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Copa América ─ No Top 3 do Ranking Mundial Covid-19

Quarta-feira, 02.06.21

Adiada em 2020 e já indo em três sedes ─ a derradeira e infelizmente (sabendo-se quem é o seu presidente, como se vê tudo permitindo) sendo o Brasil ─ temendo-se o pior. Sendo curioso de aguardar (ainda, adicionalmente) a reação dos países em princípio presentes (na Copa América) assim como do Resto do Mundo.

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Jair Bolsonaro

(presidente do Brasil)

 

E com a Copa América de 2021 (na sua 47ª edição) ─ adiada de 2020 por desistência da Colômbia, posteriormente da Argentina (país organizador/país substituto) e devido à Pandemia Covid-19 (ainda em curso na Colômbia, na Argentina, como em toda a América do Sul), por insistência da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) a manter-se nas datas inicialmente marcadas (13 junho/10 julho), realizando-se agora no Brasil: uma opção/alternativa tendo o total apoio do seu presidente Jair Bolsonaro.

Analisando-se os números das duas últimas semanas de Pandemia Covid-19 na América do Sul (comparando-os e estudando a evolução dos seus parâmetros), numa tentativa de confirmar (ou não, como boa) a opção da CONMEBOL como a melhor (localização de momento) entre ao vários países constituindo-a, verificando-se que apesar da Colômbia (+28/+8) e da Argentina (+7/+12) apresentarem más prestações na sua luta contra esta Pandemia, no Global e apesar de uma ligeira descida nos seus parâmetros, o Brasil (-7/+2) se encontra bem pior: a nível Global sendo o 3º país em nº de Infetados (1º EUA, 2º Índia) e o 2º país em nº de Óbitos (1º EUA, 3º Índia).

Ou seja,  o Campeão do Continente Sul-Americano em COVID-19 com os seus quase 17 milhões de Infetados (podendo ser o dobro) e estando já a caminho do meio milhão de Óbitos (indo entrar dentro em breve no Inverno): nada aconselhável para a realização de uma competição deste tipo, numa altura fulcral para o Brasil tendo em conta a Pandemia, a sua não contenção, a ausência da aplicação de regras básicas obrigatórias, a falta de testagem/vacinação, o aparecimento de diversas estirpes/variantes, o início da estação mais fria e ainda, a presença de público (e logo o brasileiro) nos espetáculos (acumulando-se no interior do estádio, no seu exterior, como em muitas outras concentrações, associadas ao Evento ─ com ou sem TV).

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Estádio do Maracanã

(Rio de Janeiro)

 

Porque não escolher o Perú, o país da América do Sul de momento com melhores números Covid-19 (-16/-49), em vez de se optar por um outro para além de “bem pior” na evolução desta Pandemia, tendo à sua frente um Presidente negacionista ainda pior que o nosso responsável da DGS (no início com as mesmas tretas sobre o vírus e as máscaras, progressivamente emendando, mas não dando o braço a torcer, deixando outros tentar/inovar), com Jair Bolsonaro (o Presidente-Negacionista e Extremista) mesmo perante as evidências contrárias ao afirmado (pelo próprio), insistindo na mentira: de que se trata de uma simples constipação, de que se pode dispensar a máscara e já agora de que este vírus é um bluff, não existindo e como prova tendo ele (sempre exposto, a pé, de mota, a cavalo, etc. e nada apanhando, estando ali bem forte e rijo) nem sabendo bem o que isso é (o SRS CoV-2 e o COVID-19).

[Copa América pelo menos e para já ─ e desde que Jair Bolsonaro não se exceda ─ sem público nos estádios, algo que até seria de esperar com este presidente, ou do lado de cá do oceano não se fosse realizar ─ e por aqui com público ─ o Europeu de Futebol.]

Uma situação na sua base em tudo igual às opções tomadas em situações semelhantes e sendo no entanto aí  e da mesma forma (de intervenção) assumidas por outros países ditos não extremistas, não ditaduras, não racistas (social e culturalmente, não apenas na cor), mas Humanistas e Democráticos, como se comprova “no deixa andar” e no “aproveita para testar” ─ tal como sucede agora em Portugal ─ já que a Economia tem que andar e não havendo cobaias antes necessariamente tendo que as haver durante e depois: e se o Brasil ignora os números, Portugal vai alargando os seus limites, em ambos os casos alargando-se o horizonte de intervenção do coronavírus, a incidência do mesmo e o número de mortos diluindo-se aos poucos e como sempre (e como com tudo, não só os objetos, agora também os sujeitos) na “Espuma dos Dias”.

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Brasil

(sepultura de vítima do coronavírus)

 

Que venha aí a Copa América, que venham aí os britânicos, que se faça tudo e algo mais, já que o Governo tendo a noção do que faz (cheio de Iluminados, de Mentes Brilhantes, de colegas de escola de António Costa, sem sombra de dúvida uma “garantia”), sendo necessário (mesmo podendo estar de férias) regressando sempre (e recuando ao Antigo Regime, berço do Novo Regime) mesmo que “dentro de momentos” e “lamentando a interrupção” dado à mesma “sendo alheio”. Apenas nos tendo que compenetrar que chegado o Verão e face aos nossos compromissos Turísticos (maioritariamente com os da “Ilha”, não integrando a UE), primeiro estando o topo da Economia e para os restantes (nós, os portugueses) sendo apenas um período de “breve interrupção” regressando “passados uns momentos”: a tempo de testarem/vacinarem os mais novos antes do início do próximo ano letivo, entusiasmando os pais com “tal atenção” e assim preparando-os para as Autárquicas, tendo estes melhor noção em quem (consciente e responsavelmente) devem votar (neles, pois claro, tendo a vacina/a arma na mão).

Em Portugal decorrendo um teste (ontem em Lisboa, hoje no Porto, amanhã onde a necessidade calhar) que será bastante útil para a justificação a apresentar (Viva o Futebol, uma das portas de entrada da Política) pelo nosso irmão Jair Bolsonaro.

(imagens: Reuters/Getty/thesun.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:28

Covid-19 PT/02.06

Quarta-feira, 02.06.21

Com a generalidade dos parâmetros associados à Covid-19 apesar de baixos, a demonstrarem uma tendência de subida. Traduzidos especialmente nos números de Infetados/Incidência/R(t), significando um atraso nos processos de testagem/vacinação ou em alternativa na presença de focos ainda ativos (ou renovados) do vírus SARS CoV-2 (ou das suas estirpes/variantes). De qualquer modo preocupando, devendo-se manter o alerta, mas estranhando-se ─ sendo um mau exemplo (nas suas atitudes/nos seus atos ou na falta delas/deles) ─ a pose aparentemente despreocupada do Governo.

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No mês em que inicia o Verão, época alta do Turismo em Portugal e sendo-o sobretudo no Algarve (pela importância vital do Turismo, para esta região), com os indicadores Covid-19 mostrando-se ainda algo instáveis, dando alguma preocupação e necessidade permanente de atenção (mais valendo sempre prevenir/fazer do que remediar/adiar)

 

Dada a eminente chegada do Verão coincidindo com a época alta do importante setor turístico português ─ o Turismo, um setor cada vez mais importante numa economia maioritariamente dominada pelos serviços, associando-as/agregando-os e incluindo-nos na distribuição de receitas ─ a partir de meados de junho abrindo-se ainda mais o país tanto interna como externamente (permitindo-se/flexibilizando-se mais), com as nossas autoridades baseando-se no ditado popular “quem não arrisca, não petisca” a parecerem querer conceder algum “espaço de liberdade ao vírus” ─ certamente que confiando nele próprio (nas suas ações preventivas, mas quais?), nas testagens (devendo ser maciças, mas não se verificando tal), na eficácia da vacinação e das vacinas (mas como, se atrasada e em falta) e na boa-vontade do mesmo (o coronavírus, aceitando, protegendo-se temporariamente do calor e do Sol) ─ dando agora e declaradamente o protagonismo à Economia.

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Albufeira

Rotunda dos Relógios

24 maio 2021

 

Não podendo haver recuos, se necessário alargando-se os limites dos parâmetros Covid-19 (subalternizando-se obviamente a Saúde), fazendo-se o balanço deste percurso (não exista nenhum despiste, levando à sua suspensão ou anulação/da prova), lá para o fim do Verão. Por sinal tendo-se de seguida dois momentos que poderão ser cruciais, o regresso às aulas e as eleições Autárquicas. Mais uma vez e “não caindo nada a ninguém” tendo-se ainda a opção (sendo português e tratando-se da instituição dirigida pelo Francisco) ─ e nem sequer tendo os extraterrestres a interessarem-se por nós (sendo eles Deuses e/ou Astronautas) ─ de rezar a Nossa Senhora de Fátima.

(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:20

Morreu Maré, filha de Eusébio e de Amália

Quarta-feira, 02.06.21

[Em Lisboa, a 1 de junho de 2021 e aos 23 anos de idade, com todas as crianças (e não só) a terem perdido um companheiro de vida, a lontra Maré.]

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Maré

 

No “Dia Mundial da Criança” (1 de junho) a triste notícia do falecimento do companheiro de muitos milhões delas (crianças portuguesas e estrangeiras, incluindo muitos adultos), um dos filhos de Eusébio e de Amália ─ as estrelas do Oceanário de Lisboa aquando da EXPO 98: a lontra MARÉ, a lontra-marinha mais velha da Europa e um dos maiores símbolos do Oceanário de Lisboa, com os seus pais e durante as suas longas vidas, tendo atraído muito milhões de visitantes.

Nascida pouco antes da EXPO 98 (já em 1998) e sendo filha de duas lontras trazidas do Alasca e chegando a Lisboa no ano de 1997 (como se pode constatar, filha de dois migrantes involuntários), emigrando posteriormente para um Zoo de Antuérpia e mais tarde aquando do falecimento do seu pai (em 2010) regressando a Lisboa, durante mais de uma década exercendo o seu ofício no seu ambiente profissional certamente preferido e com imenso sucesso cumprindo o que poderia ser o objetivo de vida de qualquer um (de nós).

Screenshot_2021-06-01 Oceanário de Lisboa no Ins

Maré

 

Andando por cá 23 anos (já o seu pai Eusébio atingindo os 20 anos, quando a média de vida anda pelos 15) e como primeira e icónica (por sobrevivente/regressada) filha das grandes atrações e estrelas do Pavilhão dos Oceanos ─ nos espetáculos com “Eusébio/nome do futebolista & Amália/nome da fadista” ─ tendo apesar de quem era ocupado outros cargos (tal como nós os humanos, reconhecendo-se a nossa capacidade) como “Embaixadora das Lontras” sendo uma espécie em perigo (de extinção) integrando a Lista Vermelha das espécies ameaçadas.

No dia da sua morte sendo recordado/celebrado como migrante que era e sempre foi, pela Instituição com que sempre colaborou e onde quase sempre trabalhou e no entretanto, a mesma e com felicidade e alegria chamou a si e adotou (um gesto nobre numa sociedade onde o racimo até se exerce entre elementos da mesma espécie), num gesto de agradecimento de Portugal para com mais um emigrante que tal como nós deu a sua Vida pelo nosso país. E vendo o que cada um de nós fez, racional ou irracional, sendo um fator irrelevante.

(imagens: Oceanário de Lisboa/instagram.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:24