ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O WTC da Palestina
Colocando aqui uma questão até pela semelhança (entrando-nos pelos olhos dentro), se não haverá nada de comum entre o Evento ocorrido em 11 de setembro de 2001 nos EUA (e as imagens que todos nós ainda retemos na nossa memória) e o ocorrido este dia 15 de maio de 2021 na Palestina,
1º embate de mísseis
(sobre a torre de comunicações)
─ Faz este ano precisamente 20 anos ─
Até pela técnica utilizada na manobra militar de demolição, numa sequência programada de explosões fazendo cair o edifício sobre si próprio, reduzindo-o no final a escombros e mergulhando tudo em seu redor num nevoeiro cerrado e tóxico de nuvens de detritos, poeiras e pó, obliterando o que lá estava e lá colocando um buraco:
Aguentando o 1º embate
(sobre a torre)
Tal como nos EUA deixando numa grande urbe um enorme buraco entre edifícios de habitação, colocando toda uma zona num estado generalizado de caos e de catástrofe (com danos materiais e humanos) e como sempre e “colateralmente” (culpa sendo sempre do outro, sendo ambos inimigos),
Trazendo feridos e mortes entre os civis (desaparecidos por diversos motivos os homens, sobretudo mulheres e crianças) e justificando tal ato tendo-se que admitir como injusto (para não se pronunciar a palavra mais dura e real, como “criminoso”) como uma infeliz inevitabilidade de guerra.
2º embate de mísseis
(passado pouco tempo)
Neste dia 15 de maio ao assistir ao bombardeamento feito por Israel com um pré-aviso de apenas uma hora das “Torres de Comunicação Palestinas” ─ local utilizado para comunicações pelas agências noticiosas internacionais (entre elas a Associated Press e a Al Jazeera) ─ e com os israelitas a efetivamente cumprirem a ameaça, com todas as campainhas de alarme a soarem (ao mesmo tempo),
Recuando como numa máquina do tempo uns vinte anos e vendo-me perante um atentado podendo muito bem ter sido levado a cabo não por uns árabes (verdes, sauditas, brutos, ainda a aprender) refugiados numa caverna longínqua e perdida do Afeganistão, mas por outros não se achando tanto assim, mas sendo especialistas, instrutores e até perpetradores,
Não aguentando o 2º embate
(a torre de comunicações)
─ Colaborando (os israelitas, uma hipótese e conhecendo-se a Mossad na altura, bem credível) com os norte-americanos num golpe de estado interno entre poderes não diretamente presentes nem visíveis, mas em disputa, sendo os políticos ─ como o presidente ─ apenas instrumentos de adoração e fixação (para a generalidade da população).
E se antes o Mundo se horrorizou com os milhares de mortos originados nesse atentado (mudando tudo, daí até hoje), porque não sucede o mesmo com a Palestina, quando os mortos se multiplicam por dias, por meses, por anos sem fim, cercados como animais num zoo e como se estivessem num campo de concentração (antes a céu aberto e agora de teto aberto) e sendo sempre/sempre/sempre os suspeitos e culpados do costume.
Tal como o WTC caindo sobre si próprio
(instalações dos média como a AP e a AlJazeera)
Tal como Adolf Hitler sabia (o nacional-socialista alemão), com esta tática de guerra só podendo ter uma única conclusão (não se podendo lutar, nem fugir) e tal como ele o fez sendo o resultado dessa opção inevitavelmente o extermínio (como o tentou fazer com os judeus, agora e apesar do seu passado mudando de lado): será que sou eu o único que vejo o mesmo tipo de buraco entre prédios, existindo lá algo antes e nada depois? Sendo certo que nem só os mortos não falam.
E recordando o “ground zero” deixando no seu lugar um buraco
(mortos não, devido ao pré-aviso de 1 hora)
E com a única diferença entre o WTC/EUA e o WTC/Palestina (derrubados) é que num, mesmo tendo sido menos numerosas as vítimas as mesmas se concentraram (notando-se mais) enquanto no outro, mesmo sendo muito mais numerosas as vítimas, as mesmas se dispersaram (notando-se menos, ainda-por-cima e agora, impedindo os vivos de o contar ao resto do mundo).
(imagens: AP/youtube.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Regresso dos Turistas Britânicos (amanhã)
“Este domingo em Portugal e no Algarve/ALG registando-se +334 Infetados (ALG/+22) e +1 Óbito (ALG/0), num total de 17.007 Óbitos (ALG/362) desde o início desta Pandemia.”
Segundo dados do INSA (de 14.05) com o índice de transmissibilidade R(t) em Portugal a subir na última semana (de 0,91 para 0,99) ─ na região do Algarve atingindo o seu valor mais elevado de R(t)=1,08 ─ com o nº de casos ativos na região a aumentarem (sendo Albufeira o concelho com maior taxa de incidência, superior a 120 casos/100.000 habitantes),
Assim como com alguns surtos de Covid-19 a surgirem um pouco pelo Barlavento e Sotavento Algarvio (Lagoa, Silves, Albufeira, Loulé e Tavira) ─ envolvendo explorações agrícolas (Albufeira/Tavira) e a ligação Família/Escola (Lagoa/Silves/Loulé) ─ arranca amanhã a campanha de férias dos Britânicos em Portugal, maioritariamente no Algarve e chegando via aérea ao aeroporto de Faro:
E se as condições sanitárias nomeada e relativamente ao Covid-19 parecem apesar de tudo estar bem controladas, com a primeira preocupação (talvez a única, sendo a outra a capacidade de resposta com qualidade das unidades hoteleiras, muitas delas com as atividades suspensas há vários meses/há um ano) a centrar-se na chegada desta “1ª fornada” de turistas sabendo-se do que se passa no SEF (em processo de transformação/extinção) e na Groundforce (solicitada a sua falência).
Adivinhando-se o que sucederia amanhã nos aeroportos portugueses ─ no caso que nos importa sendo o mais próximo e estando ele localizado na região, o de Faro (o único) ─ caso algo se passasse envolvendo um ou outro (SEF ou Groundforce):
O caos, com os britânicos a questionarem-se repetidamente (depois de tantos esforços), o que estariam eles na realidade a fazer por aqui.
Mas dadas as últimas informações (no fundo não se conhecendo nada contra ou a favor, até para nos tranquilizar) amanhã indo tudo correr bem e se o tempo se mantiver assim (até melhorando, proporcionando bons dias de Sol, de praia, de mar, de gastronomia regional, de vida noturna local) podendo-se prever uma boa estadia.
Amanhã (na 1ª leva) com cerca de 17 aviões e 5.500 britânicos a chegarem ao aeroporto de Faro, saindo do frio da sua ilha e chegando logo ao calor (continental/mediterrânico) que se faz sentir na região mais a sul de Portugal ─ este ano e no Verão podendo atingir segundo as previsões temperaturas na ordem dos 40°C ─ em viagens desde já esgotadas segundo algumas unidades hoteleiras do Algarve (já completas) até ao fim de maio.
Sendo Portugal o primeiro país da Europa a abrir completamente (se comparados com os outros, especialmente os seus concorrentes) as suas portas ao turismo (via aérea), para já iniciando-se pela Grã-Bretanha, mas posteriormente podendo abrir as portas a outras nacionalidades (dependendo da sua situação Covid-19) e já por cá andando (via fronteira terrestre) os espanhóis.
Para muitos portugueses trabalhando no ramo da Hotelaria e do Turismo (e todos os outros Serviços associados, uma “multidão) e neles incluindo os residindo e trabalhando no Algarve, perspetivando-se finalmente o fim deste longo e extremamente doloroso (doença, desemprego, isolamento, solidão) período de “Inferno”.
Faltando menos de 24 horas para mostrarmos do que somos capazes.
(imagens: Produções Anormais)