ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT/21.05 (e Algarve)
Ao fim do 5º dia desde a abertura do nosso espaço aéreo aos “viajantes turísticos” (maioritariamente ingleses) e com a época alta do Verão aí a bater à porta (falta um mês), tendo-se que dedicar e a nível externo uma especial atenção a esta nova abertura acrescentando mais uma Via de Comunicação (não só aos indivíduos que vão chegando, como àquilo que “os mesmos transportam”), assim como e simultaneamente a nível interno controlar os estaleiros, as estufas e as diversas migrações de mão-de-obra (incluindo obviamente a turística). No que diz respeito ao Algarve e dada a sua “monocultura turística” (por quase única e intensiva) uns ─ estaleiros/estufas/migrações internas ─ podendo fazer implodir o outro, o sector do Turismo. Nem vale a pena pensar o que seria, sem dúvida uma tragédia, dado estar muito em jogo (e em suspenso há mais de um ano).
Fig. 1
Nos gráficos elaborados através de dados fornecidos pela DGS/INSA, verificando-se (Fig. 1) a continuação da instabilidade na evolução do nº de Infetados/dia (subindo, descendo e assim sucessivamente), uma situação começando a ser preocupante (incomodando) dada a coincidência com a subida desde há alguns dias do índice de transmissibilidade, situado a nível nacional já acima de 1, hoje com R(T)=1,03 (subindo de 0,92 em 11 de maio para 1,03 em 21 de maio, uns 12%). Podendo significar nada ou talvez não, mas confiando-se (sobretudo) nas testagens e nas vacinas ─ apesar da maior parte da gente nova, talvez agora a maior transmissora mesmo aparentemente não desenvolvendo a doença/ou sendo assintomática, não tendo sido vacinada. Um caso ainda mais agravado no Algarve tendo (aí residindo ou em visita) muita gente jovem.
Fig. 2
Neste último gráfico (Fig. 2) apresentando-se os vinte concelhos de Portugal com maior incidência de infetados por cada 100.000 habitantes (um índice importante, mas nas condições em que se efetua com conclusões/decisões muito discutíveis ─ uma estufa/um estaleiro. um caso limitado e pontual, podendo fechar uma localidade) com os casos mais importantes e problemáticos (no continente) a localizarem-se em Montalegre (a norte, distrito de Vila Real) e Odemira (a sul, litoral alentejano), mas com quatro concelhos do Algarve a terem que se precaver (se não quiserem recuar no Desconfinamento): Vila do Bispo, Lagoa, Albufeira e Tavira (assinalados na fig. 2 a vermelho). Não sendo muito difícil de adivinhar as consequências que daí adviriam (encerrando-se muitos espaços e serviços), se por exemplo o concelho de Albufeira recuasse.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Na Terra dos “Todos Iguais, Todos Diferentes”
“Depois de perto de 250 Mortos, todos gritando Vitória!”
(falando-se como sempre ─ desde que me lembro ─ do conflito Israel/Palestina)
Enquanto os falcões-da-guerra gritavam, “Todos Iguais, Todos Diferentes”.
Palestina
Festejando em Gaza um novo cessar-fogo
sendo o mais sacrificado/utilizado neste conflito
e com os mesmos protagonistas certamente infindável
E passados mais de uma dezena de dias sobre mais um episódio de um conflito que nunca mais terá fim ─ tantas são as suas novas e sucessivas temporadas ─ eis que dos dois lados e encerrados mais um grupo de novos episódios (num pequeno interregno a que ambos chamam tréguas) os Senhores da Guerra em conflito gritam e clamam por vitória: apenas não os acompanhando nos Festejos (estando agora estáticos) os mais de 200 mortos de um lado (palestinianos) e os mais de uma dezena do outro lado (israelitas), apesar de nada terem a ver com o assunto não sendo militares mas civis (sendo apanhados entre fogos), sendo daí oriunda a esmagadora maioria das vítimas mortais e logo quase que só constituídas (desparecidos os homens) por mulheres e crianças. Nem sequer estando seguras (a população em geral, as mulheres, os velhos e as crianças) nas suas habitações, escolas e hospitais, nesta última ronda de “ataques” alvos preferenciais dos militares israelitas: não conseguindo matar o homem seu inimigo e corresponsável (com ele) nesta trágica e criminosa situação, castigando-o matando-lhe a família.
Palestina
Habituados aos “Campos de Refugiados” desde 1947
semelhantes ao atual campo de concentração a céu aberto/isolado
do Estado da Palestina, tendo como observador assento na UN
O único campo de concentração a céu aberto sendo constantemente atacado até à sua exterminação, recuando aproximadamente 3/4 de século (uns 75 anos) fazendo-nos recordar o que os nazis fizeram antes com os Judeus e que agora estes (os próprios judeus) aplicam aos habitantes da Palestina: antes sendo um crime de guerra o que os militares alemães fizeram aos judeus (sendo muitos levados a tribunal e condenados), hoje já não o sendo o que os militares israelitas fazem aos palestinianos (sendo os agressores apoiados e as vítimas ignoradas). E tal como hoje já não nos importamos com as vítimas diárias deste conflito (para já não falar dos deslocados, dos feridos, dos abandonado, dos doentes, de todas as vítimas de qualquer guerra, ainda por cima prolongada e sem fim à vista), nem sequer ligando às imagens vindas de tão perto e perspetivando cronologicamente tempos aí a chegar deveras alucinantes (num futuro próximo com um dos pontos de chegada até a poder ser Portugal, já chegando barcos, podendo-se seguir “os barcos-com-nadadores” em busca de salvação), mostrando-nos centenas/milhares de marroquinos (e de outras nacionalidades) ─ tentando alcançar de qualquer forma possível mesmo que impensável o sul da Europa vindos de Ceuta (norte de África) e atravessando o estreito de Gibraltar (uns largos Km, no percurso mais curto mais de uma dúzia) ─ a fazerem um primeiro teste/ensaio contornando as redes fronteiriças pelo mar (no mínimo uma mensagem, do que o desespero os torna capaz) e saindo oficialmente de África atingindo (oficialmente) a Europa, por territórios lá “encaixados” (entrepostos migratórios, enclaves coloniais) como Ceuta ou Melilla.
Marrocos
Aproveitando a presença de uma pequena embarcação
para de qualquer modo mesmo a nado atingirem por mar
o outro lado da fronteira Marrocos/Espanha, via Ceuta
Fugidos de uma ditadura como a marroquina ou de outros estados mais a sul idênticos ou muito piores e não tendo o recurso de recuar considerando tal “a sua morte certa”, pior ainda que atravessar o mar Mediterrânico. Num espetáculo deplorável e replicado por estes dias nas fronteiras terrestres ente Marrocos e os enclaves espanhóis (resquícios coloniais) de Ceuta e de Melilla e com o responsável (primeiro) a ser marroquino (das autoridades de Marrocos) ao retirar estrategicamente os seus guardas-fronteiriços (abandonando assim e sem avisa os espanhóis no controlo) permitindo a inevitável invasão (numa sequência com outros intervenientes políticos até internacionais).
(imagens: Reuters/Independent/yahoo.com ─ hanini.org/wikipedia.org ─ EPA/dailymail.co.uk)
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Um Herói em que o que sobressai é o Bastão e o Pénis
Com a cumplicidade da UN (organização estabelecida a partir de 1945, aquando do fim da 2ª Guerra Mundial) ─ sucedâneo da Liga das Nações criada em 1919 aquando do fim da 1ª Guerra Mundial e constituída com intenções semelhantes ─ por acaso sediada nos Estados Unidos da América (em Nova Iorque, sendo o Mundo o inquilino e os EUA o senhorio, certamente um deles obtendo vantagem) e pela ação do seu Conselho de Segurança (onde uma das grandes potências tem sempre direito ao seu poder de veto) negando mais uma vez auxílio à população da Palestina no seu desproporcionado e trágico confronto militar com Israel (uma pistola-descontinuada, contra um míssil-inteligente),
O Gigante do Sul de Inglaterra
Talvez numa demonstração de revolta, de força e de poder
(2021)
Associando épocas diferentes e objetivos podendo ser distintos (nunca o sendo completamente pois tudo estando interligado), mas tendo pelo meio e pelo menos parcialmente uma explicação em tudo idêntica à mensagem pretendida e a ser transmitida (e assimilada) ─ por exemplo com o nosso Gigante de Cerne Abbas (inglês), a poder estar com este registo, a ameaçar os seus inimigos de arma e de falo em punho e bem hirto ─ podendo o povo Palestiniano socorrer-se da mesma imagem (símbolo) para transmitir uma mensagem aos seus agressores e a todos aqueles que por mero interesse (e impondo a morte como lei) com eles pactuam.
Introduzindo aqui e como se vê um desenho elaborado em território inglês (inicialmente podendo ser enviado ao senhorio e aos agressores em forma de mensagem, como amigos comuns e fieis que são) interessando-nos não propriamente (aqui) a sua associação ao conflito Golias/David (Israel/Palestina), mas conhecer algo sobre a sua história (ainda muito incerta) sendo nos dias de hoje retratado como um símbolo espiritual da Antiguidade, associado à Fertilidade: ou não tivesse o seu pénis bem esticado e direcionado, e em função de tudo o resto acompanhando-o, tornando-o poderoso, invencível, reprodutor.
Gigante de Cerne Abbas, um desenho de cerca de 66 metros de comprimento (quase a altura da Ponte da Arrábida no Porto, com cerca de 70 metros) gravado no solo de uma colina localizada próxima da aldeia que dá nome ao referido Gigante (Cerne Abbas, condado de Dorset, sudoeste de Inglaterra), representando um homem nu, de pénis ereto (pelos vistos e ao longo do tempo indo crescendo) e armado de “um pau” (uma clava, um taco/bastão) e sendo considerado (na Ilha) “a maior e mais preservada das figuras desenhadas nas encostas das colinas da Inglaterra.” (wikipedia.org)
Hommer Simpson e o Gigante do Sul de Inglaterra
Desrespeitando os crentes deste antigo Deus da Fertilidade
(2007)
Um Gigante podendo até ter sido na Antiguidade um Deus da Fertilidade, que outros apontam mais para ter surgido por volta do séc. X (final do período dos Anglo-Saxões, com um povo estrangeiro habitando a Grã-Bretanha) e que ainda, dadas as primeiras referências (registadas) se referirem a 1694 ( sendo anterior a esta data), poderia ser ainda mais recente do que se sempre se supos (alguns afirmando em tom de gozo, poder ser Oliver Cromwell): mas talvez se ficando entre os anos de 650/1310, continuando no entanto tudo em aberto, compreendendo-se estar perante uma “obra” podendo ter estado oculta e não o estando ter sido aletrada ─ ao longo de muito e muito tempo (que já se perde na nossa curta memória). Como será o caso do que se destaca na silhueta do Gigante, o seu grande pénis ereto (com uns 8 metros), acompanhado ainda por testemunhas de indivíduos tendo aí sido concebidos (prova do poder “fertilizante” do Gigante).
[Gigante de Cerne Abbas, um símbolo do Paganismo não resistindo por vezes e ao longo do tempo às agruras da meteorologia (fenómenos naturais) sendo no entanto, e sempre completamente recuperado (preservado), mas que por outro lado é por vezes sujeito a atos de vandalismo vindo da parte de novas e temporárias “invasões bárbaras”, como aquela registada com a chegada do boneco norte-americano Hommer Simpson, tentando lançar o seu arco acertando no pénis ereto do Gigante e abraçando-o com o seu arco, formato “donut”.]
(imagens: livescience.com ─ boingboing.com)
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Sexta-feira Covid-19 (21.05)
“Com o principal risco para o Algarve e para o Turismo (podendo ser fatal) a ser o de se regressar de novo a uma subida dos parâmetros Covid-19 (mesmo que de modo temporário/circunstancial). Podendo-se sempre questionar (sendo um passo arriscado, caso contrário os outros fariam o mesmo) porque não acompanhámos nos procedimentos de abertura das fronteiras ao Turismo (voos aéreos) a Europa, mas sim (tendo-nos abandonado e à EU) o Reino Unido.”
Num balanço dos 140 dias do ano de 2021 passados até ao dia de hoje (20 de maio), a constatação de um decrescimento do nº de Infetados e do nº de Óbitos, nestes 10 primeiros períodos (de 14 dias/cada) deste ano de 365 dias (portanto, mais de 38% do ano de 2021 ultrapassado).
A partir de 17 de maio já se notando a presença de mais britânicos
─ entrando como residentes ou como turistas ─
na região do Algarve
Apesar de tal constatação ser bastante positiva (passada a última vaga, com estes números logicamente a descerem) e procurando-se uma sua rápida estabilização, não nos impedindo tal e no caso desta Pandemia Covid-19 de se ir um pouco mais além (até ao pormenor), relembrando a instabilidade da evolução do nº de Infetados e o crescimento do índice de transmissibilidade (nestes últimos dias): com os Infetados a descerem hoje e com o R(t) = 1,02 maior que 1.
A nível Global e liderando com o maior nº de Infetados/dia e com o maior nº de óbitos/dia, estando um território do Hemisfério Norte (onde dentro em breve se inicia o Verão) a Índia (1º) e outro do Hemisfério Sul (onde dentro em breve se inicia o Inverno) o Brasil (2º): a Índia hoje (20 de maio) com +259.269 Infetados e +4.209 Óbitos e o Brasil com +83.367 Infetados e 2.527 Óbitos. Daí os únicos continentes a destoarem da tendência de decrescimento da atividade Covid-19 a serem a Ásia (devido à Índia) e a América do Sul (devido ao Brasil).
(dados: dgs.pt imagem: Produções Anormais)
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De Cabeça No Ar
Bombas Ellerman e Auroras de Arcos Vermelhos
[Fonte: spaceweather.com]
No dia de hoje e através do site “spaceweather.com” tomando conhecimento de dois fenómenos atmosféricos, ambos tendo ligação ao Sol (a estrela de referência deste Sistema Planetário, ao qual a Terra pertence): um ocorrendo no próprio SOL na sua coroa e atmosfera solar (explosões magnéticas), o outro estando indiretamente relacionado com a nossa estrela e com as suas CME, atingindo a Terra e provocando tempestades geomagnéticas (como as auroras).
Bombas Ellerman
Alemanha
(17 maio 2021)
No caso das “Bombas Ellerman” (seguindo ainda informações do site) tratando-se de pequenas explosões (magnéticas) ocorrendo habitualmente na superfície do Sol (já conhecidas por observadas, desde o início do século passado), apesar de denominadas como “pequenas” e tendo em conta a dimensão do Sol (tendo 109X o diâmetro da Terra), ao explodirem libertando uma energia na ordem dos 10↑26 Ergs (Erg, como unidade de energia) equivalente a 100.000 bombas atómicas (como as utilizadas na 2ª Guerra Mundial, em Hiroshima e Nagasaqui).
[Tendo-se de distinguir dois fenómenos tendo origem no Sol e podendo afetar o nosso planeta, como o são as Chamas Solares (um súbito flash de energia e magnetismo) e as CME (explosões que ocorrem na coroa ou superfície do Sol, libertando entre outros plasma e campo magnético): no fundo sendo duas ”explosões solares e brilhantes” (podendo até ocorrer ao mesmo tempo, ou não), as chamas solares emitindo grandes quantidades de raios-X (e outras formas de energia) e deslocando-se à velocidade da luz (chegando cá rapidamente), as CME depois de ejetadas espalhando-se pelo Espaço e deslocando-se a uma velocidade muito menor na ordem das centenas de Km/s (demorando dias a chegar).]
Tendo neste caso e como em todos, algo ou alguém responsável (como acontece em tudo), neste episódio astronómico e próximo envolvendo o Sol (localizado a apenas 1 UA ou 150 milhões de Km da Terra, pouco mais de 8 minutos de viagem para a Luz, para os fotões), sendo a mancha solar AR2824 a protagonista, acompanhando na sua deslocação o movimento de rotação da estrela a que pertence e depois da passagem da mancha solar AR2822 (começando a desaparecer do outro lado do Sol, para uma nova rotação), dentro de dias estando virada e direcionada para o nosso planeta.
Arco SAR e Aurora
Canadá
(11 maio 2021)
Podendo-se ainda fazer por essa altura uma melhor observação destas “Bombas Solares” (estando viradas para nós) e esperando-se nos próximos dias possíveis incrementos de atividade coronal nessa região (neste início do 25º Ciclo Solar de aproximadamente 11 anos, por volta de 2024/25 atingindo um máximo de atividade) podendo originar CME e Chamas Solares, umas viajando mais devagar e outras mais depressa (umas viajando-se a 500Km/s ─ hoje com o vento solar nos 360Km/s ─ outras como a Luz a 300.000Km/s e já agora o som a apenas 0,34Km/s). Atingindo-nos (com as suas CME ─ B /a mais fraca, C, M ou X/a mais intensa e com as suas Chamas Solares, Vento Solar) com tempestades magnéticas fracas, médias ou fortes (G1 a G5) e podendo provocar (expondo-o aos nossos olhos) fenómenos atmosféricos eletromagnéticos como o são as Auroras.
[Interessando analisar a atividade solar até pela sua radiação emitida, incluída nela estando diversos tipos de raios (solares) em parte filtrados pela atmosfera terrestre mas com alguns deles conseguindo passar e sendo prejudiciais à nossa saúde: como é o caso dos raios ultravioleta podendo se demasiado expostos provocar (entre outros males) cancros de pele: pelo que interessa saber-se o índice de raios ultravioleta, indo do nível baixo até ao nível extremo (1 a 11), até porque no Verão se estando mais exposto (aos mesmos) ao Sol estando na praia hoje com o índice a ser muito elevado (índice 9/10): impondo “Utilizar óculos de Sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.” (ipma.pt)]
Já no caso das “Auroras de Arco Vermelho” e ainda no seguimento da intervenção atual da mancha solar AR2824 (começando dentro de dias a apontar na nossa direção, como muitas outras manchas solares, rodando e acompanhando o Sol na sua rotação, aparecendo-nos durante metade do seu ciclo, menos de duas semanas), tendo no passado dia 12 de maio ocorrido uma CME atingindo o campo magnético terrestre (com alguma intensidade, sendo um tempestade geomagnética da classe G3, numa escala de 1 até 5) dando origem ao aparecimento de auroras/ou fenómenos relacionados uma delas sendo particular (pelas suas caraterísticas, cor) e relevante: denominada como SARs (Stable Auroral Red arcs), ocorrendo a maior altitude do que as “normais” auroras (400Km/SARs, contra os 100Km/habitais auroras), dando à Terra um contorno (como se estivesse envolvida por um arco) brilhante, colorido, para o avermelhado e ainda significando (traduzindo) ter a tempestade que atingiu a nossa atmosfera (vinda do Sol e impactando) sido forte (a CME).
(consulta e imagens: spaceweather.com/Harald Paleske/Alan Dyer)
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Covid-19 PT/19.05
Desde o início desta Pandemia Covid-19 (contagem iniciada em março de 2020) tendo-se registado 843.278 infetados e 17.013 óbitos em Portugal, começando a ser preocupante ainda mais agora que se abriu o espaço aéreo ao turismo (britânico e não só, externo e com várias proveniências), a instabilidade do nº de Infetados/dia (subindo/descendo alternadamente) e o crescimento do índice de transmissibilidade, hoje com o R(T)=1,02 (ou seja > 1).
Preocupante
Recuando a 10 de maio quando os valores conjuntos Infetados/R(t)
eram dos mais baixos,
com o nº de Infetados/dia a mais do que duplicar
e com o índice R(t) a crescer (igualmente) mais de 10%
Para já não se notando o mínimo estado de preocupação dos nossos governantes e autoridades responsáveis (logo aí focando-se o Ministério da Saúde) com a instabilidade/crescimento destes tão importantes parâmetros de evolução Covid-19, podendo-nos indicar se o vírus está a recuar na sua atividade/infeção ou não, continuando tudo e para já como se nada se passasse e desejando-se que “com a chegada do calor o bicho, finalmente desapareça”: se tal acontecer (o que todos ansiamos) não o impedindo de reaparecer (mais cedo ou mais tarde) dependendo das medidas e das estratégias ─ e se se lembrarem de tal ─ escolhidas.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Saúde Global Séc. XXI
Seja qual for a noção adotada para se definir o que será a partir de agora a “Saúde Global” ─ agora, sendo o período iniciado no último trimestre de 2019 (tendo-se por essa altura iniciado esta Pandemia) ─ com cenários como o apresentado abaixo (já por uma larga percentagem da nossa população conhecida, tendo mais de 20% tomado no mínimo uma dose) a poderem-se tornar comuns (de se ver ou frequentar) no nosso dia-a-dia:
Vacinação
Sabendo-se por nossa escolha estarmos num Mundo Globalizado, onde já não existem fronteiras naturais (físicas, mesmo essas podendo já hoje ser ultrapassadas) e as outras se diluem (através de múltiplos acordos) cada vez mais, permitindo não só manter uma via aberta permanente de comunicação e de transporte com o exterior (oferecendo-nos um acesso em princípio mais simplificado ao mercado global), como em sentido contrário a chegada ao território onde nascemos e residimos (onde mantemos a nossa memória e cultura viva, a base da nossa soberania) não só de matéria-prima local (de produção externa), como igualmente e existindo intercâmbio (necessário sempre que existam trocas comerciais, deslocações) de pessoas (e outros “itens” associados).
E com as principais vias de comunicação (e transporte) Global completamente abertas, tal como a nível local o vírus se lança por todas as vias e portas de entrada disponíveis (por abertas) para chegar até nós e nos contaminar ─ através das ligações Família/Escola, Família/Emprego e Família/Lares ─ também a nível regional ou (como se viu, com este vírus) a nível Global, mantendo-se estas “condições de abertura mas a nível mais amplo, generalizado, inevitavelmente sucedendo o mesmo: em finais de 2019/inícios de 2020 com este novo coronavírus apresentando o resultado da Globalização no seu percurso de vida, partindo da Ásia (pelos vistos com origem na China), num instante estando já na Europa (atacando profundamente e de início a Itália) e no seguinte já estando em Portugal (apanhado no caminho para o continente americano) e um pouco por todo o Mundo (desde o Brasil à Índia) ─ com exceção de uns poucos países/territórios/ilhas até pelo seu isolamento e para sua proteção (como muitas da Oceânia).
Índia
Para já com a solidariedade Global a “ser mandada às urtigas”, esquecendo-se desde logo a afirmação (e promessa/compromisso) de que “o nosso bem (dos países mais ricos e mais protegidos) teria que ser igualmente o bem de todos” (dos países mais pobres e mais necessitados), sendo logo o primeiro a dar o mau exemplo (por sinal o país da Terra considerado o mais rico e poderoso) os EUA (açambarcando tudo para si desde equipamentos a vacinas e mesmo à custa do seu maior aliado ocidental, a Europa) e com a Europa aflita e enervada (pelas suas praticas, dependendo por delegado noutros intervenientes) e a tentar sair do buraco onde se metera, a seguir o mesmo caminho não conseguindo cumprir internamente (dentro dos prazos desejados) quanto mais ajudar os outros (externamente): um caos político felizmente sendo superado pela ciência, mas deixando mais uma vez os países mais pobres para trás. Até casos como o da Índia (apresentado acima) uma das maiores potências Mundiais ─ seja a nível nuclear, seja a nível do Espaço ─ um dos países mais populosos do Mundo e um dos maiores na fabricação de medicamentos e até de vacinas (sendo um dos principais fabricantes da vacina AstraZeneca), no entanto, apesar da sua aparente riqueza (verdadeira, mas mal repartida), sendo no presente (depois da Itália, dos EUA e do Brasil) o epicentro desta Pandemia Covid-19. E assim e como sempre e até na Globalização, com a parte boa a ser só para alguns e com a outra (a parte má) a ser para todos. Dizendo-se até para o aceitarmos sem reservas, serem “coisas da vida”.
(consulta: boingboing.net ─ imagens: Shahzaib Akber/Jagadeesh NV
em EPA/theconversation.com)
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Ainda Sem Estatuto
Não se passando nada de novo no interior desta redoma invisível, senão notícias de doenças, de misérias, de guerras e de morte, por vezes para sairmos daqui não restando outra hipótese senão desligarmo-nos, ficarmos de cabeça ao alto e olharmos ─ perdidamente para o Céu (desligando temporariamente o Sol, pela noitinha, para a nossa observação ser mais profunda) ─
Sob o céu noturno do estado de Montana
Um OVI ─ satélite, fenómeno ótico, sucata
ou um OVNI ─ terrestre, extraterrestre
Eis que de novo a desilusão e a raiva nos percorre (provocando um arrepio na nossa espinha), dado até o Espaço exterior nada nos proporcionar (de alternativo) de modo a puxar-nos e agarrar-nos (desesperados como estamos, perante um próximo naufrágio), nem que seja a um qualquer apêndice, para uns sendo necessário (os que já não acreditam nesta Realidade, castrada da sua componente e complemento, a Imaginação) para outros opcional (os que vivem à custa dela, mas no entanto, eliminando o sonho aos outros).
Passados 74 anos sobre a pretensa e famosa queda de um OVNI e captura de alienígenas numa localidade norte-americana do estado do Novo México ─ conhecido como o “Incidente de Roswell” ─ pouco ou nada mais se sabendo sobre este fenómeno OVNI incluindo a presença dos respetivos ALIENS e não existindo uma prova minimamente evidente e credível, ou que de alguma forma ou feitio (sob a forma de escrita ou de imagem), não esteja invariavelmente distorcida.
Existindo alienígenas/extraterrestres nunca se tendo visto (publicamente) um único exemplar ─ ou algo resultante da sua tecnologia avançada (incompreensível para nós, por ainda não alcançada) ─ só acreditando em tal quem quiser, tal como outros acreditam em Deus, nem que este (existindo ou tendo existido) não passasse de mais um Astronauta.
Só mesmo se já cá estivessem (isto para existirem e como explicação) ─ e socorrendo-nos do tema das réplicas ─ completamente integrados entre nós.
Na imagem tal como a mesma indica (apresentada acima) registada há poucos dias no estado norte-americano de Montana, observando-se mais uma vez uma luz bem brilhante, cintilando no céu noturno com várias cores/tonalidades, em forma tradicional de “charuto” e aí se movimentando:
Com uns afirmando ser um satélite, outros um comboio de satélites de comunicação Starlink ─ ou seja, ambos um OVI (objeto voador identificado) ─ e ainda com outros persistindo nas suas convicções/desejos (os tais desesperados e fartos, das máquina-malucas terrestres) obviamente um OVNI.
Podem ser tudo, podendo ser nada, para nós.
(imagem: Behind the Scenes/youtube.com)
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Algarve ─ Segunda Quinzena de Maio 2021
Iniciada ontem a “invasão” britânica com os seus 5.500 turistas a chegarem a Portugal (+2.000 vindos de outras origens) e destes com a maioria dos aviões a aterrarem no aeroporto de Faro, podendo-se afirmar que já começou a nova época balnear do Verão de 2021 em Portugal, nela se incluindo a maior região turística nacional o ALGARVE (e a sua capital turística ─ para além da capital da região, Faro ─ Albufeira): onde trabalha a maioria dos trabalhadores da Hotelaria/Restauração, onde é feito o maior investimento em todo o Algarve e onde como consequência da Pandemia (agravando ainda mais a crise que se fazia sentir, antes do início deste surto pandémico) é maior a taxa de desemprego.
Observando a evolução da Pandemia Covid-19 em Portugal nas últimas duas semanas, persistindo a instabilidade do nº de infetados/dia (apesar do seu baixo valor) e a subida do índice de transmissibilidade R(t), já igual a 1.
Mas tudo parecendo ir-se resolver a partir do início desta semana, com muitos hotéis a encherem-se, outros iniciando-se na sua atividade e os restantes, preparando-se com o mesmo objetivos (outros mesmos e tendo “maior poder de encaixe” ─ ligados a cadeias internacionais ─ não baixando e mantendo os preços anteriores): para tal chamando de novo os trabalhadores (e ainda outros como reforço) para os seus locais de trabalho, diminuindo de imediato e rapidamente a taxa de desemprego e como efeito, melhorando as condições de vida dos mesmos, há meses inativos e com os seus rendimentos muito reduzidos.
E se os números nacionais de infetados/dia e índice de transmissibilidade preocupa ─ sobretudo a subida do índice R(t), subindo numa semana de 0,92 para 1,0 (quase 9%) ─ os números da região do Algarve também o fazem, com o seu R(t) a ser o maior de Portugal.
Cumprindo as regras sanitárias básicas a que todos estamos obrigados (afastamento, máscara, higiene, etc.), cumprindo o Estado a sua obrigação de defender e proteger os seus cidadãos (com testagens frequentes e rápido processo de vacinação) e cumprindo as autoridades inglesa e portuguesa responsáveis por tal processo (de abertura do espaço aéreo) com normalidade e eficácia este período de “viagens de férias”, desde que o coronavírus colabore e nos dê tréguas nestes meses de calor que aí vem (o Verão), podendo-se atingir este ano e na área do turismo uma boa resposta por parte dos turistas (em quantidade e qualidade, com dinheiro) e um bom retorno financeiro.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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O Trabalho Também Mata
“Preferindo que se confirmem evidências (como a de que o trabalho em excesso pode matar), em vez de se perder tempo com falsas inovações (veja-se o caso em Portugal da aplicação “Task Force”) ─ sendo estas apenas réplicas (oriundas de um mesmo molde) utilizadas anteriormente (pelos vistos sem efeitos sentidos, pelo menos para nós) e sendo repetidas até à exaustão (para acabar de vez connosco).”
Entrados nesta Pandemia já com números sociais e económicos denotando uma grave e contínua crise sistémica, bem refletida por demonstrada na taxa de desemprego ─ com cada vez menos gente a trabalhar e com os restantes, mantendo-se a necessidade do mercado, a terem de trabalhar por si e pelo seu colega entretanto despedido (1 fazendo o trabalho de 2) ─ e vendo-a ainda mais agravada com a chegada do coronavírus paralisando/fechando parcialmente a economia e lançando ainda mais gente para o desemprego ─ passando agora o trabalhador sobrevivente a fazê-lo, por 3 ou mesmo 4 colegas ─ tornando-se notório fazendo uns cálculos e até por claramente visível (e entendível), que os trabalhadores ativos antes do aparecimento deste surto pandémico e ainda mais os sobreviventes saídos deste período de mais de um ano de Covid-19, foram evidentemente forçados a cumprirem um horário para além do contratualmente estipulado, transformando legalmente esse excesso em horas extraordinárias (não se cumprindo, podendo ter consequências, que “ninguém” deseja): e não se recrutando mais pessoal, mantendo-se as necessidades, tendo o trabalhador (queira ou não queira) de trabalhar em excesso.
Daí vindo o último estudo realizado por vários investigadores de quase 200 países e levado a cabo sob a responsabilidade da Organização Internacional do Trabalho e da Organização Mundial de Saúde ─ investigando a relação do aparecimento de doenças cardíacas, com o excesso no número de horas de trabalho ─ concluindo-se que executado sob determinadas condições “o trabalho também mata”: trabalhando-se em muitos casos 55 horas por semana, ou ainda mais. Só no ano de 2016 (3 anos antes do início desta crise pandémica) com quase 750.000 indivíduos a morrerem de ataque/doença cardíaca, numa morte provocada por “períodos seguidos e excessivos de trabalho” (mais de 55h/semana): afetando os tendo feito mais anos seguidos estes horários excessivos (mais de 55h/semana, entre os 45/74 anos de idade), especialmente se se estiver entre os 60/74 anos, idade com que deveríamos estar já reformados (e financeiramente estabilizados), vivendo-se em média nem 80 anos e que se saiba uma só vez.
Verificando-se um maior risco de morte e de género entre os homens e geograficamente, ocorrendo mais para os lados do Oceano Pacífico (ocidente) e da Ásia (sudeste). Mas sendo o excesso de trabalho a razão para estas mortes e sendo apesar das diferenças o mesmo sistema económico e ideológico a dirigi-lo (a este como a oeste) ─ obtenção da mais-valia máxima possível (do objeto), a qualquer custo mesmo humano (do sujeito), já que tempo é dinheiro ─ ocorrendo um pouco por todo o lado. Um primeiro passo para depois de se falar do desgaste rápido do homem e das despesas de manutenção que o mesmo representa, sujeitando-o a trabalhar 2X, 3X, 4X mais, fazendo-o “explodir” provando já estar inadequado e para seu bem (e do sistema, do coletivo a preservar) sendo substituído pelas máquinas tornando-se então excedentário. E com aqueles que não o sendo pensando estar acima, mais tarde ou mais cedo chegando a sua hora e aí tendo de optar entre abandonar progressivamente a sua componente biológica ou existindo possibilidade fugir (podendo esse destino quanto mais tarde se fizer essa opção, ser a morte).
(consulta: boingboing.net/sciencedirect.com/who.int
─ imagens: boingboing.net/huffpost.com)