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Pandemia a 24

Sábado, 24.04.21

No seu último relatório sobre a evolução da Pandemia Covid-19 publicado a 23 de abril pelo INSA (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), podendo-se verificar que, se na generalidade dos parâmetros associados à doença estes continuavam com a sua tendência decrescente (como na incidência e na transmissibilidade do vírus), na Região Norte de Portugal e pelo contrário ─ sendo algo preocupante ─ o nº de infetados/dia mantinha-se instável com o índice de transmissibilidade R(t) > 1: com R(t) = 1,07.

 

Imagem1.jpg

Se tudo correr bem lá para meio de maio começarão a chegar

os primeiros turistas (entre eles portugueses e espanhóis)

e no início de junho chegarão então os contingentes de ingleses

(e demais nacionalidades)

 

No caso da Região do Algarve com o número de infetados nos 32/dia, a taxa de incidência média a andar pelos 112,0 casos/100.000 habitantes e com o R(t) variando entre 0,84/0,93 (abaixo de 1), podendo significar uma estabilização geral da situação e a possibilidade de uma maior abertura ─ no Desconfinamento. Exceção podendo ser feita a alguns concelhos algarvios (para já 4) sendo, Aljezur (501, a vermelho carregado), Portimão (306, a vermelho), Albufeira (159, a vermelho levezinho) e V. R. S. António (139, a vermelho levezinho): mantendo-se assim até ao próximo fim-de-semana, não progredindo na “abertura”.

 

Relativamente aos dados (Nacionais) deste sábado (24 de abril) registando-se +567 Infetados (total de 833.964) e +2 Óbitos (total de 16.959); quanto aos internamentos fixando-se nos 342/-42 e em UCI (estado grave/crítico) estando agora nos 98/mantendo-se; com o R(t) = 0,98 (< 1). No Algarve contando-se +25 Infetados (total de 21.533) e nenhum Óbito (total de 356). Globalmente (e pelas 14:21 TMG) com os números a indicarem 146.465.269 de Infetados e 3.103.151 de vítimas mortais, com tendência (daí a preocupação da OMS/WHO) crescente: e com o maior contribuinte a ser os EUA com 32.736.900 Infetados e 585.090 vítimas mortais.

 

(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:00

Uma Visão do Inferno

Sábado, 24.04.21

A 10 dias da passagem do 32º aniversário sobre o lançamento ─ transportada pelo Vaivém norte-americano ATLANTIS ─ da sonda espacial automática MAGALHÃES (a 4 de maio de 1989) em direção ao planeta VÉNUS (uma missão com este nome, em homenagem ao navegador português Fernão de Magalhães) ─ tendo como objetivo, fazer a cartografia do planeta (o 2º mais perto do Sol, a mais de 100 milhões de Km de distância) ─ uma imagem da superfície do planeta tal como tratado/editado pelo JPL/NASA (com a colaboração de registos, das sondas soviéticas Venera 13 e 14): apresentando-nos a região de EISTLA como vista de uma posição elevada (780 metros de altitude), vendo-se ao fundo e à esquerda o vulcão do MONTE GULA com cerca de 3.000 metros de altitude. E ainda e pelo meio aparecendo uma grande depressão de impacto (a 22° latitude N) a cratera CUNITZ (nome de uma astrónoma e Matemática, nascida numa região da Europa onde hoje fica a Polónia) com 48,5Km de diâmetro.

 

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Vênus Região de EISTLA

(PIA 00233)

 

E ainda outra imagem (da planície Lavinia, mostrando-nos crateras de impacto) com o mesmo protagonista, a superfície daquilo que poderíamos associar à “Terra do Diabo” (aqui semelhante à “Terra dos Anjos-Bons”), na nossa cabeça (religiosa e egocêntrica) ao Inferno, mas na realidade sendo apenas Vénus. Que um dia poderá ter sido, o Paraíso.

 

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Sonda automática soviética VENERA, pioneira em Vénus

(ilustração)

 

Sonda espacial Magalhães chegando a Vénus em agosto de 1990 (tendo como percursoras bem mais antigas as duas sondas soviéticas Venera, num plano iniciado em março de 1965) durante cerca de 5 anos orbitando-o e fazendo um mapa topográfico do planeta (em apenas 8 meses mais de 80%), de seguida virando-se para a análise mais detalhada de tudo o que existia e se destacava à sua superfície (como a sua geologia, os vulcões, os sismos, os movimentos de placas, etc.), levando a cabo o estudo da sua força gravitacional (8,87m/s² contra 9,8m/s² na Terra), para numa última fase da sua missão e tentando conhecer melhor a atmosfera venusiana (densa e rica em CO₂, o tal propulsionador do “efeito de estufa”), entrar nesta, atravessá-la e devido ao atrito provocado desintegrar-se e desaparecer (em outubro de 1994) ─ provavelmente reduzida a cinzas, colocados os restos da sonda sob temperaturas elevadíssimas, calcinando e vaporizando tudo. Ainda hoje com as sondas VENERA e a sonda MAGALHÃES a serem as nossas grandes fontes de informação sobre este planeta VÉNUS,

 

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Planície LAVINIA

(PIA 00103)

 

O 2º planeta mais próximo do Sol, cercado por uma densa e quase opaca atmosfera carregada de gases de estufa (quase 97% de CO₂) e suportando temperaturas atingindo os 500°C, tornando o seu ambiente impróprio e impossível de suportar para a existência do Homem ou qualquer outro tipo de Vida (terrestre), numa imagem simplificada e fácil de compreender para um qualquer de nós como se estivéssemos perante uma versão do “INFERNO”.  Só podendo mesmo ser superada por um cenário como o de Mercúrio, o planeta mais perto do Sol localizado a aproximadamente 1/2 da distância Vénus/Sol e a 1/3 da distância Terra/Sol: e recordando aí imagens de alguns dias atrás divulgadas pelo observatório/telescópio/satélite SOHO, mostrando-nos um registo de vídeo do pequeno planeta Mercúrio passando diante de nós por trás do Sol (a uns 50 milhões de Km da estrela, 1/3 da distância Terra/Sol) e levando logo em cima com uma CME ─ estando lá sendo-se logo “cozinhado”, pior do que num micro-ondas.

 

(dados/imagem: photojournal.jpl.nasa.gov e wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:47