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Os Filhos do Vírus SARS CoV-2

Segunda-feira, 21.06.21

[No 1ª dia do 2º Verão Covid-19.]

Desde há quatro semanas (24 de maio) com o nº de Infetados a crescer 290%, com o número de Internados a crescer 69%, com o nº de doentes em UCI a crescer 70%, com o índice de transmissibilidade a crescer 8% e com a taxa de incidência a subir 80%,

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Todos os parâmetros Covid-19

em subida continua

(PA)

 

Tudo sugerindo que, iniciando-se esta segunda-feira a estação do Verão (21 de junho), poderemos estar já no início de uma 4ª Vaga da Pandemia de SARS CoV-2: sem testagens maciças nem mesmo periódicas e apenas com cerca de 25% da população portuguesa completamente vacinada (cerca de 46% já tendo tomado uma dose de 2), não se podendo esperar milagres quando mesmo respeitando-se as regras de comportamento face à Covid-19 (máscaras, distanciamento, etc.), as vias de comunicação/contaminação continuam completamente abertas, especialmente por jovens estudantes e por jovens trabalhadores ─ maioritariamente não vacinados. Colocando-se sempre a questão da “efetividade das vacinas” atuais (e já no mercado ocidental e oriental) no combate ao coronavírus, sabendo-se da existência de novas estirpes/variantes surgidas desde 2019 (tendo como epicentro pandémico a China) e alterando particularidades do vírus como o da intensidade de contágio/sua rapidez e a taxa de mortalidade: prevendo-se que a próxima vaga seja mais intensa (na rapidez de contaminação/evolução), mas por outro lado menos mortal (ou quase 50% da nossa população já não tivesse tomado no mínimo uma dose, significando uma 1ª proteção).

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Winter lockdown possible says top PHE expert

as thousands of over-18s queue for vaccine

(Independent)

 

Restando-nos apenas esperar que o Governo e as restantes autoridades e responsáveis (pela nossa Saúde) interiorizem rápida e urgentemente o que poderá de nada agradável estar aí a chegar podendo-nos rebentar subitamente como “uma bomba nas nossas mãos” (veja-se o Brasil atravessando o Inverno e o Verão sempre com Covid-19), acelerando drasticamente a campanha de vacinação, não poupando idades, atirando-se aos estudantes-trabalhadores-jovens e na falta de recursos (humanos/materiais) recorrendo a voluntários (condignamente remunerados, dado o risco) e a vacinas oriundas de todo o Mundo (não apenas com o carimbo de uma agência) sendo eficazes (como as russas e chinesas).

Tendo-se que compreender no entanto estarmos no início de uma Grande Guerra (uma Guerra Biológica, não se sabendo ainda se de criação natural, se artificial), que tal como a da Gripe (que para os mais novos nos parece acompanhar desde sempre) oporá o Homem a um Vírus microscópico, encontrando-se o caminho para o compromisso ─ sendo este “caso crónico” ─ na atualização dessa luta: todos os anos para manutenção da eficácia da vacina tendo-se de a adaptar à evolução do vírus atualizando-a, dado que mantendo-se a mesma (versão) arriscando-se à vacinação não dar resultados por ultrapassagem do seu “limite de validade”.

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Lisbon residents confined to region at weekends

as COVID spikes

(Reuters)

 

E estando-se ainda a tomar a vacina de 2020 quando já se devia estar a tomar a de 2021: para já não se podendo afirmar as vacinas (europeias, americanas, russas, chinesas) não estarem a fazer efeito, mas já tendo surgido o aviso da provável necessidade de uma, “toma extra”.

E falando das vacinas e da nossa campanha de vacinação, nas testagens nunca se tendo ultrapassado as 100.000/dia (nem se atingindo sequer uma média de 50.000/dia) e nas vacinas ainda sendo pior, supondo que se atingia a capacidade de se concretizarem uma média de 50.000 vacinações/dia vacinando-se sem parar (7 dias em 7), necessitando-se (sendo otimista) nunca menos de 4/5 meses para se atingir a imunidade de grupo (aos 70% lá para novembro) e de 7/8 meses para se alcançar os 100% de vacinados (lá para o ano que vem). Sabendo-se que mesmo que vacinados poderemos contrair a doença (agora e sem exceção em todas as faixas etárias) e que imunidade de grupo só depois das férias grandes, provavelmente já iniciado mais um ano escolar.

(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais/Independent/Reuters)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:25