ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Algarve e Covid-19
“Restando-nos esperar pela próxima sexta-feira para se ver o que sucede, esperando-se que entre as autoridades políticas e a estratégia do vírus, alcancemos de novo e de vez o nosso objetivo: para tal e estando entre ambos devendo-nos prevenir, cumprindo as regras básicas e ainda testar/testar/testar e não se esquecer de se vacinar.”
Evolução Infetados e R(t)
Algarve 2021
(incluindo 17 de abril)
À medida que o nº de Infetados se estabilizava (num máximo) ─ atingido a 27 de janeiro de 2021 com 500 Infetados ─ iniciando então a sua tendência de descida, simultaneamente sendo acompanhado no mesmo sentido e decisivamente pelo índice de transmissibilidade R(t) ─ arrancando um pouco antes e de uma forma contínua de descida, lá por 18 de janeiro de 2021 ─ criando-se a convicção (cada vez mais forte) de que dados estes números (aqui apresentados) e no caso da Região do Algarve (logo, de Albufeira), o prolongamento do Estado de Emergência estará por dias (talvez tenha sido o anterior, o último) assim como o período de Desconfinamento (se não terminar no fim da próxima semana, sendo-o provavelmente a meio do mês de maio): no que nos diz respeito (habitando-se no concelho) tendo-se apenas de melhorar os números (Covid-19) ─ respeitando as regras, testando, vacinando ─ de Albufeira (hoje ainda acima dos 120 casos/100.000 habitantes). Nos últimos 8 dias (18 de abril a 25 de abril) no Algarve, com a média do nº infetados/dia a fixar-se nos 27/dia e registando-se “apenas” 1 Óbito (há mais de 5 semanas registando-se maioritariamente zero óbitos, ou 1/2 óbitos por semana). Pelo que se tudo correr bem e os espanhóis e os ingleses o quiserem (cumprirem o prometido), em meados de maio e abrindo as suas fronteiras terrestres podendo começar a chegar (além dos portugueses, estando já por cá) os espanhóis (entre outros, à “boleia”) ─ caso abram as suas fronteiras terrestres (com Portugal) ─ e no início de junho e abrindo as suas fronteiras aéreas (já com os voos, de regresso) os ingleses (e com eles, outros): desde já e certamente, refletindo-se (com um aumento) nas reservas.
(dados: DGS/INSA ─ imagem: Produções Anormais)
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A Pegada do Dinossauro 2.0
No início do Salto Civilizacional SC-181 (terrestre) e com o modelo STH-V3 (humano) já há muito suspenso,
Com um dos símbolos icónicos dessa civilização designada como TH-V (Terra/Homem) e agora temporariamente extinta,
A acabar de ser descoberto e de imediato,
─ Pelo seu valor inestimável, sendo único ─
Sendo exposto:
A 1ª PEGADA DO HOMEM NA LUA
MISSÃO APOLLO 11 ─ BUZZ ALDRIN
(20 JUL 1969)
Mesmo sendo um dos símbolos imortais associados ao modelo oriundo de uma segunda cópia (do molde original),
Mas sendo por outro lado esse modelo exclusivo nessa mesma versão,
─ Até sendo catalogado como um dos mais considerados
(adjetivados) e de maior potencial ─
Por determinados parâmetros ainda não muito bem definidos (internos/externos), não tendo (no entanto) vingado, como o pretendido,
─ Entrando em suspensão protegida, com execução de funções de desenvolvimento e de manutenção (limitadas, mas progressivas),
Para uma nova aplicação futura de nível V4 (humana), próxima da versão definitiva (V5/F).
A LUA C/ A TERRA NO HORIZONTE
MISSÃO APOLLO 11 ─ MAR DE SMITH
(20 JUL 1969)
E deixado (o seu símbolo) no único Mundo para além da Terra alguma vez “tocado” pelo Homem, registado no calendário deste com a notação simbólica [JULY 20, 1969],
Com a réplica BA/69 (1ª a pisar um Mundo Estranho) na Terra conhecido como BUZZ, a ser o autor da obra aqui documentada e aqui retratada:
“Como uma pegada de Dinossauro na Terra, aqui uma do Homem Versão 3, na Lua.
Num Museu perto de si, online, imune e de entrada (para persistir, tudo tendo limitações) algo livre (dados os limites, sendo os que cada um de nós aceitamos).
(imagens: nasa.gov)
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O 25 de Abril de 1974 e as Mulheres do Algarve
Tendo-se vivido no período da DITADURA,
─ Indo do período da Ditadura Militar que se seguiu à Revolução de 28 de maio de 1926 (1926/1928), passando pela eleição de Óscar Carmona em 25 de março de 1928 (1928/1933), prosseguindo com o regime ditatorial instituído com a aprovação da CONSTITUIÇÃO DE 1933 introduzindo o ESTADO NOVO (1933/1974) e aí apresentando o seu símbolo máximo de Estado e de Regime antidemocrático, o durante 37 anos consecutivos (1932/1968) Chefe de Governo ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, só sendo substituído por Marcello Caetano (1968/1974) depois do célebre incidente da “queda da cadeira” ─
Margarida Tengarrinha
Durante praticamente MEIO-SÉCULO (48 anos) e com a REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL a ter já ocorrido há quase tanto tempo, com os nascidos nesse ano, os seus filhos e até mesmo os seus netos podendo ter agora (por exemplo, c/ intervalo de 20 anos), o pai 47/o filho 27/o neto 7 anos de idade, mesmo que não o tendo vivido (esse período de escuridão e de falta de liberdade) e que nunca lhe tendo sido dada a verdadeira RELEVÂNCIA HISTÓRICA (para PORTUGAL),
Devendo ser sempre e obrigatoriamente recordados até para um certo dia não se distraírem ─ acomodados á tão declarada “zona de conforto” ─ e caírem de novo sob os efeitos tóxicos (subliminares, atuando lentamente como uma droga extremamente viciante) de uma forte e incontrolada (por nós, não por eles) tentação.
Uma obrigação da nossa MEMÓRIA querendo preservar a nossa CULTURA, a nossa IDENTIDADE e a nossa SOBERANIA e respeitando aí e ainda, os nossos ascendentes e descendentes, no fundo nós próprios.
Estando na Região do Algarve e conhecendo o trabalho e o sacrifício dessa “minoria” sempre presente ─ em todo o lado e sob todas as circunstâncias, do nascimento até à morte ─ escolhendo uma mulher do 25 de abril (antes, durante e depois), algarvia e daqui perto (vivendo eu em Albufeira), nascida e vivendo hoje (regressando à sua terra) em Portimão ─ para a recordarem e através dela todas as grandes minorias que desde sempre e tantas vezes (mesmo incógnitas, a esmagadora maioria) tem salvo o Mundo:
Margarida Tengarrinha (política, professora e escritora) nascida em 7 de maio de 1928 (ainda bem vivinha nos seus 92 anos de idade) em Portimão (hoje vivendo na Praia da Rocha).
Analisando de longe a sua vida e sabendo-a oriunda da classe média/alta do Algarve como tal, podendo seguir o caminho (certamente mais agradável) que lhe estava (em princípio) destinado (numa província algarvia periférica, salvo o recurso á agricultura/pescas e então votada ao abandono),
Tipografias Clandestinas do PCP
Optando pela luta contra a ditadura e obrigando-se (até pela ação da PIDE) à clandestinidade ─ tal como o seu companheiro o pintor/artista plástico e dirigente do PCP José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em dezembro de 1961 e posteriormente imortalizado por Zeca Afonso, na sua música “A Morte Saiu à Rua” ─ e certamente nunca se esquecendo das memórias da sua juventude, entre elas as das manifestações locais e ocorridas na sua juventude (em Portimão) dos operários em protesto das conserveiras e da agricultura algarvia.
E na sua história político/partidária como militante (clandestina) do PCP juntando-se ainda a Maria Lamas e Maria Palla (mãe do nosso 1º Ministro António Costa) no comité (feminista) do partido, para se exilar em 1955 com o seu companheiro acabando apoiada (após o assassinato de J. D. Coelho) por Álvaro Cunhal e por dirigir o Jornal Avante.
Regressando em 1975 a Portugal e sendo uma das propulsionadoras da recordado por nunca concretizada “Reforma Agrária”, podendo ter sido uma das vias de desenvolvimento da nossa então tão atrasada agricultura (com muitos campos deixados ao abandono, pela guerra, pela emigração) mas perdendo-se no seu caminho (cruzamentos/interseções ideológicas) sob múltiplos ataques e indecisões levando à sua liquidação total pelo então Ministro da Agricultura (teórico e intelectual) António Barreto (PS).
Como escritora e até revivendo e dando-nos a usufruir uma “Vida-Rica” editando há três anos (em 2018) a sua obra (uma autobiografia) “Memórias de uma falsificadora”.
Em 2019 por altura do 25 de abril e como “uma mulher antifascista e uma combatente pela liberdade”, tendo passado por Albufeira.
(imagens: e-cultura.pt ─ wikipedia.org)