nas Plataformas

Domingo, 07.02.21

“Cafés e restaurantes vão manter-se fechados

até fim de abril devido à pandemia.”

(cmjornal.pt)

 

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Restaurante que recusou fechar portas

(devido ao Estado de Emergência que vigora desde 14 de janeiro)

terá de pagar multa que pode ir até aos 20 mil euros

(cmjornal.pt)

 

Neste domingo cinzento de 7 de fevereiro (em Albufeira) com a nova vaga de Covid-19 ainda em curso (para uns a 2ª para outros a 3ª, mas já e aparentemente na sua curva descendente) ─ hoje registando +3.508 casos de infeção (máximo de novos casos de 16.432 em 28 de janeiro) e +204 óbitos (máximo de óbitos de 303 em 28/31 de janeiro) ─ questionando-nos ansiosamente face à evolução desta Pandemia (do vírus ARS CoV-2) agora que atravessamos uma sua nova fase (nova vaga), se frente ao aparecimento de novas variantes/estirpes (tornando mais difícil o seu combate) e a um possível prolongamento desta última vaga (conjugado com a vacinação e sua maior/menor eficácia), resistiremos (tal como toda a sociedade) a todas as subsequentes e sucessivas privações: aproximadamente (em datas) e numa 1ª vaga atingidos pela pandemia em 2020 (fevereiro/março) ─ durante 4 meses com o país fechado (março a junho), durante outros 4 com o mesmo aberto/meio-aberto (julho a outubro) ─ para numa 2ª vaga nestes últimos 4 meses (outubro a janeiro) se atingir aparentemente um pico máximo (de atividade do vírus) e se entrar na curva descendente (de casos de infeção/óbitos). Obrigando a um novo encerramento do país ─ colocando-o em suspensão com um novo confinamento geral ─ se no que diz respeito à Saúde com o caos geral já instalado (hospitais) podendo deixar todo o SNS em causa (como consultas e cirurgias), já no caso do setor da Economia e no sector do Turismo (um dos com maior receita/empregabilidade em Portugal) ─ Hotelaria/Restauração e múltiplas áreas associadas ─ podendo originar (já visível pelos sinais) uma enorme tragédia social, um encerramento geral e definitivo de Portugal (de muitos dos órgãos vitais deste corpo, levando-o ao colapso), incluindo a região do Algarve e integrando-a de Albufeira. Com todas as previsões a apontarem para uma possível (ainda não confirmada, talvez para já desejada) abertura do país nunca antes do mês de maio, podendo colocar em risco (tal como o ano passado, numa situação semelhante) no país e na região do Algarve, mais um ano turístico: sendo o 2º sucessivo (depois de 2020) ─ e depois de cerca de 80% de hotéis já estarem encerrados ─ neste ano de 2021 e repetindo-se a receita, podendo ser o ponto final.

 

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Several companies are planning to explore for gas and oil in the Algarve (Gulf of Algarve) and contracts (explore/drill/produce petroleum) were already granted. All the companies are currently in the exploration phase, some preparing the firsts perforations.

(ejatlas.org)

 

“E aí consumado o desastre (social e económico) e colocados sem outra alternativa (dado o Turismo no Algarve ser uma monocultura, um verdadeiro eucalipto), podendo-se sempre aproveitar todo o imobiliário antes turístico como base estratégica (estaleiros de material, de máquinas e de mão-de-obra) ─ reconvertendo-se igualmente os trabalhadores ─ para as futuras plataformas (exploração de gás): apenas deslocando os investimentos, da terra para o mar. Cá como pelo resto do país.”

 

(imagens: cmjornal.pt e ejatlas.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:55