ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ele Vive/Eles Vivem
[Um homem julgado morto e enterrado, mais uma vez ressuscitado pelos Democratas.]
Absolvido
(pela 2ª vez)
“Trump acquitted:
Senate votes 57-43 at impeachment trial.”
(startribune.com/13.02.2021)
Mais de três semanas depois da tomada de posse do 46º presidente dos EUA o democrata JOE BIDEN (a 20 de janeiro de 2021) e fazendo-se o balanço destes primeiros 25 dias da nova administração Democrata (atualmente ocupando a Casa Branca), concluindo-se que o facto mais relevante até pela importância e prioridade dada ao mesmo (levando a discussão ao Senado) pelos eleitos Democratas (maioritários na Câmara dos Representantes e em paridade no Senado), terá sido sem dúvida o resultado do 2º Impedimento Presidencial ao anterior presidente norte-americano: com o 45º presidente dos EUA o republicano DONALD TRUMP a ser de novo absolvido. No passado sábado com o Senado a reunir-se sob a presidência do democrata Patrick Leahy (presidente interino), tendo como tema de fundo os incidentes do Capitólio e a responsabilidade do ex-presidente nestes ─ para no final como consequência e sendo considerado culpado, se aprovar o “Impedimento de Trump”: no entanto e sabendo-se que tal decisão dependeria da aprovação de 2/3 do Senado (67 votos), obtendo apenas 57 não atingindo a maioria absoluta, absolvendo-se Trump e entregando-se a primeira derrota a Biden. E face a mais este episódio desta nova temporada (mudado o protagonista), questionando-nos quando começarão (efetivamente) os Democratas a governar ─ sabendo-se que há mais de cinco (anos) não conseguem sair disto (libertando-se de vez, do trauma-trumpiano d’alguns).
[“They Live” (Eles Vivem): filme americano de ficção científica de ação, suspense e terror de 1988, escrito e dirigido por John Carpenter. (wikipedia.org)]
(imagem: Gage Skidmore/boingboing.net)
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Covid-19/Portugal ─ Nova Vaga
“Entregue a produção das vacinas aos privados,
logicamente com a lei do mercado a prevalecer:
vacinas prioritariamente para quem pagar mais.”
(e em vez de se revoltarem, c/ político a gritarem “paguem”)
Divulgados este sábado os últimos números da Pandemia Covid-19, registando-se na região do Algarve um total acumulado de 19.319 infetados (+295/hoje, cerca de 19% do total nacional/dia) e de 295 óbitos (+11/hoje, cerca de7% do total nacional/dia). Adicionalmente com o número de internados a nível nacional a indicar 4.850 doentes (-380 do que ontem), desses com 803 em UCI (-43 do que ontem). Com os diferentes parâmetros (e respetivos valores) a continuarem em descida.
Com os números de infeções/óbitos e de internados/UCI a continuarem a encorajar-nos (renovando-nos a esperança) ─ e mantendo-se estes em nítida descida ─ abrindo-se a perspetiva de que mantendo as nossas cautelas, cumprindo as regras (de prevenção) ─ máscaras, mãos, distanciamento ─ e efetuando-se as testagens e as vacinações necessárias (rapidamente e em massa), brevemente tudo se resolverá voltando-se ao (novo) normal e (gradualmente) ao desconfinamento geral.
Colocando nas nossas mãos (da população em geral e não na dos políticos) a verdadeira resolução deste gravíssimo problema sanitário (uma Pandemia já perto dos 2,5 milhões de mortes globais), tendo simultaneamente e agregado ao mesmo (problema de saúde), enormes repercussões económicas: concluindo-se que não havendo alternativas, “não trabalhando não se comendo e não se comendo não se trabalhando”. Pelo que não se assumindo (a crise terrível que atravessamos) caindo-se no precipício.
Em função de todas as informações, dados fornecidos e na melhor das hipóteses, com o desconfinamento a poder ocorrer depois da Páscoa (início do mês de abril) ─ nunca antes (só muito parcialmente) ─ abrindo-se progressivamente à economia, desbloqueando-se as fronteiras (aéreas/terrestres) e reiniciando-se (nas escolas) as aulas presenciais ─ para além do necessário reapetrechamento (em equipamento e em pessoas) das tão castigadas unidades de saúde (centros de saúde e hospitais).
Isto se os nossos governantes e políticos não se anteciparem e atirarem tudo pelo cano abaixo: com o Costa (e o Tiago) impaciente e Marcelo a afirmar (nas atuais condições), nem pensar.
(imagens: Produções Anormais)
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Enxame de Buracos Negros
Tendo-se já o conhecimento de que no Universo que partilhamos diferentes tipos de objetos (partículas) o preenchem (matéria) ─ como a nível individual, as estrelas, os planetas, os cometas e os asteroides (entre outros) e a nível coletivo, os Sistemas, os aglomerados estelares (ou Clusters) e as Galáxias (entre outros) ─
Aglomerado de estrelas ou cluster NGC 6397
Completando-se o espaço restante (entre objetos/partículas) com antipartículas de matéria (antimatéria) e daí formando um todo (do caos inicial surgindo a ordem e com a migração, a distribuição/organização), sendo de salientar que na formação do Universo (tendo um papel importante na formação de muitos objetos, como estrelas/planetas/galáxias) e até nas interligações Matéria/Antimatéria (onde o espaço/tempo se torce),
Outros objetos emergem (de imediato) destacando-se ─ no nascimento, vida e morte desta realidade ─ podendo até em certas condições (manipulando o tempo e o espaço) estabelecer ligações com outras realidades, ou Universos (mundos paralelos):
Centro do aglomerado estelar NGC 6397
Os Buracos-Negros (aí atuando sobre a Luz), de uma forma simplista funcionando como a válvula de canalização de um lavatório, aberta engolindo e fazendo desaparecer (neste exemplo) num rodopio curioso (cientificamente fascinante) toda a água (aí acumulada) ─ nesse mundo ─ e enviando-a de imediato para outro lugar ─ ou outro mundo.
Como é o caso (destacado em syfy.com/Phil Plait em 12.02.2021) do cluster NGC 6397 (um dos vários da Via Láctea) ─ grande aglomerado de estrelas (cerca de 400.000) localizado na constelação de Ara a 7.800 anos-luz, bem brilhante e visível a olho nu ─ com os seus (ou seu) “black holes”, agora sabendo-se que em vez de ter apenas “um buraco negro” (único e extremamente maciço) possuindo “vários buracos negros” (dezenas/centenas e mais pequenos), girando todos em redor do seu centro (do buraco).
Enxame de buracos negros no centro do Cluster
E ainda sobre os mesmos (Black Holes/Buracos Negros) ficando-se a saber que em vez de duas poderão existir três categorias: uns com uma massa estelar 12X maior ou superior ao da estrela (de referência) e outros muito mais maciços, 100.000X maior e podendo até atingir os biliões de vezes a massa da estrela ─ mas havendo a possibilidade de uns terceiros, intermédios, mas ainda sem confirmação (talvez em clusters como o NGC 6397).
[syfy.com/syfywire/black-holes-swarm-in-the-core-of-a-globular-cluster]
(imagens: D. Verschatse/Antilhue Observatory
─ NASA/ESA/T. Brown/S. Casertano/J. Anderson
─ ESA/Hubble, N. Bartmann/syfy.com)
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Mesa de Bilhar Cósmica
[Em que a Terra é uma das bolas.]
Mergulhada a Terra e a sua civilização sob um manto pandémico cada vez mais asfixiante (de Covid-19) ─ infetando cerca de 1,4% de indivíduos (dos quase 8 biliões) e vitimando mortalmente 0,03% da população mundial (a nossa amostra) ─ e como consequência (alterando as nossas condições básicas de sobrevivência) colocando o futuro da nossa civilização (dirigida pela raça dominante, o Homem) em questão,
“The emergency preparedness activities now underway to combat the coronavirus pandemic, offer insight about our readiness to deal with a dangerous incoming asteroid.” (Leonard David/space.com/msn.com) |
COVID-19/IMPACTO
Estranhando-se um pouco que apesar do cenário de catástrofe em construção (crise social e económica) acompanhado por (guião) regras claustrofóbicas impraticáveis (a nível da sua duração, estando-se cada vez mais perto da explosão), continuemos religiosamente (por fé, esperança, dever) na senda de eventos impactantes (do nível deste ou superior), senão originários do interior (partilhando connosco o ecossistema terrestre e podendo ter a nossa contribuição) então enviados do espaço exterior: sem pensar nos efeitos e na sequência ambiental (brutal), deixando de olhar para a Terra e virando a nossa observação para o céu (só daí podendo vir os Deuses), imaginando logo a possibilidade de um encontro ocasional, com um objeto remetido passando simplesmente ao lado ou então e acertando (para nossa infelicidade entregando o recibo) chegando ao seu destino ─ envolvendo (1) um asteroide ou então (2) um cometa, talvez (3) uma explosão solar ou então (4) uma explosão cósmica (as quatro más opções) mas nunca se podendo excluir e muito menos negar (tudo é possível) se não (5) um extraterrestre natural pelo menos (6) um artificial (podendo ser bom, se não mesmo mau). Tal como com o objeto interestelar OUMUAMUA (cometa/asteroide), vindo de outra estrela, entrando no Sistema Solar e saindo sem incidentes: mas tal como impulsionando uma bola numa mesa de bilhar (representando o Universo), podendo de um momento para o outro impactar, mandando-nos de imediato (limpeza total) para o buraco.
CHELYABINSK
Então falemos de asteroides.
No próximo dia 21 de março de 2021 (um domingo) com um grande asteroide ─ 2001 FO32 ou 231937 ─ (descoberto há vinte anos) com mais de 1Km de diâmetro (1.024m), no cumprimento da sua trajetória em torno do Sol (a sua estrela de referência) e a uma velocidade apreciável (mais de 34Km/s), a passar (sem perigo de impacto/condição de código 0) a pouco mais de 2.000.000Km da Terra (pouco mais de 5X a distância Terra/Lua). Pela sua dimensão, velocidade e proximidade (mas aqui sem o perigo de colisão) levando-nos a pensar, no entanto (e fazendo uma previsão já com testemunhos no passado) no que seria se num futuro próximo (que se prevê inevitável e que cada dia que passa mais se avizinha) ocorresse um impacto: em termos de comparação (analisando as consequências) colocando na mesa (de Bilhar Cósmico) o ocorrido num passado recente em TUNGUSKA em 1908 (com um meteoro de 100m de dimensão, explodindo na atmosfera com uma potência de 185X a bomba de Hiroshima, terraplanando cerca de 2.000Km² da floresta siberiana) e em CHELYABINSK em 2013 (com outro meteoro de 20m de dimensão a explodir, provocando uma onda de choque danos materiais e mais de 1.000 feridos), complementando ainda a exposição e tendo em vista o futuro com outro destes protagonistas, o famoso asteroide APOPHIS (este com 300m).
APOPHIS
Um meteoro cumprindo a sua trajetória em menos de 324 dias, passando (em termos relativos de milhões de Km) todos os anos mais ou menos perto da Terra e que segundo as previsões dos cientistas/especialistas, o fará pelos vistos perto de nós (da Terra) em 2029 (com datas extras como 2036 e 2068, existindo alterações visíveis na sua trajetória em 2029): não impactando (para já) mas passando mais por perto (tudo sendo possível), podendo vir a fazê-lo adivinhando-se facilmente quais seriam as consequências de tal evento (até pelos Dinossauros). Dentro de oito anos (abril de 2029) atravessando a órbita de alguns satélites localizados a cerca de 35.000Km da Terra ─ data onde se fará nada de mal acontecendo (passando a 32.000Km de distância), uma grande observação do asteroide preparando-nos para a grande aproximação seguinte ─ para em 2036 fazer uma nova grande aproximação, repetindo-a em 2068. Um meteoro com uma potência explosiva energética 300X a de Tunguska e 5.000X a de Chelyabinsk, que nas próximas aproximações à Terra passando ainda mais perto (desta), poderá ser capturado (pela mesma, pelas forças gravitacionais) alterar a sua trajetória e a natureza do seu encontro ─ podendo ser direto (dolorosamente impactante). Este ano passando no seu ponto de maior aproximação à Terra a 6 de março (bem longe) a 17 milhões de Km.
(imagens: space.com/msn.com ─ wikipedia.org
─ NASA/JPL-Caltech/livescience.com)