ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Em Escarpa, Em Colapso
Ainda mergulhados na Terra aquando da 1ª ida até à Lua (julho de 1969) e com as virtudes do capitalismo norte-americano então no topo da sua grandiosidade (1945/1970), desde há pelo menos meio século que todos nós sabemos (ou suspeitamos) que, para além do nosso único satélite artificial pouco ter a oferecer ao residente comum deste planeta (a caminho de 8 biliões de indivíduos), os restantes corpos celestes até pela sua proximidade “desprotegida” ou pelo seu afastamento “gelado” ─ mesmo aqueles como a Terra, os restantes 7 planetas principais, integrando este Sistema Planetário (centrado no Sol) ─ também se encontram sensivelmente na mesma situação:
ESCARPA
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 23611
(Inserida numa depressão com uma extensão de umas centenas de metros,
íngreme e conhecida por expor à sua superfície “água-gelada”)
Desde os planetas Interiores como Mercúrio e Vénus (pela sua proximidade, exposição e ausência de proteção, sendo constantemente “bombardeados” pelo Sol), passando ainda por Marte (completamento exposto, sem atmosfera protetora) e estendendo-se aos planetas Exteriores como os Gigantes-Gelados Júpiter e Saturno (não esquecendo Úrano e Neptuno), todos eles não apresentando as condições mínimas para a sobrevivência da nossa espécie.
Para além da exposição a todos os perigos conhecidos ou desconhecidos oriundos do Espaço Exterior (à Terra) e tal como verificado nas diversas visitas à Lua feitas pelo Homem há 50 anos atrás (deixando-se no ar a questão, porque desistimos dela), ao olharmos para a Lua, para Marte ou para outro corpo qualquer integrando o nosso Sistema Solar, não se verificando neles a existência de atmosfera (de oxigénio, necessário para a nossa função respiratório), de água (compondo grande percentagem do nosso Mundo a Terra, assim como do nosso corpo, sendo-nos tal como um “combustível” fundamental), nem de qualquer tipo visível de Vida (mesmo que microscópica, nem sequer um vestígio):
Significando que pelo menos neste Espaço-Tempo poderemos estar (nesta “extremidade” do Universo) momentaneamente ou por desconhecimento, sós.
Até porque poderemos ser uma espécie autóctone desta parte do Universo usufruindo deste canto da pequena e perdida Via Láctea, através de sucessivos Saltos Civilizacionais ocorrendo desde há uns 4,5 biliões de anos, tendo a vir a assumir um papel preponderante na evolução e transformação deste minúsculo, mas único ponto chamado Terra, mas que para sobreviver e continuar terá um dia forçosamente de abandonar esta referência, emigrar e persistir:
Tal como hoje em dia poderemos imaginar sucessivos Saltos Civilizacionais ocorridos ao longo de toda a História Geológica do nosso planeta, desaparecendo/reaparecendo o Homem e até podendo envolver outro planeta próximo (como Vénus, como Marte) neste intercâmbio Temporal (poderemos já ter sido num passado remoto, venusianos e até marcianos), amanhã tendo-se obrigatoriamente de migrar (o Sistema Solar não durará para sempre) podendo a Lua voltar a ser protagonista como ponto intermédio e Marte o nosso futuro como Lar e 1º Grande Entreposto Interestelar.
E talvez seja por isto baseado num passado profundamente encastrado nos nossos testemunhos e genes, que ao olharmos para Marte até pela sua forma, proximidade e aspeto (um ser familiar, talvez com a mesma idade, apenas seguindo caminhos/trajetórias/órbitas diferentes), sintamos nele algo de conhecido de muito familiar, de querer lá estar ou então regressar.
COLAPSO
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 24614
(podendo ser uma depressão ou um topo, observada em depósitos superficiais
do polo Sul, mas sendo o 1º caso e como resultado de um colapso)
Com o chefe desta ilusão a ser no presente o milionário e ilusionista (e norte-americano, com acesso privilegiado às impressoras e ao subsídio estatal) Elon Musk:
Querendo-nos enviar para Marte.
Concluindo-se que no início da terceira década do século XXI e passados mais de 50 anos (vai fazer 52) sobre a nossa chegada ao 1º Mundo Alienígena (com o astronauta Buzz Aldrin a deixar a sua marca/sola da bota na Lua), por um lado sonhando-se muito com Marte e estendendo-se a busca a anos-luz, mas por outro lado nem sequer se conhecendo toda a amplitude das nossas altitudes, positivas como negativas:
O que se passa por exemplo (nos oceanos) a uns meros 10Km/11Km de profundidade (tendo máquinas capazes de ultrapassar os limites do Sistema Solar, como as sondas Pioneer e Voyager ─ e já com outra a caminho, a sonda automática New Horizons) e com o problema de como travar uma doença provocada por um ser vivo de vida tão curta (se comparada com a do Homem) e microscópico, quando diante de nós já conseguimos ver o infinitamente pequeno (com o microscópio) e o infinitamente grande (com o telescópio) ─ em toda a sua extensão e compreensão, este complexo e ao mesmo simples “Organismo (Universo) Vivo” (montando-se progressivamente na nossa cabeça e formando diante de nós “o modelo”).
Ao chegar-se às proximidades do planeta Marte ─ o 4ª planeta mais distante do Sol e o nosso mais próximo vizinho exterior (à órbita da Terra) ─ para o milionário (subsidiado pelo Estado) Elon Musk o facto central separando-nos da nossa própria extinção (entendendo-se o Homem como a espécie dominante), deparando-nos com algo muito pior do que os mais extremos cenários ambientais terrestres, inserindo-nos neles (para além de um certo ponto) sendo impossível de sobreviver, inseridos na superfície marciana nem sequer sendo possível imaginarmo-nos (milagres só na Terra, com ícones locais e altares) a recuar, estando a meses de viagem (centenas de milhões de Km) do posto de socorro mais próximo:
Sendo Elon Musk mais um exemplar oriundo dum mesmo molde (mesmo tipo de programação, objetivo), quanto muito classificado pelos seus iguais (criando a hierarquia de poder, a pirâmide social) como sendo um génio ou um louco (apesar de adjetivos distintos e extremos, tendo por complementaridade necessária ao bom funcionamento do sistema, consequências iguais) ─ um predador proporcionando às suas presas o destino do costume ou em alternativa única (oferta de EM e sendo-lhe exclusiva) a fuga em frente ─ tal como o fez com Starman (o seu astronauta-humanoide-manequim) lançando-o em direção ao Planeta Vermelho, ouvindo David Bowie e conduzindo um dos modelos Tesla ─ e acabando se não fossilizado na viagem, então bem calcinado no Inferno.
Por lá (Marte) só mesmo como com os mortos por cá (Terra), bem enterrados.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Mundial de Snooker 2021 (QF/MF)
No dia do início das Meias-Finais do Mundial de Snooker de 2021, a presença de três Campeões do Mundo (CM) e de um Vice-Campeão (VC): Mark Selby (3XCM e 2XVC), Stuart Bingam (1XCM) e Shaun Murphy (1XCM e 2XVC) e ainda Kyren Wilson (1XVC).
Mundial 2021 ─ QF 27/28 abril (em 3 sessões à melhor de 25 frames) | Stuart Bingham | ||
QF | J/N | F | J/N |
1º | S. Bingham/ING | 13-12 | A. McGill/ESC |
2º | M. Selby/ING | 13-3 | M. Williams/GAL |
3º | K. Wilson/ING | 13-8 | N. Robertson/AUS |
4º | S. Murphy/ING | 13-11 | J. Trump/ING |
(QF: Quartos-Final J/N: Jogador/Nacionalidade F: Frames)
Destacando-se nos QF o encontro decidido na negra entre Stuart Bingham e Anthony McGill ─ o responsável pela eliminação do ainda CM do Mundo de 2020 Ronnie O’ Sullivan, igualmente na negra ─ vencendo o CM de 2015 (S. Bingham).
Mundial 2021 ─ MF 29/30 abril e 1 maio (em 4 sessões à melhor de 33 frames) | Mark Selby | ||
MF | J/RM | J/RM | |
1ª | Stuart Bingham/18ºRM | Mark Selby/4ºRM | |
2ª | Kyren Wilson/6ºRM | Shaun Murphy/7ºRM |
(MF: Meias-Finais RM: Ranking Mundial)
Levando consigo outro campeão Shaun Murtphy (CM em 2005) ─ por sinal o adversário derrotado por Stuart Bingham na final onde se sagrou CM (vencendo-o numa final empolgante ─ eu vi pela TV ─ por 18-15) ─ o TRI-CM Mark Selby e o novato (o mais novo dos quatro, 29 anos) Kyren Wilson (nada mais/nada menos que o atual Vice-Campeão do Mundo de 2020).
(imagens: betfair.com ─ bbc.co.uk)
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Normal ou Não, A Culpa é Sempre do Outro
Covid-19: Com o Estado de Emergência “OUT OF ORDER” e com o Desconfinamento dando os seus últimos suspiros (e ficando alguém para trás, “que se cuide”).
Palácio de são Bento
Sede da Assembleia da República e residência oficial do 1º Ministro
(maioria PS/António Costa)
E mesmo com 16.973 vítimas mortais às costas, lá indo pelo mesmo caminho e como de costume:
“PS defende que “Portugal não falhou”, PSD diz que Governo “andou atrás do prejuízo”.”
(Lusa/lifestyle.sapo.pt)
Com cada uma das partes corresponsáveis por protagonistas conjuntas das políticas económicas e sociais da esmagadora maioria destes últimos 47 anos ─ estando no Governo ou na Oposição ─ defendendo ou atacando a conjuntura conforme estando no poder (sendo a sua vez) ou fora dele (em ponto-morto). Desse modo desenvolvendo e argumentando:
“Muitos alertaram que Portugal iria falhar, mas Portugal não falhou neste combate e os portugueses não falharam: protegemos a saúde e os rendimentos.”
(A. P. Batista/PS/ Lusa/lifestyle.sapo.pt)
“Agora, em vez de estado de emergência, devemos estar todos em estado de alerta. Importa que o Governo não só anuncie, mas faça. O Governo, que devia ter sido capaz de nos colocar à frente do vírus, andou sempre atrás do prejuízo.”
(A. Cunha/PSD/ Lusa/lifestyle.sapo.pt)
Palácio Nacional de Belém
Residência oficial do Presidente da República
(PSD/Marcelo R. Sousa)
E descaradamente e como se nenhuma delas tivesse nada a ver com o assunto ─ mergulhado anteriormente o país numa grave crise económica, posteriormente agravada com a chegada da crise pandémica ─ particularizando e remexendo (ficando-se para já por aqui, até podendo ter em vez de uma interpretação pejorativa, efeitos medicinais) na lama, tentando-a expor com outras mãos igualmente enlameadas. Replicando de outra forma os argumentos:
O PS (julgando-se já um potencial “vencedor) apontando aqueles que “acicatavam o povo para o medo” aproveitando a situação criada como “Vampiros da Liberdade” que eram ─ política e logicamente o PSD ─ e do outro lado o PSD (não querendo perder a oportunidade para recolher os seus louros, sejam eles quais forem) “apontando todos os atrasos do PS (na testagem e nos apoios)” revelando a fraqueza destes e alguma incompetência.
Terminando (de conteúdo, sem sumo, tal como tínhamos iniciado):
Declarando-se pelo Governo,
“No fim, será certamente a democracia que irá triunfar”;
Elogiando-se pela Oposição,
O “respeito dos portugueses” pelas medidas impostas.
Segunda-feira 3 de maio de 2021 e se todos como se espera tiverem dito SIM (os outros tendo-o subscrito e o restante pouco importando), imaginando-nos já a arrancar depois da inesperada interrupção do ano passado (de preferência ao dia anterior ─ seguindo a sequência normal, sem qualquer sobressalto ─ ao início desta Pandemia).
(imagens: parlamento.pt ─ wikipedia.org)