ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Asteroide 2021 AF8
[Um “pequeno asteroide” (254m/568m) da classe Apollo.]
Órbita de 2021 AF8
No próximo dia 4 de maio com o nosso planeta a ver passar bem perto de nós ─ a uns 3,4 milhões de Km e a uma V = 9Km/s ─ mais um “calhau-espacial” (de 344 metros), um NEA (asteroides passando na proximidade da Terra) e um PHA (um asteroide com mais de 100 metros e passando a menos de 7,5 milhões de Km da terra): não havendo qualquer perigo de colisão com o nosso planeta, dado que na sua órbita habitual em torno do Sol durando 1.050 dias (2,87 anos), no seu ponto de maior aproximação à Terra, nunca o mesmo sendo menor que 3,0 milhões de Km. Sendo certo que para além da Lua sendo por aí (este maio) o corpo celeste mais perto de nós.
Dimensão de 2021 AF8
Nesta passagem de 4 de maio (de amanhã, a uma semana) com o asteroide (da classe Apollo, com órbita próxima da órbita da Terra) ─ mais ou menos, do tamanho de um campo de futebol passando a aproximadamente 3.360.181Km do nosso planeta ─ logo, perto do seu mínimo ─ tendo como seu periélio (relativamente ao Sol) 147 milhões Km e como seu afélio 459 milhões de Km (como se vê bem longe da sua estrela de referência, o Sol). E não passando tão perto de nós (da Terra) neste século XXI ─ próximo só lá para 2107, passando então a 5,8 milhões de Km da Terra.
Observado pela 1ª vez a 18 abril 2021, pela última a 24 abril e com a sua órbita definida a 25 abril: passando por cá (por perto) a 4 de maio e sendo de código 8 (por alguma incerteza na sua órbita, sendo 0/bom e 9/mau por muito incerto). Mas como se afirma, não impactando.
(imagens: spacereference.org)
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Covid-19 PT/26.04/Zero Mortos
Indicando podermos estar no bom caminho com Portugal a registar hoje “ZERO” vítimas mortais, desde o início desta Pandemia de Covid-19 (finais de março de 2020) o 2º momento em que tal acontece: ocorrendo este 2º momento a 26 de abril de 3021, enquanto o 1º momento a 3 de agosto de 2020 (já lá vão quase 9 meses).
Com todos os parâmetros indicativos da Covid-19 em tendência decrescente, tendo-se hoje 26 de abril atingido um marco/símbolo histórico, registando-se “zero mortos” (lembrando-nos algo de semelhante ocorrido há nove meses)
Num momento em que apesar da crise na campanha de vacinação das populações ─ motivada pela escassez de vacinas disponibilizadas (à Europa) ─ quase 3 milhões de pessoas já foram vacinadas (2.913.895/29%) e perto de 800.000 com as duas doses (788.174/8%). Isto enquanto os casos de infeção/100.000 habitantes caía para 70,4 (antes 72,1) e o índice de transmissibilidade subia ligeiramente para R(t) = 0,99 (antes 0,98).
Quanto aos restantes parâmetros Covid-19 com o nº de Infetados a descer (de +478, para +196), com o nº de Internados a subir (de 348 para 365, mais 17) e com o nº de doentes em estado grave/crítico (em UCI) a descer (de 97 para 91, menos 6). No Algarve (a 26 de abril) registando-se +15 Infetados e sendo esta segunda-feira o 30º dia consecutivo com menos de 2 óbitos (26 com 0 óbitos/87% e 4 com 1óbito/13%).
Com os indianos de Bombaim (uns 12,5 milhões) festejando uma semana depois do Ano Novo (de 2021) de “zero mortos”, mal sabendo o que os esperava uns meses depois (quase nos 3.000 mortos/dia)
Finalmente a nível Global e comparando as duas últimas semanas, com o nº de Infetados e de óbitos a aumentarem ambos +7%; na Europa com a evolução sendo a contrária, com o nº de Infetados a descerem -11% e a de óbitos -6%; e já no caso da Ásia apresentando o pior cenário (entre todos os continentes) com o nº de Infetados a aumentar +26% e o de óbitos +48%. Com o pesadelo da Pandemia provocada pelo vírus SARS CoV-2 a centrar-se agora na Índia, a grande responsável pelo crescimento asiático: hoje com mais 319.435 Infetados e mais 2.764 óbitos.
(imagens: Produções Anormais e mumbaimirror.indiatimes.com)
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Snooker ─ Mundial 2021 ─ Crucible Theatre ─ QF
Chegados aos QF do MUNDIAL 2021 com 6 dos 8 Campeões do Mundo ainda presentes (entretanto tendo sido eliminados os 10X campeões, Ronnie O’ Sullivan/ING por 6X e John Higgins/ESC por 4X) e outros 2 nunca o tendo sido (Kyren Wilson/ING e Anthony McGill/ESC), iniciam-se amanhã (27 de abril) os 6 encontros desta fase (4 encontros dos QF e 2 encontros das MF/Meias-Finais) até se atingir a Final a ser disputada a 2/3 de maio (próximos domingo e segunda-feira). Com a seguinte grelha de encontros para os QF:
Stuart Bingham
Dos 8 jogadores sobreviventes o único jogador
Vindo da fase de Qualificação deste Mundial 2021
Mundial de Snooker 2021 QF (em 3 sessões e à melhor de 25 frames) | |||||||
QF | D | J | N | RM | J | N | RM |
1 | 27/27/28 | Neil Robertson | AUS | 3º | Kyren Wilson | ING | 6º |
2 | 27/27/28 | Anthony McGill | ESC | 16º | Stuart Binghm | ING | 18º |
3 | 27/28/28 | Mark Williams | GAL | 12º | Mark Selby | ING | 4º |
4 | 27/28/28 | Shaun Murphy | ING | 7º | Judd Trump | ING | 1º |
(QF: Quartos-Final D: Data J: Jogador N: Nacionalidade RM: Ranking Mundial)
Anthony McGill
16º e último jogador tendo acesso direto à fase final deste Mundial
Estando já entre os 8 melhores
E desta 7ª eliminatória do Campeonato do Mundo (já disputadas 4 de Qualificação, mais 2 da Fase Final) em que todos os jogadores à exceção de um (Stuart Bingham c/ 4 rondas) cumpriram 2 eliminatórias ─ e c/ todos os 4 encontros destes QF destacando-se por algo ─ com o (encontro) envolvendo os jogadores com melhor RM (atual), a ser o Shaun Murphy (CM 2005) Vs. Judd Trump (CM 2019). Podendo-se até ter nas MF deste Mundial 2021, só jogadores já tendo sido (1 ou mais vezes) CM.
Favoritos? Talvez os ingleses Judd Trump e Mark Selby (podendo-se encontrar na Final).
(imagens: wikipedia.org e wst.tv)
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Super Lua Cheia (hoje, 26.04)
Se os restos da passagem da depressão LOLA o permitirem (tendo passado por cá este fim-de-semana) ─ nestes últimos dias tendo-nos proporcionado aguaceiros e céu nublado ─ deixando-nos ver o céu sem a presença de nuvens (interferindo na observação, não nos deixando ver), esta segunda-feira (26 de abril) podendo-se assistir entre as 19:30 e as 06:00 de amanhã (de terça-feira) a mais uma Lua Cheia, neste caso a uma SUPER LUA CHEIA.
Assim chamado por, devido a uma ilusão de ótica (dependendo do ponto e do ângulo de observação) a Lua parecer muito maior do que realmente é, apesar de em parte esse fato ser verdadeiro (“aumentando-lhe” o tamanho um pouco) dado a Lua estar no seu perigeu ─ o seu ponto de órbita em que se encontra mais próxima da Terra ─ a apenas 363.104Km de distância (quando no seu apogeu se encontra afastada mais 42.592Km) de nós.
Sendo a órbita da Lua (não circular) um pouco elítica, estando mais perto (perigeu) parecendo maior, estando mais afastada (apogeu) parecendo menor: neste caso com o periélio coincidindo com a LUA CHEIA (com a Terra alinhada e colocada entre a Lua e o Sol) ─ com a Lua a brilhar iluminando a escuridão noturna, vencendo-a ─ no caso do apogeu com a LUA NOVA (com a Lua colocada entre a Terra e o Sol) ─ aqui com a Lua “em baixo”.
(imagem: Sergey Nivens/Shutterstock/theconversation.com)
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Algarve e Covid-19
“Restando-nos esperar pela próxima sexta-feira para se ver o que sucede, esperando-se que entre as autoridades políticas e a estratégia do vírus, alcancemos de novo e de vez o nosso objetivo: para tal e estando entre ambos devendo-nos prevenir, cumprindo as regras básicas e ainda testar/testar/testar e não se esquecer de se vacinar.”
Evolução Infetados e R(t)
Algarve 2021
(incluindo 17 de abril)
À medida que o nº de Infetados se estabilizava (num máximo) ─ atingido a 27 de janeiro de 2021 com 500 Infetados ─ iniciando então a sua tendência de descida, simultaneamente sendo acompanhado no mesmo sentido e decisivamente pelo índice de transmissibilidade R(t) ─ arrancando um pouco antes e de uma forma contínua de descida, lá por 18 de janeiro de 2021 ─ criando-se a convicção (cada vez mais forte) de que dados estes números (aqui apresentados) e no caso da Região do Algarve (logo, de Albufeira), o prolongamento do Estado de Emergência estará por dias (talvez tenha sido o anterior, o último) assim como o período de Desconfinamento (se não terminar no fim da próxima semana, sendo-o provavelmente a meio do mês de maio): no que nos diz respeito (habitando-se no concelho) tendo-se apenas de melhorar os números (Covid-19) ─ respeitando as regras, testando, vacinando ─ de Albufeira (hoje ainda acima dos 120 casos/100.000 habitantes). Nos últimos 8 dias (18 de abril a 25 de abril) no Algarve, com a média do nº infetados/dia a fixar-se nos 27/dia e registando-se “apenas” 1 Óbito (há mais de 5 semanas registando-se maioritariamente zero óbitos, ou 1/2 óbitos por semana). Pelo que se tudo correr bem e os espanhóis e os ingleses o quiserem (cumprirem o prometido), em meados de maio e abrindo as suas fronteiras terrestres podendo começar a chegar (além dos portugueses, estando já por cá) os espanhóis (entre outros, à “boleia”) ─ caso abram as suas fronteiras terrestres (com Portugal) ─ e no início de junho e abrindo as suas fronteiras aéreas (já com os voos, de regresso) os ingleses (e com eles, outros): desde já e certamente, refletindo-se (com um aumento) nas reservas.
(dados: DGS/INSA ─ imagem: Produções Anormais)
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A Pegada do Dinossauro 2.0
No início do Salto Civilizacional SC-181 (terrestre) e com o modelo STH-V3 (humano) já há muito suspenso,
Com um dos símbolos icónicos dessa civilização designada como TH-V (Terra/Homem) e agora temporariamente extinta,
A acabar de ser descoberto e de imediato,
─ Pelo seu valor inestimável, sendo único ─
Sendo exposto:
A 1ª PEGADA DO HOMEM NA LUA
MISSÃO APOLLO 11 ─ BUZZ ALDRIN
(20 JUL 1969)
Mesmo sendo um dos símbolos imortais associados ao modelo oriundo de uma segunda cópia (do molde original),
Mas sendo por outro lado esse modelo exclusivo nessa mesma versão,
─ Até sendo catalogado como um dos mais considerados
(adjetivados) e de maior potencial ─
Por determinados parâmetros ainda não muito bem definidos (internos/externos), não tendo (no entanto) vingado, como o pretendido,
─ Entrando em suspensão protegida, com execução de funções de desenvolvimento e de manutenção (limitadas, mas progressivas),
Para uma nova aplicação futura de nível V4 (humana), próxima da versão definitiva (V5/F).
A LUA C/ A TERRA NO HORIZONTE
MISSÃO APOLLO 11 ─ MAR DE SMITH
(20 JUL 1969)
E deixado (o seu símbolo) no único Mundo para além da Terra alguma vez “tocado” pelo Homem, registado no calendário deste com a notação simbólica [JULY 20, 1969],
Com a réplica BA/69 (1ª a pisar um Mundo Estranho) na Terra conhecido como BUZZ, a ser o autor da obra aqui documentada e aqui retratada:
“Como uma pegada de Dinossauro na Terra, aqui uma do Homem Versão 3, na Lua.
Num Museu perto de si, online, imune e de entrada (para persistir, tudo tendo limitações) algo livre (dados os limites, sendo os que cada um de nós aceitamos).
(imagens: nasa.gov)
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O 25 de Abril de 1974 e as Mulheres do Algarve
Tendo-se vivido no período da DITADURA,
─ Indo do período da Ditadura Militar que se seguiu à Revolução de 28 de maio de 1926 (1926/1928), passando pela eleição de Óscar Carmona em 25 de março de 1928 (1928/1933), prosseguindo com o regime ditatorial instituído com a aprovação da CONSTITUIÇÃO DE 1933 introduzindo o ESTADO NOVO (1933/1974) e aí apresentando o seu símbolo máximo de Estado e de Regime antidemocrático, o durante 37 anos consecutivos (1932/1968) Chefe de Governo ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, só sendo substituído por Marcello Caetano (1968/1974) depois do célebre incidente da “queda da cadeira” ─
Margarida Tengarrinha
Durante praticamente MEIO-SÉCULO (48 anos) e com a REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL a ter já ocorrido há quase tanto tempo, com os nascidos nesse ano, os seus filhos e até mesmo os seus netos podendo ter agora (por exemplo, c/ intervalo de 20 anos), o pai 47/o filho 27/o neto 7 anos de idade, mesmo que não o tendo vivido (esse período de escuridão e de falta de liberdade) e que nunca lhe tendo sido dada a verdadeira RELEVÂNCIA HISTÓRICA (para PORTUGAL),
Devendo ser sempre e obrigatoriamente recordados até para um certo dia não se distraírem ─ acomodados á tão declarada “zona de conforto” ─ e caírem de novo sob os efeitos tóxicos (subliminares, atuando lentamente como uma droga extremamente viciante) de uma forte e incontrolada (por nós, não por eles) tentação.
Uma obrigação da nossa MEMÓRIA querendo preservar a nossa CULTURA, a nossa IDENTIDADE e a nossa SOBERANIA e respeitando aí e ainda, os nossos ascendentes e descendentes, no fundo nós próprios.
Estando na Região do Algarve e conhecendo o trabalho e o sacrifício dessa “minoria” sempre presente ─ em todo o lado e sob todas as circunstâncias, do nascimento até à morte ─ escolhendo uma mulher do 25 de abril (antes, durante e depois), algarvia e daqui perto (vivendo eu em Albufeira), nascida e vivendo hoje (regressando à sua terra) em Portimão ─ para a recordarem e através dela todas as grandes minorias que desde sempre e tantas vezes (mesmo incógnitas, a esmagadora maioria) tem salvo o Mundo:
Margarida Tengarrinha (política, professora e escritora) nascida em 7 de maio de 1928 (ainda bem vivinha nos seus 92 anos de idade) em Portimão (hoje vivendo na Praia da Rocha).
Analisando de longe a sua vida e sabendo-a oriunda da classe média/alta do Algarve como tal, podendo seguir o caminho (certamente mais agradável) que lhe estava (em princípio) destinado (numa província algarvia periférica, salvo o recurso á agricultura/pescas e então votada ao abandono),
Tipografias Clandestinas do PCP
Optando pela luta contra a ditadura e obrigando-se (até pela ação da PIDE) à clandestinidade ─ tal como o seu companheiro o pintor/artista plástico e dirigente do PCP José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em dezembro de 1961 e posteriormente imortalizado por Zeca Afonso, na sua música “A Morte Saiu à Rua” ─ e certamente nunca se esquecendo das memórias da sua juventude, entre elas as das manifestações locais e ocorridas na sua juventude (em Portimão) dos operários em protesto das conserveiras e da agricultura algarvia.
E na sua história político/partidária como militante (clandestina) do PCP juntando-se ainda a Maria Lamas e Maria Palla (mãe do nosso 1º Ministro António Costa) no comité (feminista) do partido, para se exilar em 1955 com o seu companheiro acabando apoiada (após o assassinato de J. D. Coelho) por Álvaro Cunhal e por dirigir o Jornal Avante.
Regressando em 1975 a Portugal e sendo uma das propulsionadoras da recordado por nunca concretizada “Reforma Agrária”, podendo ter sido uma das vias de desenvolvimento da nossa então tão atrasada agricultura (com muitos campos deixados ao abandono, pela guerra, pela emigração) mas perdendo-se no seu caminho (cruzamentos/interseções ideológicas) sob múltiplos ataques e indecisões levando à sua liquidação total pelo então Ministro da Agricultura (teórico e intelectual) António Barreto (PS).
Como escritora e até revivendo e dando-nos a usufruir uma “Vida-Rica” editando há três anos (em 2018) a sua obra (uma autobiografia) “Memórias de uma falsificadora”.
Em 2019 por altura do 25 de abril e como “uma mulher antifascista e uma combatente pela liberdade”, tendo passado por Albufeira.
(imagens: e-cultura.pt ─ wikipedia.org)
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Pandemia a 24
No seu último relatório sobre a evolução da Pandemia Covid-19 publicado a 23 de abril pelo INSA (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), podendo-se verificar que, se na generalidade dos parâmetros associados à doença estes continuavam com a sua tendência decrescente (como na incidência e na transmissibilidade do vírus), na Região Norte de Portugal e pelo contrário ─ sendo algo preocupante ─ o nº de infetados/dia mantinha-se instável com o índice de transmissibilidade R(t) > 1: com R(t) = 1,07.
Se tudo correr bem lá para meio de maio começarão a chegar
os primeiros turistas (entre eles portugueses e espanhóis)
e no início de junho chegarão então os contingentes de ingleses
(e demais nacionalidades)
No caso da Região do Algarve com o número de infetados nos 32/dia, a taxa de incidência média a andar pelos 112,0 casos/100.000 habitantes e com o R(t) variando entre 0,84/0,93 (abaixo de 1), podendo significar uma estabilização geral da situação e a possibilidade de uma maior abertura ─ no Desconfinamento. Exceção podendo ser feita a alguns concelhos algarvios (para já 4) sendo, Aljezur (501, a vermelho carregado), Portimão (306, a vermelho), Albufeira (159, a vermelho levezinho) e V. R. S. António (139, a vermelho levezinho): mantendo-se assim até ao próximo fim-de-semana, não progredindo na “abertura”.
Relativamente aos dados (Nacionais) deste sábado (24 de abril) registando-se +567 Infetados (total de 833.964) e +2 Óbitos (total de 16.959); quanto aos internamentos fixando-se nos 342/-42 e em UCI (estado grave/crítico) estando agora nos 98/mantendo-se; com o R(t) = 0,98 (< 1). No Algarve contando-se +25 Infetados (total de 21.533) e nenhum Óbito (total de 356). Globalmente (e pelas 14:21 TMG) com os números a indicarem 146.465.269 de Infetados e 3.103.151 de vítimas mortais, com tendência (daí a preocupação da OMS/WHO) crescente: e com o maior contribuinte a ser os EUA com 32.736.900 Infetados e 585.090 vítimas mortais.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Uma Visão do Inferno
A 10 dias da passagem do 32º aniversário sobre o lançamento ─ transportada pelo Vaivém norte-americano ATLANTIS ─ da sonda espacial automática MAGALHÃES (a 4 de maio de 1989) em direção ao planeta VÉNUS (uma missão com este nome, em homenagem ao navegador português Fernão de Magalhães) ─ tendo como objetivo, fazer a cartografia do planeta (o 2º mais perto do Sol, a mais de 100 milhões de Km de distância) ─ uma imagem da superfície do planeta tal como tratado/editado pelo JPL/NASA (com a colaboração de registos, das sondas soviéticas Venera 13 e 14): apresentando-nos a região de EISTLA como vista de uma posição elevada (780 metros de altitude), vendo-se ao fundo e à esquerda o vulcão do MONTE GULA com cerca de 3.000 metros de altitude. E ainda e pelo meio aparecendo uma grande depressão de impacto (a 22° latitude N) a cratera CUNITZ (nome de uma astrónoma e Matemática, nascida numa região da Europa onde hoje fica a Polónia) com 48,5Km de diâmetro.
Vênus Região de EISTLA
(PIA 00233)
E ainda outra imagem (da planície Lavinia, mostrando-nos crateras de impacto) com o mesmo protagonista, a superfície daquilo que poderíamos associar à “Terra do Diabo” (aqui semelhante à “Terra dos Anjos-Bons”), na nossa cabeça (religiosa e egocêntrica) ao Inferno, mas na realidade sendo apenas Vénus. Que um dia poderá ter sido, o Paraíso.
Sonda automática soviética VENERA, pioneira em Vénus
(ilustração)
Sonda espacial Magalhães chegando a Vénus em agosto de 1990 (tendo como percursoras bem mais antigas as duas sondas soviéticas Venera, num plano iniciado em março de 1965) durante cerca de 5 anos orbitando-o e fazendo um mapa topográfico do planeta (em apenas 8 meses mais de 80%), de seguida virando-se para a análise mais detalhada de tudo o que existia e se destacava à sua superfície (como a sua geologia, os vulcões, os sismos, os movimentos de placas, etc.), levando a cabo o estudo da sua força gravitacional (8,87m/s² contra 9,8m/s² na Terra), para numa última fase da sua missão e tentando conhecer melhor a atmosfera venusiana (densa e rica em CO₂, o tal propulsionador do “efeito de estufa”), entrar nesta, atravessá-la e devido ao atrito provocado desintegrar-se e desaparecer (em outubro de 1994) ─ provavelmente reduzida a cinzas, colocados os restos da sonda sob temperaturas elevadíssimas, calcinando e vaporizando tudo. Ainda hoje com as sondas VENERA e a sonda MAGALHÃES a serem as nossas grandes fontes de informação sobre este planeta VÉNUS,
Planície LAVINIA
(PIA 00103)
O 2º planeta mais próximo do Sol, cercado por uma densa e quase opaca atmosfera carregada de gases de estufa (quase 97% de CO₂) e suportando temperaturas atingindo os 500°C, tornando o seu ambiente impróprio e impossível de suportar para a existência do Homem ou qualquer outro tipo de Vida (terrestre), numa imagem simplificada e fácil de compreender para um qualquer de nós como se estivéssemos perante uma versão do “INFERNO”. Só podendo mesmo ser superada por um cenário como o de Mercúrio, o planeta mais perto do Sol localizado a aproximadamente 1/2 da distância Vénus/Sol e a 1/3 da distância Terra/Sol: e recordando aí imagens de alguns dias atrás divulgadas pelo observatório/telescópio/satélite SOHO, mostrando-nos um registo de vídeo do pequeno planeta Mercúrio passando diante de nós por trás do Sol (a uns 50 milhões de Km da estrela, 1/3 da distância Terra/Sol) e levando logo em cima com uma CME ─ estando lá sendo-se logo “cozinhado”, pior do que num micro-ondas.
(dados/imagem: photojournal.jpl.nasa.gov e wikipedia.org)
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Tal como Alice, à Porta do Mundo das Maravilhas
[Para já, com um ralo na mão.]
Um fenómeno que eu já observei montes e montes de vezes, quando abro a torneira de água e vejo-a dirigir-se como se estivesse a ser puxada, em direção do ralo de escoamento do lavatório:
Caindo devido à força da gravidade, acumulando-se à entrada do buraco, movimentando-se em redemoinho em torno do mesmo e finalmente sendo engolida pelo ralo e desaparecendo no interior da canalização ─ e saindo do outro lado, noutro meio ambiente qualquer.
Buraco-Negro Vs. Ralo-de-Lavatório
Como um saco pelo buraco sendo carregado,
ficando cheio ou saindo tudo do outro lado.
E pertencendo à mesma projeção, inseridos no mesmo holograma e oriundo do mesmo molde, de base sendo uma réplica (daí a parecença, daí a semelhança, daí a familiaridade).
Num processo simplificado e através duma observação comparada (entre duas situações aparentemente distintas), replicando-se visualmente o aspeto de um buraco-negro, incluindo como seria sempre obrigatório um centro (a origem, o fim, o percurso), uma parte relevante de matéria-prima (e a sua alma, a energia/eletromagnética), com tudo girando entre eles e engolindo-se/sendo engolidos (dependendo do ponto de vista).
Tal Buraco-Negro, tal Ralo-de-Lavatório
Engolindo e distorcendo (a Luz/propagação, a Água/forma),
reforçando face à realidade a nossa imaginação
Recorrendo a teorias alternativas até podendo proporcionar (os buracos-negros) Viagens Fantásticas e Mundos Paralelos:
Num futuro ainda distante e dado o nosso “processador” ─ necessitando de nova atualização, de um novo “Salto Tecnológico” (talvez por indução/intrusão, mas vinda do “exterior”) ─ podendo ter a sua função como porta instantânea (como se dobrando o espaço/tempo fizéssemos coincidir dois pontos), um segundo estando-se aqui o outro lá bem distante.
(imagem: NASA ─ ESA ─ D. Coe, J. Anderson e R. van der Marel ─ STScI)