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Mundo Luso-Covid-19 ─ Nervosos à espera de Costa

Quinta-feira, 01.04.21

“Num dos dados relevantes surgidos com esta Pandemia Covid-19 (em Portugal) ao associá-la, compará-la e adicioná-la ao número total de mortes (registadas no período, indo de março a dezembro de 2020) ─ fins de março ─ resultando de um total de 10.100 mortos serem 5.559 por Covid-19 (55%). Em termos de comparação com os EUA (385.100 mortes no total) com mais de 80% (pior) e o México (com 230.800 mortos no total) mais de 40% (melhor).”

 

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15 de março a 1 de abril de 2021

 

Com o nº total de doses (vacina em 1 ou 2 doses) administradas em todo o Mundo desde o início da Pandemia (de 13.12.2020 a 28.03.2021), a andar pelos 564 milhões (4% a 8% da população Mundial). Uma minoria. Em Portugal e segundo dados de 30 de março (deste ano), com o nº de doses administradas a andarem nas 16 pessoas/em 100 pessoas (Mundo 7,4/100) ─ tendo levado 1 dose 11% e tendo a vacina completa 4,6%.

 

Nesta guerra “Homem Vs. Coronavírus” tendo até ao dia de hoje (quinta-feira, 1 de abril) infetado 822.314 indivíduos e vitimado mortalmente 16.859, deparando-nos agora inesperadamente e como se não bastasse esta Pandemia (tendo já provocado no Mundo mais de 2,8 milhões de mortes), com um duelo político centrado em duas pessoas (representando os dois blocos em luta) e previsivelmente mortal (para um deles e como consequência para todos nós) envolvendo o nosso 1º Ministro (Costa) e o nosso Presidente (Marcelo): de um lado tendo-se o apoiante do “Fecho” e do outro o apoiante da “Abertura” e mesmo não tendo nenhum deles completa razão, com cada um deles a querer impor ao outro a sua opinião e a sua decisão (como se fossem o “Centro do Mundo”), empurrando-nos para uma guerra pessoal e ideológica (puro egocentrismo, pouco se importando com as consequências) em que os únicos prejudicados seremos de novo nós ─ os 10 milhões de portugueses entalados entre (são só dois, mas os outros vindo atrás/á frente) um individuo querendo por prevenção adiar (Presidente) e um outro mortinho poa abrir (1º Ministro). Mesmo não se sabendo quem tem razão e conhecendo-se o sucedido noutros países mais “adiantados” (na evolução desta última vaga), com Costa em contraciclo em relação ao que outros fizeram (Alemanha, França, Itália), a querer em vez de manter (ou recuar), continuar a abrir (como se fossemos o Reino Unido e estando dependente deles): e assim mesmo mantendo-se a evolução de Infetados ainda instável e não querendo o índice de transmissibilidade descer (o R(t)), mantendo-se o plano de desconfinamento do Governo e ao mesmo tempo tentando-se ignorar (colocar de lado) as “sugestões” de âmbito económico e social do Presidente ─ certamente que apoiadas a 100% pelos 10 milhões. Para já e em lume brando mantendo-se esta guerra Costa Vs. Marcelo, esperando-se entretanto e como diz “Costa o 1º” a entrada da lei em campo (TC dando-lhe razão) ─ nada de apoios sociais por não haver dinheiro (pretexto de não ter sido orçamentado, mas existindo retificativos), mas esquecendo-se das ilegalidades constantemente praticadas (e a praticar) só não sendo vistas por quem não quer, envolvendo não 1 milhão mas nestes casos um nº incontável/inimaginável/indefinido de muitos milhões (estes podendo ser sempre orçamentados com sucessivas retificações ─ algo de ofensivo e provocador) como é (só para citar os mais conhecidos) por ex. o caso do Novo Banco e o caso da TAP. Concluindo-se que se não se morrer de doença, as nossas autoridades procurarão sempre uma outra alternativa, obviamente mortal.

 

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Emmanuel Macron

Presidente da França

Anunciando o agravamento das condições de desconfinamento

(hoje, 1 de abril de 2021)

 

Consultando a percentagem de vacinação em todos os Continentes (dados de 30 de março) com a América do Norte a liderar (graças aos EUA) com 27/100 pessoas, com a Europa aparecendo em segundo (graças ao Reino Unido) com 16/100 pessoas ─ uma desgraça não sendo os da “ilha” estando ao nível da América do Sul ou mesmo da Ásia ─ e de seguida aparecendo a América do Sul (8,2), a Ásia (5,1), a Oceânia (1,4) e finalmente a África (0,7).

 

Voltando à realidade prática e abandonando por momentos (se eles utilizando os seus média nos deixarem) “os duelos de retórica politico-ideológica” (inúteis para as presas, por feitas pelos predadores) ─ nos extremos levando a situações catastróficas como as vividas (impunemente, para o Presidente e seu Governo) no Brasil, no presente “enterrando-se gente de noite e de dia” (ultrapassadas as 320.000 mortes) ─ levando-nos sempre a “mãos-cheias-de-nada”, depois de três horas de espera (13:30 →16:30) pela comunicação ao país do 1º Ministro dando-nos novidades sobre os próximos 15 dias ─ ainda mais nos enervando, não só pelo atraso como pelo que dali poderia vir ─ dali nada saindo que nos aliviasse, além de uma mera intenção baseada numa perspetiva otimista (meia em código, só para entendidos), mais própria de proferida por um leigo ou por um manipulador: descodificada inadvertidamente por um jornalista (daqueles que não pensam, só repetem, por vezes indevidamente) explicando que tal otimismo (não referido, mas governamental, um traço do nosso 1º) se deveria, “à chegada próxima do Verão e do tempo quente e seco, matando e arrumando o maldito bicho”. Mas onde será que eu já ouvi isto? E nos casos de dúvida deixando a decisão (para se irem habituando ao abandono, tal como a generalidade dos cidadãos) aos Municípios e outras autoridades locais (livrando-se ─ o Governo ─ de futuras responsabilidades). E ainda ficando mais preocupado ao saber pela boca do nosso 1º Ministro Costa que entre os “piores” concelhos de todo o país (uns 308) ─ 13+6 ou seja 1300:308 % ─ um deles seria o de Albufeira com 120/240 casos/100 mil (com Lagoa e Vila do Bispo num 2º nível de gravidade, só ultrapassados por Portimão num 1º nível com mais de 240 casos/100.000): em princípio devido a um aumento circunstancial do nº de Infetados nos últimos (2/3) dias. Uma declaração efetuada por Costa aos portugueses, indicando-nos o seu caminho e certamente deixando muitos de nós contentes (desde o progresso na retoma das aulas/agora até ao 9º ano, até à abertura de mais espaços/como as esplanadas de cafés/restaurantes) ─ só pensando no bom e atirando para trás das costas o mau (para muitos de nós, a única forma de se sobreviver) ─ apesar dos Infetados e do R(t) e do constante e repetitivo aviso/alerta (para irmos em sentido contrário) feito por países já tendo vivido antes este momento (estando mais adiantados nesta vaga) ─ como é o caso da poderosa Alemanha (líder e motor da Europa e mantendo o confinamento) ─ e ainda do facto progressivamente sendo conhecido (confirmado pela WHO/OMS) da subida lenta mas “suspeita” e global (especialmente Europa e América) do nº de Infetados. E enquanto uma Europa fecha (a mais forte) ─ como hoje a França ─ a outra nada aprendendo (mais fraca, tendo que trabalhar até para/pelos outros) abre ─ como Portugal (o bom aluno, mesmo que o mestre não preste, o que interessa é o certificado). Pensando do lado de quem paga, “que remédio”.

 

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19 de março a 1 de abril de 2021

 

Estando-se no final de março de 2021 ─ mais de um ano após o início desta Pandemia Covid-19 ─ com 10 vacinas disponíveis no mercado, umas mais para o Hemisfério Oriental (um bloco/Eixo do Mal/terra-de-mouros) outras mais para o Hemisfério Ocidental (outro bloco/Eixo do Bem/terra-de-cruzados): liderando a Oxford-AstraZeneca (em 94 países) além de ser da GB, talvez se compreendendo aqui a perseguição à mesma ─ seguida pela Pfizer-BioNTech (em 80) e pela Moderna (em 34) todas Ocidentais ─ e só depois surgindo a Sinopharm-Beijing (em 21), a Gamaleya/Sputnik V (em 20) e a Sinovac (em 14) todas Orientais.

 

A partir da próxima semana 5 de abril estreando-se um novo episódio (e esperando-se a reação do Município de Albufeira à declaração de Costa) desta série em segunda temporada (depois de 2020, temporada de 2021) ─ correndo bem ou mal, restando-nos sempre a hipótese de rezar à nossa Santinha e tendo uma (local/nossa) a Nossa Senhora de Fátima: protegendo-nos não só de “um Trump ou de um asteroide” mas igualmente desse “bichinho-maldito” queimando-o com os seus poderosos raios Sol (emitidos por Nossa Senhora) e no caso de os Deuses se terem convertido em astronautas (teoria igualmente válida), vindo em nosso socorro, lançando-lhes o seu raio-mortal e exterminando-os a todos.

 

[Consulta de dados: “Tracking Coronavirus Vaccinations Around the World”: nytimes.com/interactive/2021/world/covid-vaccinations-tracker.html]

 

(dados: dgs.pt e nytimes.com ─ imagens: Produções Anormais

e Ludovic Marin/AFP/Getty Images/theglobeandmail.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:43

Covid-19 by BOJO: Vitória de Quem?

Quinta-feira, 01.04.21

[Sempre do mesmo, utilizando a tecla do costume: patrões ou trabalhadores?]

 

COVID-19 vaccines are a victory for public research,

not ‘greed’ and ‘capitalism’.

(Stephen Khan)

 

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Boris Johnson

(1º Ministro do Reino Unido)

 

Conhecendo-se o papel do Reino Unido na produção de vacinas e na sua campanha de vacinação, sendo o melhor da Europa:

 

Boris Johnson, the UK prime minister,

reportedly attributed the success of the COVID-19 vaccines

to “capitalism” and “greed”.

(Stephen Khan)

 

Mesmo podendo ser um sucesso, a ideia (a conclusão) errada:

 

But he is wrong – the idea that private ingenuity and naked competition produced the vaccines is a complete fantasy. (Stephen Khan)

 

E para não restarem dúvidas a explicação:

 

Before COVID-19, the vaccine market was notoriously sluggish, taking between five and 15 years to develop a viable candidate. It is for this reason the current effort looks so remarkable. (Stephen Khan)

 

(texto/inglês: Stephen Khan/31.03.2021/theconversation.com ─

imagem: PA MEDIA/bbc.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:34