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O Marafado Duas-Pernas Com Asas

Domingo, 20.06.21

[Desde a Primavera e estando-se perto de entrar no Verão, habitando com o seu bando na freguesia de Olhos d’ Água concelho de Albufeira.]

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Expondo

À mesa do café

Olhos d’ Água

5 junho 2021

 

Em tempos de Pandemia e estando de momento domiciliada numa região turística (do Algarve) habitualmente bem fornecida e equipada de animais, refúgios e respetivos alimentos ─ referindo-me aqui ao “migrante” ─ há duas semanas atrás numa passagem relâmpago por Olhos d Água parando lá para comer uma torrada e tomar um café ─ referindo-me agora à minha pessoa ─ sendo surpreendido enquanto comia e bebia em companhia (por acaso um aniversariante), por uma manifestação de protesto de cerca de meia-dúzia de avezinhas, inicialmente aterrando no passeio e posteriormente enviando um seu batedor, na tentativa de estabelecer contacto.

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Confrontando

À mesa do café

Olhos d’ Água

5 junho 2021

 

Numa terra estranha onde agora todos nós parecemos estranhos até pela falta crescente de contactos e pelo isolamento forçado, não sendo cumprido o “novo destino” (o novo-normal político/religioso/ideológico) sofrendo-se logo as consequências (pelo que se sabe, por um dado tendo-se o vírus e do outro lado o estado, ambos não se obedecendo podendo ser fatais), num espaço e num tempo correndo em paralelo e parecendo sempre ativo (sem cruzamentos e sem hesitações), unindo o dia à noite como se fosse um carrossel (mágico) mal se sentindo o tempo passar dado o seu total usufruto, contínuo, como se não tivesse início em fim, contíguo e sempre presente por projetado em espiral, até os nossos colegas-voadores duas-patas sendo colocados em questão, sendo o movimento equivalente a um “conjunto-vivo” mínimo, assim como todas as perceções/sensações, caída a densidade populacional a pique e reduzido o som e o gesto como forma não só de comunicação, como “prova de vida” da nossa existência.

Não se vendo ninguém, ninguém nos vendo, de imediato se concluindo, estarmos mortos.

(imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:28

Nova Vaga Covid-19

Domingo, 20.06.21

“Com as vias (Família/Escola e Família/Trabalho) todas abertas ─ cheias de jovens estudantes, trabalhadores e cruzamentos afins ─ e com as férias de Verão aí a chegarem ─ ainda mais carregadas de jovens oriundos de todos os setores do trabalho, do estudo e do lazer ─ não tendo de ser especialista para poder perspetivar que se o vírus também estiver de acordo, tendo simultaneamente a concordância passiva das nossas autoridades (não testando, não vacinando), estará recriado todo “o caldo viral” para o vírus progredir e evoluir. Pelo menos, sendo o que a evolução dos números, parecem indicar.”

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Corrida às vacinas no Reino Unido

C/ a variante Delta (B.1.617 ou indiana) a já estar bem espalhada entre as faixas etárias mais baixas, sendo mais rápida na infeção, mas segundo indicadores, sendo menos mortal; preocupando a eficiência das vacinas para esta nova estirpe/variante, sendo a vacina uma proteção, mas (tal como a da gripe, necessitando de atualização) ainda se utilizando a versão do ano anterior

 

Ao 170º dia do Ano II da Pandemia de Covid-19 (doença provocada pelo vírus SARS CoV-2 e suas estirpes/variantes) em Portugal tendo originado (até hoje) um total de 862.926 Infetados e de 17.061 Óbitos numa população de 10.196.709 habitantes, quando já recuperados de uma 3ª vaga e estando próximos de atingirmos finalmente o fim deste período de Desconfinamento ─ tropeçando-se inadvertidamente num obstáculo, invisível mas com consequências (talvez o vírus, sempre em movimento, não esperando) ─ eis que poderemos já ter entrado numa 4ª vaga, com os diferentes parâmetros Covid-19 em crescimento contínuo.

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Covid-19 Algarve

Infetados 2021

 

A 19 de junho de 2021 com 2.476.648 indivíduos (24%) já vacinados (completamente) e com 4.621.946 (45%) apenas tendo tomado a 1ª dose (vacinação incompleta), uma taxa de vacinação nitidamente insuficiente dizendo-se a imunidade de grupo ser atingida aos 70% (cerca de 7,2 milhões) ─ o triplo dos 2,4 milhões de “completamente vacinados” já alcançados (até este sábado, 19 de junho). E para além de a nível nacional os parâmetros Infetados, Internados, UCI, Óbitos, taxa de Incidência e índice de transmissibilidade R(t), não param de aumentar denunciando a nova variante já se ter adaptado, instalado e sendo já predominante, por outro lado a preocupação geral aumenta quando se vê quase tudo parado (inativo como que hipnotizado, talvez um efeito mental da doença) face ao contra-ataque evidente do coronavírus: quando a falta de testagem maciça é gritante (sendo ao calha, ou conforme necessidades correntes/urgentes) ─ 12,5 milhões de testes (num determinado período) não sendo nada ─ e quando depois de arrancar a campanha de vacinação esta nunca mais acelera (ainda-por-cima sabendo-se da preocupação com a toma da 2ª dose da AstraZeneca), tornando-se tudo possível mesmo uma 4ª vaga apanhando em cheio o Verão.

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Covid-19 Algarve

Óbitos 2021

 

Relativamente à taxa de Incidência podendo fazer concelhos paralisar ou regredir no Desconfinamento, afetando de uma forma desastrosa a atividade económica local e nacional, em muitos sítios podendo mesmo ser (tal o mau estado em que ela já está) “a machadada final”, incluindo-se para além de Lisboa (toda a zona metropolitana) e focando-nos no sul do país ─ na Região do Algarve ─ o concelho de Loulé e sobretudo o de Albufeira (265 Infetados/100.000 habitantes): sabendo-se Albufeira/Loulé absorver uma fatia bem maioritária do setor do Turismo do Algarve, se nos restantes concelhos algarvios sem turistas a crise persiste mantendo-se a sua população (e respetiva densidade, baixa), nos que tiveram um pequeno augúrio do que poderia ser a sua recuperação aumentando o nº de turistas e obviamente de população (afetando a sua densidade), não vendo a população como devia aumentar mas a manter-se (não se incluindo os turistas, a população móvel) aparecendo mais casos disparando a Incidência ─ ou seja e como remédio santo do Governo, “se não tiveres turistas não terás nada, e se por acaso os tiveres, acabarás por nada ter”.

(dados: dgs.pt ─ imagens: The Telegraph/Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:13