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Herança Pesada

Segunda-feira, 24.05.21

[Dando primazia ao objeto (e dando como passo seguinte e num futuro próximo, o protagonismo às Máquinas), tendo o sujeito que esperar e como resposta (ação/reação) as consequências: e assim depois do Comboio e da Ponte, surgindo o Teleférico.]

Demonstrando qual o seu verdadeiro papel na governação das Democracias da Europa tendo o Humanismo e a Solidariedade (Igualdade e Fraternidade) como base da sua estrutura ideológica central (infelizmente já um mito),

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Queda de Teleférico

(Stresa/Itália/2021)

 

─ Na sua essência e formalismo e como intermediário (mais simples definição de político) recebendo da origem (a ordem/o pagamento), apontando a execução (do plano superior remetido) e ignorando o problema aos outros provocado (outros, como sendo os seus representados)

Mas, no entanto, nunca a aplicando (essa mesma base) adiando indefinidamente a composição de um novo cenário (obrigatório para qualquer tipo de renovação) para um melhor e mais eficaz enquadramento do maior e mais diversificado número de personagens (agora sem necessidade de introdução por excesso de múltiplos protagonistas),

Vindo da Itália um novo episódio demonstrativo deste “vazio de poder” (incompetência/irresponsabilidade/crime) nada se fazendo para a manutenção e melhoria do bem-estar em geral dos cidadãos e nem sequer se preocupando com a manutenção num estado de funcionamento e de segurança mínima das nossas infraestruturas fundamentais (de modo a mantermos a nossa soberania e independência nacional).

Daí resultando vítimas mortais como no caso ocorrido este passado domingo (23 de maio de 2021) com um cabo de um teleférico a partir-se, com o mesmo a despenhar-se e dos seus 15 ocupantes, 14 morrendo logo, um pouco tempo depois e o sobrevivente, estando em estado grave/risco de vida:

Repentinamente com o movimento da cabine do teleférico a descontrolar-se acelerando, levando pouco tempo depois o cabo a quebrar, fazendo despenhar o veículo contendo 15 passageiros (menos de metade da sua capacidade) de uma altura de perto de 15/20 metros ─ com o impacto, para a maioria a morte sendo imediata, alguns deles sendo projetados.

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Queda de Ponte

(Génova/Itália/2018)

 

E imaginando-se o que seria (agora que o veículo recomeçava a trabalhar, devido à interrupção forçada provocada pela Pandemia Covisd-19) se o teleférico já estivesse em plena atividade (turística e de massas), sabendo-se de episódios semelhantes ocorridos no passado ainda bem recente e envolvendo (sistematicamente) infraestruturas públicas italianas (e muitas vítimas mortais):

Como o do incidente de 1998 (envolvendo jato militar e um teleférico nas Dolomitas, uma cadeia montanhosa localizada nos Alpes), como o de 2009 (com um comboio de mercadorias descarrilando/explodindo na comunidade de Viareggio) ou como o de 2018 (com a queda da ponte/viaduto Morandi na cidade de Génova), sempre e como se constata estando presentes importantes infraestruturas de transporte da responsabilidade única do estado italiano.

Só nestes três incidentes (de incidente não tendo nada, dado não ser inesperado pelo contrário, nem alterando a normalidade nestes casos, nada se fazendo antes/durante/depois) registando-se um total de quase 70 mortos (no mínimo, 20+32+14=66),

─ Todos eles cumprindo-se as regras e os deveres necessários/obrigatórios podendo ter sido claramente evitados (logo não o sendo e existindo responsáveis/confirmados, devendo ser criminalizados)

Infelizmente e invertidas as prioridades (subordinando-se agora o sujeito ao objeto) na prática e não tendo argumentos financeiros que o permitam (o que faz estarmos “em plena democracia” pagando o mesmo seja-se rico ou pobre) nunca o sendo.

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Explosão em Comboio

(Viareggio/Itália/2009)

 

Levando o acabado de chegar e ex-líder do BCE o 1º Ministro de Itália Mario Dragui (presidente do Banco Central Europeu/sediado na Alemanha, entre 2011/19) a apresentar condolências as famílias atingidas e às crianças igualmente sendo vítimas neste Evento trágico e “absolutamente mortal” e o presidente de Itália Sergio Matarella (sendo-o, desde 2015) para além das óbvias condolências às vítimas e familiares,

A exigir como que “uma revolução nos transportes”, começando-se desde logo e como prioridade pelos utilizadores dessas diversas vias de comunicação/transporte postas à disposição e pagas pelos mesmos como contribuintes: “um respeito rigoroso de todas as normas de prevenção e de segurança, em todos os transportes públicos (e não só).

Mas restando para além da tragédia ─ com as suas origens, evolução e consequências, a serem resolvidas invariavelmente através da manipulação de um tipo de mistura “de tratamento e de adiamento, mas nunca de resolução definitiva/eficaz” (nunca indemnizando o devido ou protelando no tempo) ─ uma certa incredibilidade quase que nos asfixiando nas crenças que desde a nossa nascença nos ensinaram  e nas quais, interiorizadas, acreditamos (de que o sujeito seria sempre mais importante que o objeto):

Nunca compreendendo ou aceitando um incidente 100% evitável como este, nenhuma desculpa sendo aceitável não se tratando de um acidente natural, mas c/ intervenção exterior/artificial (forçando/alterando a paisagem natural inicial, sem retorno para a mesma) e como tal, sempre arriscado não estando completamente integrado no espaço/tempo explorado, no cenário onde é implantado.

Mas aí os ECO-BIO não intervindo, talvez porque sendo aqui os protagonistas os skis, estes ainda não serem motorizados (interferindo, retirem-se então os teleféricos, impulsionando os presentes para um mais ativo, completo, saudável e seguro, exercício físico).

[E incluindo a Itália no Primeiro-Mundo integrando os países mais desenvolvidos do nosso planeta (num total de mais de 200 estados/territórios reconhecidos pela UN), igual ou mesmo pior que o estado em que estão muitas das suas estruturas básicas e internas (e fundamentais), só mesmo (acreditem ou não, se não, então vão lá) os Estados Unidos da América (seja Republicano ou Democrata, tanto faz).]

(imagens: usatoday.com ─ jm-madeira.pt ─ dailymail.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:41

O Rabino Ultraortodoxo Judeu e Antissionista

Segunda-feira, 24.05.21

Zionism is the transformation of Judaism, from religion, from subservience to God, into a material concept of nationalism. This is unacceptable to the ones who want to serve God. In order to create this nationalism, they are removing God from the equation. (rabino Neturei Karta)

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Membros da Neturei Karta durante uma manifestação pacifista

de apoio ao Líbano e à Palestina, em Trafalgar Square

(Londres/Grã-Bretanha, julho de 2006)

 

Colocado perante uma notícia informando-nos da existência de um grupo de judeus ultraortodoxos (maioritariamente concentrados na cidade-santa de Jerusalém) acusando o estado de Israel de ser sionista e consultando de imediato a enciclopédia da memória cultural e popular (a Wikipédia) tão simples como preciosa (e necessária) para um nosso melhor entendimento do Mundo onde vivemos (mesmo que incluindo erros pontuais, naturais), confirmando-se na realidade a existência (oficial e legal) de tal grupo de judeus residindo em Israel (na capital, Jerusalém) de nome Neturei Karta e tendo no rabino Amram Blau um dos seus maiores líderes: constituído por milhares de membros e tendo apoios além de obviamente de Israel, no Reino Unido e nos EUA. Contestados pela maioria dos outros grupos religiosos judeus (mais ou menos ortodoxos) dadas as suas atitudes antissionistas contrárias às adotadas pelo seu Governo (de Israel) ─ como se equiparassem o sionismo ao racismo, “sendo o branco o israelita e o preto o árabe” ─ e dadas algumas das suas posições compreensíveis mas por vezes mal divulgadas (explicadas) ─ como o do apoio aos Palestinianos e da aceitação de convites efetuados pelo Irão ─ sendo estrategicamente esquecido e se necessário (persistindo) ignorado.

Recordando o meu curto (e intensivo) curso formativo na catequese, dando acesso à Comunhão Solene e a um nível superior de religiosidade pessoal e mais consciente, após o batizado (ainda em estado de semiconsciência) inicial (por altura da nossa “aparição e milagre”, da Vida) ─ e sendo pelos vistos (como a maioria dos portugueses) mais um cristão, um católico-romano (apesar de não praticante) ─ não deixando de concordar na generalidade (c/ o que aprendi na catequese) com as ideias do israelita-judeu-ultraortodoxo rabino Naturei Karta, no fundo equiparando a atuação e as justificações do Governo de Israel, com as dos grupos/países extremistas Árabes (terroristas e Estados): com os líderes judeus e árabes desrespeitando a suas respetivas leis religiosas e subalternizando-as, às políticas e à sua sede pessoal de poder. Chegando o rabino a levar a sua teoria ao extremo, afirmando (é certo que agora bem sentado no seu sofá, mas tendo pais fugidos de Hitler, sendo indiretamente uma vítima/testemunha viva e sentida do Holocausto) ─ pondo muitos em choque ─ “Israel ser um monstro e devendo ser eliminado do mapa”: segundo ele com as escrituras (até neste aspeto) a darem-lhe razão.

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Graffitis ilustrando a presença de Jesus Cristo numa barreira

localizada em Belém e separando Israel da Palestina

(Belém/Palestina, abril 2014)

 

We were warned by the prophets that we would be expelled from the land and that happened with the destruction of the temple [in Jerusalem] 2,000 years ago. We were not to return in mass – it’s a godly decreed exile – and we’re also not to rebel against any nation we reside in. We are to be loyal citizens and pray for the well-being of the land that is our hosts. We also should never make any attempt to end exile. (rabino Naturei Karta)

Deixando-nos ainda um mínimo de esperança (entre ultraortodoxos judeus, havendo rabinos assim) de que um certo dia o conflito ainda se possa resolver (existindo palestinianos), sabendo-se a guerra não ser solução para nada, seja qual for o conflito, seja qual for o nº de armas, seja qual for o número ou a desproporção, ou mesmo o nível de pobreza (fome e doença) nos dois lados em presença: mas tendo-se que mudar os personagens (como Netanyahu, dos dois lados o mais destacado predador), começando-se logicamente pelo seu principal (se não único/por estratégia e declarando Israel como seu entreposto) financiador os EUA, de mediador não tendo nada.

[Se quiser ler um artigo mais detalhado sobre o rabino Neturei Karta, consultar a ligação: rt.com/op-ed/524455-neturei-karta-rabbi-weiss-israel]

(imagens: Brian Naughton/Flickr/wikipedia.org ─ Getty Images/Frédéric Soltan/Corbis/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:59