ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Atravessando o Estado de Calamidade (em Albufeira)
Iniciada esta sexta-feira a “Semana Europeia do Teste da Primavera” (uma iniciativa indo de 14/21 de maio) tendo como objetivo a deteção de infeções por VHI (SIDA), HEPATITES (Virais) e INFECÕES SEXUAIS (sexualmente transmissíveis),
Teste ao HIV, Hepatites e outras infeções
(como doenças sexualmente transmissíveis)
─ Relevando a importância (para a sua cura e eliminação) da deteção precoce dessas doenças e contribuindo com esta Pandemia (Covid-19) e para a generalidade das pessoas, para uma maior vulnerabilidade e proliferação dessas mesmas infeções (dado o enfraquecimento do sistema imunológico do doente) ─
Mais importante se torna ainda o reforço de todas as ações tendo como objetivo combater e eliminar este coronavírus, desde as ações das autoridades responsáveis até ao simples cidadão (e passando claro está pela Comunidade internacional, no nosso caso pelo trabalho desenvolvido pela EU e pela sua agência do setor da Saúde ─ como vemos nos caixotes de material acumulados nos corredores dos hospitais ─ a EMA):
O cidadão cumprindo as regras básicas de proteção, as autoridades persistindo nas suas campanhas maciças de testagem, e vacinando toda a sua população o mais rapidamente possível ─ antes que ocorra algo de semelhante ao sucedido na Índia, aproveitando um período de relaxamento até na sua campanha de vacinação (sendo este país o maior produtor mundial de vacinas), com o vírus a contra-atacar apanhando todos de surpresa e provocando esta catástrofe (centenas de milhares de infetados e milhares de mortos por dia) ainda em curso.
Evolução indicando mais uma vez uma certa instabilidade
(apesar de baixos, destes importantes parâmetros Covid-19)
No caso de Portugal registando-se esta sexta-feira (14 maio) +450 infetados, mas sem nenhum óbito a registar, com 236 doentes internados (-8), 72 em UCI (+2) e R(t)=0,95. Com a região do Algarve a registar 7% dos infetados (32 em 450).
Na tabela do nº de Infetados/100.000 habitantes com o concelho de Albufeira a colocar-se entre aqueles estando no limite ─ na última escala “permitida” (120-239,9) ─ atingindo os 152 (e tendo como tal de ter muito cuidado, agora que se aproxima o dia 17 e o regresso em força dos britânicos):
Acompanhando cerca de uma vintena de outros concelhos, os (oito) piores sendo Arganil (826), Lajes das Flores (410), Ribeira Grande (375), Nordeste (329), Castelo de Paiva (298), Montalegre (289), Odemira (271) e Lamego (261).
Albufeira ─ Praia dos Pescadores
(em 30 de agosto de 2017)
Relativamente ao relatório do INSA (referindo-se à semana anterior) atualizado (de 7 em 7 dias) esta sexta-feira (dia 14) ─ e como mais uma chamada de atenção para esta região sul de Portugal ─ com o índice de transmissibilidade mais elevado a registar-se no Algarve com R(t) médio = 1,08 (1,02/1,15) e com a taxa a 14 dias na região a ser de 68,4 (a 3ª mais alta nas 7 regiões de Portugal).
A nível nacional com o índice R(t) a revelar uma ligeira subida (aproximando-se de novo de 1) ─ justificando até uma certa instabilidade diária (apesar de baixa) no nº de novos infetados ─ sendo acompanhado a nível de quase todas as regiões e esta última semana (acabando a 14), esperando-se ter estabilizado: mas tendo-se que prestar sempre atenção à evolução do R(t).
Globalmente e nos últimos 7 dias a nível Mundial com o nº de Infetados/dia (-8%) e o nº de Óbitos/dia (-2%) a continuarem em descida, sendo acompanhados pela Europa (-13%/-9%), pela América do Norte (-17%/-8%) e pela África (-6%/-11%). Evoluindo no sentido contrário (ou não evoluindo), surgindo a Ásia (-8%/+7%) por causa da Índia, a América do Sul (+3%/-8%) por causa do Brasil e até a Oceânia (+143%/-13%) por causa da Papua Nova Guiné: e com o epicentro Covid-19 (no presente) mantendo-se na Índia hoje (pelas 17:00 de Lisboa) a caminho das 2000 mortes.
(imagens: dgs.pt ─ Produções Anormais)
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O Novo Império ─ Depois da Terra o Espaço
“A caminho de se tornar a maior potência Global Terrestre (substituindo os EUA) e investindo desde já (tal como os EUA o fizeram no passado) e fortemente (nem o público/privado norte-americano os acompanhando) na Conquista do Espaço: o novo mercado ─ para já (inicialmente) para exploração de matéria-prima (minerais), posteriormente como entreposto (de lançamento) de viagens interplanetárias e Interestelares.”
A Terra como vista da Lua
(missão chinesa Chang’e)
Uma imagem da TERRA (1) tal como registada a partir do módulo lunar integrando a missão espacial chinesa à LUA ─ missão “CHANG’E” (integrando o seu ROVER) ─ no ano de 2016. Agora que a Agência Espacial da China (CNSA) com a sua missão a MARTE ─ missão TIANWEN-1 ─ se prepara para aterrar na superfície deste planeta (entre hoje/14 e terça-feira/18), colocando lá o seu respetivo veículo motorizado terrestre o ROVER ZHURONG.
Rover Zhurong
(ilustração da missão espacial Chang’e)
Depois de várias sondas direcionadas à LUA (agora já aterrando e com ROVER) ─ posteriormente a MARTE ─ e ainda recentemente depois de instalar em órbita da TERRA o 1º módulo da sua futura ESTAÇÃO EPACIAL (entrando já em atividade até ao final do ano e sendo completada com dois outros módulos para o ano) ─ sabendo-se do fim próximo da atividade na ISS, sendo dentro de poucos anos descontinuada (e com os russos tendo já iniciado a construção da sua estação) ─ chegando literalmente a MARTE e aí (na sua superfície) aterrando, na região de UTOPIA PLANITIA.
A Terra e a Península Ibérica
(missão chinesa Chang’e)
Vivendo-se agora um momento de expetativa até à decisão do momento de aterragem, com a missão da nave espacial Tianwen-1, desde há várias semanas a “circular” Marte numa órbita elíptica (passando por vezes mais perto do planeta e observando-o mais detalhadamente), procurando as melhores coordenadas e o melhor momento de aterragem para o seu módulo e respetivo ROVER ZHURONG: tal como todos os outros seus colegas tendo executado a mesma manobra (sair de órbita e aterrar), uns conseguindo-o outros não, passados os “Sete Minutos de Terror” e aterrando o módulo chinês no PLANETA VERMELHO com sucesso, com a China a começar a fazer companhia ao Clube dos ROVERS norte-americanos (uns ainda ativos como o CURIOSITY e o PERSEVERANCE, outros não como o OPPORTUNITY).
Vislumbrando a presença de astronautas da China em Marte
(antecipando-se a russos e norte-americanos, seja público ou privado)
Dentro de horas ou de dias se saberá se os chineses acompanham ou não os norte-americanos (tal como na Terra, até superando-os), na especial por espacial, “Corrida em Marte”.
(imagens: cnsa.gov.cn e nexusmods.com)
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Equação (resultado): Biden + Palestina = Zero.
“Além do problema de uma condição (equação/inequação, etc.) poder sempre integrar um sistema com outras condições, não o limitando, mas expandindo-o e com este por sua vez a interagir com outros sistemas (e assim sucessivamente).”
Num processo iniciado há quase 100 anos (em 1922, como consequência da 1ª Guerra Mundial e do fim do Império Otomano), originando uma migração maciça de Judeus da Europa (como se quisessem ver-se, livre deles) em direção ao Médio Oriente ─ para uma região árabe então sob mandato da Grã-Bretanha, a Palestina ─ e levando logo aí ao aparecimento dos primeiros (e já esperados) conflitos entre duas comunidades (sem um necessário e obrigatório esclarecimento, informação e diálogo prévio, válido e credível), repentinamente e sem hipóteses de recurso ou de recuo sendo postas uma em presença da outra, a palestiniana (os já aí estando) e a judaica (os chegando só agora),
“Vinte e cinco anos depois (em 1947) com os judeus a controlarem cerca de 7%, os árabes 23% e os britânicos os restantes 70% do território da Palestina”
Eis que passados 74 anos sobre o plano estabelecido pela ONU para o futuro (que foi ontem e que ainda é hoje) deste território árabe da Palestina ─ a sua simples partilha entre Árabes e Judeus ─ uns povos tiveram direito ao seu Estado (os acabados de chegar/os protegidos/os eleitos), ISRAEL e os outros povos Não (os que já lá residiam/os abandonados/os marginais), PALESTINA, sendo no fundo todos descendentes da mesma Tribo-Árabe (recuando uns 2000 anos, já aí desentendidas).
Como consequência desta dominação e ocupação (usurpando a sua soberania, destruindo a sua memória e cultura, tal como o fizeram os nazis) de um Estado sobre outro Estado e como se a tal tivesse direito delegado por algo ou alguém (só podendo ser quem lhe dá argumentos, mesmo não existindo, ou seja quem o arma), sob os olhos de muita gente preferindo para não se incomodar optar por não ver (veja-se o caso da Europa Humanista e dos seus “irmãos” árabes), cercando-o e no seu interior obliterando-o: apenas uns 4.500.000 de Palestinianos (e mesmo aí suportando no interior do seu território 500.000 judeus em colonatos) sem nada nem ninguém (do lado deles), quando do outro lado estão o dobro com todos a apoiar (sob a batuta do mais poderoso) os Judeus/Israelitas. Judeus e israelitas sendo todos as únicas vítimas, daqueles (criminosos) que vindos de todos os lados (oficiais, internos, externos, até ilegais não o sendo) os dizem representar.
E o que fazem os EUA agora sob a liderança do quase octogenário presidente ─ e inquilino da Casa (mais) Branca (do mundo) ─ o líder global do Eixo do Bem (fazendo frente à Rússia e à China, o designado Eixo do Mal), Joe Biden? Não o fazendo eu por ideologia (parecendo-o ou não) mas pelo que fazem a um povo (assédio/crime continuado) ─ o único que eu conheço vivendo (oficialmente) num campo de concentração a céu aberto, mas fechado e completamente isolado de todo o mundo (não será isso uma prisão?) ─ por indignação. Quanto a Joe Biden e mantendo o mesmo rumo de todas as administrações anteriores (Republicanas como Democratas, com Trump ou com Obama, as duas faces da mesma moeda e do seu poder, o Dólar) fazendo nada, ou seja, mantendo o apoio aos do costume.
Com os noticiários globais voltando de novo ao cenário da PALESTINA, agora que Israel procura ter um novo protagonismo com a Administração Joe Biden (Democrata), depois de um mandato com o seu grande amigo o Republicano Donald Trump, necessitando de uma nova e reforçada renovação (no apoio militar em armamento, que jamais será integralmente pago) e sabendo indo-a ter (até como infiltrado fiel na região) mesmo que sub-repticiamente por parte dos poderosos clãs do partido Democrata, decretada e generalizada a ideia na sociedade norte-americana, de que proteger os israelitas é para além do mais um dever nacional.
E assim acompanhando uma nova campanha de criação de novos colonatos judeus em locais em torno da cidade de Jerusalém ainda ocupados por comunidades árabes (os resistentes ao abandono progressivo e obrigatório das suas terras), face a intervenções policiais e provocações militares (de prevenção) e perante a resposta árabe por vezes violenta face à expropriação forçada das suas casas e restantes bens imóveis, com o Governo de Israel e aproveitando estrategicamente (estando agora perante um novo presidente dos EUA, Biden) mais este momento crítico de tensão (fomentada entre comunidades) e possibilidade de explosão, para em finais do período de Ramadão e com os seus militares invadir a mesquita de AL-AQSA provocando dezenas de mortes e cerca de meio milhar de feridos (entre os árabes aí presentes). Com o Hamas a responder lançando centenas de rockets sobre Israel e logo de imediato com Israel a ripostar de novo desproporcionalmente (como os covardes, fazem sobre os fracos) na sua ação e “retrato” fazendo lembrar a barbárie praticada sobre as “Torres Gémeas”: bombardeando, atingindo com mísseis (destinados) e abatendo completamente prédios urbanos pretensamente podendo estar ou não (nunca se sabe) cheios de população civil (em geral maioritariamente mulheres e crianças, quanto muito familiares de alguém) e (sem castigo, nem punição pelo seu crime) matando-as. De momento e apesar da contestação com o Governo de Israel persistindo na sua campanha de cerco e bombardeamento da Palestina, se necessário obliterando as estruturas básicas restantes (agora foi a vez da rádio e da televisão serem eliminados dos ares de modo a não divulgarem notícias/imagens), se necessário (em nome da sua soberania e ignorando logo as dos seus vizinhos) persistindo nos assassinatos: dos outros e por esta via (e como ação/reação) dos seus.
Joe Biden e como sempre dando o ombro amigo ao seu único e verdadeiro aliado do oriente (visto como pai e igualmente neto), o povo judeu (a Tribo Árabe renegada) Israel, no final sendo sempre o seu lado, não por ele preferido (como opinião ou desejo do Presidente) mas por há muito e já por muitos outros (Presidentes) igualmente escolhido. Daí vendo-se a força de Israel no Congresso (Republicanos ajudados por Democratas), no Senado e até e apesar de tudo no Presidente (dando a razão final a Israel para assim este se poder defender), só se descortinando as habituais opiniões e pretensas contestações do costume sem força, apenas servindo para decorar e compor o (já pouco credível, mas persistente) cenário: só se fazendo notar um pouco mais as opiniões contrárias à “absolvição antecipada de Israel” vindas da parte de Bernie Sanders, Alexandra Cortez e Elisabeth Warren (três contestatários aparentemente só “livros-de- bolso”), mas na realidade não se constatando grande eco na Vice-Presidente Kamala Harris (o pretenso “lado-esquerdo” do Presidente, talvez e no futuro o contrário), nem no círculo próximo da nova Administração Democrata da Casa Branca. Biden sendo (como Presidente e substituto de Trump) o novo Boneco-Falante e os Palestinianos, um nº muito reduzido das suas inevitáveis vítimas sem intenção, por colaterais (por presidencial, inato e enriquecedor processo de inação).
Arrastando-se o processo e sendo-se capaz de colocar a maioria do mundo contra os PALESTINIANOS, mais um alerta para que estes se protejam e se cuidem, se querem a curto-médio-prazo evitar e como povo a sua total extinção: no meio deste caldo económico e mediático (por vezes sobrepondo-se um, por vezes sobrepondo-se o outro) e estando-se numa fase de transição (quem realmente manda?) ninguém indo ver. E talvez o futuro deles e mesmo de muitos de nós (espalhados um pouco/muito por todo o Mundo) seja efetivamente a proposta apresentada pelo milionário norte-americano (semelhante à de colocarmos a nossa cabeça no interior de um micro-ondas, mas sendo proposta fazendo-se), tendo como saída deste grande imbróglio terrestre e de todos os males deste mundo ─ a Terra (e talvez por já estarmos tão bem habituados) ─ o Inferno do planeta Marte.
(imagens: theguardian.com)