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Vaga de Inverno, Vaga de Verão ─ E Depois?

Terça-feira, 13.07.21

Com o pico desta “vaga intermédia de Verão” remarcada para meados de agosto (há uns tempos atrás, meados de julho), registando-se hoje em Portugal +2.650 Infetados, +13 Internados (agora nos 742), -2 em UCI (agora nos 161) e ainda +9 óbitos (de um total de 17.173). Tendo-se vacinado até ontem, completamente quase 3,9 milhões de portugueses (38,2%) e apenas com uma de duas doses quase 6 milhões de pessoas (58,8%) ─ de um total de cerca de 10,2 milhões.

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Como se não tivessem afirmado antes (os especialistas, o Governo) “a meio deste mês de julho estarmos a atingir o pico máximo de atividade desta nova vaga” ─ meados de julho (talvez com uns 4.000 Infetados/dia) ─ eis que hoje somos surpreendidos pela indicação dos mesmos especialistas afirmando agora o pico máximo estar previsto para meados de agosto (portanto, sendo adiado um mês) com cerca de 6.000 Infetados/dia. Afinal como é que é?

Deixando-nos mais uma vez confundidos (e por outro lado ficando com a certeza de que este ano turístico acabou, “sendo hoje decretado o seu funeral”) e como resposta para disfarçarem e orientarem a nossa atenção noutra direção (absorvendo-se tranquilamente mais “um erro/contradição), como que reconfortando-nos com uma “leve carícia”, informando-nos adicionalmente (uma consequência deste atraso) que face ao ponto de situação que se fará sentir em meados de agosto com mais de metade da população portuguesa já vacinada, essa vacinação contribuirá fortemente para o retrocesso do coronavírus.

Mas não nos explicando o que fazer se tal não suceder (tratando-se de previsões, dependendo dos números e de como os tratam), nem sequer falando dessa vaga anteriormente prevista (finda a última, a de janeiro de 2021) como podendo ser mais significativa (podendo haver uma menor no Verão, tal como no ano passado), para depois do fim do Verão (no início do outono, tal como sucedeu o ano passado). Podendo tratar-se já de uma endemia, podendo estar-lhe associado (ao vírus) um ciclo (de maior/menor atividade).

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Pelo que este dia 13 de julho poderá marcar uma data trágica para o Turismo de Portugal, para o Turismo do Algarve e para toda a estrutura socioeconómica que sustenta este país, podendo-se quebrar e cair de fome e/ou da doença e sobrevivendo apenas os mais fortes e/ou poderosos. Entre outros com Pedro Simões Coelho (da plataforma Covid-19 Insights), apesar de os números projetados para meados de agosto poderem ser considerados “assustadores” ─ prevendo-se aí mais de 6000 Infetados/dia (hoje nos 2000/3000) ─ afirmando não serem os mesmos preocupantes dado não se repercutirem em óbitos (como o da vaga anterior e estando a vacina já em ação).

Esperando que no entanto (lá vindo o “mas”, não se tendo até agora reforçado os meios/recursos materiais e humanos no setor da Saúde) e para lá da necessidade de se manter ou mesmo acelerar a atual campanha de vacinação, os hospitais não voltem de novo a encher rapidamente, chegando e ultrapassando os limites e podendo de novo correr-se o risco de colapso (mesmo existindo muito menos mortes) ─ já se verificando neste dia muitos indícios de tal, com as consultas/operações cirúrgicas a voltarem de novo a ser adiadas e com os hospitais a encherem-se de novo agora (sendo muito menos graves os casos) mais rapidamente.

E se de repente e tal como sucedido o ano passado surge outra vaga, mas “ainda mais relevante”. Neste momento e para um leigo, os eruditos estando no mínimo ainda “meio-perdidos”, esperando-se ainda pela reação das cobaias (nós, os humanos) à 1ª vacina (podendo ser mais ou menos eficaz, podendo necessitar de atualização), tudo sendo possível: ou ganha o vírus ou ganha o Homem, com enormes probabilidades de ser o Homem, restando saber-se a que custo, a meio do segundo ano da vigência do coronavírus já se indo globalmente nos 4.059.220 (13.07.2021 pelas 18:40 TMG).

(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:43

Espaço ─ De Foguetão ou de Avião

Terça-feira, 13.07.21

[Para se manter o subsídio (entre eles o do Estado, abrindo outros caminhos), oferecendo-nos a versão mais simples de um foguetão (numa ideia só podendo ter vindo de um génio), um avião.]

Num mundo submerso pela imposição de infindáveis leis, regras e convenções, colocadas deliberadamente no nosso caminho (exceto no do topo da pirâmide social) de modo a tornarem-se obstáculos aparentemente inultrapassáveis ─ desse modo afastando definitivamente a concorrência (de algum tipo/forma de acesso, ao “vértice superior” da pirâmide)

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A tripulação da Virgin Galactic

incluindo Ricard Branson

(Unidade 22)

 

Surgindo desde logo no top de individualidades dominando o desenvolvimento tecnológico mundial (ou seja norte-americano), erguendo subtilmente a bandeira da Exploração Espacial (sendo o seu objetivo prioritário, como subsídio-dependentes do estado, o aspeto comercial), nomes de bilionários como Jeff Bezos (norte-americano, 1º Ranking Mundial, 177 biliões, Amazon), como Elon Musk (norte-americano, 2º Ranking Mundial, 151 biliões/Tesla) e até de outros mais pobrezinhos como Richard Branson (britânico, dentro do Top 500, uns míseros 6 biliões/Virgin): tendo em vista o objetivo final previamente definido (até para a obtenção de financiamentos públicos e privados) o da “Exploração Espacial”, dois deles apresentando um foguetão (um já estando em utilização ─ o da Space X ─ e o outro em vésperas de o fazer ─ o da Blue Origin) e o terceiro ─ “o espertalhão” ─ em sua substituição oferecendo-nos um avião (o da Virgin Galactic).

Depois de Elon Musk, mas antes de Jeff Bezos, com Richard Branson reafirmando a sua presença na Futura Corrida e Exploração Espacial, apesar de não poder afirmar ter verdadeiramente atingido o convencionado como “Espaço” (o seu início, face à Terra),

Screenshot 2021-07-12 at 17-55-35 Richard Branson

Lançamento da Virgin Galactic

com Richard Branson a bordo

(11 julho 2021)

 

No fundo não abandonando a camada atmosférica terrestre, apenas fazendo o seu voo a uma maior altitude (quase no limite superior, o inferior sendo o nível médio da água do mar), se comparado com o de uma avioneta ou de um jato comum (podendo até, no fundo e para alguns ser um UAP, versão Pentágono): com a Virgin Galactic de Richard Branson não tendo atingido sequer a “Linha de Kármán” o limite convencionado separando a atmosfera terrestre do espaço exterior (a “fronteira” entre nós e o resto), os 100Km. No passado dia 11 de julho com Branson (o “comandante”) a bordo da sua “nave espacial” Virgin Galactic ─ atingindo uma velocidade de cerca de 3.700Km/h (Mach 3) e uma altitude de 86Km ─ a ficar a apenas 14Km de distância de mergulhar no vazio do Espaço. Mas sendo notícia e para tal lá estando os Média Globais (norte-americanos para a nossa parte do Hemisfério Norte/o Ocidental, o Oriental sendo a outra metade e o Hemisfério Sul “não contando”) trabalhando para os mesmos objetivos, sendo remunerados de uma forma cruzada pelos mesmos investidores.

[Depois de Richard Branson e do seu avião-nave-espacial o “maior da atmosfera” (atingindo grande altitude), seguindo-se a 20 de julho Jeff Bezos e o seu foguetão Blue Origin (pretendendo esse sim, ultrapassar a “Linha de Kármán”) ─ com Elon Musk já o podendo ter feito antes e ainda-por-cima por várias vezes, mas em sua vez enviando um boneco, denominado Starman e em direção a Marte (mas sendo um batedor ─ publicitário, tipo “insuflável” ─ nunca alcançando o planeta).]

(imagens: universetoday.com/Virgin Galactic)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:19