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Ossos

Segunda-feira, 10.05.21

“Nós Ossos Que Aqui Estamos, Pelos Vossos Esperamos.”

(à entrada da Capela dos Ossos/Évora)

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Convento de São Francisco de Évora ─ Capela dos Ossos

(século XVII)

 

Um dos melhores exemplares preservados de cerca de meia dúzia de “Capela de Ossos” existentes pelo Alentejo e Algarve (como em Faro e Lagos), uma delas localizada aqui próxima na freguesia de Alcantarilha (concelho de Silves): esta última revestida por mais de 1500 ossadas/caveiras humanas segundo dizem de jesuítas tendo morrido na região.

Confrontando-nos com a morte tal como ela é ─ uma transição, um período de espera ─ tendo a sua cronologia no Tempo (influenciando a história), no entanto não se sabendo em que Espaço nem em que circunstâncias: sabendo-se o Universo Infinito, circulando em espiral e tendo de contactar coordenadas (nalgum ponto) ─ podendo ser concretizadas em planos paralelos ou concorrentes, e aí tocando-se, integrando a mesma projeção (um dos pontos do percurso original) ─ tendo o Elemento que nos une e diferencia de se basear numa sequência evolutiva nunca se perdendo (mas transformando-se por Saltos e episódios exteriores de indução), como tal e inserindo-se num Sistema de equações muito mais vasto (para já para nós incompreensível por inacessível), por óbvio, natural e sequencial jamais podendo ser interrompido.

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Num Sistema como aquele onde vivemos tendo início e fim como num filme, onde tudo começa num ponto e acaba no outro e em que nem entendendo o nosso decretado início nem percebemos o fim e a sua continuação, prosseguimos por cá por sucessivas e sucessivas gerações caindo como moscas ou gafanhotos e tal como eles os insetos, sem nos questionarmos (porque será esse traço comum?) do como e do porquê,  tal como no dia em que tomamos conhecimento e nos deparamos com a nossa primeira morte (presencial, direta) ficando a olhar sem saber bem o que fazer: significando que chegando-se a uma encruzilhada e mesmo a um precipício, tendo-se conhecimento e equipamento tudo é possível ─ mesmo algo para já fora do nosso entendimento ou explicação, tal como tem sido quase tudo (no seu início) durante toda a nossa (por vezes acelerada) Evolução. A morte devendo ser apenas mais uma fronteira da nossa Imaginação, mas para já não o sendo, sendo pelo contrário bem real (física e psiquicamente) e a consequência natural do modelo pretensamente e desde sempre por nós adotado (como se para nós, réplicas sem vontade, fosse o adequado).

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O Dia do Julgamento Final

 

Indo a carne, ficando tudo reduzido a ossos, transformando-se de seguida em pó e poeiras, distribuindo-se sucessivamente de novo (as cartas) e num dos naipes entre milhões e milhões de saídas saindo a nossa carta de novo, não por sorteio ocasional ou aleatório e mesmo que o sendo (e pela estrutura do nosso Universo, curiosamente sempre à procura de um centro), replicativo. Havendo um Deus e mesmo que não sendo de entre nós, tendo de uma forma ou de outra a obrigação (até no seu próprio interesse) de preservar a sua espécie e estando numa fase muito mais avançada do que a nossa já podendo ter alcançado esse desígnio andando já aí Deuses passeando pelo Cosmos não à nossa procura, mas de outros Deuses, os seguintes. Daí uma conclusão (do desinteresse dos exteriores) de estarmos ainda numa fase muito atrasada da nossa Evolução, ainda tendo muito com que lidar com esse nosso problema existencial (que é a morte, nem tendo sentido o nascimento e por pouco tempo a vida) sempre adiado até não o poder ser mais: o melhor para nos confrontarmos mais fresquinhos, ingénuos e abertos, caindo-se no buraco iniciando-se outra aventura.

(imagens: andarilho.pt ─ wisefamousquotes.com ─ wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:34

Covid-19 ─ Algarve e Turismo

Segunda-feira, 10.05.21

Num ambiente de otimismo provocado pela descida dos parâmetros Covid-19 e pelo regresso dos voos com a Grã-Bretanha, prossegue aparentemente com tranquilidade (exceção feita ao caso de Odemira) ─ em Portugal, assim como no Algarve ─ esta derradeira etapa de Desconfinamento:

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Albufeira

(26.12.2017)

 

Relativamente à Região de Turismo do Algarve e depois de reabertas as fronteiras terrestres com Espanha (registando-se já este fim-de-semana, a chegada dos espanhóis), chegando a 17 de maio e depois do regresso das ligações aéreas GB/Portugal, a vez dos britânicos ─ pelas reservas já efetuadas e com os outros destinos suspensos, esperando-se uma “invasão”.

Desde que se faça o que se tem a fazer ─ envolvendo os cidadãos e as autoridades, a Saúde e a Pandemia ─ e se evitem problemas inúteis e contraproducentes, como os sucedidos nos aeroportos do país com a greve do SEF (provocando o caos entre os passageiros e desrespeitando-se as regras mínimas de segurança sanitária).

E aí se verá a competência das autoridades, incluídas as afirmando-se representantes da região (neste ano de Autárquicas).

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Covid-19 Algarve

(Abril/Maio 2021)

 

Não nos podendo deixar enredar por encenações inúteis de pretensa vitória sobre o coronavírus apenas com objetivos eleitorais (seja por parte do Governo ou da oposição, muitas vezes meros assistentes sem saberem muito bem o que fazer, aguardando unicamente instruções vindas de fora) como se viu infelizmente este fim-de-semana, mas a nível Global, com a EU e os EUA a nem sequer se entenderem sobre o problema das vacinas (contra/favor) e das suas patentes,

E com a própria EU muita preocupada com a grave crise socioeconómica europeia ainda mais agravada pela Pandemia (falências e desemprego), enquanto vai prometendo nestes encontros parecendo solidários (mas daí não saindo efeitos/consequências), vai retirando ainda mais às duas partes em causa, as empresas e os trabalhadores (ainda e sempre em favor dos bancos, do Banco Central, das políticas do Banco Mundial).

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Albufeira

(26.12.2017)

 

E estando Portugal no elenco desse roteiro financeiro e financiador Global, qualquer chance extra que lhe seja dado dever ser imediata e eficazmente aproveitada, como uma das melhores ferramentas de promoção daquilo que pretendemos vender.

No dia de hoje e depois de no passado dia 8 de maio se terem registado no Algarve +61 novos Infetados (no dia anterior tendo-se registado na região, o único morto registado a nível nacional) ─ pelos vistos devido a um surto epidémico detetado numas estufas localizadas em Albufeira/Guia (envolvendo igualmente trabalhadores do Nepal) ─ com apenas +8 infetados verificados (e zero óbitos), esperando-se que tais situações (como o das estufas, ou até do SEF) não se repitam para bem do Turismo:

Agora que as reservas dispararam, falando-se em mais de 1,5 milhões e sabendo-se os efeitos de uma “má notícia”.

(imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:25

A Mancha-Solar AR2822

Segunda-feira, 10.05.21

Enquanto o problema de partes do foguetão chinês Longa Marcha (responsável pela colocação em órbita do módulo central da noa Estação Espacial Chinesa) poderem na sua queda em direção à Terra atingir alguma região habitada, parece definitivamente resolvido (sem danos ou vítimas conhecidas) ─ tal como os chineses tinham previsto desintegrando-se à entrada da atmosfera e com alguns fragmentos caindo sobre o oceano Atlântico (nas proximidades das ilhas Malvinas) ─ não chegando minimamente a preocupar Portugal (incluído nas bordas da “zona de risco”), outro problema pode começar agora a colocar-se diante de nós, não querendo isso significar que poderão daí advir algum tipo relevante de danos materiais ou humanos, certamente que apenas (e como sempre esperadas) algumas perturbações: com a mancha solar AR2822 com sua atividade e estando ainda “de lado” (não nos atingindo com grande intensidade caso surjam erupções solares, ejeção de material, chamas solares, CME) para já a ter só provocado algumas perturbações e cortes nas transmissões de rádio de onda-curta (o normal nestes casos), mas acompanhando a rotação do Sol (cerca de 25 dias de duração) nos próximos dias orientando-se já (na próxima semana) na nossa direção.

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Mancha-Solar AR2822 a 9 de maio de 2021

(rodando e colocando a Terra sob o seu raio de ação)

 

E aí com o “estado do tempo no Sol” assim como na sua coroa solar podendo ser mais rigoroso nas suas consequências, apontando na nossa direção (ou não) os efeitos de alguma intensa perturbação superficial: para já produzindo tempestades menores da classe C (M-Média e X-Intensa), mas estando-se na presença de campos magnéticos tão próximos e opostos (positivos com negativos) podendo tal como numa “tempestade na Terra”, subitamente depararmo-nos com um “relâmpago” uma descarga intensa ─ uma ejeção de material, chamas solares lançadas no Espaço, uma CME, tudo na nossa direção. Felizmente tendo o nosso planeta duas preciosas muralhas de proteção capazes de deter tais “ataques” (solares) ─ caso contrário seriamos como Vénus ou Marte (planetas inóspitos para os humanos e sem vida conhecida) ─ um deles sendo o “campo magnético terrestres” o outro a nossa “camada atmosférica”, protegendo-nos como escudos (refletindo e absorvendo) contra chamas e CME. Assim se esperando para a semana, quando estivermos na mira de possíveis CME (para já com o vento solar a estar em pouco mais de V=300Km/s), neste início do 25º Ciclo Solar (de cerca de 11 anos, com um período de máxima atividade, pelo meio): talvez dando origem ao aparecimento de chamas solares da classe M (de média intensidade).

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Vénus a 11 de julho de 2020

(a mais de 12.000Km da Sonda Solar Parker)

 

No passado dia 2 de maio de 2021 e na sua 8ª aproximação ao Sol, com a sonda solar PARKER a bater um novo recorde, passando a apenas 10,4 milhões de Km da superfície do Sol (distância Terra/Sol 150 milhões de Km). E antes disso tendo-nos oferecido uma imagem do planeta Vénus tal como registada (a 11 de julho do ano passado) a pouco mais de 12.000Km da sonda, mostrando-nos ao centro (mais escuro) o principal e mais extenso planalto da superfície do planeta e sobrepondo-se (na imagem, ao planeta) vários traços resultantes de uma mistura de raios cósmicos, poeiras e luz solar refletida, como que “riscando” o cenário. E no final com um anexo informativo e “especial” dos responsáveis da NASA e da missão solar PARKER, não querendo certamente que nos deixássemos levar mais uma vez por Teorias da Conspiração (envolvendo UFO/ALIENS), informando e esclarecendo (o que é caso raro mesmo em casos como este, em que algo mais indevidamente se intromete) que o objeto aparecendo na parte inferior-esquerda sobre a superfície de Vénus, seria simplesmente um objeto do instrumento WISPR, ou seja e traduzindo, a “câmara” da sonda solar. Seja.

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:46